BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu no sábado (15) o voto auditável nas eleições de 2022. “Não podemos admitir um sistema eleitoral que é passivo de fraude", afirmou Bolsonaro. O evento foi promovido por agricultores e religiosos.
O discurso aconteceu em um carro de som em manifestação de apoio ao governo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O veículo carregava a frase: “O que for preciso eu autorizo, presidente”.
Bolsonaro também voltou a citar os prefeitos e governadores que adotaram medidas de isolamento social para restringir o avanço da pandemia de covid-19. “Essa pandemia realmente não foi fácil. Mas conseguimos manter o nível de empregos formais. Já informais, quase 40 milhões [de empregos perdidos], quem destruiu? Foram alguns governadores e prefeitos, com sua política, sem qualquer comprovação científica, do 'fique em casa, a economia a gente vê depois’”, disse o presidente.
Em breve discurso, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, celebrou a importância do agronegócio. Tarcísio de Freitas, por sua vez, defendeu o trabalho do governo na criação de ferrovias e rodovias que beneficiam os ruralistas.
"O agro é o maior amigo do meio ambiente, essa é a verdade. As cidades é que poluem. O agro brasileiro é exemplo para todo o mundo", afirmou Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.
Antes de subir no carro de som, Bolsonaro cumprimentou apoiadores. Mais cedo, o presidente almoçou no Centro de Tradições Gaúchas de Brasília, com representantes do agronegócio que organizaram o protesto.
Robôs humanos vestindo verde e amarelo!!! @jairbolsonaro o povo está com vc!!! ?????????????????? pic.twitter.com/L4sVejKaLA
— Fábio Faria ?????? (@fabiofaria) May 15, 2021
Direto da Manifestação em Brasília.
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) May 15, 2021
Isso aqui está lindo demais!
Brasil é @JairBolsonaro! ???#Dia15VaiSerGIGANTE pic.twitter.com/PkuJixQqja
*Por: REDE TV!
BRASÍLIA/DF - O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Barroso, afirmou que as urnas eletrônicas usadas no processo eleitoral são seguras e auditáveis.
“Nunca se documentou uma fraude sequer”, disse durante uma sessão plenária realizada na 5ª feira (13).
A implementação do sistema de voto eletrônico no Brasil completa 25 anos. Para o ministro, a tecnologia ajudou a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, período “em que as fraudes se acumulavam”. Ele disse que o país tem muitos problemas que o processo democrático ajuda a enfrentar e resolver, mas um desses obstáculos não é a urna eletrônica.
Ainda durante a sessão, Barroso afirmou que elas garantem “eleições limpas, seguras, transparentes e auditáveis”. Ele também antecipou que nesta 6ª feira (14.mai.2021) será lançada uma campanha para mostrar e reforçar a segurança das urnas eletrônicas.
VOTO IMPRESSO
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), leu na 4ª feira (12) o ato de instalação da comissão parlamentar que vai debater a volta do voto impresso. A PEC 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.
A pauta é tida como relevante para o governo atual. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a condicionar a adoção do mecanismo para a realização das eleições de 2022. “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição em 2022!”, disse o presidente durante live em 6 de maio.
*Por: PODER360
BRASÍLIA/DF - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, informou há pouco que a totalização dos votos do primeiro turno das eleições foi finalizada às 23h55. Barroso reiterou que o atraso de três horas na divulgação dos resultados ocorreu devido a uma falha em um computador.
Segundo o ministro, não houve qualquer risco para integridade do sistema e à segurança do sigilo dos votos, porque o problema ocorreu somente na divulgação. Os dados dos tribunais regionais eleitorais foram recebidos normalmente.
“Lamento o atraso ocorrido. Ele decorreu, provavelmente, do aumento das medidas de segurança que nós trouxemos para o sistema e de uma possível falha em um dos processadores. A demora não compromete a integridade do sistema, menos ainda uma demora de menos de três horas”, garantiu.
O presidente do TSE também afirmou que a centralização da totalização (soma) de votos no TSE foi uma recomendação da Polícia Federal (PF). Mais cedo, Barroso disse que não teve simpatia pela mudança, que foi realizada durante a gestão da ex-presidente, ministra Rosa Weber. Nas eleições anteriores, a totalização era realizada pela Justiça Eleitoral nos estados.
“Foi uma decisão técnica decorrente de uma recomendação da Polícia Federal. Embora, eu tenha dito que não tinha simpatia pela medida, eu também a teria tomado se tivesse sido sob minha gestão, porque era a recomendação técnica de um relatório minucioso da PF a esse respeito”, explicou.
