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BRASÍLIA/DF - O Banco do Brasil (BB) bateu recorde de lucro nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 22,8 bilhões, crescimento de 50,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota, o BB informou que a melhoria dos lucros decorreu do crescimento da carteira de crédito com uma composição que diminui o risco de inadimplência. O banco também cita a diversificação das receitas (principalmente de serviços) e o controle dos gastos.

Apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 8,4 bilhões, resultado 62,7% acima do mesmo trimestre de 2021 e 7,1% acima do trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 20,5%, o que, segundo o BB, representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

De acordo com o BB, parte da melhoria decorre do crescimento do crédito com a manutenção do índice de inadimplência abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional. A carteira de crédito ampliada encerrou setembro em R$ 969,2 bilhões, 19% acima do registrado em setembro de 2021 e 5,4% acima do observado no fim do segundo trimestre.

Indicador usado para medir a solidez financeira, o Índice de Basileia atingiu 16,72%, dos quais 11,77% de capital principal. Para cada R$ 100 emprestados, a instituição mantém R$ 16,72 em caixa, dos quais R$ 11,77 correspondem ao capital principal. Esses níveis são um dos mais altos entre os bancos brasileiros.

Segmentos

Na distribuição por segmentos de crédito, a carteira pessoa física ampliada cresceu 10,9% em relação a setembro do ano passado e 2,7% em relação a junho deste ano. Os destaques foram o crédito consignado (+2,4% no trimestre e +8,3% em 12 meses), empréstimo pessoal (+3,9% no trimestre e +22,6% em 12 meses) e cartão de crédito (+3,4% no trimestre e +31,5% em 12 meses).

Quanto ao crédito para empresas, a carteira pessoa jurídica ampliada expandiu-se 20,2% em 12 meses e 5,3% no trimestre. Os melhores desempenhos foram registrados em capital de giro (+5,6% no trimestre e +8,3% em 12 meses), títulos e valores mobiliários privados e garantias (+3,7% no trimestre e +53,3% em 12 meses) e adiantamento de crédito de câmbio e crédito para exportação (+18,5% no trimestre e +36,6% em 12 meses). O Pronampe, linha de crédito para micro e pequenas empresas, soma mais de R$ 10 bilhões em 2022.

O crédito para o agronegócio encerrou setembro com alta de 9,1% no trimestre e de 26,2% sobre setembro do ano passado. Somente na atual safra 2022/2023, foram emprestados R$ 63,5 bilhões, alta de 37,8% em relação à safra anterior. Ao todo, foram 197 mil operações para o agronegócio, dos quais 56,2% para a agricultura familiar.

Os destaques no crédito para o agronegócio foram operações de custeio (+25,4% no trimestre e +53,7% em 12 meses), de investimento (+12,2% no trimestre e +59,3% em 12 meses) e Pronaf (+7,5% no trimestre e +13,5% em 12 meses).

As operações de crédito sustentáveis, que respeitam parâmetros sociais e ambientais, atingiram R$ 321,2 bilhões no fim do terceiro trimestre, com alta de 13,9% em 12 meses. O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu de 2% em junho para 2,3% em setembro, refletindo a alta nos juros, mas, segundo o BB, está abaixo da média de 2,8% registrada no sistema financeiro nacional.

Receitas e despesas

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 23,9 bilhões nos nove primeiros meses do ano, aumento de 11% em 12 meses. No terceiro trimestre, atingiram R$ 8,5 bilhões, com alta de 8,6%. O crescimento trimestral foi influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de consórcio (+50,6%) e de seguro, previdência e capitalização (+20,6%).

As despesas administrativas alcançaram R$ 24,9 bilhões nos nove primeiros meses do ano, alta 6% na comparação com o mesmo período de 2021. No terceiro trimestre, somaram R$ 8,4 bilhões, 1,2% acima do trimestre anterior. De acordo com o BB, o banco conseguiu fazer que os gastos subissem menos que a inflação no período.

