Escassez de componentes no mercado global tem afetado em cheio a cadeia produtiva da indústria automotiva
EUA - A crise gerada pela escassez global de semicondutores acaba de afetar um dos principais ícones da indústria automobilística dos Estados Unidos: a picape Ford F-150. Conforme revela reportagem do site Ford Authority, a produção da camionete na fábrica de Dearborn, no estado do Michigan, foi suspensa nesta semana e só deve ser retomada na próxima segunda-feira.
Até poucos dias atrás, a Ford acreditava que seria possível manter a produção do modelo mesmo com a falta de micro-chips, mantendo unidades inacabadas reservadas para posterior instalação do componente. No entanto, o problema acabou sendo maior que o previsto e o plano inicial teve de ser abortado, levando à suspensão completa da produção.
*Por: Dyogo Fagundes / MOTOR1
NOVA YORK - Os preços do petróleo avançaram mais de 4% nesta sexta-feira, por temores de que a oferta global da commodity e de produtos refinados possa ser afetada por semanas devido ao encalhe de um gigante navio porta-contêineres no Canal de Suez.
As cotações se recuperaram da forte queda registrada na sessão anterior, quando foram pressionadas por preocupações sobre os impactos que novos lockdowns relacionados ao coronavírus na Europa podem ter sobre a demanda.
O petróleo Brent fechou em alta de 2,62 dólares, ou 4,2%, a 64,57 dólares por barril, após ceder 3,8% na quinta-feira. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançou 2,41 dólares, ou 4,1%, para 60,97 dólares o barril, depois de apurar queda de 4,3% na véspera.
O Brent acumulou ganho de 0,1% na semana, enquanto o WTI recuou 0,7% no período, engatando sua terceira queda semanal consecutiva.
O mercado do petróleo apresentou grande volatilidade nesta semana, com operadores avaliando tanto o impacto potencial do bloqueio do Canal de Suez, que ocorreu na terça-feira, quanto o efeito dos novos lockdowns devido à pandemia de coronavírus.
"Hoje o mercado está em alta de novo, já que os traders decidiram, em uma mudança de humor, que o bloqueio do Canal de Suez de fato está se tornando mais significativo para os fluxos de petróleo e entregas do que haviam concluído anteriormente", disse Paola Rodriguez Masiu, vice-presidente de mercados de petróleo da Rystad Energy.
O Canal de Suez intensificou esforços nesta última sexta-feira para liberar o meganavio encalhado, depois de não obter sucesso em uma tentativa anterior. A operação pode levar semanas, com possíveis complicações do clima instável no local.
*Por Stephanie Kelly / REUTERS
EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira que as projeções econômicas estão melhorando graças à recente aprovação de seu pacote de alívio à pandemia, de 1,9 trilhão de dólares, e a maioria dos economistas agora projeta que o crescimento neste ano ultrapasse 6%.
"Desde que aprovamos o Plano de Socorro Americano, estamos começando a ver novos sinais de esperança em nossa economia", disse Biden durante sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo em janeiro.
"Desde que foi aprovado, a maioria... dos analistas econômicos aumentou significativamente suas projeções sobre o crescimento econômico que vai ocorrer este ano. Eles agora projetam que ultrapassará 6% de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)."
Na verdade, isso pode subestimar a rapidez com que a economia pode crescer este ano, à medida que a distribuição das vacinas contra a Covid-19 ganha velocidade, permitindo maior liberdade de movimento e atividade, e à medida que o projeto de lei de estímulo eleva os gastos do consumidor.
Na semana passada, autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sinalizaram esperar um crescimento de 6,5% neste ano, o que se alcançado registraria a expansão mais rápida desde os anos 1980, e alguns analistas do setor privado projetaram que a economia crescerá mais de 7% este ano.
Isso marcaria um aumento expressivo após a contração de 3,5% sofrida em 2020, a queda anual mais acentuada em mais de sete décadas.
Biden, um democrata em primeiro mandato, também apontou sinais de recuperação do mercado de trabalho. O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego caiu para menos de 700 mil pela primeira vez desde que a pandemia desencadeou uma recessão profunda há cerca de um ano.
