SÃO CARLOS/SP - Uma parceria entre a Prefeitura de São Carlos e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tendo como colaboradores a Biblioteca Comunitária e o Departamento de Ciência da Informação da universidade e a Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Sistema Integrado de Bibliotecas de São Carlos (SIBISC), realizará de 24 de junho a 24 de julho a Campanha “Doar Livros, reconstruir vidas!”.
O objetivo desta campanha de doação de livros é para recompor os acervos de literatura das bibliotecas do Rio Grande do Sul. Em função disto, neste momento, não são recomendadas doações de materiais didáticos, revistas, gibis, pois as bibliotecas ainda estão com problemas estruturais para armazenamento e disponibilização de materiais para a comunidade.
Podem ser doados somente livros de literatura, em bom estado e para todas as idades. A campanha é uma ação voluntária, coletiva e que acredita que o livro e a leitura são recursos fundamentais para a reconstrução de vidas.
A ação tem colaboração direta do SIBISC, as 11 bibliotecas municipais de São Carlos serão os principais pontos de recebimento de doações na cidade. A Biblioteca Comunitária da UFSCar e a tenda montada na praça das bandeiras no campus de São Carlos, também serão pontos de recebimento de doações. Os livros poderão ser doados entre os dias 24 de junho a 24 de julho de 2024, serão recebidos, organizados por estudantes voluntários do curso de Biblioteconomia da UFSCar e serão enviados para as bibliotecas do Rio Grande do Sul a partir do apoio do Instituto de Informação para Inovação, dentre outros parceiros.
A atividade também conta com apoio de docente de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que tem feito as mediações junto ao Sistema de Bibliotecas do Estado.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com a professora Luciana Gracioso do Departamento de Ciência da informação da UFSCar, idealizadora da ação.
SÃO CARLOS/SP - Como objetivo de realizar ações interativas de educação para o trânsito, uma parceria da concessionária Eixo SP e as secretarias municipais de Educação e Transporte e Trânsito, 1.000 alunos das 10 Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEB’s) vão assistir à peça teatral “Vrum Vrum: Trânsito Legal”, além de conhecer e passear pela mini pista de um circuito de trânsito.
As atividades acontecerão de 24 a 28 de julho, as 9h e 14h, no Ginásio de Esportes José Favoretto, localizado na rua Bahia, nº 740, no Jardim Pacaembu e são direcionadas para os alunos dos segundos anos das EMEB’s com idades entre 6 e 12 anos que vão conhecer de forma lúdica as regras de trânsito, sinalização, segurança e prevenção de acidentes.
A Educação para o Trânsito tem como objetivo estimular as crianças para que estas desenvolvam conceitos de cidadania e atitudes prudentes em relação ao trânsito. Além disso, promove conhecimentos relacionados à sinalização das vias, apresenta as regras de trânsito e de convivência social, sempre priorizando a integridade e a segurança das pessoas.
A Turma da Ação está de férias. Esse ano as famílias não vão viajar. Decidem brincar entre eles usando a imaginação. A partir daí, começa o jogo lúdico do “imaginar” dentro do universo infantil.
Brincam de contar histórias, jogos de adivinhação, jogos cumulativos de palavras e dentro da proposta decidem viajar em um carro imaginário, usando coisas que encontram dentro de casa.
Com uma movimentação dinâmica, os meninos vão completando as ações teatrais com jogos corporais e a viagem programada está lançada. Mas muita coisa errada acontece nessa viagem e eles decidem usar Watson, uma inteligência artificial que sempre ajuda a turma nas situações mais complicadas. Ao fim, decidem fazer um divertido programa de calouros, apontando através de paródias musicais as regras de segurança para atingirmos um trânsito mais seguro. A plateia escolhe o candidato que mais gostou através de palmas. Temas como cinto de segurança, atravessar na faixa de pedestre, prestar atenção aos sinais de trânsito, aos semáforos, segurança do carro e uso indevido de celular estão presentes dentro da proposta. No fim do espetáculo tem um divertido jogo de gestos teatrais de repetição para a criançada aprender a atravessar na faixa e com segurança.
