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Obras escritas por Marisa Bittar e Amarílio Ferreira Jr. analisam a educação no período soviético

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 28 de junho, a professora Marisa Bittar, do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi recepcionada pelo Embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch Labetskiy, na sede da Embaixada, em Brasília (DF). A visita foi motivada pelo interesse do Embaixador em conhecer os dois livros sobre a educação soviética escritos por Bittar em parceria com Amarílio Ferreira Jr., também do DEd, que faleceu no dia 3 de abril.

Na ocasião, Bittar apresentou o livro "A educação soviética", publicado em 2021 pela EdUFSCar, que trata da política educacional adotada nas 15 Repúblicas da União Soviética após a Revolução de 1917. Em seguida, apresentou o segundo livro, "A escola da Revolução Russa", publicado em 2023 (Pedro & João Editores), que mostra a escola soviética por dentro, isto é, o seu currículo; a condição dos professores; a vida dos alunos; as atividades extraescolares; a sua rotina e a aprendizagem. A professora conta que, ao ver as fotografias publicadas no livro, o embaixador exclamou: "Isso era obrigatório!", referindo-se a uma imagem em que as crianças cantam ao som do piano tocado pela professora. "O interesse da Embaixada da Rússia foi conhecer a história dos livros com o objetivo de divulgá-los", assinala Bittar.

Os dois livros resultaram de longa pesquisa realizada nos Arquivos Especiais do Instituto de Educação da University College London (UCL), na Inglaterra, onde os autores realizaram pós-doutorado em História da Educação (2011-2012). Na sequência, os pesquisadores prosseguiram como Professores Visitantes na Instituição, onde, em 2019, concluíram as pesquisas para os dois livros. As fontes consultadas foram exclusivamente em Inglês e Russo. Além disso, Ferreira Jr. e Bittar contaram com suas próprias vivências na União Soviética, pois, quando jovens, moraram e estudaram no Instituto de Ciências Sociais de Moscou, no período de 1981 a 1984.

"O primeiro livro - ‘A educação soviética’ - traz uma visão mais geral e horizontal da educação, sua relação com o Estado, as reformas pelas quais passou, a relação com o Partido Comunista, sua crise no começo da década de 1980 e o fim da União Soviética. O segundo livro é centrado na escola; trata-se de uma visão vertical, aprofundada, sobre como ela funcionou por dentro", diferencia Bittar. "Um detalhe importante: ambos contam com um belo álbum fotográfico".

As duas publicações exigiram muita dedicação dos autores, pois além de a pesquisa ter sido feita em inglês e russo, o assunto em si geralmente é visto de forma preconceituosa. A professora Marisa explica:

"O tema da educação soviética era praticamente desconhecido no Brasil ao passo que, em língua inglesa, já contava com importantes estudos. O nosso livro foi o primeiro em Língua Portuguesa (considerando os países falantes do nosso idioma, portanto, não só o Brasil, mas também Portugal, Angola, Moçambique etc.)".

Bittar conta que, no encontro, o Embaixador se interessou em conhecer a pesquisa que originou os dois livros e relembrou feitos positivos alcançados pela Revolução de 1917 na política educacional como: a rápida alfabetização de adultos; a escola de cultura e de trabalho; e a valorização da ciência. A professora conta que, para o embaixador, "a Rússia está melhor hoje, mas uma das heranças mais significativas da Revolução Bolchevique foi o nível alcançado pela educação e pela ciência", fato corroborado pelas pesquisas realizadas por Amarílio Ferreira Jr. e Marisa Bittar.

Educação, Ciência e Trabalho

"A escola criada pela Revolução Russa foi baseada em princípios socialistas. Era obrigatória, da creche ao final do Ensino Médio. Rigorosa, patriótica e disciplinadora. Foi uma escola de trabalho e de cultura.

Formou a classe trabalhadora para as profissões necessárias à etapa de desenvolvimento das 15 Repúblicas soviéticas. Foram profissões massivas, desde professores, enfermeiros e operários fabris até especialidades em línguas estrangeiras, técnicos, cientistas e artes em geral", destaca a professora da UFSCar. "O ingresso à universidade baseava-se em rigorosos exames. A política educacional era centralizada e igual para as 15 Repúblicas existentes na União Soviética (1917-1991)".

