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BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (23), em Brasília, que o governo já tem contrato com a Pfizer para disponibilizar vacinas para as crianças caso a decisão seja aplicar o imunizante na faixa etária de 5 a 11 anos.

“Qualquer que seja o cenário, quero assegurar que o Ministério da Saúde tem o contrato com a farmacêutica Pfizer/Biontech para fornecer a dose da vacina para todas as faixas etárias incluídas no Programa Nacional de Imunização. Isso quer dizer, se a faixa etária de 5 a 11 for incluída, automaticamente nós teremos essas doses”, assegurou o ministro, na portaria do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde deve abrir hoje consulta pública que coletará manifestações da sociedade civil sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos. A vacina da Pfizer para essa faixa etária foi autorizada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No último dia 18, Queiroga afirmou que a decisão do governo sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos será tomada no dia 5 de janeiro, após audiência e consulta públicas.

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde do Brasil divulgou ontem (22/12) consulta pública sobre a opinião da sociedade sobre a vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra o COVID-19. A injeção da Pfizer foi recentemente autorizada para essa faixa etária pela agência reguladora de medicamentos do país, a Anvisa. A consulta começa hoje (23) e deve terminar em 2 de janeiro de 2022.

 

Proteção

Após a aprovação da vacinação para crianças, funcionários da Anvisa relataram um grande número de ameaças de morte. Como resultado, a agência entrou com pedido de inquérito e proteção policial para agentes ameaçados.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os promotores federais do Distrito Federal e do Paraná estão trabalhando no caso, com apoio da Polícia Federal.

Os promotores, informou o escritório, ainda não detectaram o envolvimento de pessoas judicialmente protegidas por seus cargos, o que levaria o caso a uma instância superior - a própria PGR.

ARARAQUARA/SP - A Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou, nesta quarta-feira (22), que foram identificados três casos da variante Ômicron em pacientes positivados para Covid-19 na cidade. A identificação desses casos foi feita por meio de sequenciamento genético realizado por meio de parceria com o laboratório da Unesp de Botucatu.

Os três casos confirmados de Ômicron são de dois homens, ambos vacinados com duas doses, um de 26 e outro de 52 anos, e de uma criança de 7 anos. Os três pacientes não apresentaram sintomas graves, não havendo necessidade de internação, e todos já saíram do isolamento.

Não há confirmação de contaminação comunitária no município. De acordo com as equipes de rastreamento da Vigilância Epidemiológica, o homem de 26 anos reside na cidade de São Paulo, mas costuma passar os fins de semana com a família, em Araraquara.

O outro, de 52 anos, reside em Araraquara, mas esteve em um evento em Ribeirão Preto dias antes de ter sintomas leves da Covid-19 e ter seu caso positivado por exame PCR.

Em relação à criança de 7 anos, está sendo concluído o rastreamento para se saber onde pode ter ocorrido a contaminação. A família também ficou em isolamento e todos estão assintomáticos.

A Prefeitura reforça, como medida de prevenção e controle frente à nova variante, que as pessoas continuem se vacinando contra a Covid-19, incluindo a dose de reforço para todos os indivíduos acima de 18 anos e os demais grupos atendidos. Também devem ser reforçadas medidas preventivas como o distanciamento social, a frequente higienização das mãos, o uso correto de máscaras e a ventilação natural de ambientes.

Os casos confirmados de Covid-19 continuarão sendo sequenciados, assim como o rastreamento, bloqueio e isolamento de casos suspeitos e confirmados e seus contatos.

