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UCRÂNIA - A OMS (Organização Mundial da Saúde), afirmou na quarta-feira (24) que mais de 60 ataques foram feitos a instalações de saúde da Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país, há um mês. Ao todo, foram registrados 64 desses incidentes entre 24 de fevereiro e 21 de março - cerca de dois a três ataques por dia - resultando em 15 mortos e 37 feridos.

"Os ataques à saúde são uma violação do direito internacional humanitário, mas uma tática de guerra perturbadoramente comum - eles destroem a infraestrutura crítica, mas pior, eles destroem a esperança", disse Jarno Habicht, representante da OMS na Ucrânia, em um comunicado.

"Eles privam as pessoas já vulneráveis ​​de cuidados que muitas vezes são a diferença entre a vida e a morte. Os cuidados de saúde não são - e nunca devem ser - um alvo."

FRANÇA - O gasto mundial dedicado à luta contra a tuberculose é totalmente insuficiente para relançar a batalha contra a enfermidade após anos de luta suspensa por causa da Covid-19, alertou, a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Como motivo do Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose (24 de março), a OMS recordou que os objetivos fixados para 2022 "estão em risco, principalmente por falta de financiamento".

O organismo acrescentou que o gasto mundial em detecção, tratamento e prevenção da tuberculose em 2020 era a metade do objetivo mundial de 13 bilhões de dólares por ano.

"É necessário fazer investimentos urgentes para desenvolver e ampliar o acesso aos serviços e instrumentos mais inovadores para prevenir, detectar e tratar a tuberculose, o que poderia salvar milhões de vidas a cada ano, reduzir as desigualdades e evitar enormes perdas econômicas", disse o diretor-geral da OMS, Thedros Adhanon Ghebreyesus, em comunicado.

Em matéria de investigação e desenvolvimento, a organização estima que o mundo deveria investir globalmente 1,1 bilhão de dólares adicionais.

A interrupção dos serviços de saúde devido à pandemia de Covid-19 anulou anos de progresso mundial na luta contra essa doença que afeta os pulmões principalmente, denuncia a OMS. Desse modo, o número de mortes vinculadas à tuberculose começou a aumentar novamente pela primeira vez em mais de uma década.

De 2018 a 2020, 20 milhões de pessoas receberam tratamento contra essa doença, 50% do objetivo de cinco anos estabelecido em 40 milhões de pessoas. Durante o mesmo período, 8,7 milhões de pessoas receberam tratamento preventivo, 29% do objetivo fixado em 30 milhões para 2018-22.

SUÍÇA - O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou, na terça-feira, 1º, que é muito cedo para os países declararem vitória sobre a pandemia da covid-19 ou desistirem das tentativas de interromper a transmissão.

“Estamos preocupados que uma narrativa tenha se consolidado em alguns países que, por causa das vacinas e por causa da alta transmissibilidade e menor gravidade da Ômicron, a prevenção da transmissão não é mais possível e não é mais necessária”, disse Tedros.

“Nada poderia estar mais longe da verdade”, disse ele, enfatizando que “mais transmissão da Covid-19 significa mais mortes”, completou ele, que disse que o vírus é perigoso e continua a evoluir “diante de nossos olhos”.

 

Vacinação e crucial

O diretor da OMS destacou que acabar com pandemia é uma questão de escolha das autoridades mundiais. Para isso, segundo ele, é fundamental vacinar 70% das populações de todo o mundo até meados de 2022.

“Todos estamos cansados. O mundo não aguenta mais e nós precisamos terminar essa pandemia. Temos meios de fazer isso”, disse o chefe da OMS.

Ele enfatizou que desde que a Ômicron foi detectada pela primeira vez no sul da África há 10 semanas, quase 90 milhões de casos foram relatados à OMS – mais do que em todo o ano de 2020.

E embora a nova variante tenha sido provocado casos menos graves, ele enfatizou que “agora estamos começando a ver um aumento muito preocupante de mortes na maioria das regiões do mundo”.

“Não estamos pedindo que nenhum país retorne ao chamado bloqueio, estamos pedindo a todos os países que protejam seu povo usando todas as ferramentas do kit de ferramentas, não apenas vacinas”, disse Tedros, destacando a importância de continuar rastreando variantes que continuam a surgir como a sublinhagem da Ômicron, a BA.2.