Projeções

O Banco do Brasil também revisou as projeções para 2022. A estimativa de lucro ajustado saltou de um intervalo entre R$ 27 bilhões e R$ 30 bilhões para uma faixa entre R$ 30,5 bilhões e R$ 32,5 bilhões. A previsão de crescimento do volume de crédito neste ano foi elevada, passando de 12% a 16% para uma faixa entre 15% e 17%.

O crescimento das receitas com serviços, que estava entre 6% e 9%, foi elevado para 9% a 11%. A previsão para as despesas administrativas foi mantida, com alta de 4% a 8% neste ano.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

EUA - O proprietário da Tesla, Elon Musk, vendeu quase 4 bilhões de dólares em ações da empresa de veículos elétricos, de acordo com documentos da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos divulgados na terça-feira, mais de uma semana depois de sua compra do Twitter por US$ 44 bilhões.

Os documentos da comissão mostram que Musk, que financiou grande parte da compra do Twitter com ações da Tesla, vendeu 19,5 milhões de ações por 3,95 bilhões de dólares.

Musk assumiu o controle do Twitter e demitiu executivos da plataforma após várias idas e vindas na negociação com a influente rede social.

O bilionário tentou desistir do acordo para comprar o Twitter pouco depois de sua oferta, não solicitada, ser aceita em abril. Ele afirmou em julho que pretendia cancelar o acordo, alegando que foi enganado sobre o número de contas falsas e "bots", o que o Twitter negou.

Depois que Musk tentou desistir do acordo, a empresa entrou com uma ação para forçar o bilionário a cumprir o que havia sido estabelecido, mas com a aproximação do julgamento Musk retomou o plano de compra original.

A decisão de Musk de tornar o Twitter uma empresa privada e retirá-la da Bolsa de Valores permitiu que ele fizesse grandes mudanças rapidamente, mas aumentou ainda mais o endividamento, uma opção arriscada para um negócio que gera prejuízo.

No início de novembro, o empresário anunciou que cobraria 8 dólares por mês para as contas verificadas, argumentando que seu plano poderia solucionar os problemas da plataforma com contas de bots e spam, ao mesmo tempo que criaria uma nova fonte de receita para a empresa.

 

 

AFP

SÃO PAULO/SP - Até o próximo sábado, a capital paulista recebe o Feirão Limpa Nome da Serasa no Vale do Anhangabaú, centro histórico da cidade. Segundo a Serasa, o evento, que teve início hoje (8), oferece aos interessados a possibilidade de limpar o nome em 24 horas e de obter descontos de até 99% nas renegociações de dívidas.

Outras novidades na edição desse ano do feirão são o pagamento via PIX e o Extrato Serasa, funcionalidade gratuita que informa se há pendências no CPF do interessado. “O número recorde de parceiros e de ofertas e a proximidade do 13º salário vão ajudar os brasileiros a quitar dívidas e começar o novo ano com nome limpo e crédito no mercado”, destacou a gerente da Serasa, Aline Maciel.

O horário de atendimento é das 8h às 20h. Os consumidores também podem acessar os canais oficiais da Serasa para limpar o nome: site www.serasalimpanome.com.br, App Serasa no Google Play e App Store, ou ligando gratuitamente 0800 591 1222 ou WhatsApp 11 99575–2096.

Inadimplência

Segundo a Serasa, a inadimplência aumentou no país pelo 9º mês consecutivo, chegando em setembro à marca de 68,39 milhões de pessoas com o nome negativado, de acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas. A soma de todas as dívidas passou de R$ 295 bilhões, um valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) do estado da Bahia. O valor médio da dívida de cada inadimplente está em R$ 4.324,42, quase três salários-mínimos.

No Estado de São Paulo, mais de 16 milhões de pessoas estão inadimplentes, somando mais de R$ 79,8 bilhões em dívidas negativas ou atrasadas. O valor médio das dívidas dos paulistas é de R$ 4.965,09.