Abstenção
Durante a coletiva de imprensa, Barroso informou que os índices de abstenção do eleitorado no primeiro turno foram inferiores a 25%, número um pouco superior em relação às eleições de 2018.
“Queria cumprimentar o eleitorado brasileiro, que compareceu em massa, apesar das circunstâncias. Nós tivemos a preocupação de dar máxima segurança à saúde de todos”.
*Por André Richter – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Os 147,9 milhões de eleitores aptos a votar neste domingo (15) para prefeito e vereador deverão preocupar-se com o protocolo sanitário, levando máscaras e mantendo distância de pelo menos um metro de outras pessoas, disse ontem (14) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Em pronunciamento transmitido a noite, ele garantiu a segurança sanitária da votação e pediu que a população não deixe de comparecer às urnas.
“Vote com segurança. A Justiça Eleitoral tomou as medidas necessárias para garantir a saúde de todos. Faça a sua parte. Use máscara. É obrigatório. E ela protege você e os outros. Se possível, leve sua própria caneta. E mantenha distância de ao menos um metro das outras pessoas”, declarou o ministro, em cadeia nacional de rádio e televisão.
No pronunciamento, Barroso lembrou que as eleições municipais se refletem diretamente na vida dos cidadãos, ressaltando a importância da escolha de cada eleitor.
Encontro com a história
“Não falte a esse encontro com a história. Lembre-se: ninguém vive na União ou nos estados. As pessoas vivem nas cidades, onde são tomadas algumas das principais decisões que afetam a sua vida, como educação fundamental, saúde básica e saneamento”, afirmou.
O ministro pediu que os eleitores votem com consciência, buscando o máximo de informações possíveis sobre os candidatos, independentemente das preferências partidárias.
“Vote consciente. Selecione com cuidado o seu candidato. Ainda há tempo. Se informe acerca de sua seriedade e credibilidade. Na democracia, não existe nós e eles. Eles são aqueles que nós colocamos lá”, acrescentou.
Segundo Barroso, o voto representa a principal ferramenta para definir os rumos da cidade de cada eleitor e do Brasil. Ele conclamou que a população compareça às seções eleitorais, enaltecendo a democracia para fazer um país maior e melhor. “Não deixe de votar. Era triste e feio o tempo em que não tínhamos esse direito. A sua cidade e o Brasil terão a cara de quem comparecer às urnas. Para exigir, é preciso participar. Seu voto tem poder. Faça a diferença”, disse.
*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
MUNDO - A eleição presidencial dos Estados Unidos (EUA) nesta terça-feira (3) tem todos os ingredientes para uma prolongada batalha jurídica pelo seu resultado: um eleitorado altamente polarizado, um número recorde de votos pelo correio e alguns ministros da Suprema Corte que parecem prontos para intervir se a disputa for acirrada e contestada.
O único elemento que falta, que levaria os dois lados ao tribunal, seria um resultado apertado em um Estado-pêndulo, onde a preferência da maioria do eleitorado oscila entre um partido e outro.
“Se o resultado final depender da Pensilvânia ou da Flórida, eu acho que teremos a batalha jurídica das nossas vidas”, disse Jessica Levinson, professora de lei eleitoral da Loyola Law School, de Los Angeles.
Disputas eleitorais não são incomuns, mas elas geralmente acontecem em eleições locais ou estaduais, segundo especialistas em lei eleitoral.
Este ano, nos meses anteriores ao pleito de 3 de novembro entre o presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden, a pandemia do novo coronavírus alimentou centenas de desafios legais, envolvendo de assinaturas de testemunhas a carimbos postais e uso de caixas postais para depositar as cédulas.
Duas decisões judiciais recentes sobre o prazo para a contagem dos votos pelo correio aumentaram a probabilidade de uma batalha legal pós-eleição se o resultado na Pensilvânia ou em Minnesota, outro estado crucial, for apertado, dizem especialistas em lei eleitoral.
A 8ª Corte de Apelação dos EUA decidiu, em 29 de outubro, que o plano de Minnesota para estender o prazo para a contagem das cédulas enviadas pelo correio era uma manobra inconstitucional do secretário de Estado local, o democrata Steve Simon.
Autoridades de Minnesota foram instruídas a “segregar” cédulas recebidas depois de 3 de novembro.
Simon afirmou que as autoridades não apelariam à Suprema Corte, mas mais litígios nos tribunais inferiores determinarão se essas cédulas serão contadas.
