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Organizado por estudantes da UFSCar e USP, o "Parar para Doar" será um piloto para as próximas atividades do projeto

 

SÃO CARLOS/SP - O Projeto Operação Natal realiza no dia 15 de agosto, das 9 às 18 horas, em São Carlos, a ação "Parar para Doar", um piloto para a arrecadação de donativos e produtos de higiene pessoal e de limpeza, no modelo drive-tru. As doações serão revertidas para as instituições Acorde e Anália Franco da cidade. A ação será realizada no recuo da Avenida Trabalhador São-carlense, abaixo da ponte da Avenida São Carlos, próximo à Rodoviária.

A Operação Natal é um projeto de extensão criado em 2006, pelo Programa de Educação Tutorial (PET) da Engenharia de Produção, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atualmente, o projeto de extensão (nº 23112.009333/2020-94) é coordenado pela docente Denise Balestrero Menezes, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar, e organizado por estudantes da própria UFSCar e da Universidade de São Paulo (USP). O projeto tem como missão espalhar a magia do Natal por meio de uma atuação sinérgica e de ações de responsabilidade social que impactam a vida de pessoas socioeconomicamente vulneráveis.

O "Parar para Doar" será o primeiro movimento deste ano e vai auxiliar a Operação Natal na organização de eventos maiores ainda em 2020. "Estamos em ano atípico, não podemos gerar aglomerações e nem fazer o ‘casa a casa’. Estamos inovando para continuar os nossos propósitos, seguindo todas as medidas de proteção sanitária", diz Isadora Bonetto Ferrari, uma das estudantes coordenadoras do projeto. 

Para contribuir, basta parar o carro e entregar a doação. Quatro integrantes do projeto, com os equipamentos de proteção individual necessários, receberão os donativos. Podem ser doados macarrão, enlatados, feijão, óleo, molho de tomate, farinha, fubá, arroz, leite, itens de higiene pessoal (sabonete, pasta de dente, absorvente, papel higiênico e shampoo) e produtos de limpeza (desinfetante, água sanitária e detergente). 

Em 2019, a Operação Natal realizou inúmeras atividades de arrecadação de donativos e 5.865 pessoas de várias instituições da cidade foram beneficiadas. Outras informações podem ser conferidas na página do projeto no Facebook (facebook.com/operacaonatalsc).

Evento acontecerá em formato virtual com profissionais de diversas áreas na busca por soluções sustentáveis e inovadoras

 

ARARAS/SP - Estão abertas as inscrições para o Canathon, primeiro hackathon voltado para o mercado de bioenergia, que será realizado online de 20 a 23 de agosto. A iniciativa, criada pela feira Fenasucro & Agrocana e a Think Lab, com o apoio do curso Master of Technology Administration (MTA) em Gestão Industrial Sucroenergética, oferecido pelo Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural do Campus Araras (DTAiSeR-Ar) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), envolverá especialistas de diversas áreas na busca por soluções sustentáveis e inovadoras em desafios ligados a gestão, produção e novas economias.
A proposta é estimular a busca por projetos que garantam o melhor aproveitamento e eficiência da bioenergia. "A Fenasucro & Agrocana é a maior feira de bioenergia do mundo, por isso sempre buscamos conceitos, discussões e soluções inéditas que possam ser aplicadas na prática e impactar o setor. O Canathon é uma inovação que deverá trazer soluções efetivas nesse sentido. Com a pandemia e a necessidade de adiar o evento físico, optamos pela versão online do hackathon exatamente porque o setor, mais do que nunca, precisa de ações eficientes e imediatas que o Canathon, como acelerador de pesquisa e desenvolvimento, pode oferecer", afirma Paulo Montabone, diretor da Fenasucro & Agrocana.
De acordo com Marcos Eduardo de Oliveira, da Think Lab, a estrutura do evento foi alterada em razão da pandemia da Covid-19, mas manterá o desafio aos participantes, que terão etapas para cumprir durante o período do Canathon. "Consultamos o mercado e as empresas de bioenergia para entender quais são suas principais demandas que precisam ser solucionadas de forma estratégica. As equipes terão 72 horas para desenvolver os projetos, que serão divididos em cinco etapas: formação das equipes multidisciplinares, imersão [identificação e conhecimento do problema], ideação [geração de ideias], prototipação [transformação de ideias em algo palpável] e solução [entrega da solução final]", explica Oliveira.