 

 

Por Bruno Bochinni - Repórter da Agência Brasil

BOGOTÁ - A Colômbia registrou uma inflação de 0,72% em outubro, o que está próximo do esperado pelo mercado e segue refletindo as pressões derivadas de um consumo robusto e da desvalorização da moeda local, segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas (Dane) divulgados neste sábado.

Segundo a média de uma pesquisa da Reuters, o mercado projetava inflação de 0,70% em outubro.

A variação se compara com 0,01% de outubro do ano passado e 0,93% no último mês de setembro.

A inflação em outubro foi impulsionada principalmente por uma alta de 1,21% dos preços de alimentos e bebidas não alcoólicas; 1,09% em transportes; 0,90% em bens e serviços diversos e 0,89% em entretenimento e cultura, especificou o Departamento.

Entre janeiro e outubro, os preços ao consumidor subiram 10,86%, muito além dos 4,34% do mesmo período de 2021.

No acumulado dos últimos 12 meses até outubro, a inflação alcançou 12,22%, em comparação com 4,58% no mesmo período do ano anterior, a mais alta desde março de 1999 e mais de quatro vezes acima da meta estabelecida pelo Banco Central, de 3%.

 

 

Por Nelson Bocanegra / REUTERS

Após quatro quedas consecutivas, Índice de Estoque cresce, segundo levantamento da FecomercioSP

 
SÃO PAULO/SP
- Apesar do cenário ainda incerto, a melhora do consumo das famílias e as quedas da inflação e do desemprego têm deixado os comerciantes da cidade de São Paulo mais otimistas em relação à conjuntura econômica. É o que constatou os indicadores da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Os índices analisados no levantamento são referentes à confiança, à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, em outubro. O estudo mostra, ainda, que as preocupações presentes entre os empresários quanto aos negócios diminuíram. Segundo informações da Federação, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) avançou 3,5%, passou de 118,3 pontos, em setembro, para 122,4 pontos, em outubro. Na comparação com o mesmo mês de 2021, o indicador subiu 7,5%.
 
Dentre as variáveis que compõem o indicador, a que avalia as condições atuais (ICAEC) foi a que registrou a maior alta, (7,4%), chegou a 106,1 pontos em outubro, ante os 98,7 pontos em setembro. Consequentemente, voltou para a área de otimismo do indicador. O IEEC, que mensura as expectativas futuras, avançou 3% (de 148,4 para 152,9 pontos). A variável que avalia o índice de investimentos (IIEC) foi a que apresentou variação mais tímida, subiu 0,5% – de 107,8 para 108,3 pontos. Na base de comparação anual, os três indicadores avançaram 17%, 3,1% e 5,5%, respectivamente.
 
A intenção dos comerciantes em expandir os negócios, avaliada pelo Índice de Expansão do Comércio (IEC), cresceu 3% e encerrou o mês com 122,4 pontos. Na comparação com outubro do ano passado, o indicador obteve alta de 8,6%. Por outro lado, o índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários apresentou queda de 9,3%, atingiu122,3 pontos. Contudo, o Nível de Investimentos das Empresas avançou 24,1%, de 102,9 pontos, em setembro, para 127,7, em outubro. Na comparação interanual, ambos os quesitos registraram resultados assimétricos: 10,5% e 43,8%, respectivamente.
 
Nível de adequação de estoque cresce
A queda da inflação e o restabelecimento das cadeias de produção contribuíram para a melhora na adequação dos estoques em outubro. Após quatro quedas consecutivas, o Índice de Estoque (IE) voltou a subir, apresentou alta de 2,3% – de 111,6 pontos, no mês passado, para 114,2 pontos, neste mês. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador subiu 1,8%.
 