“Este vírus continuará a evoluir, e é por isso que pedimos aos países que continuem testando, vigiando e sequenciando”, disse ele.

 

 

CATRACA LIVRE

SUIÇA - A variante Ômicron, do coronavirus, já detectada em mais de 60 países, representa risco global "muito alto", com evidências de que foge à proteção vacinal, mas os dados clínicos sobre sua gravidade continuam limitados, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Ômicron está rodeada de incertezas consideráveis. Detectada pela primeira vez no mês passado na África do Sul e em Hong Kong, ela tem mutações que podem levar à maior transmissibilidade e a mais casos de covid-19, informou a OMS em resumo técnico divulgado nesse domingo (12).

"O risco geral relacionado à nova variante de preocupação Ômicron permanece muito alto por uma série de razões", disse a entidade, reiterando a avaliação inicial que fez da cepa em 29 de novembro.

"E, em segundo lugar, as evidências preliminares sugerem potencial fuga imunológica humoral contra infecções e altas taxas de transmissão, o que poderia levar a novos surtos com graves conseqüências", acrescentou a organização, referindo-se à potencial capacidade do vírus de escapar da imunidade proporcionada pelos anticorpos.

A OMS citou algumas evidências preliminares de que o número de pessoas sendo reinfectadas com o vírus aumentou na África do Sul.

Embora as descobertas preliminares na África do Sul sugiram que a Ômicron pode ser menos grave que a variante Delta - atualmente dominante em todo o mundo - e todos os casos relatados na região da Europa tenham sido leves ou assintomáticos, ainda não está claro até que ponto a Ômicron pode ser inerentemente menos virulenta, disse a OMS.

SUÍÇA - Organização Mundial da Saúde afirma que combinação entre baixa cobertura vacinal e pouca testagem é terreno fértil para surgimento de novas cepas como a ômicron, com dezenas de mutações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que há uma combinação tóxica mundo afora para fazer com que novas variantes do coronavírus como a ômicron surjam e se espalhem.

“Globalmente, temos uma mistura tóxica de baixa cobertura vacinal e muito pouca testagem – uma receita para alimentar e amplificar variantes”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na quarta-feira (01/11).

“É por isso que pedimos a países que assegurem o acesso equitativo a vacinas, testes e tratamentos em todo o mundo”, apelou.

“Precisamos usar as ferramentas que já temos para evitar a transmissão e salvar vidas da delta [a variante altamente dominante no mundo]. E se fizermos isso, também evitaremos a transmissão e salvaremos vidas da ômicron.”

 

A variante ômicron

A ômicron foi detectada inicialmente em amostras coletadas na África do Sul e no vizinho Botsuana na primeira metade de novembro e reportada à OMS no dia 24. Desde então, casos foram confirmados em mais de 20 países mundo afora. A variante levou à imposição de restrições de viagem e abalou previsões econômicas.

Por conter mais de 30 mutações na chamada proteína spike (S), que o coronavírus usa para se prender a células humanas e infectá-las, a ômicron foi classificada como uma “variante de preocupação” pela OMS. A organização disse que a cepa representa um risco global muito alto e provavelmente se disseminará pelo mundo.

Segundo a OMS, ainda deve levar várias semanas para se ter clareza se a nova variante é mais transmissível, se resulta em casos mais graves de covid-19 e se as vacinas atuais são eficazes contra ela. Ainda não foram reportadas mortes associadas à ômicron.

Entretanto, a descoberta da variante ressaltou como, após dois anos desde o surgimento do coronavírus, a luta global contra a pandemia ainda está longe de acabar.

Tedros afirmou que a OMS está levando a ômicron “extremamente a sério”, mas acrescentou que as mutações não deveriam ser uma surpresa. “É isso que vírus fazem. E é o que esse vírus vai continuar a fazer enquanto permitirmos que ele continue se espalhando”, disse

“Quanto mais este vírus circular, mais infecções haverá. Quanto mais infecções, mais pessoas vão morrer, e isso é algo que pode ser evitado.”

