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BRASÍLIA/DF – Um dia depois de divulgar nota na qual anunciava que abriria mão “neste momento” de sua pré-candidatura à Presidência e se filiaria ao União Brasil, o ex-juiz Sérgio Moro afirmou na sexta-feira, 1º, em um pronunciamento à imprensa, que não desistiu “de nada”, mas que não pretende concorrer a deputado federal, como vinha sendo cogitado.

A declaração provocou imediata reação da ala oriunda do DEM no União Brasil. O secretário-geral do partido, ACM Neto, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disseram que vão pedir a desfiliação do ex-juiz caso ele não desista de ser candidato a presidente. “Se ele for se filiar para ser candidato a presidente, vamos pedir a impugnação da filiação dele agora”, afirmou Caiado ao Estadão.

“Eu não desisti de nada, muito pelo contrário, muito menos do meu sonho de mudar o Brasil”, afirmou Moro à imprensa em um hotel em São Paulo. “Não tenho ambição por cargos. Se tivesse, teria permanecido juiz federal ou ministro da Justiça. Não tenho necessidade de foro ou outros privilégios que sempre repudiei e defendo a extinção. Aliás, não serei candidato a deputado federal”, afirmou. Questionado sobre se pretende disputar algum cargo eletivo, Moro encerrou o pronunciamento sem atender a imprensa.

Menos de uma hora depois, ACM Neto declarou que o pedido de desfiliação de Moro seria apresentado ainda nesta sexta-feira. “Será assinado pelos 8 membros com direito a voto no partido, o que corresponde a 49% do colegiado. A filiação, uma vez impugnada, requer 60% para ter validade”, disse.

Moro se filiou ao Podemos em novembro do ano passado para ser candidato ao Palácio do Planalto, mas enfrentou dificuldades dentro e fora do partido. Na última quinta-feira, filiou-se ao União Brasil, partido que é resultado da fusão do DEM com o PSL. A filiação de Moro foi negociada com a ala oriunda do PSL, como o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, e o deputado Júnior Bozzella, que está à frente da sigla em São Paulo.

O ex-juiz mudou o domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo e poderia ser candidato a deputado federal.

No entanto, a ala do partido que era do DEM só aceitou a filiação de Moro com a condição de que ele deixasse de ser presidenciável. A avaliação é que ter o ex-ministro como candidato ao Planalto atrapalharia a eleição para governadores, senadores e deputados. Caiado, em Goiás, e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na Bahia, são pré-candidatos a governadores e querem deixar o palanque presidencial aberto. Eles temem que a vinculação com Moro prejudique suas futuras candidaturas.

Na Bahia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem muita força. Além disso, Neto tem uma aliança fechada com o PDT, de Ciro Gomes, presidenciável crítico de Moro. Já em Goiás é um Estado ruralista onde o bolsonarismo é muito presente.

Se o desligamento de Moro do União Brasil for confirmado, o ex-juiz tem até hoje para se filiar a uma nova legenda, se quiser ser candidato a um cargo eletivo neste ano. Pelas regras eleitorais, para ser candidato o político precisa ser filiado a uma sigla pelo menos a seis meses do primeiro turno, que este ano será no dia 2 de outubro.

Em seu pronunciamento, Moro falou como presidenciável. Defendeu candidatura única da chamada terceira via e pediu “gestos de desprendimento” de Luiz Felipe d’Avila (Novo), João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante), e de lideranças partidárias, para “fazer prosperar essa articulação democrática”. Ele atribuiu ao presidente do União Brasil, Luciano Bivar, os esforços de liderar a união da terceira via.

 

 

Lauriberto Pompeu / ESTADÃO

A programação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida

 

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia participou na manhã desta sexta-feira (01/04), na Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, de um evento sobre a conscientização do autismo. 

As palestras e discussões promovidas pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida fazem parte das comemorações do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril. Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data tem como principal objetivo conscientizar a sociedade para a questão, promovendo a reflexão e a inclusão.