A proporção dos empresários que consideram a situação dos estoques adequada apontou alta de 1,4% (de 55,4% para 56,85%). Os que declararam situação inadequada para cima do desejado (quando a percepção de vendas é pior do que previsto) sofreu queda de 4% (de 29,2% para 28,8%).
 
A porcentagem dos empresários que consideram os estoques inadequados para baixo do desejado (quando há necessidade de reposição) também teve queda de 0,8% (de 14,7% para 13,8%). Por fim, os empresários que relataram os estoques adequados segue acima do que os que alegaram inadequação: 56,4%, contra 42,6%, respectivamente.
 
Frente ao cenário de endividamento das famílias, recomenda-se cautela nas ações e decisões do setor empresarial do comércio. É importante evitar novas dívidas e manter o fluxo de caixa sob controle. E, para melhor aproveitar a sazonalidade da Black Friday, a orientação da FecomercioSP é que planos e estratégicas sejam traçados.
 
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.

Datas dos jogos não são consideradas feriados ou pontos facultativos, mas empregador deve refletir sobre a importância cultural do evento

 
SÃO PAULO/SP
- Neste ano, um dos eventos esportivos mais apreciados e esperados pelos brasileiros, a Copa do Mundo da Fifa 2022, ocorre entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro. Levando em conta toda a mobilização da população para acompanhar o campeonato, em especial as partidas do Brasil, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) esclarece dúvidas dos empresários acerca do que diz a legislação quanto ao episódio esportivo.
 
O assunto levanta questões sobre a obrigatoriedade da dispensa dos empregados, embora, até o momento, os dias de jogos não sejam considerados feriados ou pontos facultativos. Apesar disso, é tradicional a pausa para prestigiar as partidas por grande parte da população – e ajustes podem ser feitos.

Assim, a FecomercioSP orienta que a empresa considere a importância cultural do evento e reflita sobre os impactos que a sua decisão pode causar no ambiente de trabalho. Para os especialistas da Entidade, deve-se priorizar o bom relacionamento entre empregador e empregado.
 
Dentre as possibilidades de flexibilização para a ocasião, a FecomercioSP sugere que os departamentos de Recursos Humanos das empresas fixem o trabalho normal do empregado, porém, permita que ele assista às transmissões dos jogos da seleção brasileira. Neste caso, é necessário disponibilizar televisor ou telão no ambiente de trabalho.
 
Outra opção é alterar o horário de expediente até, no máximo, duas horas diárias, respeitado o limite máximo de 10 horas de trabalho por dia. É possível prorrogar a jornada diária por antecipação do horário (entrada mais cedo) ou por seu prolongamento (saída mais tarde), por exemplo, encerrando o horário de trabalho às 14h.
 
Em ambos os casos, as horas não trabalhadas podem ser concedidas, ou há a possibilidade de a compensação dessas horas ser acertada previamente com o empregado mediante acordo. O limite diário é de duas horas ou, ainda, a utilização de banco de horas – se houver previsão em norma coletiva.
 
Aos trabalhadores que não gostam de futebol, podem ser adotadas outras regras, mas estas devem atender aos objetivos empresariais e não gerar discriminação.
 
Contratempos
Mesmo frente à importância do evento para grande parte dos brasileiros, as obrigações referentes ao contrato laboral não devem ser desrespeitadas pelos trabalhadores. Consequentemente, faltas injustificadas, atrasos, entre outras situações, quando não houver acordos prévios com o empregador, são passíveis de punição.
 
Jogos da seleção
Segundo o cronograma da primeira fase da competição, o Brasil entra em campo às 16h, do dia 24 de novembro, contra a equipe da Sérvia. Já no dia 28, o time enfrenta a Suíça, a partir das 13h. O último jogo do ciclo ocorre no dia 2 de dezembro, a partir das 16h, contra a seleção de Camarões.
 