 

Dose de reforço

Nesta quarta-feira, os Estados Unidos confirmaram seu primeiro caso de infecção pela ômicron, num viajante totalmente vacinado contra a covid-19, vindo da África do Sul e que se recupera de sintomas leves.

No mesmo dia, Anthony Fauci, o principal especialista dos EUA em doenças infecciosas, ressaltou que adultos totalmente imunizados devem tomar uma dose de reforço assim que possível. Há alguns meses, especialistas mundo afora ainda questionavam a necessidade de um reforço para todos.

“Nossa experiência com variantes como a delta é que, mesmo que a vacina não seja especialmente desenhada para ela, quando se tem um nível de resposta imune alto o suficiente, a proteção se alastra”, disse Fauci.

Até agora, 59% da população americana foi completamente vacinada contra a covid-19. Mais de 40 milhões de pessoas já receberam uma dose de reforço no país.

 

Chefe da UE sugere vacinação obrigatória

Em meio a preocupações com o aumento das transmissões da variante ômicron, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou nesta quarta-feira que as nações da União Europeia (UE) devem considerar a possibilidade de impor a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 a suas populações.

O índice de vacinação no bloco europeu é relativamente baixo, de 66%, o que pode ter ajudado a impulsionar o aumento acentuado das infecções registrado nas últimas semanas em muitos dos 27 Estados-membros da UE. Muitas pessoas ainda resistem em aceitar voluntariamente as doses.

Diversas nações europeias decidiram reimpor restrições para conter as transmissões, como a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos e a exigência da apresentação de comprovante de vacinação ou de teste negativo para o acesso a determinados serviços.

Como as decisões sobre as políticas de vacinação cabem aos governos de cada país, Von der Leyen lançou um apelo para que os governos ao menos cogitem impor a obrigatoriedade da imunização.

“É compreensível e apropriado que tenhamos essa discussão agora. Como podemos motivar e, potencialmente, pensar em vacinação obrigatória dentro da União Europeia?”, sugeriu Von der Leyen. “Um terço da população europeia não está vacinada. Ou seja, 150 milhões de pessoas. Isso é muito.”

SUÍÇA - Com a quarta onda da covid-19 ganhando velocidade na Europa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um alerta importante, dessa vez para os vacinados.

Segundo ele, preocupa a falsa sensação de segurança causada pelas vacinas. “As vacinas salvam vidas, mas não evitam totalmente a transmissão da covid-19”, afirmou.

“Em muitos países e comunidades, estamos preocupados com a falsa sensação de segurança de que as vacinas acabaram com a pandemia da covid-19 e que os vacinados não precisam tomar quaisquer outros cuidados”, completou.

A preocupação é com a retomada das atividades sociais, especialmente com a proximidade dos feriados de fim de ano, que devem aumentar a mobilidade e os encontros.

“Se você for vacinado, terá um risco muito menor de covid grave e morte, mas ainda corre o risco de ser infectado e infectar outras pessoas. Continue a tomar precauções. Isso significa usar máscara, manter o distanciamento, evitar multidões e encontrar outras pessoas do lado de fora, se puder, ou dentro, mas em um espaço bem ventilado”, afirmou.

 

Olhos voltados para a Europa

Nos últimos dias, vários dirigentes da OMS têm feito alertas sobre o aumento do número de casos da covid-19 em países europeus.

A delegação europeia da entidade afirma que 25 países do continente correm risco de ficarem sem leitos hospitalares e enfrentarem mais de 700 mil mortes pela doença até março de 2022, caso a tendência atual se mantenha.

Apesar da situação estar crítica na Europa, Tedros afirma que nenhum país ou região está fora de perigo.

A diretora técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, destacou ainda a preocupação com as sequelas da doença chamada de covid longa.

A condição faz com que as pessoas continuem sentindo os sintomas da doença, mesmo após se recuperarem da infeção.

ÁFRICA - A comunidade científica buscou uma vacina contra a malária durante mais de 100 anos. Essa busca envolveu milhões de dólares e milhões de horas de trabalho de cientistas e epidemiologistas de todo o mundo, mas agora é uma realidade: pela primeira vez, uma vacina obteve a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ser aplicada em larga escala, podendo, portanto, ser acrescentada —não substituir— ao pacote básico de medidas preventivas e de diagnóstico. Trata-se da RTS,S / AS01 da farmacêutica GlaxoSmithKline, com o nome comercial de Mosquirix, e fez história nesta quarta-feira.