"Ainda nesta manhã, soubemos que o número de pessoas que se inscreveram no auxílio-desemprego semanal caiu em quase 100 mil", disse ele. "Ainda há muitos norte-americanos desempregados, muitas famílias sofrendo e ainda temos muito trabalho a fazer, mas posso dizer ao povo que a ajuda está aqui e a esperança está a caminho."
*Por Dan Burns / REUTERS
EUA - O espaço em volta da Terra está cada vez mais povoado. São cada vez mais satélites enviados para a órbita terrestre, quer pelas agências espaciais dos vários países, quer pelas companhias privadas com essa capacidade tecnológica. A SpaceX, de Elon Musk, é neste momento a principal protagonista dessa ocupação, com a constelação Starlink.
Projetada para fornecer internet a partir do espaço, a Starlink tinha, no início (2017/18), o objetivo de colocar em órbita terrestre cerca de 10 mil minissatélites que, implementados num sistema em rede, poderiam fornecer o sinal de internet para qualquer parte do globo. A construção e colocação em órbita tornou-se tão simples e eficaz, que esse número rapidamente foi ampliado, podendo a ambição deste projeto atingir uma rede de 30 mil satélites.
A ideia é bem-vinda, mas torna-se um problema quando esses satélites podem formar uma barreira “invisível” a todos os outros engenhos em órbita. Além da SpaceX, que pretende instalar a constelação de 15 mil a 30 mil minissatélites, também a Amazon anunciou recentemente planos para lançar uma constelação de mais de 3 mil satélites com o mesmo objetivo da SpaceX: fornecer conexão à internet em estratégia concorrencial. Mas não só. Estão em marcha novas constelações de satélites de internet russa e de orientação GPS europeu (Galileo).
O anúncio desse acordo foi divulgado na última quinta-feira (18) em comunicado da Nasa, a agência espacial norte-americana, revelando que o objetivo é “formalizar o forte interesse de ambas as partes no compartilhamento de informações para manter e melhorar a segurança espacial”.
“Com as empresas comerciais a lançar mais e mais satélites, é fundamental que aumentemos as comunicações, troquemos dados e estabeleçamos as melhores práticas para garantir um ambiente espacial seguro”, diz Steve Jurczyk, administrador interino da Nasa, citado no comunicado.
Pelo acordo, e para que não haja uma eventual dúvida, ficou estabelecido que a SpaceX usará o recurso de prevenção de colisão autônoma de seus satélites Starlink para os mover, no caso de qualquer aproximação com um engenho da Nasa, com clara colaboração das empresas visadas. O acordo não é novidade para a agência, pois outros semelhantes têm sido estabelecidos com várias entidades.
Desde fevereiro de 2018, data em que foram lançados os primeiros dois minissatélites de teste (Tintin A e B), a constelação Starlink já cresceu muito além das expectativas iniciais do projeto. Atualmente, essa rede da SpaceX já soma 1.200 minissatélites em órbita, sendo que 310 foram lançados só este ano.
Se for considerado que, com a aprovação da Federal Communications Commission, agência reguladora de telecomunicações nos Estados Unidos, a SpaceX tem carta branca para instalar cerca de 12 mil satélites em diversas altitudes e inclinações, rapidamente o espaço vai ficar “recheado” de objetos artificiais. À falta de uma coordenação eficaz, esse quadro pode se tornar verdadeira bomba-relógio, caso exista uma colisão no espaço
Além disso, a Estação Espacial Internacional e o lixo espacial que envolve as várias camadas da órbita terrestre se deslocam a velocidades elevadíssimas, podendo atingir em média os 21 mil quilômetros por hora. Uma colisão entre objetos a essa velocidade poderia comprometer as vias de comunicação entre os diversos pontos da Terra, além das estações de vigilância e controle científico, meteorológico e de navegação.
Na página do grupo SpaceX, podemos ler que o fornecimento e serviço de internet Starlink já funciona numa versão “beta inicial”, em nível internacional, e pretende continuar a expansão até a cobertura global ainda este ano.
Durante esta versão beta, usuários já contam com velocidade de dados a variar entre os 50 megabytes por segundo (MB/s) e 150 MB/s e a latência de 20 milissegundos(ms) a 40 ms na maioria dos locais. Há também alertas para breves períodos sem conectividade.