Entre os pontos fortes dessa escola, a professora destaca o currículo científico aliado à ginástica e à cultura. "Foi uma escola construída em pouco tempo como política estratégica de Estado e apoiada firmemente pela sociedade. Uma escola totalmente ligada ao setor produtivo. Mas devemos observar também a sua dimensão ideológica, pois era difusora dos valores da Revolução de 1917, como lealdade à 'Mãe Pátria', concepção de mundo materialista e patriotismo", explica ela. "Contraditoriamente, o fator ideológico acabou gerando postura crítica ao próprio socialismo praticado pelo Estado constituindo-se em uma das razões da crise e do fim da União Soviética", analisa a professora Marisa, acrescentando: "A escola era totalmente laica, mas a religião não foi extinta pela Revolução. O cristianismo ortodoxo, um dos elementos culturais marcantes do País continuou sendo praticado no âmbito da família e das igrejas; aliás, belíssimas, e todas preservadas".

Ela destaca como essa escola elevou o País ao patamar de potência mundial após a Revolução de 1917 tendo passado por duas guerras mundiais, guerra civil e Guerra Fria. Na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi o país que mais perdeu vidas, 26 milhões de pessoas. Mesmo assim, a escola de educação geral e para o trabalho foi construída para todos, da creche ao ensino secundário, em curto espaço de tempo. "Foi o primeiro País a lançar um satélite artificial ao espaço (Sputnik, 1957) e isso foi resultado do avanço da ciência e da qualidade da escola. Yuri Gagárin foi o primeiro ser humano a viajar ao espaço (1961). Esse avanço foi resultado da ciência e da escola soviética", completa a professora, que conclui: "nós devemos conhecer a história da educação de outros povos não para copiá-la, mas para compreendermos como eles enfrentaram os seus desafios educacionais e construíram os seus sistemas nacionais de escolas públicas".

PORTO ALEGRE/RS - Os Correios doaram 21,5 mil livros para o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Rio Grande do Sul, depois da situação de calamidade pública devido às chuvas volumosas que atingiram o estado, em maio deste ano.

As obras doadas pela empresa pública são de diversas áreas do conhecimento, como administração, biografias, espiritualidade, filosofia, história, literatura, matemática, psicologia e sociologia.

O primeiro lote de livros foi entregue na terça-feira (9), ao Instituto Cervantes de Porto Alegre (RS), organização sem fins lucrativos vinculada ao governo da Espanha. A instituição de ensino fará a triagem e a distribuição do material a 44 bibliotecas de escolas públicas afetadas pelas cheias.

Os títulos pertenciam ao acervo das bibliotecas dos Correios nos Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, além da região metropolitana de São Paulo e estavam armazenados no campus da Universidade Corporativa dos Correios, em Brasília.

 

Recomposição de acervo

Outra ação promovida para recomposição do acervo de 138 bibliotecas escolares destruídas pelas enchentes, nos municípios gaúchos, é a campanha Mochila Cheia, coordenada pela Secretaria da Educação (Seduc) do Rio Grande do Sul.

A lista completa dos livros aceitos para doação está disponível no site da Seduc.

Em Porto Alegre, o ponto de coleta da campanha é a Escola Estadual Maria Thereza da Silveira, que funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. No interior do estado, as doações são organizadas pelas respectivas coordenadorias Regionais de Educação.

 

Distribuição de kits escolares

A Campanha Mochila Cheia também entregou, na quinta-feira (11), os primeiros kits escolares para crianças e jovens atingidos pelas enchentes, montados a partir das doações de pessoas físicas e jurídicas, como entidades, associações e instituições da sociedade civil.

Os primeiros beneficiados foram os estudantes abrigados no Centro Esportivo Sesi Rubem Berta, na zona norte de Porto Alegre.

A meta da Secretaria da Educação estadual é reunir mais de 100 mil kits escolares completos para garantir que os estudantes possam acompanhar as aulas em boas condições.

Até o momento foram doados cerca de 217 mil itens – incluindo mochilas, cadernos, lápis de cor, canetas hidrocor, apontadores, giz de cera, canetas, estojos, lápis preto, lapiseiras, caixas de grafite, borrachas, calculadoras, réguas e garrafas squeezes.