Tecnologias patenteadas são capazes de detectar o vírus na saliva em apenas 30 minutos

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criaram biossensores capazes de detectar o Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, na saliva, em apenas 30 minutos. Seu principal diferencial, em relação às alternativas existentes no mercado, é o fato de serem produzidos por impressão 3D.
Os biossensores desenvolvidos são dispositivos eletroquímicos de análise, compostos por eletrodos que captam sinais elétricos. "Em contato com uma amostra de saliva menor do que uma gota, caso haja a presença do vírus, haverá mudança de carga elétrica, permitindo, assim, rápida detecção", conta Bruno Campos Janegitz, docente do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar) do Campus Araras e coordenador do Laboratório de Sensores, Nanomedicina e Materiais Nanoestruturados (LSNano) da Universidade.
Os eletrodos são compostos a partir de filamentos de polímeros (responsáveis por dar toda a estrutura ao dispositivo) e materiais condutores (como grafite ou grafeno), que se misturam com a ajuda de solventes (como acetona ou clorofórmio), com incorporação do material condutivo à matriz polimérica. Esses materiais precisam ter características específicas para que possam ser utilizados na impressão 3D. "Eles precisam, por exemplo, ser 'derretidos' em temperaturas que vão de 180 a 250 graus Celsius. A impressão é feita em camadas e, depois, o material é resfriado e fica novamente sólido, criando, assim, a estrutura desejada", detalha Jéssica Stefano, pesquisadora de pós-doutorado no LSNano.
A vantagem de usar a impressão 3D na produção desses dispositivos é que ela facilita a moldagem e possibilita o desenho de estruturas com formatos e tamanhos exatamente como propostas pelos pesquisadores, de forma rápida. "A produção dos biossensores ocorre em cerca de duas horas. Se for feita em larga escala, dependendo da qualidade e do tamanho da impressora, o processo pode durar ainda menos", registra Luiz Ricardo Guterres e Silva, estudante de doutorado no Programa de Pós-Graduação de Ciência dos Materiais (PPGCM-So) no Campus Sorocaba da UFSCar.

RIO DE JANEIRO/RJ - O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), que assessora cientificamente a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro, deliberou por não impor restrições à realização do carnaval na cidade. Em 2022, o carnaval será nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e 1º de março, terça-feira.

Ele também apoiou a vacinação contra a doença em crianças, inclusive sugerindo a compra direta pelo município. As duas recomendações foram tomadas na reunião de ontem (20) e divulgadas hoje.

“O CEEC, fundamentado no cenário epidemiológico favorável (número de casos, número de casos internados, % de positividade de testes), com 80% de cobertura vacinal atual, na análise dos dados de todos os eventos com aglomeração no país e no Rio de Janeiro, e sustentado pelas evidências científicas disponíveis, recomenda à SMS que não estabeleça, nesse momento, nenhuma restrição à realização do carnaval carioca”, destacaram os especialistas que integram o comitê.

Prefeitura também faz alerta para os faltosos, que estão em mais de 44 mil pessoas.

SÃO CARLOS/SP - Desde o dia 23 de novembro, o ônibus itinerante disponibilizado pela Prefeitura de São Carlos para vacinar contra a Covid-19 já aplicou 1.709 doses da vacina. Ainda nesta semana o ônibus vai estar no Jardim Embaré na terça-feira, dia 21; no São Carlos VIII, na quarta-feira, dia 22; e nos assentamentos na região do CEAT (estrada do Brôa) na quinta-feira, dia 23. Já no dia 24/12, véspera de Natal, o ônibus não estará em ação. O horário é sempre das 8h às 12h

Vale reforçar que o único local onde vai haver vacinação no dia 24/12 é o Ginásio Milton Olaio, das 7h30 às 18h30. No dia 25/12, Natal, também estará fechado.

São Carlos permanece vacinando pessoas com 12 anos ou mais com a primeira dose e aplicando a segunda dose dos imunizantes Astrazeneca, Coronavac e Pfizer, além da dose adicional (terceira dose) em pessoas com 18 anos ou mais que comprovarem que tomaram as duas doses há pelo menos 4 meses, além das pessoas que completaram o esquema vacinal com a vacina Janssen (dose única) há pelo menos 2 meses.

SÃO PAULO/SP - O governo Jair Bolsonaro (PL) vai doar 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para o Covax Facility, consórcio criado para distribuir os imunizantes aos países de renda baixa e média. O anúncio será feito nesta segunda-feira (20).