Inscrições
Pessoas interessadas em participar do Canathon deverão ter conhecimentos em áreas como desenvolvimento de aplicativos, ciência de dados, programação, negócios, marketing, design e bioenergia. "Vamos reunir pessoas em uma atividade colaborativa que, com uma mentalidade nova, irão sugerir soluções a serem apresentadas para uma banca formada por especialistas do mercado", ressalta Oliveira.
O Canathon é gratuito e as inscrições devem ser feitas até as 17 horas do dia 20 de agosto, em http://canathon.com.br, onde também estão disponíveis mais informações sobre o evento. Pessoas interessadas em se cadastrar como mentoras do evento devem preencher o formulário, em https://bit.ly/InscricaoMentoresCanathon, e as que quiserem ministrar palestras podem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Convocados devem manifestar interesse pelas vagas via formulário eletrônico entre os dias 11 e 12 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou nesta sexta-feira, dia 7 de agosto, a lista de convocados (https://bit.ly/3a2KLA6) para manifestação virtual de interesse pelas vagas dos cursos de graduação presenciais que serão ofertadas na quarta chamada do processo seletivo 2020 realizado por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O resultado pode ser conferido em www.ufscar.br.
Os candidatos que foram convocados para manifestar o interesse pela vaga precisam estar atentos aos procedimentos: a manifestação deve ser feita entre os dias 11 e 12 de agosto, exclusivamente, por meio de formulário eletrônico. Tanto o formulário como as orientações para o preenchimento correto da manifestação virtual de interesse estão disponíveis na listagem com convocados (https://bit.ly/3a2KLA6).
A manifestação virtual de interesse não garante a conquista da vaga, mas é procedimento obrigatório, ou seja, o candidato convocado que não manifestar o interesse será eliminado da lista de espera. O candidato que foi convocado para a manifestação de interesse deve cumprir com os procedimentos, seja para ter o direito a requerer a matrícula (em caso de conquista da vaga) ou para continuar na lista de espera aguardando as demais chamadas.
Mais informações podem ser obtidas no edital (https://bit.ly/3fDDK9V) disponível na página www.ingresso.ufscar.br; por meio de contato (http://www.prograd.ufscar.br/fale-conosco) com a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da UFSCar; ou pelo e-mail da Coordenação de Ingresso na Graduação (CIG), o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Outros hospitais geridos pela Ebserh também foram citados em ação nacional que reconhece os profissionais da saúde

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh) está entre as instituições geridas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que foram citadas na primeira semana da campanha nacional "Quem está na linha de frente para cuidar de nossas vidas merece todos os elogios", promovida pela Controladoria-Geral de União (CGU). A campanha foi lançada para estimular a população a enviar mensagens positivas aos profissionais e instituições da Saúde no contexto da pandemia de Covid-19. 
Dentre os 40 hospitais que compõem a Rede Ebserh, o HU-UFSCar está entre os cinco da rede que tiveram elogios registrados na Fala.BR - plataforma integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação da CGU - já nos primeiros dias da campanha. Para Ângela Leal, Superintendente do HU, esse destaque é muito importante, pois "é um reconhecimento ao trabalho de toda a equipe e serve como estímulo para enfrentar este difícil desafio [no combate à Covid-19]".