As psicólogas e professoras Dafne Pavanelli Fidelis, Amanda Nucci Carrara e Thalita Mendes Virissimo Liani ministraram as palestras e abordaram a origem do transtorno, as características, diagnóstico, tratamento e os direitos da pessoa com autismo.

Lucinha Garcia, secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, acredita que a discussão é muito importante para que as pessoas saibam como são realizados o diagnóstico e o tratamento. “O autismo é único para cada pessoa. Existem vários níveis diferentes de autismo, até mesmo pessoas que apresentam o transtorno, mas sem nenhum tipo de transtorno no desenvolvimento do cérebro. O autismo afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo e quase 2 milhões de brasileiros e a melhor forma de combater o preconceito é por meio do conhecimento”, ressaltou a secretária.

“Acho a iniciativa ótima, pois somente dessa forma vamos levar informações à população e diminuir o preconceito e a discriminação. A Prefeitura já colabora, por meio de convênios, com instituições que atendem pessoas que apresentam o Transtorno do Espectro Autista”, disse o prefeito Airton Garcia.

Neste sábado (02/04) a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida realiza na Praça do Mercado Municipal, das 9h às 12h, uma panfletagem com distribuição de material educativo sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Também participaram da abertura do evento o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, a secretária de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Favoretto Vanlenti, o presidente da PROHAB, Walcinyr Bragatto, além de representantes de entidades assistenciais e Organizações Não Governamentais (ONG’s) e profissionais que trabalham com pessoas que apresentam o transtorno.

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos agendou para segunda-feira, 4 de abril, às 19h, a realização de uma audiência pública híbrida, para discussão de assuntos relacionados ao tema “riscos à saúde devido ao excesso de poluição eletromagnética e 5g”. A audiência foi agendada atendendo ao requerimento nº 870/22 de autoria do vereador Djalma Nery.

O vereador destacou em seu requerimento que poluição eletromagnética é o somatório de campos e ondas eletromagnéticos emitidos por linhas de alta tensão, antenas de celular, rádio e TV, dispositivos bluetooth (caixas de som, fones de ouvido, relógios, etc.), roteadores wi-fi entre outros.

“Esses instrumentos têm estado cada vez mais presentes nas cidades e nas nossas casas trazendo comodidade e também diversos efeitos à saúde humana e ao ambiente”, declarou o vereador.

A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 08 da net, pela rádio São Carlos AM 1450, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.  

A população poderá participar também de forma online, através do link abaixo: https://us06web.zoom.us/j/85616486714?pwd=UnVvYjQwZ1dnczZVUTdyRlFFdmhMQT09

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria, anunciou na tarde de ontem (31) que vai deixar o cargo para se candidatar à presidência da República nas eleições de outubro pelo PSDB. O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva realizada durante o Congresso Estadual de Municípios, que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

João Doria

João Doria e Rodrigo Garcia durante o Congresso Estadual de Municípios - Pablo Jacob/Governo de São Paulo

Pela Lei de Inelegibilidade, de 1990, ocupantes de cargos públicos que pretendam disputar uma vaga nas eleições deste ano para um cargo distinto do que ocupa precisam deixar a função até seis meses antes do primeiro turno. Portanto, a regra não vale para candidatos que buscam a reeleição. Neste ano, o prazo para deixar o cargo termina sábado (2).

“Quero estar ao lado de vocês a partir do próximo dia 2 para mostrar que é possível sim ter nova alternativa para o Brasil, uma alternativa de paz, de trabalho, de dedicação, de humildade e de integração de todo o Brasil. Vou fazer isso com determinação, longe de ideologia e distante do populismo e condenando a corrupção e o mau trato do dinheiro público”, disse João Doria no discurso, que durou cerca de 40 minutos.

O evento contou com a presença de mais de mil pessoas e teve participação da primeira-dama Bia Doria, do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que agora assume o governo paulista e e é pré-candidato do PSDB às próximas eleições ao governo de São Paulo, do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e de prefeitos do interior paulista, entre outras autoridades.

Um vídeo com uma retrospectiva de obras e ações feitas por Doria durante seu mandato foi exibido durante o evento, que foi transmitido ao vivo pelas redes sociais do governo.