No último dia 14 de junho, os alunos das EMEB’s Janete Lia e Artur Natalino Deriggi foram a base da Eixo próxima ao pedágio de Itirapina. Durante a visita os alunos assistiram à peça teatral, participaram de interação com a mini pista e puderam conhecer o sistema de monitoramento das rodovias.
BRASÍLIA/DF - O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou na segunda-feira (17) que o governo tem dialogado com todas as categorias e que não havia motivo para a greve deflagrada por servidores e professores das universidades federais. Segundo o ministro, a expectativa é de que as instituições retomem as atividades nesta semana.
O ministro da Educação, Camilo Santana - Marcelo Camargo/Agência Brasil
"Acho que não havia motivo. Greve a gente entra quando não há diálogo, quando se chega ao limite da negociação. Vamos lembrar que o governo passado não deu um reajuste. E, no primeiro ano do presidente Lula, ele deu 9% para todos os servidores, mais que o dobro da inflação. A ideia inicial do governo federal era dar 4,5% por ano durante os quatro anos, mas resolveu antecipar os 4,5% de 2024 para 2023, considerando esses anos todos sem reajuste", disse Santana em entrevista à Agência Brasil.
Segundo o comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a paralisação da categoria, iniciada em abril, ocorre em 64 universidades. Nova proposta apresentada pelos ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está sendo analisada. O Andes solicitou que os docentes façam assembleias locais até sexta-feira (21).
A categoria tem manifestado descontentamento com o reajuste zero anunciado para este ano, mas em nota divulgada em seu site, o Andes avalia que a pressão do movimento grevista levou o governo a retomar as negociações e sinalizar alguns avanços.
A última proposta apresentada aos professores envolve recomposição parcial do orçamento das universidades e institutos federais, implementação de reajuste de benefícios e aumentos salariais de 9% em janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026. O MEC também se comprometeu a revogar a Portaria 983/2020, que elevou a carga horária mínima semanal dos docentes.
"Tenho ponderado para os sindicatos que acho que está num momento de encerrar. A greve tem prejudicado os alunos, tem prejudicado o país e as universidades. Os sindicatos levaram as propostas para as suas bases, e a gente espera que até o final da semana a gente possa retomar as atividades", afirmou Camilo Santana.
Os servidores técnico-administrativos também estão realizando assembleias ao longo desta semana.
A greve da categoria atinge 68 universidades. Segundo a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos do Ensino Superior (Fasubra), a mobilização ocorre devido à redução dos investimentos das universidades, à falta de reestruturação do plano de carreira e à corrosão salarial, diante do congelamento imposto durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro e do reajuste zero anunciado pelo atual governo para 2024. Eles agora avaliam a última proposta recebida, que envolve, entre outras coisas, um aumento de 9% em 2025 e de 5% em 2026.
Para o ministro, o governo está atendendo às demandas das categorias. "As negociações feitas nas últimas semanas são vitórias, não só do ponto de vista remuneratório, mas também do ponto de vista de mudanças em algumas carreiras, em alguns decretos, em dispositivos normativos etc.", disse Santana. Ele lembrou que já foram concedidos aos servidores técnico-administrativos reajustes nos auxílios-saúde e creche, bem como no vale-alimentação.
"Com os 9% do ano passado e os aumentos propostos para 2025 e 2026, fica consolidada uma variação entre 23% e 43% para os professores e entre 24,5% e 46% para os servidores técnico-administrativos. A informação que eu tenho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos é que nunca antes havia sido feita uma proposta com ganho tão real para os servidores das universidades", acrescentou.
O ministro atendeu à Agência Brasil por telefone, enquanto participava de um encontro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Paris. No evento, foram discutidos temas envolvendo a implementação das metas de educação previstas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conforme a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Camilo discutiu a questão do financiamento e defendeu a ampliação dos investimentos no Brasil, focando sobretudo na educação básica.