A doação é consequência de um compromisso assumido pelo governo federal ainda em outubro deste ano, após a Cúpula do G20. Os países que assinaram a destinação se comprometeram em ser solidários com os países mais pobres, onde a vacinação ainda não avançou o suficiente.

De acordo com estimativas da Saúde, a doação não deve afetar a distribuição de vacinas entre brasileiros —o país receberá 770 milhões de doses até o fim de 2022, se calculado desde a primeira aplicação do imunizante em território nacional. O governo ainda acredita que a campanha de imunização já pode ser considerada exitosa.

Rivalizando com países dispostos a pagar valores elevados pelos fármacos, o Covax Facility entregou apenas 738 milhões de doses a 144 países ou territórios, abaixo da meta de 2 bilhões estabelecida para 2021.

Hoje, metade da população mundial recebeu ao menos uma dose da vacina. Mas, enquanto países ricos e emergentes já aplicam doses de reforço, nações mais pobres registram baixas taxas de imunização.

A desigualdade é um dos principais problemas da campanha, afetada também por controvérsias sobre os efeitos colaterais, que são raros, e por protestos contra a vacinação obrigatória em alguns países.

Além das questões morais e humanitárias implicadas no acesso desigual à vacinação, ela tem potencial de adiar o fim da pandemia no mundo, com o risco de surgirem novas variantes mais resistentes. Isso ocorre uma vez que o vírus circula mais entre não imunizados.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que nesta semana a vacinação contra a covid-19 acontece do dia 20 ao dia 23/12, na FESC, Fundação Pró-Memória e UBS da Cidade Aracy, das 8h às 16h, e no Ginásio Milton Olaio das 7h30 às 18h30.

São Carlos permanece vacinando pessoas com 12 anos ou mais com a primeira dose e aplicando a segunda dose dos imunizantes Astrazeneca, Coronavac e Pfizer, além da dose adicional (terceira dose) em pessoas com 18 anos ou mais que comprovarem que tomaram as duas doses há pelo menos 4 meses, além das pessoas que completaram o esquema vacinal com a vacina Janssen (dose única) há pelo menos 2 meses.

O ônibus itinerante vai percorrer os seguintes bairros nesta semana:

20/12 – segunda-feira - Jardim Gonzaga

21/12 – terça-feira -  Jardim Embaré

22/12 – quarta-feira - São Carlos VIII

23/12 – quinta-feira -  Assentamentos na região do CEAT (Estrada do Broa)

O horário é sempre das 8h às 12h, independentemente do local.

No dia 24/12, sexta-feira, véspera de Natal, haverá vacinação apenas no Ginásio Milton Olaio das 7h30 às 18h30. Dia 25/12 estará fechado.

MORADORES EM SITUAÇÃO DE RUA - Já a Secretaria de Cidadania e Assistência Social informa que iniciou na sexta-feira (17/12), na sede do Centro POP (Centro Municipal de Atendimento à População em Situação de Rua), localizado na rua São Joaquim, 818, no Centro, a vacinação contra a COVID-19 da população em situação de rua. O Departamento de Vigilância em Saúde de São Carlos está realizando a vacinação com o imunizante da Janssen. Foram reservadas mais de 500 doses para realizar a vacinação das pessoas em situação de rua e das pessoas em serviços de acolhimento.