 

 

Por Elaine Patrícia Cruz - Repórter da Agência Brasil

RÚSSIA - Dois helicópteros ucranianos lançaram um bombardeio contra um depósito de gasolina em território russo na cidade de Belgorod nesta sexta-feira (1º), disse o governador local.

"Houve um incêndio no depósito de petróleo devido a um bombardeio lançado por dois helicópteros militares ucranianos, que entraram em território russo voando a baixa altitude", informou Vyacheslav Gladkov no canal Telegram.

Belgorod está localizada a cerca de 80 quilômetros ao norte de Kharkov, uma grande cidade ucraniana sob ataque das forças russas desde o início da ofensiva do Kremlin.

Em outra mensagem, o governador indicou que os bombeiros estavam trabalhando para apagar o fogo e que dois funcionários do armazém ficaram feridos. O Ministério de Situações de Emergência da Rússia afirmou por seu lado que 170 socorristas estavam trabalhando no local.

A gigante de energia Rosneft, proprietária do depósito, disse a agências russas que evacuou seu pessoal do local.

Na quarta-feira (30), explosões foram relatadas em um depósito de munição na região de Belgorod, sem que as autoridades russas explicassem claramente o motivo do incidente.

 

 

Por AFP | Do R7

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, realiza nesta sexta-feira (01/04), a partir das 9h30, uma série de palestras e discussões sobre a conscientização do autismo com objetivo de reduzir a discriminação e o preconceito.

No próximo sábado, 2 de abril, será comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Instituído no fim do ano de 2007, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data tem como principal objetivo conscientizar a sociedade para a questão, promovendo a reflexão e a inclusão. 

De acordo com a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Lucinha Garcia, a programação começará 9h30 e se estende até as 15h. “Já no sábado, dia 2 de abril, das 9h às 12h, programamos uma panfletagem no Mercado Municipal com distribuição de material educativo sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo ainda não é muito conhecido e a visão de muita gente é extremamente equivocada. Entendemos que o conhecimento é a melhor forma de combater o preconceito, garantir direitos e promover a inclusão”, explica a secretária.

O autismo é uma condição de saúde em que o indivíduo é afetado pela dificuldade de estabelecer comunicação, verbal e não-verbal, e, socialização. Mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, tornando mais difícil o diagnóstico.

 A cor azul dentro do TEA, é porque no início dos estudos acreditava-se na maior incidência no sexo masculino. Hoje já se sabe que é encontrado igualmente em ambos os sexos. Outros símbolos bastante conhecidos, que também representam o autismo, são a peça de quebra cabeça e a fita de conscientização, que significam, respectivamente, a complexidade do autismo - e seus diferentes espectros, e a diversidade de pessoas e famílias que convivem com o transtorno.

A Secretaria Municipal de Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida está localizada na avenida São Carlos, nº 1.800, no centro.

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria, avisou seu vice, Rodrigo Garcia, que pretende ficar no cargo que deixaria nesta quinta (31) para disputar a Presidência. A surpreendente reviravolta abriu uma crise no PSDB, partido ao qual ambos são filiados.

A reunião entre ambos os políticos ocorreu por volta das 17h desta quarta (30) no Palácio dos Bandeirantes. A partir daí, uma romaria de aliados de Doria se formou à sede do governo paulista para tentar entender o movimento.

Doria cancelou dois eventos que teria nesta manhã e deve anunciar a desistência em uma entrevista marcada para as 16h. Ele avisou a seus aliados que irá anunciar a desfiliação do PSDB e acusar caciques do partido, Aécio Neves (MG) à frente, de o terem traído e forçado sua decisão.

Pessoas próximas a Rodrigo, que deixou o DEM no começo do ano passado após o partido rachar na disputa para a presidência da Câmara, chamaram Doria de traidor e coisa pior. Em resposta, ouviram que ele manteria a promessa de não disputar a eleição e apoiaria o vice para a disputa do governo estadual, conforme combinado desde 2018.