Ele também fez um balanço positivo das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), encerradas na sexta-feira (14). Foram 5.055.699 inscritos, mantendo a tendência de crescimento da participação dos estudantes. "Conseguimos reverter a tendência de queda a partir do ano passado. Em 2023, foram cerca de 400 mil jovens inscritos a mais do que 2022", disse o ministro, ao ressaltar que o governo trabalho para que futuramente todos os jovens do terceiro ano se inscrevam no Enem. Santana destacou a desigualdade existente no país: "tem estado tem que 30% dos alunos do terceiro ano inscritos e tem estado que tem 90%."
Considerando os impactos da tragédia climática que afetou o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, as inscrições para os estudantes do estado foram estendidas até a próxima sexta-feira (21). Segundo Camilo Santana, o MEC tem mobilizado recursos e esforços para ajudar na recuperação das escolas, e a extensão do prazo foi um pedido do governo estadual atendido pela pasta.
O ministro enfatizou que as inscrições de estudantes gaúchos no Enem registram crescimento. "Cerca de 70% dos jovens do Rio Grande do Sul que cursam o terceiro ano se inscreveram no Enem no ano passado. Este ano já estamos com cerca de 85%."
Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que estão abertas as pré-inscrições para alfabetização e ensino fundamental da EJA (Educação de Pessoas Jovens e Adultos). Podem participar da EJA pessoas jovens e adultas com idade igual ou superior a 15 anos para o ensino fundamental do 6º ao 9º ano. O principal objetivo é a luta pela superação do analfabetismo.
Para a inscrição na EJA os interessados devem apresentar os documentos pessoais RG, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação. Os interessados também podem se inscrever através de um formulário online acessando o link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdE9TBSWqxt8u8fSjjMqcvIOkmsmqI27OtpaewKpkdn8ajcsg/viewform.
As inscrições na EJA para o ensino fundamental I (1º ao 5º ano) é anual e recebe matrículas durante todo o ano. Já o ensino fundamental II (6º ao 9º ano) é semestral e as matrículas ocorrem no final de cada semestre letivo.
A EJA oferece educação gratuita para estudantes jovens adultos do 1º ao 9º ano com a certificação aos educandos, dividida da seguinte forma: Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) é oferecida pela Escola Municipal de Jovens e Adultos (EMEJA) Austero Manjerona e nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) Afonso Fiocca Vitali (CAIC), no bairro Cidade Aracy, Arthur Natalino Deriggi, no bairro Antenor Garcia, Carmine Botta, no Boa Vista, Dalila Galli, no bairro Jockey Clube, Ulysses Ferreira Picolo, no Residencial Eduardo Abdelnur, no CEMEI Vicente de Paula Rocha Keppe, no Santa Felícia e na Igreja Nossa Senhora Aparecida, localizada na rua Dr. João Sabino, nº 1.514, no Boa Vista.
No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) a EJA é oferecida nas EMEB’s Arthur Natalino Deriggi, no bairro Antenor Garcia, Carmine Botta, no Boa Vista e Dalila Galli, no Jockey Clube, no período da noite.
São Carlos investe na alfabetização e na inserção das pessoas jovens e adultas que estão fora do universo escolar para retornar as aulas, via EJA, com certificação aprovada pelo MEC, contribuindo para a diminuição do analfabetismo, além de promover a transformação na vida das pessoas. As ações tem como meta a contribuição para a superação do analfabetismo, promovendo a melhoria da capacitação profissional, da renda familiar e autonomia para poder realizar as suas próprias escolhas.
Outras informações podem ser obtidas na EMEJA através do telefone e WhatsApp (16) 3364-2434 ou (16) 3373 - 3222, telefone da SME.