Médicos relataram angústia, e baixa qualidade de vida associou-se à impossibilidade de conversar com família de pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Docentes do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), junto com pesquisadores de outras instituições, publicaram recentemente artigo no Journal of The Brazilian Medical Association (periódico da Associação Médica Brasileira) sobre a experiência de profissionais de Saúde que acompanharam pacientes em seus últimos dias de vida durante a pandemia. Intitulado "Health care professionals and end-of-life care during the Covid-19 pandemic" (acesso via https://www.scielo.br/j/ramb/a/CyQjrmfwzwKDbFG4V59Wf4B/?format=pdf&lang=en), o artigo apresenta resultados de levantamento realizado junto a 102 profissionais de Saúde em vários estados brasileiros, que indicou o sentimento de angústia em 69,6% desses profissionais e percepção de baixa qualidade de vida em 64,7%.
A pesquisa colheu informações junto a 41 profissionais da área de Medicina, 36 de Fisioterapia e 25 de Enfermagem, por meio da aplicação de questionário online, abrangendo o período entre 1º de julho e 31 de outubro de 2020. Dentre outras questões, o estudo perguntou sobre concordância com o cuidado oferecido nos dois últimos dias de vida dos pacientes; decisões compartilhadas sobre medidas de suporte à vida; tempo para falar com a família dos pacientes; concordância de que o cuidado oferecido foi suficiente; autorização de visitas; e a oferta de suporte emocional e espiritual aos pacientes.
A autopercepção de angústia foi 37% mais frequente entre profissionais da área médica e foi 42% mais frequente quando houve desacordo com o cuidado oferecido. A baixa qualidade de vida foi 43% mais frequente nos casos em que houve falta de tempo para conversar com a família do paciente. Por outro lado, a compreensão de que o cuidado médico oferecido foi suficiente reduziu em 30% essa percepção de baixa qualidade de vida.
No artigo, os autores comentam como esses resultados evidenciam a importância de se preocupar com o impacto da pandemia também para os profissionais e, também, a relevância de um ambiente de trabalho adequado, com os recursos necessários, em que aspectos físicos e mentais, além do trabalho em equipe, estejam articulados.
"A morte e o luto são processos naturais. O problema é que a pandemia chegou com mudanças radicais, como a restrição e até proibição de visitas hospitalares, bem como velórios com poucas pessoas e tempo reduzido, por exemplo", pontua Esther Angélica Luiz Ferreira, docente do DMed que coordenou a pesquisa.
Considerando justamente a naturalidade com que o processo de morte e luto deveria ser vivido em situações regulares, a pesquisadora relata preocupação frente à porcentagem de profissionais relatando angústia diante da perda de pacientes. "A morte de um paciente também significa luto para o profissional e, se não é vivido de maneira adequada, podemos ter um desequilíbrio que pode acarretar problemas para a saúde física e mental do profissional", registra.
"Encontramos sinais muito fortes de um desequilíbrio, de que as coisas precisam ser modificadas de alguma forma. O cuidado à saúde, de forma integral, desses profissionais, precisa ser considerado pelos sistemas em que estão inseridos. Eles podem adoecer muito rapidamente, e leitos e equipamentos sem profissionais não permitem, inclusive, o enfrentamento da própria pandemia", complementa a pesquisadora.

ALEMANHA - As autoridades alemãs anunciaram no sábado (18) a inclusão do Reino Unido na categoria mais alta das áreas com risco de contágio por covid-19, o que levará a inúmeras restrições de viagens.

Esta decisão, que segundo a autoridade de vigilância sanitária alemã RKI entrará em vigor "a partir de domingo à meia-noite", é uma resposta à rápida propagação da variante ômicron, que obrigou Londres a entrar em um procedimento de emergência.

"O Reino Unido e a Irlanda do Norte se encontram altamente afetados pela covid-19. Além disso, uma nova variante altamente contagiosa foi detectada", de modo que seus territórios (incluindo as ilhas do Canal da Mancha e a Ilha de Wight) passarão provisoriamente por 14 dias para a categoria de área de risco muito elevado para o coronavírus, detalhou o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha em seu site.

As autoridades alemãs explicaram que aqueles que chegam do Reino Unido terão que fazer uma quarentena obrigatória de duas semanas, mesmo as pessoas vacinadas ou curadas da doença.

Além disso, será solicitado um teste PCR de todos os viajantes que chegarem e somente cidadãos alemães, ou estrangeiros residentes na Alemanha, poderão entrar no país vindos do Reino Unido. A regra vale para todos os meios de transporte.

O novo ministro da Saúde, Karl Lauterbach, alertou para o risco de uma nova onda de coronavírus surgir na Alemanha, já duramente atingida pelo vírus desde o início do outono.

Na sexta-feira, o RKI colocou a França e a Dinamarca nas zonas de contágio de alto risco, ou seja, um degrau abaixo do Reino Unido.

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