Campanha da CGU
A CGU lançou a campanha nacional com o objetivo de valorizar e reconhecer o trabalho dos profissionais da Saúde que estão atuando de forma desafiadora no combate à pandemia da Covid-19, em instituições federais, municipais e estaduais. As manifestações de apoio podem ser registradas na plataforma Fala.BR (https://bit.ly/2C3DT8W).

Ouvidoria HU
A campanha realizada pela CGU está alinhada com ação já desempenhada pelas ouvidorias dos hospitais da rede Ebserh. Durante a pandemia, a Ouvidoria do HU-UFSCar recebeu diversos elogios de pacientes e acompanhantes que foram atendidos pela equipe neste momento desafiador. "Minha mãe esteve internada no HU por quase uma semana e foi muito bem atendida por todos. Ela não encontra palavras para descrever o quão bem foi atendida nesse período de internação. Registro aqui o meu profundo agradecimento a todos que dedicaram tempo, carinho, atenção e o atendimento que minha mãe necessitava para que sua saúde fosse restabelecida" foi um dos depoimentos recebidos pelo Hospital.
Para o ouvidor do HU-UFSCar, Roger Taylor, a Ouvidoria atua como um mecanismo para o exercício da cidadania. "Por meio dela, o Hospital pode proporcionar importantes melhorias nos diversos serviços que são prestados, atendendo as necessidades dos seus usuários", defende Taylor.

Covid-19 no HU-UFSCar
O Hospital Universitário da UFSCar preparou sua estrutura e equipe para atendimento aos pacientes com Covid-19. São 10 leitos de UTI exclusivos para tratamento da doença, além de 44 leitos de enfermaria para casos leves e moderados. Todos os atendimentos são referenciados pela rede pública de saúde e as vagas são reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos. Desde o início da pandemia, foram atendidas mais de 2,2 mil pessoas na área Covid-19, com 176 pacientes que testaram positivo para a doença. Até hoje, dia 7 de agosto, o HU tem 21 pacientes internados, sendo 14 em enfermaria e 7 na UTI.
Para obter mais informações sobre a atuação da Rede Ebserh no combate à pandemia, acesse www.gov.br/ebserh.

Resultados inéditos foram publicados em artigo na revista científica Scientific Reports, da Nature