As equipes da secretaria selecionam e organizam os donativos, conforme a idade e a série escolar dos beneficiários.

 

 

Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Mexe aqui, mexe ali e com as idas e vindas entre as duas casas do Congresso e nove meses de tramitação, a reforma do novo ensino médio segue agora para a sanção do presidente Lula, após ter sua última versão aprovada na terça-feira (9) na Câmara.

As mudanças já são para 2025 no caso de alunos ingressantes no ensino médio. Os que já estiverem com o ensino médio em curso terão um período de transição.

Foi mantida a essência do projeto do governo federal, que era ampliar a parcela de conteúdos da formação básica curricular - as disciplinas tradicionais, como português, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular.

Pelo texto agora aprovado, a carga horária da formação geral básica nos três anos de ensino médio voltará a ser de 2,4 mil. Outras 600 horas obrigatórias deverão ser preenchidas com disciplinas dos itinerários formativos, nos quais há disciplinas opcionais à escolha do aluno. A carga horária total será então de 3 mil horas, 1 mil horas para cada ano, dividido em 200 dias letivos de cinco horas cada.

A proposta atende à reivindicação da comunidade escolar e de entidades ligadas à educação, que se mobilizaram e pressionaram pela mudança, descontentes com o novo modelo de ensino médio que entrou em vigor em 2022, quando a formação geral foi reduzida a 1,8 mil horas.

A reforma que segue para sanção aumentou para 2,1 mil horas a formação geral básica também no ensino técnico. As demais 900 horas devem ser dedicadas ao ensino profissionalizante, totalizando as 3 mil horas da carga total. No final, a Câmara rejeitou proposta aprovada no Senado que previa a possibilidade de que o ensino técnico chegasse a 3,6 mil.

A exceção ficou para o caso de profissões que exijam tempo maior de estudo. Nesse caso, 300 horas da formação geral poderão ser utilizados para o aprofundamento de disciplinas que tenham relação com o curso técnico - por exemplo, mais física para alunos de eletrotécnica.

 

Itinerários

Outra mudança no novo Ensino Médio, proposta pelo Senado e mantida na Câmara, prevê menos liberdade nos itinerários formativos, que agora deverão seguir diretrizes nacionais, a serem elaboradas Conselho Nacional de Educação (CNE), colegiado formado por representantes da sociedade civil indicados pelo Ministério da Educação.

De acordo com o novo texto, as disciplinas optativas no ensino médio deverão estar relacionais a um dos seguintes quatro itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas. As diretrizes nacionais devem observar ainda especificidades da educação indígena e quilombola.

Isso restringe as possibilidades dos itinerários formativos. Os defensores da restrição apontaram a experiência malsucedida em diversos estados nos quais a ausência de padronização levou a uma ampliação de desigualdades, com a oferta de mais de 30 trilhas de aprofundamento em alguns locais e de nenhuma em outros.

Também prevaleceu ao final a novidade de que, a partir de 2027, sejam cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conteúdos dos itinerários formativos, além daqueles da formação geral básica que já são cobrados. Essa ideia havia sido retirada no Senado, mas acabou reinserida no texto final pelo deputado Mendonça Filho (União-PE), relator do tema na Câmara.

A proposta foi criticada publicamente por integrantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem.

 

Língua estrangeira

Uma proposta inserida pelo Senado e rejeitada na Câmara foi a obrigatoriedade do espanhol na formação geral básica. O texto que segue para sanção prevê apenas o inglês como língua estrangeira obrigatória, conforme defendiam secretários de educação, que alegavam aumento de custos com a novidade, além de falta de professores.

Pelo texto final, o espanhol poderá ser ofertado de acordo com a disponibilidade dos sistemas de ensino. Em comunidades indígenas, o Ensino Médio poderá ser ofertado nas língua maternas de cada povo.

 

Escolas noturnas

O Senado inseriu e a Câmara manteve a exigência de que seja mantida na sede de cada município brasileiro ao menos uma escola com a oferta de ensino médio regular noturno. A condição é que haja demanda manifestada e comprovada por esse turno nas matrículas feitas junto às secretarias de educação.