Ocorre que, nos planos do vice, tal disputa se daria com ele na cadeira de governador. Ele disse a amigos que não aceita concorrer com Doria no cargo.

Fora da cadeira de governador e com a rejeição anotada por Doria no estado, a situação do vice se complica bastante para disputar a vaga no segundo turno provavelmente contra Fernando Haddad (PT), hoje na mais confortável situação para ir à rodada final.

Alguns aliados ainda acreditam que Doria pode mudar de ideia, mas o estrago político está feito. A noite foi marcada por troca de telefonemas e mensagens de celular, poucas amigáveis. Um aliado muito próximo do governador se disse, nesta manhã de quinta (31), atônito com a decisão.

Afinal de contas, o tucano passou os três anos de seu governo prometendo não disputar a reeleição e indicando a disposição de tentar tirar Jair Bolsonaro (PL) da cadeira. Um aliado disse que ainda espera uma reversão até as 16h, quando Doria encerra um congresso de municípios no Bandeirantes.

Para ele, o objetivo do anúncio do governador é dar um xeque-mate no PSDB. Se foi isso, contudo, o tiro saiu pela culatra. Dois aliados tucanos de Doria, o chefe da Casa Civil Cauê Macris e o deputado Carlos Sampaio, foram à casa do irmão do governador, Raul, para tentar demover o político da decisão.

Explicaram que o apoio ao governo paulista na Assembleia Legislativa iria evaporar, implodindo todo o projeto de mais de duas décadas de poder do PSDB.

O partido está rachado desde as prévias vencidas por Doria no fim do ano passado, derrotando Eduardo Leite, o governador gaúcho que deixou o cargo na semana passada, mas permaneceu no partido com a promessa do grupo liderado pelo deputado Aécio Neves (MG) de tentar ter a legenda para disputar a Presidência.

Procurado, o governador não respondeu mensagens enviadas pela reportagem.

O desempenho fraco na última pesquisa Datafolha e o apoio de uma ala do partido à pretensão de Eduardo Leite (PSDB-RS) de virar a mesa das prévias tucanas e ser escolhido candidato ao Planalto estariam motivando o governador de São Paulo a abrir mão da disputa presidencial.

Leite renunciou ao governo do Rio Grande do Sul, anunciou que permanece no PSDB e disse que se vê em condições de ser candidato ao Planalto.

A mais recente pesquisa Datafolha mostra Lula (PT) com 43% das intenções de voto, contra 26% de Bolsonaro (PL), 8% de Sergio Moro (Podemos), 6% de Ciro Gomes (PDT), 2% de Doria e 1% de Simone Tebet (MDB).

Além disso, a rejeição de 30%, segundo a pesquisa Datafolha, atrapalha o plano do governador de se viabilizar como candidato da terceira via. Ele só perde nesse quesito para Bolsonaro e Lula, que são rejeitados por 55% e 37% respectivamente, segundo o levantamento.

Segundo aliados, Doria está particularmente frustrado com o fato de que seu esforço para trazer a vacina contra Covid-19 chinesa Coronavac ao país, efetivamente forçando o governo federal a investir no tema da imunização, não se materializou em apoio. O imunizante seria, em sua campanha, carro-chefe.

Em jantar de empresários em sua homenagem, na noite desta quarta (30), ao falar sobre a coligação apalavrada do PSDB com União Brasil e MDB, além da federação com o Cidadania, Doria afirmou que não precisa necessariamente ser o candidato. Ele citou os nomes de Moro e Tebet.

"Não é preciso ter a prerrogativa do eu, a prerrogativa é o Brasil, são os brasileiros. Temos que ter grandeza de alma", disse. "Essa grandeza exige desprendimento, exige a capacidade de enxergar adiante".

Doria afirmou que Lula e Bolsonaro são pesadelos, criticou os casos de corrupção no Ministério da Educação e a censura a artistas no Lollapalooza.

Segundo a revista Veja, durante o jantar, realizado na casa do empresário Marcos Arbaitsman, Doria reclamou muito do PSDB. Ele disse que está sendo traído pela articulação de Aécio e Leite.