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa analisou um novo sistema bioluminescente de dípteros, uma ordem de insetos que inclui, entre suas espécies, a mosca-doméstica e os mosquitos. O estudo focou o sistema bioquímico da larva do mosquito Orfelia funtoni, que emite luz azul, e ocorre unicamente em barrancos de riachos nos Montes Apalaches, no leste dos Estados Unidos, e que permanecia até agora pouco conhecido.
O trabalho é resultado de uma parceria entre o Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes, coordenado pelo professor Vadim Viviani, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o laboratório do professor Carl Johnson, da Universidade de Vanderbilt, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos.
A pesquisa, publicada na revista científica Scientific Reports, do grupo Nature, é um marco nos estudos de bioluminescência. Além de ajudar a elucidar a reação bioquímica que gera a luz nesses organismos, contribui para ampliar a potencialidade já bem conhecida de luciferases (enzimas capazes de catalisar a transformação de energia química em luminosa) e luciferinas (molécula responsável pela bioluminescência em alguns animais, fungos e algas), que podem ser aplicadas nas áreas biotecnológica, biomédica e ambiental, na forma de reagentes analíticos, biossensores e bioimagem. "Biossensores são dispositivos que envolvem um elemento biológico como uma proteína, uma enzima ou até uma célula, que reconhece moléculas com efeitos biológicos tais como cofatores metabólicos, agentes tóxicos, poluentes, entre outros, gerando um sinal físico quantificável - elétrico, óptico. No caso de biossensores bioluminescentes, o sinal físico produzido e detectado é a luz", detalha Viviani. Já a bioimagem por bioluminescência obtêm imagem em tempo real de processos biológicos e patológicos que ocorrem a nível celular, e pode ser utilizada para rastreamento de metástases, vírus (incluindo Covids), ou bactérias patogênicas em modelos animais, através da detecção da bioluminescência emitida.
"Nesse estudo, a luciferase e a luciferina dessa espécie foram purificadas e caracterizadas, e sua localização anatômica determinada. Com isso, será possível clonar a enzima luciferase e identificar a estrutura química da luciferina dessa subfamília de dípteros bioluminescentes de luz azul, bem como investigar as outras funções bioquímicas dessa nova luciferina denominada na pesquisa de 'keroplatina' em larvas de dípteros", resume Viviani, que aproveita para destacar a importância de proteger e investigar a biodiversidade das florestas brasileiras que trazem tantos benefícios à humanidade. "O conhecimento bioquímico e molecular obtido com esse tipo de larva de mosquito da família Keroplatidae também pode indiretamente ajudar a trazer informações importantes sobre a fisiologia de outros mosquitos, incluindo o Aedes aegypti que transmite dengue", complementa o pesquisador.
O primeiro estudo relacionado a essa espécie foi realizado em 2002 por Viviani, quando era pós-doutorando da Universidade de Harvard. "Entretanto, os estudos não progrediram desde então, porque o material biológico era escasso, já que a Orfelia só ocorre nos EUA", relembra o professor. O trabalho foi retomado em 2015, com o projeto aprovado pela chamada National Science Foundation (NSF) dos EUA e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp - chamada Universidade de Vanderbilt), que envolveu a colaboração dos laboratórios liderados por Viviani e Johnson. "Nos últimos anos, eu e meu pós-doutorando da UFSCar Danilo Amaral visitamos a Universidade de Vanderbilt e coletamos as larvas de Orfelia na Carolina do Norte. Trouxemos essas larvas para o laboratório da UFSCar, onde purificamos os componentes e fizemos a sua caracterização bioquímica.
Segundo Viviani, esse tipo de colaboração é bastante inédita, porque anteriormente pesquisadores estrangeiros vinham ao Brasil para coletar organismos da biodiversidade brasileira, e desenvolver os estudos bioquímicos e moleculares em instituições no exterior. "No caso dessa colaboração envolvendo esse trabalho desafiador, considerando a experiência do nosso laboratório, foi dado o crédito para investigarmos o material biológico oriundo dos Estado Unidos", afirma o docente.
A quantidade de luciferina retirada das larvas de Orfelia, entretanto, ainda era muito escassa para permitir estudos mais aprofundados com esse composto. "Esse problema foi resolvido recentemente pelo nosso grupo de pesquisa, que descobriu larvas de Neoditomiya sp em cavernas no parque Estadual Intervales. Curiosamente, embora essa espécie não seja bioluminescente, tem luciferina do tipo da Orfelia em seu corpo. Isso permitiu usar pela primeira vez usar larvas de Neoditomiya como fonte de luciferina, complementado os estudos com luciferase purificada a partir da Orfelia norte-americana", explica Viviani.
Além disso, a presença de luciferina tipo Orfelia em outras larvas não-luminescentes da subfamília Keroplatinae levou o grupo a sugerir que esse composto deve ter outras importantes funções bioquímicas nas larvas dessa subfamília, além da função de luciferina que gera luz, razão pela qual o pesquisador propôs o uso do nome "keroplatina" para esse tipo de composto.