“À medida que lançamos mais satélites, instalamos mais estações terrestres e melhoramos nosso software de rede, a velocidade de dados, a latência e o tempo de atividade melhorarão drasticamente”, diz a SpaceX.
Com esses valores, a internet por fibra, fornecida pelas operadoras terrestres, tem clara vantagem. Mas a questão aqui é fazer chegar logo a internet a qualquer parte da superfície do planeta, sem precisar de grandes instalações.
Se a SpaceX conseguir concretizar esse projeto - e com provas do seu funcionamento com 1,2 mil minissatélites, com 10 mil já autorizados (com eventual ampliação para 30 mil) - o fornecimento do sinal internet global pelo espaço será uma realidade em curto prazo.
Muitas vezes olhamos para cima e não nos damos conta do que paira sobre as nossas cabeças. Sabemos que existem satélites artificiais e são eles que nos fornecem muitos dos serviços que utilizamos. Mas será que nos apercebemos dos riscos, caso ocupemos demais o céu?
Podemos sempre pensar que o céu “é tão grande e os satélites tão pequenos”. Contudo, se se considerar que desde a década de 60, ano em que foi lançado o primeiro satélite artificial (Sputnik I), já foram enviados para a órbita terrestre milhares de satélites, fora o lixo que está por lá, essa visão pode mudar.
Segundo a Union of Concerned Scientists, que mantém uma lista de dados de satélites ativos em órbita, até 1º de abril de 2020 havia um total de 2.666 satélites no espaço, dos quais 1.918 estavam em órbita baixa da Terra.
Esses números, do ano passado, foram acrescidos de muitos mais lançamentos, entre eles as dezenas de satélites da SpaceX.
A empresa de pesquisa Euroconsult prevê que a década de 2020 seja dos pequenos satélites, com uma média de mil lançamentos por ano. Para colocar essa visão em perspectiva, em 2019 foram lançados 385 minissatélites. Só a SpaceX, entre 2020 e a data atual, já lançou mais de 750 minissatélites.
Os 3,5 mil satélites estimados em órbita atualmente são apenas os considerados ativos, pois há mais do que o dobro desse número perdidos, desativados e incomunicáveis.
Além disso, há outro mundo de engenhos espaciais: a Estação Espacial Internacional, o Telescópio Espacial Hubble, estágios de foguetes, ou mesmo porcas, parafusos e ferramentas deixados ou perdidos pelos astronautas, sem mencionar os milhões de objetos menores e mais difíceis de rastrear, como manchas de tinta e pedaços de plástico.
Estima-se que o número total de objetos na órbita da Terra fique próximo dos 29 mil para tamanhos maiores do que dez centímetros, 670 mil para tamanhos maiores do que um centímetro e mais de 170 milhões para tamanhos maiores que um milímetro.
*Por Nuno Patrício - Repórter da RTP
EUA - O WeWork teve prejuízo de 3,2 bilhões de dólares no ano passado, de acordo com documentos mostrados pela companhia a investidores em potencial, publicou o jornal britânico Financial Times nesta segunda-feira, 22. A empresa, que virou sinônimo de 'coworking' pelo modelo de negócios focado em compartilhamento de escritórios, tenta captar 1 bilhão de dólares e listar ações no mercado.
Os documentos acessados pelo jornal descrevem prejuízo de 3,5 bilhões de dólares em 2019 e que a empresa planeja abrir o capital com uma avaliação de 9 bilhões de dólares, incluindo dívidas, por meio de uma fusão com uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC), diz a reportagem.
Em 2019, o WeWork já havia cancelado a abertura de capital outras duas vezes após fraca resposta dos investidores e enfrentou escrutínio público sobre seus problemas de governança.
A companhia se recusou a comentar a notícia.
*Agências
*Por: ESTADÃO
O Procon-SP multou a Apple em mais de R$ 10 milhões por desrespeitar o CDC (Código de Defesa do Consumidor). De acordo com a entidade, diversas práticas adotas pela empresa estariam em desacordo com a lei do consumidor.
Para a instituição, a companhia adotou prática abusiva ao vender modelo de smartphone sem o adaptador do carregador de energia, acessório necessário e essencial para o seu funcionamento.
Após reclamações registradas por consumidores sobre a venda de modelos de smartphones sem o acessório, o Procon-SP notificou a empresa pedindo explicações, mas não obteve resposta.
