PAQUISTÃO - O governo do Paquistão anunciou um acordo de "cessar-fogo completo" com os membros dos partidos dos talibãs do país, o Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), na segunda-feira (8).
"As negociações estão sendo desenvolvidas em conformidade com a Constituição do Paquistão. Ambas as partes concordaram com um cessar-fogo, que será ampliado com o passar do tempo. O governo interino dos talibãs afegãos está sendo o mediador das conversas", confirmou o ministro da Informação paquistanês, Chaudhary Fawary.
Esse é o segundo acordo com extremistas feito pelo governo do país em menos de 24 horas. No domingo (7), Islamabad anunciou que retirou a proibição de atividade do partido fundamentalista islâmico antifrancês Tehreek-e-Labbaikh (TLP).
No mesmo sentido do acordo com o TTP, a ideia do governo é encerrar as ações "por vezes mortais" na relação com a sigla, que havia perdido o status de "partido religioso" para "organização terrorista".
Em outubro, uma manifestação do TLP deixou sete policiais paquistaneses e 14 partidários mortos em Lahore. Os detalhes do acordo não foram revelados, mas a mídia local informa centenas de membros do partido foram libertados.
O TLP ficou bastante famoso após pedir a expulsão do embaixador francês em Islamabad, Marc Baréty, por conta de um discurso em abril do presidente Emmanuel Macron por conta da morte do professor francês Samuel Paty.
Na fala, o mandatário defendeu que deveria haver debate nas escolas sobre temas islâmicos, como as sátiras francesas que ficaram famosas no mundo todo, como de qualquer outra religião.
Para os extremistas islâmicos, representar graficamente o profeta Maomé é uma blasfêmia e uma ofensa aos muçulmanos. (ANSA).
SÃO CARLOS/SP - A Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia do legislativo, que tem como presidente o vereador Azuaite Martins de França (CIDADANIA), como secretário o vereador Bruno Zancheta (PL) e como membro, André Rebello (UNIÃO PELO BRASIL), estiveram presentes na CEMEI Octávio de Moura no bairro Cruzeiro do Sul, para verificar, atendendo pedidos de munícipes, a real situação da escola municipal.
Os integrantes da comissão destacaram: “Nossa preocupação é que o ambiente de aprendizado seja propício para professores e alunos, e isto não vem acontecendo. Detectamos que algumas salas de aula sofrem com infiltrações e, após as chuvas, uma grande quantidade de água acumulou-se, algo que não podemos admitir. Cobramos de forma instantânea a manutenção das calhas e do telhado, os quais necessitam de manutenção o quanto antes”.
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos realizou na sexta-feira (29) a solenidade de entrega dos títulos de “Contabilista dos Anos de 2020 e 2021” aos contadores Fábio Luis Bacchini e Edson Ricardo de Oliveira, respectivamente, eleitos pela Associação dos Contabilistas de São Carlos (Acosc). Os homenageados receberam da Prefeitura o troféu Estanislau Kruszynski, conferido aos profissionais que se destacam no exercício da contabilidade. A sessão atende à Lei Municipal nº 7.763/77, alterada pela Lei 9.109/84.
SÃO CARLOS/SP - Foi realizada na última sexta-feira de outubro (29) a solenidade de outorga das condecorações, medalhas da Ordem do Mérito Oficial da Paz e do Cinquentenário das Forças de Paz do Brasil, para quatro personalidades civis de destaque de São Carlos pelos relevantes serviços prestados à sociedade.
O evento foi promovido pela Associação Brasileira das Forças Internacionais da Paz da ONU (ABFIP/ONU) os “boinas azuis”, como são conhecidos em todo território nacional e pela apresentadora de TV Eliana Lopes que também foi condecorada. Autoridades civis, militares e políticas prestigiaram o evento que seguiu todos os protocolos de distanciamento e segurança por causa da Covid 19.
Entre as autoridades presentes estavam o presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso e o vereador Lucão Fernandes. Foram homenageados com as medalhas do cinquentenário o médico Dr. Helder Claret Losso Polido e Lucia Helena Vieira Dibo (representada por Luis Fernando do Grupo Soler). Já com as medalhas da Ordem do Mérito Oficial da Paz o empresário Orlando Trevizan e a apresentadora Eliana Lopes.