Outro ponto que chamou a atenção na homenagem foi a ausência de Rodrigo. O vice-governador era presença confirmada, mas não apareceu. A possível desistência de Doria atrapalharia a estratégia eleitoral de Rodrigo, pré-candidato ao governo de São Paulo, pois ele deixaria de assumir o comando do Estado.

Rodrigo aparece com baixas intenções de voto, mas os aliados apostam que o jeito interiorano e o histórico de gestor público devem impulsioná-lo na corrida eleitoral.

No comando do governo, ele contaria com a máquina do Bandeirantes a seu favor, o que inclui distribuição de verbas a deputados e a prefeituras, por meio de convênios e obras.

Em ritmo de campanha, o vice já vinha cumprindo agendas de compromissos separadas de Doria, com viagens ao interior para liberar benesses e participar de inaugurações. Como mostrou a Folha, existe uma preocupação entre tucanos e aliados de que a rejeição a Doria contamine a campanha.

Os apoiadores de Doria estariam mobilizados para reverter a desistência da pré-candidatura.

Durante a semana, dois dos principais nomes da cúpula do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra (SP), defenderam o respeito ao resultado das prévias, em uma tentativa de apaziguar a crise interna do partido.

 

 

FOLHA

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos, através das Secretarias Municipais de Agricultura e Abastecimento, e Meio Ambiente, incentivam a produção e a exploração da diversidade do plantio de alimentos realizada pelos agricultores locais.

O Projeto AgroSolo, foi lançado neste mês de março e conta com parceria dos estudantes do curso de Agronomia da UNICEP que sob supervisão de um Engenheiro Agrônomo e de um Biólogo, fazem as visitações e pesquisas de campo, auxiliando na análise química do solo dos produtores.

Segundo Fábio Cervini, Secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento da cidade de São Carlos, "com frequência os produtores buscam informações sobre os tipos ideais de adubos para suas culturas, assim como o manejo ideal do solo e a exploração de novas diversidades agrícolas mais adequadas ao seu tipo de solo".

Diante deste contexto foi desenvolvido o Projeto AgroSolo, proporcionando ao agricultor maior conhecimento sobre o solo através de uma análise científica com base técnica necessária para as tomadas de decisões. 

Segundo Fábio Cervini, Secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento, “conhecer as técnicas ideais de manejo do solo, assim como de seus nutrientes, são fatores fundamentais para a busca da eficiência produtiva e qualidade dos produtos, e quando observadas e seguidas as questões ambientais, agregam valor ao produto, tornando um diferencial competitivo”.

Os estudantes universitários, além de auxiliarem no campo com as pesquisas e elaboração de relatórios, obtém o conhecimento da gestão administrativa do departamento da agricultura, no que tange ao funcionamento dos programas Federais e Municipais voltados para os agricultores, no caso, o PAB (Programa Alimenta Brasil), PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PMAIS (Programa Municipal de Assistência e Inclusão Social). 

Ao final do 1° ciclo do Programa AgroSolo todos os agricultores envolvidos serão beneficiados com auxílio técnico; os universitários, com o estágio e experiência ‘dey’ campo e a SMAA receberá produtos ainda mais qualificados dos produtores que participam dos programas voltados para a agricultura familiar.

BRASÍLIA/DF - Na tentativa de aumentar a base de apoio nos estados e no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro oficializou, em publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira (31), a saída de nove ministros, que deixam os cargos com vistas às eleições de outubro deste ano.

Veja, abaixo, quais ministros deixam a gestão Bolsonaro:

  • - Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional
  • - Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
  • - Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura
  • - Marcos Pontes, ministro da Ciência, da Tecnologia e das Inovações
  • - João Roma, ministro da Cidadania
  • - Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  • - Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e da Previdência
  • - Gilson Machado, ministro do Turismo
  • - Flávia Arruda, ministra da Secretaria de Governo

Também estava prevista a exoneração do ministro da Defesa, Braga Netto, no entanto, a ordem ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. No lugar dele, deve assumir o atual comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Em agenda pública em Rondônia no início de fevereiro, Bolsonaro havia dito que 11 ministros deixariam os postos para disputarem as eleições, no entanto, o número de titulares caiu diante das negociações políticas. “Dia 31 de março, o grande dia, é um pacotão: 11 saem e 11 entram”, disse na ocasião.