Na hipótese de chegar ao fim do mundial, é possível que jogue mais cinco dias, que podem acontecer nas oitavas de final, no dia 5 ou 6 de dezembro, às 16h; nas quartas de final, nos dias 9 ou 10 de dezembro, às 12h; na semifinal, no dia 13 ou 14, às 16h. Há ainda o jogo que define o terceiro lugar da competição, no dia 17, às 12h, e a final, no dia 18, também às 12h.

CHINA - As exportações da China registraram contração em outubro, a primeira desde meados de 2020, informaram nesta segunda-feira as autoridades do país, em um cenário de desaceleração interna e de ameaça de recessão mundial.

As exportações caíram 0,3% em ritmo anual em outubro, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas, uma queda expressiva em comparação com o aumento de 5,7% de setembro e muito abaixo das expectativas dos analistas.

As importações em ritmo anual registraram queda de 0,7% em outubro, o primeiro resultado negativo desde março e uma queda na comparação com o avanço de 0,3% de setembro.

A desaceleração do comércio acontece no momento em que a demanda mundial de produtos chineses perde força, com os preços da energia em alta e a economia dos Estados Unidos sob ameaça de recessão.

Os confinamentos esporádicos por causa da covid-19 também prejudicaram o entusiasmo dos consumidores e a confiança empresarial na segunda maior economia do mundo.

Os analistas entrevistados pela Bloomberg previam um crescimento das exportações de 4,3% em outubro, mas projetavam um crescimento das importações de apenas 0,1% diante do enfraquecimento da demanda no país.

"O recente declínio nos volumes de exportação parece refletir uma reversão no aumento da demanda mundial por produtos chineses que aconteceu durante a pandemia", afirmou Zichun Huang, analista da Capital Economics.

Os analistas do grupo financeiro Nomura acreditam que a queda das exportações da China deve continuar nos próximos dois meses.

Como o forte crescimento das exportações tem sido o grande motor do crescimento do PIB na China desde a primavera de 2020, a contração nas exportações inevitavelmente pesará sobre o crescimento, o emprego e o investimento", destacaram.

A atividade das fábricas chinesas registrou contração em outubro, de acordo com dados oficiais divulgados na semana passada, números que o Escritório Nacional de Estatísticas atribui aos surtos de covid-19 do mês passado.

 

 

AFP

SUÍÇA - Em pouco mais de uma semana, chegaremos a 8 bilhões. Estimativas da ONU atualizadas em julho projetam que no próximo dia 15, uma terça-feira, o mundo alcançará seu novo bilhão de habitantes. A marca vem acompanhada de avanços significativos, mas também do aprofundamento de desigualdades que transparece nos números.

É o que o demógrafo brasileiro José Eustáquio Alves chama de fosso demográfico: "Há uma grande parte do mundo onde a população está diminuindo, envelhecendo e com taxa de fecundidade baixa; outra segue crescendo muito, com alta fecundidade e 'bolhas de jovens'."

A desigualdade entre continentes e mesmo dentro deles faz com que cada país vivencie a superpopulação global de forma distinta. Para alguns, as cifras prenunciam diminuição da mão de obra economicamente ativa, para outros o desafio é lidar com o "boom" habitacional sem dispor de infraestrutura.

Ao longo das últimas cinco décadas, indicadores importantes melhoraram ao redor do planeta. A expectativa média de vida global cresceu --de 57,6 para 73,4 anos--, e a mortalidade infantil caiu --de 93,4 a cada mil nascidos vivos para 26,7. Mas a média diz pouco sobre a realidade de cada parte do globo.

Os exemplos se avolumam. Quatro dos cinco países nórdicos --Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia-- estão entre as dez nações com menor mortalidade infantil, todos abaixo de 2 mortos a cada mil nascidos vivos. Já na Nigéria, morrem 70 a cada mil crianças nascidas vivas, de acordo com números da ONU.

O país da Costa Oeste da África tem recebido cada vez mais atenção dos especialistas. Hoje o sexto mais populoso do mundo --desbancou o Brasil neste ano--, a Nigéria, mostram as projeções atuais, pode superar EUA, Paquistão e Indonésia e se tornar a terceira nação mais populosa do mundo em 50 anos.