 

 

Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

Você conhece os cursos EAD do Projeto Guri? Não? Pois, vocês devem conhecer, aliás, estão abertas as inscrições para os cursos, onde são gratuitos e para todas as idades e níveis musicais.

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Saiba quais são os cursos.

 

  • Clarinete na MPB: primeiros passos
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  • Iniciação vocal: aprenda a cantar do zero
  • Introdução à harmonia
  • Pandeiro para iniciantes
  • Piano para iniciantes
  • Regência: introdução e prática
  • Solfejo para cantoras e cantores – módulo 2
  • Teoria musical para iniciantes
  • Trompete: técnica de estudos e performance
  • Ukulele para iniciantes

SÃO CARLOS/SP - A dor lombar inespecífica e de longa duração está em terceiro lugar dentre as causas de incapacidade no Brasil. Diferentes estudos buscam estratégias de tratamento e intervenções para tratar o problema e aliviar os sintomas dos pacientes que convivem com a lombalgia crônica. Atualmente, um grupo de pesquisa em "Práticas Integrativas e Complementares", vinculado ao Departamento de Medicina (DMed) e à Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar, realiza um estudo clínico para avaliar a efetividade de uma estratégia de homeopatia no tratamento da dor lombar. A pesquisa está convidando pessoas voluntárias para avaliação e tratamento gratuitos na Instituição. Estão sendo ofertadas as dez últimas vagas.

De acordo com Maristela Adler, docente do DMed e investigadora clínica do estudo, a dor lombar é tradicionalmente tratada com medidas não farmacológicas (fisioterapia, exercícios físicos, acupuntura, entre outras) e farmacológicas, muitas vezes com anti-inflamatórios, "medicamentos com sérios efeitos adversos e pouca efetividade a longo prazo". "Ainda não sabemos como a homeopatia vai contribuir para tratar essa dor, mas há estudos recentes demonstrando que medicamentos homeopáticos podem modificar funções celulares por mecanismos epigenéticos, que modificam a leitura dos genes pelas células, sem alterar DNA, e a descoberta de nanopartículas e de propriedades físicas específicas nos solventes das preparações homeopáticas", destaca Adler.

A docente aponta que a expectativa da pesquisa é a "superioridade do medicamento homeopático em relação ao placebo, tanto estatística como clínica. Esperamos que os pacientes com lombalgia crônica possam sentir um alívio importante na dor com o uso da homeopatia, facilitando as atividades da vida diária, a prática de exercícios físicos, posturais etc".

Para realizar o estudo são convidados homens e mulheres, com idade entre 20 e 60 anos, que tenham dor lombar há, pelo menos, três meses. Os voluntários passarão por avaliação inicial e por três consultas presenciais durante oito semanas. Pessoas interessadas devem agendar a avaliação pelo Whatsapp: (16) 99609-1505. Projeto aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 69489123.6.0000.5504).

Mostra está em cartaz no Saguão da Reitoria até o dia 15 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Uma viagem pelos encantos da Amazônia. Essa é a proposta da exposição fotográfica "Minha Amazônia Pittoresca", que está em cartaz no saguão da Reitoria da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), até o dia 15 de agosto. A mostra é de autoria de Antonio Mozeto, professor aposentado do Departamento de Química (DQ) da Instituição.
Mozeto esteve em Manaus pela primeira vez em 1972 e, desde então, foram quase 40 anos de visitas à Região Amazônica como pesquisador. Durante suas expedições, desbravando os estados do Amazonas e do Pará, o professor da UFSCar passou a registrar as paisagens, as pessoas e os encantos da região. "Minha relação com a Amazônia, apesar de profissional, sempre me permitiu aproveitar todas as coisas boas que ela oferece, como a culinária e as manifestações culturais e folclóricas. Essa mostra é apenas uma pequena parte do meu acervo de imagens construído ao longo de muitos anos", conta ele.
De acordo com Mozeto, as fotografias que compõem a instalação expressam muito sentimento, "elas carregam a emoção das 'pitorescas' paisagens, pessoas, costumes e edifícios públicos desenhados, pintados e publicados por artistas como Debret (entre 1834-1839), Rugendas (1853) e Frond e Ribeyrolles (1864), daí o título da exposição Minha Amazônia Pittoresca".
As fotos, segundo o autor, também são uma forma de expressar a força da "Hileia", termo usado pelo naturalista alemão Alexandre Von Humboldt para a gigantesca Floresta Equatorial Amazônica, e que significa floresta virgem inexplorada, com seus incontáveis corpos d’água, entre rios, igarapés, paranás, lagos e belíssimas matas alagadas.
Além disso, a mostra é uma forma de chamar atenção das pessoas para a necessidade de preservação da Amazônia e da criação de políticas públicas em benefício das populações indígenas e ribeirinhas que vivem nesta região do País. "É impossível não contextualizar minhas fotografias com a atual, progressiva e persistente destruição da Floresta Amazônica", afirma Mozeto.
As fotos podem ser vistas diariamente, em horário comercial, no saguão da Reitoria da UFSCar, que fica na área Sul do Campus São Carlos; a entrada é gratuita. É possível agendar visitas guiadas com o próprio autor, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. "Será um grande prazer apresentar a exposição e dividir muitas histórias sobre a Amazônia", conclui ele.