Mais estudos
À essa parceria, juntou-se o pesquisador Bruce Branchini, da Universidade de Connecticut dos Estados Unidos, que contribuiu com a determinação das propriedades da luciferase. Já o professor Fabio C. Abdalla, do Departamento de Biologia (DBio-So) e coordenador do Laboratório de Biologia Estrutural e Funcional do Campus Sorocaba da UFSCar, mostrou onde a luciferina se localiza no interior do corpo das larvas, isto é, em corpúsculos negros associados a glândulas salivares. "Recentemente, em colaboração com Rafaela Falaschi e com o grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo, liderados pelo professor Cassius Stevani, e do Instituto de Pesquisas da Biodiversidade, descobrimos e descrevemos a primeira espécie bioluminescente de díptero no Brasil, o Neoceroplatus betharyiensis", relata o professor da UFSCar. A espécie é aparentada à Orfelia fultoni, e compartilha o mesmo sistema luciferina-luciferase, mas vive em troncos caídos na Mata Atlântica no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), no estado de São Paulo. "Apesar disso, essa espécie não é tão abundante, o que pode dificultar a obtenção de material suficiente para identificar a luciferina", completa Viviani.
Os resultados da pesquisa foram recém-publicados na revista Scientific Reports, da Nature, em https://go.nature.com/2UPCY2g. Além de Viviani, Johnson, Branchini, Amaral e Abdalla, também assinam o artigo Jaqueline R. Silva, pós-doutoranda do laboratório coordenado por Viviani, e Vanessa R. Bevilaqua, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Genética Evolutiva e Biologia Molecular (PPGGEv) da UFSCar.

Sobre o laboratório
O Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes da UFSCar trabalha com bioluminescência, especialmente enzimas luciferases e é um dos líderes mundiais nesse tipo de pesquisa. Nos últimos 20 anos clonou genes de várias enzimas luciferases de vaga-lumes, tendo o maior banco de luciferases recombinantes do mundo e seus mutantes, além de caracterizar essas enzimas, sua estrutura molecular e sua função. Com esses conhecimentos, desenvolveu novas luciferases e seus genes repórteres (que conferem bioluminescência as células e tecidos) para finalidades de marcação bioluminescente de células e geração de biossensores intracelulares de pH e metais pesados. O laboratório conta com vários depósitos de patentes, algumas inclusive licenciadas e com produtos no mercado, desenvolvidas na época em que o professor Viviani trabalhou no Japão. Para saber mais sobre as atividades do laboratório, acesse www.biolum.ufscar.br.

PoCA completou dois anos em julho, com mais de 100 mil usuários

 

SÃO CARLOS/SP - No mês de julho, a Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comemorou dois anos de existência do Portal de Cursos Abertos (PoCA) e do site Inovaeh - Espaço de Apoio ao Ensino Híbrido. Nesse período, o PoCA alcançou mais de 100 mil usuários cadastrados, do Brasil e do exterior. Com a pandemia de Covid-19 e a prática do ensino e da formação a distância, o número de acessos ao PoCA também aumentou. 
"Observamos que houve um salto de inscrições nesses últimos meses. Também reforçamos as divulgações dos cursos em vários canais e possivelmente isso gerou um aumento na procura", afirmam as pedagogas da Coordenadoria de Inovações Pedagógicas e Formativas (CIPeF) da SEaD, Cleide Araújo, Ana Paula Rodrigues, Priscila Bianchi e Maria Angélica Zanotto, que coordena a equipe. Segundo elas, na UFSCar, professores têm procurado o PoCA especificamente para planejarem suas atividades no formato remoto. "Além disso, recebemos diversas manifestações de outras universidades que querem firmar parceria conosco para poderem utilizar os cursos do PoCA nas formações de professores, alunos e colaboradores", destacam.
O PoCA oferta cursos gratuitos, na modalidade a distância, destinados à comunidade acadêmica e ao público em geral, com certificação, também gratuita. No momento, estão sendo oferecidos 42 cursos, distribuídos nas áreas de Docência em EaD, Educação, Gestão, Informação e Comunicação, Inclusão e Acessibilidade, Matemática, Sustentabilidade, e Tecnologias na Educação. 
O Portal conta com mais de 103 mil usuários cadastrados de diferentes países, entre eles Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Tailândia, Índia, México, Chile e Moçambique. Até o final de julho, foram gerados 77.500 certificados. Atualmente, o curso de destaque nas redes sociais, com maior número de compartilhamentos, é o recém-lançado "Tradutor intérprete de Libras: prática e formação profissional". Já os cursos mais acessados são "Introdução aos estudos da Língua Brasileira de Sinais", com 10.677 usuários cadastrados, e "Educação Especial: histórico, políticas e práticas", com 9.308 cadastros. "Os cursos da série 'Docência em EaD'  - Introdução ao Moodle; Planejamento pedagógico de disciplinas; e Desafios da avaliação - também estão no ranking dos mais procurados, em função do momento pelo qual estamos passando, que exige formação e capacitação dos professores, não somente da UFSCar, mas de todo o País", contam as pedagogas.