Uma das mais afetadas pela crise climática no continente, convive com o desafio de acomodar tamanha população diante de eventos que diminuem cada vez mais o tamanho de áreas habitáveis. E, não bastasse a mortalidade infantil, nigerianos têm a segunda menor expectativa de vida do planeta: apenas 53,9 anos.

O volume populacional, em boa parte, deve-se à taxa de fecundidade. Com cinco nascimentos por mulher, a Nigéria tem uma das taxas mais altas do mundo. Na média global, o índice atual é de 2,3 nascimentos por mulher, cifra que corresponde a pouco mais da metade do observado há cinco décadas, 4,4.

Na China, o desafio é o oposto. Por décadas o país mais populoso do mundo, a potência asiática entrou em decréscimo populacional neste ano, indica a ONU, e tenta agora reverter o cenário. Com taxa de fecundidade de 1,1 (menos da metade da mundial), o país, que por muito tempo incentivou o controle populacional por meio da chamada política do filho único, quer hoje famílias mais amplas.

Bela Hovy, chefe de publicações da divisão de população das Nações Unidas, credita à queda global da taxa de fecundidade um dos principais avanços das últimas décadas. Mas lembra como a questão ainda é um desafio para partes significativas do globo. "Países da África Subsaariana devem contribuir com mais da metade do crescimento populacional até 2050 [quando, diz a ONU, chegaremos a 9,6 bilhões]. Há um grande desafio para países menos desenvolvidos atingirem um desenvolvimento sustentável."

Mas o principal desafio ecoado pela marca de 8 bilhões talvez seja, para Hovy, a solidariedade global. "Se garantirmos ajuda para que esses países atinjam metas como acesso a saúde materna e mais educação a mulheres [49,7% da população global], será possível pensar em diminuir o crescimento populacional."

Helena Cruz Castanheira, demógrafa da divisão de população da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), chama a atenção para o período de transição demográfica que quase todo o mundo vivencia --a fecundidade cai, assim como a mortalidade, e, por óbvio, a expectativa de vida aumenta, fazendo com que haja uma boa parcela de população com idade economicamente ativa.

Mas aí também mora a desigualdade. "A transição demográfica é uma janela de oportunidade para desenvolvimento socioeconômico, mas isso não é automático. É preciso que ocorram transformações sociais significativas: acesso a educação e distribuição de riqueza. Se todas as mulheres estão fora da força de trabalho, ou se não há alta produtividade, a janela de oportunidade apenas se fecha."

Há 11 anos, quando, para as estimativas da época, o mundo completou 7 bilhões, muitos dos desafios colocados à mesa eram os mesmos de hoje. Mas se destacava a dúvida sobre a capacidade de o planeta produzir recursos para sustentar, com qualidade, tanta gente.

Questionado sobre se já temos uma resposta, Hovy resume: "Temos tecnologia e recursos renováveis para um futuro sustentável. A maior questão é a vontade política. O padrão atual não é sustentável. Se não mudarmos nosso modo de agir, teremos desafios ainda maiores para suportar até 10 bilhões de pessoas."

 

 

MAYARA PAIXÃO / FOLHA de S.PAULO

Levantamento feito pela MGID trouxe os principais produtos cujo interesse aumentou entre internautas no último mês

 

SÃO PAULO/SP - A menos de um mês para o dia oficial da Black Friday, uma pesquisa realizada pela MGID, plataforma global de publicidade, mostrou que o interesse por promoção aumentou no último mês.

O número de artigos na internet que as pessoas estão lendo mencionando black friday e promoção aumentou mais de 43% entre setembro e outubro, sendo que quase 3000 artigos mencionam promoção ou desconto relacionado à Black Friday.