São Carlos inova com Tecnologia de Gestão Escolar da FocoBrasil

 

SÃO CARLOS/SP - Diante da necessidade de manter a gestão escolar constantemente atualizada, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME) inicia na próxima quarta-feira (10/07), a instalação de equipamentos para reconhecimento facial nas 62 unidades escolares da Rede Municipal de Ensino, um investimento de R$ 2,04 milhões com recursos próprios do município.

O equipamento permite o controle de frequência dos alunos e de maneira integrada acompanhar outras ações administrativas da escola. O projeto visa modernizar diversos aspectos da administração escolar, trazendo mais eficiência, segurança e conforto para alunos, pais, professores e gestores. 

Uma das principais inovações é a frequência digital escolar facial. Com essa tecnologia, os alunos não precisam mais responder à chamada feita pelos professores. Assim que chegam à escola, a presença é registrada por meio de um leitor de reconhecimento facial, economizando tempo e reduzindo o consumo de papel. Em casos de ausência, os pais ou responsáveis são notificados por SMS, push e e-mail, o que aumenta a segurança e tranquilidade das famílias. 

Além disso, a solução permite ao gestor público melhorar o planejamento e realizar intervenções imediatas em escolas com baixos índices de frequência. O sistema também integra informações de assiduidade com o Conselho Tutelar. 

Os dados sobre frequência dos alunos são compartilhados, permitindo ao Conselho Tutelar visualizar as informações e receber notificações de ausências injustificadas. Isso facilita intervenções rápidas e eficazes para combater a evasão escolar. 
Outro destaque é a gestão da alimentação escolar. Com informações em tempo real sobre a presença dos alunos, as cozinhas das escolas conseguem preparar a quantidade ideal de merenda, evitando desperdícios. O sistema permite controlar cardápios diários, valores nutricionais, estoque de produtos, e gerir a alimentação preparada na unidade de ensino ou por empresas terceirizadas. 

A gestão do transporte escolar também será otimizada através do georreferenciamento. O sistema possibilita o cadastro e a consulta de veículos, motoristas, rotas e pontos de embarque e desembarque. Tanto o transporte próprio quanto o terceirizado serão monitorados, garantindo maior controle e segurança para os alunos. 
O projeto inclui outras importantes funcionalidades: matrículas online, facilita o processo de novas matrículas, pré-matrículas e gerenciamento de filas de espera, gestão de secretaria da unidade escolar; abrange serviços como rematrícula, transferência, geração de turmas, lançamento de notas e frequências. 

O Aplicativo Mobile é compatível com iOS e Android, permite a comunicação entre alunos, responsáveis, funcionários e professores via push, SMS e e-mail. Tem também benefícios para a gestão pedagógica, gerência das informações pedagógicas da Educação Básica, de Jovens e Adultos, de Profissional e Tecnológica; infraestrutura das unidades escolares, cadastro e consulta de informações sobre a infraestrutura das escolas. 

Outro benefício importante é a prestação de contas alinhada com as exigências do PDDE, oferece mecanismos para gerenciar aquisições e controle de custos; mapa educacional, com centralização de informações para a tomada de decisão na Secretaria de Educação e Help Desk Online com suporte técnico e manutenção. 