Inovaeh
Já o Inovaeh é um site (https://inovaeh.sead.ufscar.br) que funciona como um espaço de apoio ao ensino híbrido, com cursos e materiais sobre abordagens híbridas e práticas pedagógicas apoiadas em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). "No Inovaeh preparamos um espaço, chamado Covid-19, onde disponibilizamos uma série de materiais destinada a docentes, estudantes e demais interessados, buscando apoiá-los em suas atividades de ensino e aprendizagem. Há orientações aos docentes para boas práticas no uso de TDIC e sugestões aos estudantes para organização dos estudos com essas tecnologias", explicam as pedagogas da SEaD.
Ambas as iniciativas - PoCA e Inovaeh - surgiram por meio de fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). "Inicialmente, pensamos em um site, o Inovaeh, que hoje funciona como esse espaço de apoio ao ensino híbrido", dizem Araújo, Rodrigues, Bianchi e Zanotto, que tiveram a ideia de ofertar cursos também em outras áreas do conhecimento. "Essa ideia foi crescendo e começamos a discutir entre a equipe onde esses cursos ficariam abrigados e concluímos que o ideal seria criar um portal aberto", relembram. Assim, nasceu o PoCA, a plataforma que hospeda, além dos cursos do Inovaeh voltados ao ensino híbrido, formações em várias outras áreas.

Novas propostas
O recebimento de novas propostas de cursos no PoCA segue fluxo contínuo. "Estamos recebendo propostas das mais diversas naturezas, de docentes da UFSCar e de outras universidades que, especialmente em função da pandemia, entendem que esse período é propício para incentivar formações em temas específicos e que não exigem pré-requisitos", diz a equipe da SEaD.
Para enviar propostas, é necessário acessar o site (poca.ufscar.br) na opção "Como propor cursos", ler o regulamento e preencher as informações solicitadas. Caso necessário, a SEaD oferece apoio na produção de materiais didáticos, criação de banco de questões, edição da sala virtual no Moodle, além de suporte e orientação durante todo o processo de propositura. 
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Além de docentes e técnico-administrativos da UFSCar, podem propor cursos servidores de outras instituições de Ensino Superior públicas e privadas.

Iniciativa contribui para a promoção do acesso de pessoas negras, indígenas e com deficiência em programas de pós-graduação

 

SÃO CARLOS/SP - A Política de Ações Afirmativas para a Pós-Graduação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi aprovada em 1° de julho de 2020, pelo Conselho de Pós-Graduação da UFSCar (CoPG). O texto está sendo finalizado pela comissão responsável.

Nesse contexto e no sentido de contribuir para a promoção do acesso de pessoas negras (pretas e pardas), indígenas e com deficiência em programas de pós-graduação (mestrado, mestrado profissional e doutorado), o projeto Empodera Pós, iniciativa do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFSCar, recebe inscrições, até o dia 12 de agosto, de pessoas interessadas em tutoria preparatória para o ingresso em cursos de pós-graduação stricto sensu.