BRASÍLIA/DF - Ainda que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não tenha batido o martelo sobre seu destino partidário, os dois principais partidos do centrão que dão base para seu governo, PP e PL, devem compor a chapa presidencial, um filiando o chefe do Executivo, e o outro, o vice.
Este é o acordo que vem sendo discutido pelas cúpulas das duas legendas e por auxiliares palacianos.
Na semana passada, Bolsonaro indicou a aliados que deverá ir para o PL. Preso e condenado no escândalo do mensalão, Valdemar Costa Neto, dirigente do partido, gravou recentemente um vídeo convidando o presidente e apoiadores para se filiarem.
No dia anterior à gravação, o mandatário havia enviado uma mensagem a Valdemar dizendo que estava decidido a migrar para a sigla.
O dirigente partidário esperava que ele anunciasse a decisão no dia da divulgação do vídeo, o que não ocorreu.
O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) agradeceu o convite nas redes sociais, mas disse que o presidente ainda mantém conversas com o PP.
Auxiliares palacianos que defendem que Bolsonaro se filie ao PL dizem acreditar que esta é a forma mais garantida de amarrar a sigla com o presidente em 2022, evitando uma eventual neutralidade ou, pior, debandada para apoiar outro candidato, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Aliados também veem já certa dose de pragmatismo na escolha do partido. A avaliação é que o tempo de televisão será crucial na disputa e o PP já é dado como certo na coligação. Assim, com o PL, Bolsonaro teria ainda mais exposição no horário eleitoral.
Caso se confirme a ida do clã ao partido de Valdemar, caberia ao PP sugerir um nome para disputar a Vice-Presidência em chapa com o mandatário.
Apesar da indicação do presidente, dirigentes de ambas as siglas dizem que só terão confiança na decisão no dia em que ele anunciar. Isso porque Bolsonaro oscila a respeito de filiações partidárias, já esteve mais próximo de se filiar ao PP e já citou, em outros momentos, legendas menores. Ao jornal Folha de S.Paulo, Flávio, senador e filho de Bolsonaro, afirmou que o martelo não foi batido. "Não há decisão ainda."
Pessoas no entorno do presidente dizem que a decisão é de cunho pessoal, apesar de considerarem que já passou da hora de tomá-la.
Bolsonaro já chegou a dizer a aliados que só anunciará para onde vai quando a União Brasil, partido que resultará da fusão do DEM e do PSL, for formada. A expectativa é que isso ocorra até dezembro.
Embora estejam avançadas as negociações para uma chapa de PP-PL, dois partidos que já foram aliados de governos petistas no passado, ministros palacianos dizem que não há preferências por nomes para disputar a Vice-Presidência ao lado de Bolsonaro.
No PP, um nome considerado como opção para compor a chapa como vice é o do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PI), senador licenciado.
Tanto PP quanto PL têm assento no Palácio do Planalto. O primeiro com Ciro Nogueira e o segundo com Flávia Arruda (Secretaria de Governo). O presidente da Câmara e aliado do presidente, Arthur Lira (AL), também é do PP.
Hoje, o Republicanos também é considerado um dos partidos mais próximos de Bolsonaro. O presidente já chegou a avaliar filiação à legenda ligado à Igreja Universal, mas essa opção é tratada atualmente como a menos provável por pessoas próximas ao mandatário.
No PP, o acordo da chapa é tido como fechado. Já no PL, pessoas próximas a Valdemar dizem que o dirigente tem apenas conversado sobre a construção de uma eventual chapa no futuro, mas que não houve nenhum compromisso fechado com o partido de Ciro Nogueira.
A ideia de ambas as legendas, mais do que garantir a reeleição de Bolsonaro, é formar uma bancada robusta no Congresso Nacional.
Com o acordo, tanto PL quanto PP ganhariam expressão. Eleger um bom número de deputados federais também garante mais recursos do Fundo Eleitoral e peso político para negociar com o Executivo, independentemente de quem esteja sentado na cadeira presidencial em 2023.
JAPÃO - O Japão vai amenizar parcialmente as restrições de viagem devido ao novo coronavírus para a entrada de estrangeiros no país a partir desta segunda-feira (8). Novos ingressos serão permitidos pela primeira vez em dez meses, exceto para fins de turismo.