 “A implantação desses recursos nas escolas municipais de São Carlos promete transformar a administração escolar, trazendo mais segurança, cuidado com os alunos, otimizando as buscas ativas de ausências injustificadas e outros benefícios significativos para toda a comunidade educativa”, avalia Paula Knoff, secretária de Educação.

De acordo com a secretária as instalações de todos os equipamentos, um avanço inovador na educação municipal, começa na próxima quarta-feira, (10/07), logo após o feriado. “No retorno das férias estaremos com todos os equipamentos instalados e funcionando, aguardando somente o cadastro dos alunos”, completou Paula Knoff.
Importante salientar que os dados armazenados ficarão em posse da administração de cada escola, ou seja, ninguém terá acesso aos dados gerados, somente os funcionários que já manipulam os dados do alunado hoje, obedecendo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Todas as escolas municipais de São Carlos também contam com câmeras, sensores de monitoramento internos e externos, novos alarmes e sensores de fumaça. Cada unidade, dependendo do tamanho, recebeu de 8 a 10 sensores externos. A partir do disparo do equipamento, as imagens são enviadas em tempo real para a Central de Monitoramento da Guarda Municipal que envia a viatura na hora para o local.

Desenvolvido pelo Departamento de Operações, Inteligência e Tecnologia da Secretaria Municipal de Segurança Pública em parceria com a Agência de Inovações da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Rede Municipal de Ensino também conta com o “SOS Escolar”, aplicativo de acionamento emergencial, desenvolvido para utilização de diretores, professores e servidores das escolas em caso de ocorrências graves nas unidades, com acionamento imediato da Guarda Municipal.

SÃO CARLOS/SP - A Alumni UFSCar, plataforma online criada para conectar estudantes, professores, técnicos administrativos e profissionais formados (egressos), com o intuito de fortalecer a comunidade universitária, está completando um ano e já conta com 4.714 pessoas cadastradas, em mais de 40 países.

Reencontrar aquele colega de turma que você nunca mais viu. Ter acesso a vagas no mercado de trabalho. Identificar estudantes de graduação com potencial para fazer parte da sua empresa. Ou divulgar eventos da universidade. Essas são algumas das muitas possibilidades oferecidas pela plataforma. Ao longo de um ano, a Alumni UFSCar publicou mais de 800 vagas de emprego, estágio e trainee.

Eduardo Bermudes, profissional de marketing digital, aproveitou uma dessas oportunidades. Logo depois de concluir a graduação na UFSCar, ele ingressou na rede social, onde conheceu outra egressa que estava montando uma empresa de edição de vídeo em Portugal e os dois fizeram uma série de trabalhos em parceria. Atualmente, Eduardo trabalha com edição de áudio, masterização e composição. “Quando a gente sai da universidade e está nesse estágio inicial na carreira, é muito difícil conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho. Então, poder contar com uma “ponte” como a Plataforma Alumni, foi fundamental”, relata.

A estudante de Engenharia de Produção e Presidente da Empresa Júnior “Produção Jr”, Maria Fernanda Furtado, descobriu a rede social exclusiva da UFSCar por indicação de um veterano da graduação e, desde então, tem usado a plataforma. “Eu uso bastante para pesquisar pessoas que já fizeram parte do meu curso e do meu grupo de extensão. É uma iniciativa importante, já que possibilita essas conexões. Acredito que se for mais divulgada e tiver seu uso mais incentivado na graduação, terá ainda mais resultados”, afirma.

A Alumni UFSCar foi idealizada e é gerida pelo Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE), ligado à Fundação de Apoio à UFSCar (FAI). De acordo com o Diretor, Targino de Araújo Filho, a plataforma fortalece o relacionamento da universidade com os seus ex-alunos ao criar essas oportunidades de reencontro e de networking. “Com isso, conseguimos ter acesso a informações qualitativas do universo profissional dos egressos e isso nos ajuda a ter subsídios para mensurar a qualidade da formação oferecida pela universidade”, afirma.

Para o Pró-Reitor de Graduação da UFSCar, Daniel Leiva, a rede social permite ter elementos para aprimorar os cursos de graduação e pós-graduação. “Justamente por isso é que a plataforma é parte da política de egressos, que já está finalizada e que vai ser lançada em breve”, declara.