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o Curso Prático de Aperfeiçoamento em Projeto, Cálculo e Detalhamento de Estruturas em Concreto Armado oferecido pelo Departamento de Engenharia Civil da UFSCar. A especialização, em formato remoto e com aulas síncronas (ao vivo), começa no dia 2 de agosto de 2024 e segue até o dia 1 de abril de 2025 e é voltada para engenheiros, arquitetos, tecnólogos e professores, com o objetivo de formar profissionais mais habilitados para um mercado cada vez mais competitivo e que exige soluções práticas, econômicas e em prazos cada vez mais reduzidos.
Segundo o Coordenador do Curso e professor do Departamento de Engenharia Civil da UFSCar, Fernando Menezes de Almeida Filho, "o intuito é oferecer atualizações técnicas para o mercado da construção civil, utilizando softwares comerciais de ponta - no caso o TQS® e, ao mesmo tempo, fornecer outros subsídios para que possam analisar, calcular, detalhar e, finalmente, projetar estruturas em concreto armado".
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar apresentou desempenho positivo no QS World University Rankings 2025. O ranking avaliou 1.503 universidades, incluindo 190 universidades da América Latina e 35 universidades brasileiras. Globalmente, a UFSCar foi classificada na faixa da 1.001ª à 1.200ª posição, mesma situação da edição 2024.
Entre as universidades da América Latina ocupa a 60ª posição, e a 11ª posição entre as brasileiras, empatada com outras quatro instituições. A 11ª posição entre as brasileiras é a mesma da edição 2024.
Leandro Innocentini Lopes de Faria, docente do Departamento de Ciência da Informação e presidente do Grupo de Trabalho - GT Rankings, informa que a UFSCar, dos nove indicadores analisados, entre as universidades brasileiras, alcançou melhora de posição em seis indicadores (Reputação no Mercado, Relação de Docentes por Aluno, Citações por Docentes na Scopus, Proporção de Docentes Internacionais, Empregabilidade e Sustentabilidade) e manteve-se estável em dois indicadores (Reputação no Meio Acadêmico e Proporção de Alunos Internacionais).
"A UFSCar é a quarta universidade brasileira entre as que têm menos de 30 mil alunos, e a terceira em número de citações por docente, o que é um sinal do alto impacto acadêmico das pesquisas realizadas pela Universidade", destaca Leandro.
Os nove indicadores analisados pelo ranking são: Reputação no Meio Acadêmico, Reputação no Mercado, Relação de Docentes por Aluno, Citações por Docentes na Scopus, Proporção de Docentes Internacionais, Proporção de Alunos Internacionais, Rede de Pesquisa Internacional, Empregabilidade e Sustentabilidade. Saiba mais sobre o QS World University Rankings 2025 neste link.
SÃO CARLOS/SP - O jornalista Ivan Lucas esteve na creche Anita Costa na manhã desta quarta-feira, 12 de junho, devido a uma paralisação dos funcionários da entidade filantrópica.
Segundo relatos dos funcionários, o salário está atrasado, não está sendo feito o depósito do FGTS, INSS atrasado e tem funcionário que não aparece o registro na carteira de trabalho digital.
Ainda segundo as funcionárias, tentaram conversar com a coordenadora, mas nada é resolvido, e que esta situação perdura desde a pandemia.
Enquanto isso, mães chegavam com seus filhos (as) e as vãs trazendo crianças, mas ninguém adentrava na unidade de educação. Os pais relataram que receberam um bilhete dizendo que não teriam aula de quinta-feira, 13, até o próximo dia 19, devido à manutenção na creche, mas hoje, já não teve aula devido a esse imbróglio entre funcionários e direção.
Nossa reportagem apertou várias vezes a campainha, inclusive com testemunhas no local, para falar com a diretora que estava na unidade, mas não fomos recebidos para ouvir o lado da direção.
Nós também entramos em contato com a prefeitura de São Carlos para saber sobre o repasse do poder público para entidade filantrópica, e a prefeitura nos informou que:
“A prefeitura de São Carlos fez o repasse no mês de maio no valor de R$ 90.367,98, porém para receber o mês de junho a entidade tem que prestar contas e fazer a entrega da documentação. Assim que for feita a entrega da documentação, o repasse será realizado.”