Os gadgets continuam sendo os produtos de maior interesse dos internautas como os eletrônicos: celulares, notebooks, games e fones de ouvido. Os eletrônicos de forma geral foram os mais procurados em artigos pelos internautas.

No período mencionado houve aumento de mais de 300% no acesso de artigos com essa palavra. Entre os eletrônicos, os celulares foram os que tiveram mais busca de um mês para o outro, seguidos por fones de ouvido (98%), games (21%) e notebooks (8%).

O interesse por games foi destacado também recentemente na “9ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB)”, levantamento anual sobre o consumo de jogos eletrônicos no Brasil,  que revelou que 74,5% da população do país afirma jogar games em 2022, um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Sobre a MGID

A MGID é uma plataforma global de publicidade que ajuda as marcas a alcançarem públicos locais exclusivos em escala. A solução usa tecnologia privacy-first baseada em IA para veicular anúncios relevantes e de alta qualidade em ambientes brand-safety. A empresa oferece uma variedade de formatos de anúncio, como nativo, display e vídeo, com foco em user experience. Isso permite que os anunciantes impulsionem a performance e awareness da marca, além de que os publishers engajem e monetizem as suas audiências. Mensalmente, a MGID alcança 900 milhões de visitantes únicos, com 200 bilhões de impressões dos anúncios, em 25 mil veículos e portais confiáveis. Para mais informações, visite: www.mgid.com/pt

Advogado especialista em imigração e nacionalidade portuguesa diz que a procura, em dois dias, cresceu 300% depois da definição eleitoral e da entrada em vigor das regras do novo visto de trabalho

 

PORTUGAL - Após as conclusões das eleições brasileiras nesse dia 30, a procura por morar em Portugal e trabalhar no país aumentou significativamente. Devido às incertezas provocadas pelo cenário, desde o primeiro turno, o Google Trends contabilizou um crescimento nas buscas pelos termos “mudar para Portugal” e “como morar em Portugal”.

“A demanda pelo nosso serviço aumentou 300% em dois dias, tanto no domingo quanto na segunda-feira. Foram dias de muito trabalho”, afirma o advogado Maurício Gonçalves, que está em Portugal há 22 anos atuando nos setores de imigração e nacionalidade portuguesa.

O especialista compara dizendo que, em 2018, quando iniciou o governo de Jair Bolsonaro, a procura reduziu de forma considerável. “Naquele período, as pessoas tiveram mais esperança pelo Brasil, mas agora voltou a aumentar muito a busca por residir no território português.”

 

Novo visto de trabalho em Portugal permite regularização de moradia caso encontre um emprego

Nesse domingo, além do encerramento das eleições, entrou em vigor também as novas regras de concessão para o visto de trabalho em Portugal. As medidas garantem que brasileiros tenham a oportunidade de encontrar emprego em um prazo de 120 dias, podendo ser prorrogado por mais 60.

Caso essas pessoas consigam um trabalho, podem pedir depois a autorização de residência para regulamentar a moradia no país. Mas se não encontrarem um emprego durante esse período, precisam sair do país e esperar um ano para solicitar um novo visto.

Diante disso, Maurício Gonçalves orienta que o ideal é se preparar para fazer o pedido, buscar vagas, enviar currículos e mostrar que tem disponibilidade para ir até a empresa e assim, conseguir um trabalho efetivo dentro do prazo.

Ter um apoio jurídico de qualidade, pode ser crucial também para a inserção profissional. A mentoria auxilia no atendimento com o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e prepara o requerente para todo o processo.

O advogado especialista na área ressalta que além do preparo para a solicitação do visto, é necessário cumprir alguns requisitos. “O requerente não pode ter condenação criminal igual ou superior a três anos. É preciso apresentar passagem de retorno, plano de saúde ou PB4 (acordo internacional entre Portugal e Brasil) e comprovar meios de subsistências. A exigência é de que o pretendente tenha também pelo menos um salário-mínimo por três meses, equivalente a € 2105”, conclui.

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