Para celebrar o aniversário, a Alumni UFSCar conta agora com algumas novidades já implementadas. Uma delas é a criação da funcionalidade “Comunidades”, de acordo com os interesses, cursos e eventos em comum dos cadastrados.

O professor Edenir Rodrigues Pereira Filho, Coordenador do Programa de Pós-Graduação Profissional em Química, entende que a interação via redes sociais, como a Alumni, é fundamental para que as pessoas tenham conhecimento sobre tudo o que é produzido dentro da universidade. Por isso, ele faz postagens semanalmente. “É papel da universidade, além de produzir o conhecimento científico, divulgar os resultados, entendendo que resultado pode ser um artigo, uma tese, uma patente ou um profissional mais bem qualificado”, ressalta. Para ele, a Plataforma Alumni ainda tem muito potencial de expansão: “nós temos muitas empresas na região com base tecnológica e nós oferecemos o mestrado profissional justamente para capacitar pessoas. A Alumni pode se tornar um meio interessante para consolidar essas conexões”.

ARARAQUARA/SP - As Faculdades Logatti anunciaram na quarta-feira (03) a suspensão das atividades na cidade de Araraquara. Com 78 anos de história, o estabelecimento de ensino, que opera como faculdade e colégio técnico, mantinha diversos cursos voltados à área de engenharia.

No comunicado enviado aos alunos, a unidade afirma que os desdobramentos impostos com a pandemia impactaram as empresas.

“Por se tratarem de entidades educacionais de característica privada, as Faculdades Logatti e o Colégio Técnico foram muito impactados nesse contexto, tendo em vista a queda substancial do número de estudantes matriculados desde então”, afirma.

Esse cenário impactou a sustentabilidade econômica da instituição e, por causa disso, foram suspensas as matrículas para o segundo semestre de 2024, assim como as atividades, conforme o comunicado.

A faculdade se compromete a fornecer os históricos escolares aos alunos “para que possam submetê-los a outras entidades educacionais, para avaliação ou aproveitamentos de estudos em cursos similares ou afins”.

A reportagem do Portal Morada tentou contato com a instituição, mas não obteve retorno.

 

 

Luis Antonio / PORTAL MORADA

SÃO CARLOS/SP - O Sistema Integrado de Bibliotecas de São Carlos (SIBISC) da Secretaria Municipal de Educação vai realizar neste sábado (29/06), a partir das 9h, na Praça Pedro de Toledo, localizada na Rua São Joaquim, nº 735, no Centro, uma manhã mágica de contação de histórias com a bibliotecária Sônia Pinheiro. O espaço receberá também a Feira de Economia Solidária.

Sônia Pinheiro é uma contadora experiente e apaixonada por livros, que vai tornar a leitura uma experiência inesquecível para as crianças, um ambiente acolhedor e divertido, perfeito para se divertir com a família e fazer novos amigos.

“Mais do que entreter, o objetivo da contação de histórias é despertar nas crianças o amor pela leitura.  Ao se verem imersas em narrativas envolventes e personagens cativantes, elas descobrem o prazer de se perder nas páginas de um livro e embarcar em jornadas extraordinárias”, disse Sônia Pinheiro.

Cibeli Maria Colautti, chefe da Seção de Incentivo à Leitura, destacou que o SIBISC tem compromisso com a comunidade e a educação e que “incentivar a leitura desde a infância é fundamental para o desenvolvimento das crianças. A leitura abre portas para o conhecimento, aprimora a criatividade, expande a vocabulário e contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional”. 

“Além disso, ler se torna um hábito que pode acompanhar o indivíduo por toda a vida, proporcionando momentos de lazer, aprendizado e crescimento pessoal”, completou Cibeli Colautti.

Além da contação de histórias, das 8h às 13h, a Praça Pedro de Toledo receberá também uma feira orgânica cultural da Feira de Economia Solidária, um evento para toda a família. Já as 10h, acontece a apresentação de capoeira e sessão de yoga.

Enquanto as crianças se divertem com as histórias, os pais podem aproveitar para conhecer os produtos artesanais e sustentáveis da feira, saborear deliciosos alimentos frescos e orgânicos, com opções veganas e vegetarianas. Uma oportunidade para apoiar o comércio local e contribuir para um futuro mais justo e sustentável.

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