A creche atende por volta de 150 crianças.
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Bruno Zancheta e Elton Carvalho protocolaram no legislativo municipal um documento solicitando que o poder público realize um estudo para implantação de “Cursinhos Pré-Vestibulares” gratuitos no município.
Os vereadores pontuaram: “Nosso objetivo é dar oportunidade a todos os jovens que sonham com sua carreira e futuro. O mercado de trabalho exige cada vez mais uma mão de obra qualificada e preparada e os cursinhos pré-vestibulares tem como principal objetivo trazer uma disputa igualitária e preparar o estudante da melhor forma possível, podendo assim auxiliar na escolha de sua futura profissão”.
“Esperamos que o prefeito Airton Garcia acate nosso pedido e realize um estudo aprofundado sobre esse tema que é de fundamental importância. Carecemos dessa oferta em São Carlos para os nossos estudantes que cursam a fase final do ensino médio e necessitam de uma preparação voltada aos vestibulares e ao ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), além de pessoas que desejam retornar seus estudos em busca de um crescimento pessoal e profissional. Cada centavo investido em educação sempre vale a pena”, finalizaram Bruno Zancheta e Elton Carvalho.
BRASÍLIA/DF - O governo federal apresentou uma contraproposta aos servidores técnicos administrativos da educação (TAEs), na tarde de terça-feira (11), em reunião com sindicatos da categoria em Brasília.
De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), a nova proposta prevê reajuste médio de 29,6% em quatro anos, já contando o reajuste geral de 9% dado a todos os servidores federais no ano passado, além de progressão de 4% a partir de 2026. O reajuste final ficou entre 25% a 44% dependendo da classe e do nível na carreira, segundo a pasta. A proposta anterior previa reajuste médio de 28%, sem aumento no percentual da progressão de carreira (nível salarial).
"Além disso, vale lembrar que, a exemplo de todos os servidores públicos federais, os TAEs receberam reajuste de 118% no auxílio-alimentação, que chegou a R$ 1.000, e de 51% no auxílio-saúde e auxílio-creche", acrescentou o MGI, em nota.
Na avaliação do secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, José Lopez Feijóo, após a sexta rodada de negociação com os servidores, houve uma evolução na oferta do governo.
"Do ponto de vista financeiro, a proposta fez um reajuste dos padrões, ou seja, dos chamados steps, que é a evolução na carreira, do início ao final, de 3,9% para 4% em 2025, e de 4% em 2025 para 4,1% em 2026. Se nós agregarmos a isso os 9% [de reajuste] de 2023, nós estamos falando de reajustes que chegam a um pouco mais de 46%, portanto, uma boa proposta. Além disso, atendemos demandas como uma aceleração na progressão da carreira que levava 22 anos e meio, para chegar ao topo, reduzindo para 18 anos com uma proposta de padrões verticais, e que agora, com esta aceleração, pode chegar, do início ao topo em 15 anos", disse o secretário.
Feijóo também anunciou que o governo acatou a sugestão de criar um grupo de trabalho conjunto com as categorias para acompanhar o atendimento das medidas não remuneratórias e que o governo retomou a negociação com a categoria que não existiu nas gestões anteriores.
Professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e de mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde o dia 15 de abril, no caso dos professores, e desde meados de março, no caso dos técnicos. Balanços das entidades mostram que a paralisação alcança mais de 560 unidades de ensino de 26 unidades federativas. Eles pedem, entre outras medidas da contraproposta, a recomposição dos salários ainda este ano, o que não foi aceito pelo governo, até o momento.
O encontro ocorre um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticar o prolongamento da greve nas universidades e institutos federais, que começou em abril.
Participaram da reunião o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical).