Os tutores são docentes e estudantes de pós-graduação da UFSCar de áreas como Educação, Sociologia, Psicologia, Física, entre outras. A tutoria focará em orientações para a construção do projeto de pesquisa, organização do currículo Lattes e sistematização de estratégias de estudos para provas de conteúdo específico e idiomas.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio do preenchimento deste formulário online (https://bit.ly/2CFdIFO). Mais informações estão disponíveis nos vídeos disponibilizados pelo NEAB - em Língua Portuguesa (https://bit.ly/32O8TVy) e em Língua Brasileira de Sinais - Libras (https://bit.ly/32NlVT7). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Objetivo é capacitar os participantes para o atendimento de mulheres em situação de violação de direitos

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até o dia 12 de agosto, as inscrições para o Curso de Capacitação para Atendimento Psicossocial de Mulheres (Cassia), que é gratuito e visa capacitar os participantes para o atendimento de mulheres em situação de violação de direitos. A iniciativa é parte de um projeto de pesquisa e intervenção desenvolvido por Maiana Pereira dos Santos, aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação de Sabrina Mazo D’Affonseca, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) e pesquisadora do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV) da Instituição.
O curso surgiu a partir de uma demanda social, que mostra que a violência incidida sobre mulheres independe de classes sociais, origens, escolaridade ou raça e se apresenta de diversas formas: física, moral, psicológica, patrimonial e sexual. Além disso, esse fenômeno evidencia desigualdades - muitas vezes naturalizadas - entre gêneros. O estudo do tema ganha destaque a partir de lutas de movimentos feministas e promoveu mudanças nos paradigmas jurídicos e de políticas públicas. Dentre os mecanismos de enfrentamento e prevenção a esse tipo de violência está a capacitação de profissionais das redes de atenção especializada e não especializada à mulher, o que se configura como o objetivo do curso.
Podem participar profissionais que atuam nas redes socioassistenciais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), da cidade de São Carlos. O curso tem início previsto para o dia 26 de agosto, com a realização de seis encontros virtuais a cada 15 dias. As atividades incluem discussões online síncronas, exercícios de estudo e produção de trabalho final, contabilizando 30 horas de dedicação. Ao final, os participantes receberão certificado emitido pela Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar.
Profissionais interessados devem preencher este formulário online (https://bit.ly/31cXkVq), até 12 de agosto. Após esse período, a pesquisadora entrará em contato com os inscritos para mais informações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Iniciativa busca inserção do campo da Engenharia do Trabalho na formação de futuros profissionais

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta quinta-feira, dia 6 de agosto, das 14 às 16 horas, acontece programação de lançamento do Fórum de Engenharia do Trabalho, iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT - 15ª Região - Campinas, SP) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Piracicaba coordenada por docentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

O objetivo da iniciativa é discutir conteúdos e estratégias pedagógicas para inserção do tema Trabalho nos cursos de Engenharia do País. Os organizadores destacam a relevância do campo, considerando o impacto direto na saúde de trabalhadores, na segurança dos ambientes produtivos, na ergonomia de produtos e processos e, por fim, no próprio projeto destes elementos. A programação de lançamento fará a apresentação destes objetivos, debate sobre perspectivas e desafios e, também, sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em Engenharia.

Mais detalhes e inscrições estão em site do MPT, via https://bit.ly/2DuK7PG.

Tecnologia capaz de identificar doenças bacterianas em 30 minutos pode ser testada para Covid-19

 