Além disso, os consumidores reclamaram no Procon-SP que seus aparelhos de smartphone modelo iPhone 11 Pro – cuja publicidade afirmava ser resistente à água – apresentaram problemas sem que a empresa os reparasse. Quando questionada pelo Procon-SP, a empresa informou que a resistência à água não seria uma condição permanente do aparelho, podendo diminuir com o tempo; e que para evitar danos líquidos os consumidores devem deixar de nadar ou tomar banho com o smartphone e de usá-lo em condições de extrema umidade.
“Todavia, as publicidades do modelo faziam afirmações como: “testes rigorosos e refinamentos ajudaram a criar um iPhone durável e resistente à água e poeira”, “resistente à água a até 4 metros por até 30 segundos”, “feito para tomar respingos e até um banho” e traziam imagens do celular recebendo jatos de água nas laterais e na parte superior sendo utilizado na chuva e em recipiente de água”, diz a nota do Procon-SP.
O Procon-SP também recebeu reclamações de consumidores que relataram problemas com algumas funções de seus aparelhos após fazerem a atualização do sistema. Apesar de notificada, a Apple não teria apresentado explicações sobre vários questionamentos feitos, deixando de prestar informações de interesse dos consumidores e inviabilizando a verificação de eventual conduta lesiva aos mesmos.
A entidade também analisou o termo de garantia dos produtos e constatou que a Apple impõe algumas cláusulas abusivas – em uma delas a empresa se isenta de todas as garantias legais e implícitas e contra defeitos ocultos ou não aparentes; em outra informa que “o software distribuído pela Apple, seja da marca Apple ou não ( inclusive, entre outros software de sistema), não está coberto por esta garantia” e que “a Apple não garante que o funcionamento do produto Apple será ininterrupto ou sem erros” ”
Há outra cláusula prevendo que a empresa poderá solicitar autorização de cobrança em cartão de crédito do valor do produto ou da peça de substituição e custos de envio. Tal cláusula é abusiva e desrespeita o artigo 51, IV, do CDC na medida em que transfere ao consumidor o risco da atividade e o custo com o cumprimento da garantia, ofendendo o princípio da boa-fé, do equilíbrio e da vulnerabilidade do consumidor e o colocando em desvantagem exagerada.
Por fim, o Procon-SP destaca que a Apple não teria consertado problema apresentado por um aparelho adquirido no exterior dentro do prazo estabelecido pela lei, que é de 30 dias.
Ao deixar de resolver o problema do smartphone Apple adquirido no exterior, mas também comercializado no Brasil, a empresa constituída neste país como distribuidora e prestadora de serviços de assistência técnica dos produtos da Apple, desrespeitou o artigo 18 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC).
“A Apple precisa entender que no Brasil existem leis e instituições sólidas de Defesa do Consumidor. Ela precisa respeitar essas leis e essas instituições”, diz o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.
A sanção no valor de R$ 10.546.442,48 será aplicada por meio de processo administrativo e a empresa tem o direito à defesa.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
EUA - Depois de alguns anos distante da carreira musical, Demi Lovato anunciou na madrugada de terça-feira, 16, o lançamento de seu sétimo álbum de estúdio. Dancing With the Devil: The Art of Starting Over chega às plataformas de straming no dia 2 de abril.
Além do nome e data de lançamento, a cantora também revelou a capa do álbum em publicação nas redes sociais. Porém, segundo o Entertainment Weekly, Demi anunciou a novidade em primeira mão no aplicativo de bate-papo por áudio Clubhouse, na noite desta segunda-feira, 15.
"Realmente segue o curso da minha vida e o caminho que ela percorreu nos últimos anos", disse ela ao público do app. A cantora ainda antecipou que o álbum terá 19 canções e 3 faixas bônus e que é a trilha não oficial do seu recentemente documentário, de mesmo nome.
O filme Dancing With the Devil estreia em 23 de março no YouTube. Dividido em quatro partes, o documentário aborda justamente o período difícil enfrentado por Lovato e o seu caminho para voltar a trabalhar. Ela estava afastada da música desde seu último trabalho Tell Me You Love Me, de 2017, e seu caso de overdose, ocorrido em 2018.