A medida é válida para permanência de curto prazo de até três meses para fins de negócios e trabalho, bem como temporadas de longo prazo para estudantes e estagiários técnicos estrangeiros, entre outros.
BRASÍLIA/DF - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, enviou à Procuradoria-Geral da República a notícia-crime sobre a prática de rachadinha no gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O pedido de investigação foi feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), com base em reportagem de VEJA, que expôs o esquema da rachadinha. Barroso é relator da notícia-crime.
Seis ex-assessoras do Gabinete de Alcolumbre acusam o senador de contratá-las em troca de não trabalharem e de devolverem os salários par ao Gabinete. Essa prática, que durou entre 2016 e o início deste ano, provocou um desvio e 2 milhões de reais nos cofres públicos.
ANGOLA - A Cedesa, entidade que estuda assuntos de Angola, diz que o país se tornou "um aliado importante" dos EUA e que "um falhanço americano" nas relações com os angolanos seria "um falhanço global" da estratégia norte-americana face à China.
"A atitude dos EUA face a Angola sempre foi ambivalente, e não será agora que irá enveredar por um caminho de confronto, quando Angola se tornou um aliado importante, por dois motivos muito reais", começa por referir a Cedesa numa análise com o título: "Eleições angolanas de 2022 e os Estados Unidos da América".
Segundo aquele grupo de académicos, Angola tornou-se um importante aliado dos EUA, porque, sobretudo com a liderança de João Lourenço, o país "tem desempenhado um papel de pacificação na sua zona de influência".
"Relembre-se que Angola ajudou a uma transmissão pacífica e eleitoral na República Democrática do Congo (RDC), tenta estabelecer alguma tranquilidade entre o triângulo RDC, Uganda e Ruanda, além de ter contribuído decisivamente para a recente paz na República Centro-Africana (RCA)", referem no documento.
Os académicos da Cedesa recordam também que, na RCA, "o Presidente Touadéra destacou o papel fulcral desempenhado pelo Estado angolano na obtenção da paz".
Assim, "Angola é um aliado da paz dos EUA em África e, obviamente, os americanos não vão desleixar o apoio e colaboração diplomática e militar de Angola para a tranquilidade africana", afirmam.
Ao mesmo tempo, "é um forte baluarte contra qualquer penetração do terrorismo islâmico", acrescentam.
Mas para a Cedesa, há ainda um outro motivo pelo qual o país se tornou aliado dos EUA e que tem a ver também com a sua estratégia de política externa face à China.
"É nítido que Angola segue atualmente uma nova política externa, pretendendo 'descolar-se' da excessiva dependência da China", salienta a análise.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), esteve na inauguração da Sala de Leitura da Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha na manhã de sexta-feira (5).
Também participaram do evento a diretora da escola, Lucinei Tavoni Bueno, a dirigente regional de Ensino, Débora Gonzales Costa Blanco, a subsecretária estadual de Educação, Renilda Perez, a secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, e a vereadora Professora Neusa, além de alunos, professores e demais convidados.
A Sala de Leitura Vinicius de Moraes foi construída pela escola com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Paulista. “O PDDE Paulista me serviu de inspiração para criar o PDDE Municipal, que passará a valer em São Carlos a partir de 2022”, observou o vereador Roselei.
IRÃ - O Irã aumentou seu estoque de urânio enriquecido a 60% para 25 quilos, noticiou a mídia estatal na sexta-feira, o que pode aumentar as complicações que assolam os esforços para ressuscitar o acordo nuclear de 2015 entre o país e potências mundiais.
As negociações devem ser retomadas em 29 de novembro em Viena, mas potências ocidentais dizem que o enriquecimento de urânio acelerado do Irã, que se aproxima do grau de uso em armas e viola limites estabelecidos pelo pacto desde que os Estados Unidos do então presidente Donald Trump se desligaram dele em 2018, está diminuindo as chances de salvá-lo.
"Até agora, produzimos 25 quilos de urânio a 60%, o que, exceto por países com armas nucleares, nenhum outro país é capaz de produzir", disse Behrouz Kamalvandi, porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, segundo citações da mídia estatal.
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