SÃO CARLOS/SP - Pensando em minimizar os riscos de infecções hospitalares, o pesquisador Filippo Ghiglieno, do Departamento de Física (DF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a empresária e pesquisadora Gabriela Byzynski, desenvolveu a patente de invenção intitulada "Leitor e sensor de microrganismos baseados em alterações de propriedades eletromagnéticas de etiqueta RFID", capaz de identificar doenças bacterianas ao redor de pacientes hospitalizados e permitindo soluções mais imediatas em processos infecciosos.
Para o desenvolvimento da tecnologia, os pesquisadores observaram os ambientes hospitalares e a relação de microrganismos e infecções presentes em colchões, cabeceiras, maçanetas, equipamentos etc., buscando uma técnica que apresentasse resultado rápido - diferente das existentes que levam até duas semanas (período em que o microrganismo já alterou seu comportamento). A partir dos testes laboratoriais, o desenvolvimento resultou em uma tecnologia que funciona como um "glicosímetro" - medidor de taxas de glicemia - através de uma caixa com leitor e etiqueta descartável, onde é inserida a amostra do leito do paciente (deposição química de compostos coletados) que, em contato com o solvente a uma distância de aproximadamente 30 centímetros, permite identificar em até 30 minutos o patógeno/bactéria presente naquele ambiente. 
Levando cerca de nove meses para ser desenvolvida, a ideia da invenção surgiu durante uma pesquisa de pós-doutorado realizada em 2017 por Byzynski, que atuava com sensores e inspirou-se no monitoramento de ambiente. Na ocasião, ela firmou parceria com Margarete de Almeida, da área de Microbiologia, criando a startup Nanochemtech Solutions, sediada no Parque Tecnológico de São José do Rio Preto, com apoio do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Prova da originalidade e sucesso da ideia é que a proposta foi vencedora do Startup Day Lide Futuro - Rio Preto em 2018, concorrendo com outras startups do Estado.
De acordo com Byzynski, o principal diferencial desta tecnologia se refere à sua portabilidade (de fácil manuseio), além da rapidez em oferecer um resultado seletivo. Isso porque as técnicas semelhantes no mercado identificam a presença de resíduos orgânicos - pele, cabelo, sujeira etc. -, mostrando que há contaminação, mas não descrevem especificamente o que está acontecendo a redor do paciente. "Ele está sendo contaminado por quê? O teste se mostrou efetivo, por exemplo, na identificação da bactéria da pneumonia que é preocupante no cenário hospitalar. Essa especificidade de saber qual bactéria ou microrganismo está presente é muito importante", ressalta.
Atualmente, o grupo realiza testes em instituições hospitalares parceiras nas cidades de São Paulo e São José do Rio Preto com o objetivo de validar a amostragem e seu tempo de coleta e verificando novo potencial na identificação de fungos. Com isso, a startup busca licenciar a tecnologia para empresas que atuem em sua fabricação e beneficiem o maior número de pessoas, inclusive, no mercado mundial. "O nosso modelo de negócios prevê a venda dos kits às instituições hospitalares para utilização de enfermeiros e técnicos, e na prestação de serviços, ou seja, com equipe responsável pelo monitoramento transmitindo os dados para a instituição. Dependendo do comportamento da tecnologia no Brasil, podemos abranger ainda mais as características de microrganismos em outros lugares do mundo", explica Byzynski.
Além disso, a situação pandêmica - causada pelo novo Coronavírus - trouxe novos desafios à ciência e o estudo de doenças. Em razão disso, a inventora explica que o grupo também articula parceiros para a realização de testes para monitoramento de microrganismos pouco conhecidos como os causadores da Covid-19, adaptando a tecnologia e modificando a superfície do biossensor, mas utilizando os mesmos princípios, ou seja: identificando os vírus seletivamente através de bioreceptores específicos que transmitem sinal eletromagnético na presença do microrganismo. "O sonho de todo pesquisador que trabalha nessa área é a identificação rápida de problemas. Agora com a pandemia, as pessoas já entendem que, quando estamos dentro de um ambiente, tudo o que tocarmos possuirá algum microrganismo, bactéria, fungos ou vírus. Saber que há a presença de resíduos é uma coisa, mas ter conhecimento do tipo de comorbidade que atinge um paciente com a imunidade baixa pode alterar o percurso do processo infeccioso", conclui.
Esta tecnologia disponível para licença está na vitrine da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar, em http://inovacao.ufscar.br/vitrine-de-tecnologia, e o trabalho da startup está descrito no site https://nanochemtechsolutions.com/.

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