"Houve uma mudança na proposta e conquistas na reunião de hoje. Mas a base é quem vai decidir pela continuidade ou não da greve. Quem decide é a base", afirmou Leewertton de Souza Marreiro, da Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). De acordo com o Sinasefe, a proposta do governo será levada agora às assembleias das categorias para apreciação.
Divergências
No fim de maio, o MGI e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinaram um acordo, sem a aprovação das outras entidades, que têm registro sindical e representam a maior parte dos docentes e servidores, o que provocou uma divisão nas categorias. O acordo foi feito em cima de uma contraproposta classificada pelo governo como "proposta final", mas uma decisão liminar da Justiça Federal de Sergipe anulou o acordo firmado entre o governo federal e a Proifes.
Na segunda-feira (10), menos de duas semanas após a decisão judicial que invalidou o acordo, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no Diário Oficial da União a concessão do registro sindical à Proifes.
"A decisão do Ministério do Trabalho representa um reconhecimento à atuação da entidade que, desde 2006, assinou todos os acordos firmados com o governo federal em favor da categoria que representa", disse a entidade, em nota.
O reconhecimento sindical da Proifes foi rechaçado pelo Sinasefe que criticou a decisão do Ministério do Trabalho em nota. "Após demonstrarmos a ilegitimidade dessa representação docente, reafirmando que a assinatura do termo pelo Proifes não tem legalidade na nossa base, foi deferido nesta semana mais um ataque em direção ao movimento paredista", diz o sindicato.
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
PORTO ALEGRE/RS - O governo do Rio Grande do Sul iniciou, na segunda-feira (10), a campanha Mochila Cheia, para pedir a doação de livros e material escolar a crianças e jovens da rede estadual de ensino que foram afetados pelas enchentes do fim de abril e parte do mês de maio.
A meta da Secretaria Estadual da Educação (Seduc) é arrecadar o suficiente para montar cerca de 100 mil kits escolares completos que possibilitem que os estudantes voltem às aulas em boas condições.
Entre os itens sugeridos para doação estão mochilas, cadernos, conjuntos de lápis de cor e canetas hidrocor, apontadores, giz de cera, caneta (azul, preta ou vermelha), estojos, lápis preto e lapiseiras, caixas de grafite, borrachas, calculadoras, réguas e squeezes (garrafas para transportar líquidos).
A direção-geral da Seduc fará a seleção e a organização dos donativos para compor cada kit, de acordo com idade e série escolar do beneficiário.
A secretaria estima que será necessário recompor o acervo mínimo em 138 bibliotecas escolares destruídas pelas enchentes nos municípios gaúchos. Para isso, são necessários 48.662 títulos de literatura brasileira e universal em bom estado. A intenção é arrecadar, aproximadamente, cinco exemplares por aluno e atingir a meta de 245.090 livros doados.
Por isso, a campanha estadual Mochila Cheia também aceitará livros de literatura infantojuvenil. A lista completa dos livros está disponível no site da Seduc.
O primeiro ponto de coleta da campanha Mochila Cheia está localizado em Porto Alegre, na Escola Estadual Maria Thereza da Silveira (Rua Furriel Luíz Antônio de Vargas, 135, bairro Bela Vista). O espaço funciona das 10h às 16h.
No interior, as doações serão organizadas pelas Coordenadorias Regionais de Educação, que definirá os locais onde os itens estão sendo recebidos.
O Rio Grande do Sul conta com 2.338 escolas públicas estaduais, com mais de 741,8 mil estudantes matriculados em 2024.
De acordo com boletim do governo estadual que atualiza diariamente o panorama de escolas, 94,2% do total de unidades de ensino estaduais já retomaram as atividades, com 92,8%, ou 688.387 estudantes, de volta às salas de aula.
Porém, 1.086 escolas estaduais foram impactadas pelas fortes chuvas em 255 municípios gaúchos. Essas unidades foram danificadas, têm problemas de acesso ou estão servindo de abrigo emergencial a famílias que foram forçados a deixar as próprias casas por causa dos temporais.
Por Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil
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