Sobre o filme, ela refletiu: "Eu derramei meu coração e minha alma. Eu queria que meus fãs recebessem os relatos em primeira mão não apenas de mim, mas das pessoas que estavam lá. Eu tive muito a dizer nos últimos dois anos, querendo esclarecer o que aconteceu".
*Por: Bárbara Correa / ESTADÃO
TÓQUIO - Altos funcionários dos Estados Unidos e do Japão levantaram na terça-feira preocupações sobre o comportamento da China em Hong Kong, Xinjiang e outras áreas e disseram que era inconsistente com a ordem internacional.
Uma declaração conjunta do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do Secretário de Defesa Lloyd Austin, e seus colegas japoneses, disseram que tinham sérias preocupações “sobre os recentes desenvolvimentos perturbadores na região, como a Lei da Guarda Costeira da China”
Eles disseram que discutiram o “compromisso inabalável” de Washington de defender o Japão no Mar da China Oriental e reiteraram sua oposição às reivindicações marítimas “ilegais” da China no Mar da China Meridional.
*Reportagem de Ju-min Park e Antoni Slodkowski / REUTERS
EUA - A desigualdade racial cria grandes distorções econômicas e sociais. Relatório divulgado recentemente pela Goldman Sachs mostra que mulheres negras dos Estados Unidos possuem mais de 90% menos riqueza do que os homens brancos norte-americanos.
Para tentar minimizar este impacto, o Goldman anunciou na quarta-feira (10) o investimento de US$ 10 bilhões em áreas que terão impacto nas vidas de um milhão de mulheres negras até 2030.
De acordo com a CNN, a empresa fará parceria com organizações e instituições lideradas por mulheres negras para comprometer US$ 10 bilhões em capital de investimento direto e US$ 100 milhões em filantropia.
A lacuna entre a riqueza de brancos e negras se dá, principalmente, por uma grande diferença de rendimentos que só aumentou ao longo dos anos 1980 e 1990.
Estudos mostram que as mulheres negras ganham cerca de 15% menos do que as mulheres brancas e 35% menos do que os homens brancos. Nos anos 80, a diferença de rendimentos era de 5% entre mulheres negras e brancas. As disparidades estão presentes em todas as fases da vida da mulher negra, desde a educação até a moradia e a saúde.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
NOVA DELHI - Líderes dos Estados Unidos, Índia, Austrália e Japão concordaram em reunir financiamento, produção e capacidade de distribuição para enviar 1 bilhão de vacinas contra o coronavírus pela Ásia até o final de 2022, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia na sexta-feira.
O chamado grupo “Quad” de quatro nações quer expandir as vacinações globais e combater a crescente diplomacia de vacinação da China no sudeste asiático e em todo o mundo. A Índia é o maior fabricante mundial de vacinas.
A colaboração foi “mais urgente e valiosa”, disse o secretário de Relações Exteriores, Harsh Vardhan Shringla, em entrevista coletiva na capital da Índia, Nova Delhi, após a cúpula virtual de quatro participantes.
“Os quatro países concordaram com um plano para reunir seus recursos financeiros, capacidades e capacidades de fabricação e vantagens logísticas para aumentar a fabricação e distribuição das vacinas COVID-19 na região do Indo-Pacífico”, disse ele.
“Acreditamos que isso irá acelerar o processo de recuperação pós-pandemia e permitir que famílias e empresas superem a crise do COVID-19.”
A Índia usará sua capacidade de fabricação para fabricar vacinas dos EUA, com financiamento proveniente da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA e do Banco do Japão para Cooperação Internacional.
A Austrália financiará o treinamento e fornecerá apoio logístico de última milha para a distribuição de vacinas, acrescentou, que irão predominantemente para as ilhas do Pacífico, sudeste da Ásia e países do Oceano Índico.
A iniciativa, no entanto, pode ser prejudicada pelas restrições de exportação dos EUA de matérias-primas essenciais para a cadeia de fornecimento de vacinas da Índia.
Shringla disse que a questão é bilateral com os Estados Unidos e foi levantada pelo embaixador da Índia em Washington.
“Este ponto muito importante está sendo considerado”, disse ele, sem dar mais detalhes.
A união não afetará a produção de vacinas para 1,4 bilhão de indianos, acrescentou Shringla.
*Reportagem de Alasdair Pal e Euan Rocha / REUTERS
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.