Veja, abaixo, quem assume os ministérios na gestão Bolsonaro:

  • - Ministério do Desenvolvimento Regional: Daniel de Oliveira Duarte
  • - Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos: Cristiane Britto
  • - Ministério da Infraestrutura: Marcelo Sampaio
  • - Ministério da Ciência, da Tecnologia e das Inovações: Paulo Alvim
  • - Ministério da Cidadania: Ronaldo Vieira Bento
  • - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Marcos Montes
  • - Ministério do Trabalho e da Previdência: José Carlos Oliveira
  • - Ministério do Turismo: Carlos Alberto Gomes de Brito
  • - Ministério da Secretaria de Governo: Célio Faria Júnior

Pelas regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os ministros devem renunciar aos postos até 2 de abril para disputarem cargos eletivos.

As eleições estão marcadas para o dia 2 de outubro – data em que os brasileiros vão eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais (exceto no DF, onde serão eleitos deputados distritais). Eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês.

 

 

Plínio Aguiar e Hellen Leite, do R7

POLÔNIA - Uma organização que atua na Polônia ajudando refugiados ucranianos afirma que há registro de mulheres e crianças desaparecidas após atravessar a fronteira entre os países. De acordo com o grupo, essas pessoas são vítimas de gangues ligadas ao tráfico sexual.

Esses criminosos se aproximariam de mulheres e crianças no entorno de abrigos montados nas cidades fronteiriças da Polônia. De acordo com a organização de direitos humanos Homo Faber, eles oferecem transporte para outras cidades, trabalho ou acomodações para conseguir atrair as pessoas. A partir daí, aplicam o golpe e passam a praticar o tráfico.

A coordenadora da Homo Faber, Karolina Wierzbinska, contou ao portal britânico The Guardian que homens atuam ao lado de mulheres para não levantar suspeitas dos refugiados que chegam à Polônia. Em alguns casos, grupos grandes tentam levar ucranianos para carros não identificados pelos voluntários na fronteira.

“[Vemos equipes] esperando por pessoas que chegam da Ucrânia fingindo que oferecem carona ou hospedagem a mulheres angustiadas e exaustas de sua jornada”, conta Wierzbinska.

Para tentarem afastar criminosos, voluntários na fronteira da Polônia têm registrado os carros que oferecem carona a refugiados ucranianos. Essa é uma tentativa das organizações de conseguir traçar e registrar para onde cada pessoa está indo.

De acordo com o Acnur (Alto-Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), 2,3 milhões de ucranianos atravessaram a fronteira em direção à Polônia. Para patrulhar a região, o Exército do país, além de policiais e bombeiros, trabalha 24 horas por dia ajudando a receber os refugiados.

Entretanto, um grupo não convocado oficialmente pelas forças polonesas chegou à cidade de Medyka — uma das principais portas de entrada do país para quem chega da Ucrânia. Os homens se identificam como veteranos da Legião Estrangeira Francesa, dispostos a proteger mulheres e crianças.

“Já vi mulheres assustadas, crianças aparecendo na fronteira e ninguém sabe onde estão os pais. É um alvo fácil”, contou um soldado da Legião Estrangeira ao The Guardian. “Eu não conseguia nem me concentrar, porque poderia ser minha irmã, minha filha.”

Um voluntário da Cruz Vermelha polonesa, que falou anonimamente, destacou que o grande fluxo de pessoas, somado à falta de organização para retirar os refugiados do local, torna mais fácil a ação de criminosos.

“O problema do tráfico de pessoas é que a maioria dos transportes que acontecem não é organizada. São voluntários que chegam de todos os lugares em seu carro particular. Então, em todos os pontos de recepção, você tem diferentes organizações tentando estabelecer um sistema de rastreamento.”

 

 

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