Enquanto isso, em 28 de outubro, a Suprema Corte manteve uma decisão do tribunal superior da Pensilvânia, que permitiu que as autoridades contassem cédulas enviadas pelo correio postadas no dia da eleição e recebidas até três dias depois.
Os juízes disseram que não havia tempo suficiente para revisar a decisão. Como em Minnesota, autoridades da Pensilvânia segregarão essas cédulas, preparando uma potencial batalha legal se a eleição for acirrada.
Qualquer batalha legal disputada diante da Suprema Corte terá maioria conservadora de 6 x 3 após a confirmação de Amy Coney Barrett, em 26 de outubro. Três dos ministros foram indicados por Trump.
O presidente disse, em setembro, que queria sua indicada confirmada porque a eleição acabaria na Suprema Corte. "Acho que é muito importante que tenhamos nove ministros”.
*Por Tom Hals - Repórter da Reuters
SÃO PAULO/SP - Levantamento do PoderData mostra que 10% dos eleitores entrevistados já baixaram o aplicativo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para justificar ausência nas eleições 2020. A pesquisa também mostra que 46% acham arriscado ir votar por causa da pandemia.
Nas eleições municipais de 2016, 17,58% dos 144.088.912 eleitores aptos não compareceram às urnas. Esta é a primeira eleição em que o app será usado para justificar votos.
© Fornecido por Poder360
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 503 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Eleitores que estiverem impedidos de comparecer às urnas no dia da votação poderão realizar a justificativa de abstenção pelo aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral. O app pode ser baixado gratuitamente em smartphones ou tablets, nas plataformas App Store ou Play Store.
O número de eleitores que não compareceram às eleições municipais tem aumentado durante os anos. De 2008 a 2016, as abstenções cresceram 3%.
Continua alto o medo do eleitor brasileiro sobre ir pessoalmente votar no dia da eleição de 15 de novembro. Essa é a opinião de 46% dos entrevistados pelo PoderData. Há 1 mês e meio a mesma pergunta foi feita e o percentual era levemente maior (49%). Mas como a margem de erro é de 2 pontos percentuais, isso significa que não houve alteração estatística real.
São 47% os que afirmam ter a intenção de comparecer à votação no dia 15 de novembro. Outros 7% não souberam responder.
© Fornecido por Poder360
O Congresso aprovou, em julho, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para o adiamento das eleições, inicialmente marcadas para 4 e 25 de outubro (datas do 1º e 2º turno, respectivamente). O temor da disseminação do coronavírus motivou a medida. Com as mudanças no calendário eleitoral, será possível a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos ainda em 2020. Será em 18 de dezembro.
O grupo de quem tem 60 anos ou mais é o que tem maior segurança em comparecer à votação. Segundo especialistas, é justamente essa faixa etária que corre mais riscos caso seja infectada pelo coronavírus. Entre os idosos, são 58% os que afirmam que se sentem seguros, contra 34% que acham arriscado.
No grupo dos mais jovens (16 a 24 anos), 50% diz se sentir segura para ir à seção de votação. O número é 8 pontos percentuais inferior ao de idosos confiantes na segurança do pleito.
No recorte por renda, 87% dos mais ricos (aqueles que ganham 10 salários mínimos ou mais por mês) disseram se sentir seguros para ir votar, percentual muito maior que o dos demais grupos. No polo oposto, 54% dos brasileiros sem renda fixa se sentem inseguros para comparecer aos locais de votação.
O Nordeste é a região com maior percentual de eleitores receosos com a segurança do rito de votação. São 58% dos moradores da região que consideram a ida às urnas arriscada.
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No cruzamento de dados com a avaliação de Jair Bolsonaro, 52% dos que avaliam o mandatário como “ótimo” ou “bom” dizem se sentir seguros para votar. Outros 41% acham arriscado.
Dos que consideram o presidente “ruim” ou “péssimo”, 51% dizem achar arriscado ir votar na pandemia. Outros 46% afirmaram ter segurança.
© Fornecido por Poder360
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ampliou em uma hora o horário de votação para reduzir a chance de aglomerações nos dias das eleições. Agora, as sessões ficarão abertas de 7h às 17h nos dias de votação.
As primeiras 3 horas serão preferenciais para pessoas com mais de 60 anos, que fazem parte do grupo de maior risco para a covid-19.
O Tribunal também anunciou doação de empresas, que disponibilizarão protetores faciais, máscaras e álcool em gel para intensificar a segurança de mesários e eleitores.
O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.
*Por: PODER360
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