“Comecei minha carreira como pesquisador da malária e ansiava pelo dia em que teríamos uma vacina eficaz contra essa antiga e terrível doença. Hoje é esse dia: um dia histórico. A tão esperada vacina para crianças é um grande avanço para a ciência, para a saúde infantil e para o controle da doença”, disse o diretor-geral da OMS, o doutor Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva nesta quarta-feira. “Seu uso, além das ferramentas de prevenção existentes, poderá salvar dezenas de milhares de vidas dos mais jovens a cada ano.”

O imunizante recomendado agora pela OMS atua contra o parasita Plasmodium falciparum, transmitido para o ser humano através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, que é o mais mortífero do mundo e prevalece na África subsaariana. Em 2019 ocorreram 409.000 mortes por malária, 94% delas nesse continente, onde as crianças são as principais vítimas: mais de 260.000 africanos menores de cinco anos morrem a cada ano devido a essa doença parasitária que infecta cerca de 200 milhões de pessoas anualmente.

“A malária assola a África subsaariana há séculos, causando um enorme sofrimento pessoal”, disse a doutora Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para a África. “A recomendação de hoje oferece um raio de esperança para o continente, que carrega o maior fardo da doença”, acrescentou. A partir de agora, a posição da OMS é a de que, no contexto do controle integral dessa patologia, seja utilizada a vacina RTS,S para a prevenção da malária causada pelo P. falciparum nas crianças que vivem em regiões de transmissão moderada a alta. O imunizante deverá ser administrado em quatro doses em crianças a partir dos cinco meses de idade.

“Esta é uma vacina desenvolvida na África para crianças africanas e com cientistas africanos. Este campo de pesquisa está repleto de esforços fracassados, e agora temos uma que demonstrou sua capacidade de prevenir doenças e mortes”, destacou a doutora Kate O’Brien, diretora do Departamento de Imunização da OMS, em uma sessão informativa virtual na segunda-feira. Pedro Alonso, diretor do Programa Mundial de Malária da mesma organização, também ressaltou o quanto esta descoberta é extraordinária: “Não temos vacinas contra a filariose, a oncocercose, a doença do verme-da-guiné ou qualquer protozoário porque, do ponto de vista biológico, eles são incrivelmente complexos. Do ponto de vista científico, este é um grande avanço”.

Depois de três décadas de pesquisas para esta vacina, depois de ela se mostrar segura e eficaz em ensaios clínicos, e depois da avaliação positiva da Agência Europeia de Medicamentos em 2015, a OMS patrocinou um programa piloto para fornecê-la em áreas selecionadas do Quênia, Gana e Malawi. O programa começou em 2019 com uma campanha liderada pelos Ministérios da Saúde de cada país. “Foram eles que levantaram a mão para dizer: ‘Gostaríamos de ser um dos países para testar a introdução deste produto’. Isso realmente mostra o intenso desejo de ter uma ferramenta adicional de prevenção”, assinalou O’Brien.

Financiada com 70 milhões de dólares pela Aliança Global de Vacinas (Gavi), pelo Fundo Mundial de Luta Contra a Aids, Tuberculose e Malária e pela Unitaid, a campanha começou com o objetivo de avaliar várias questões pendentes: a viabilidade de administrar as quatro doses recomendadas, seu papel na redução da mortalidade infantil e sua segurança no contexto do uso rotineiro. “Houve alguns sinais um pouco desconcertantes na fase três do ensaio clínico, e por precaução foi importante esclarecê-los, mesmo pensando serem casos fortuitos”, disse O’Brien, porque no maior ensaio as crianças que receberam a RTS,S tiveram um risco 10 vezes maior de sofrer meningite do que as que receberam apenas uma dose de controle. “Através de uma análise muito cuidadosa, ficou demonstrado que esses eventos não tiveram relação com sua administração”, afirmou a médica.

Dois anos depois, os resultados desse programa piloto foram avaliados pelos principais órgãos consultivos da OMS nessa área: o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE) e o Grupo Consultivo de Políticas sobre Malária (MPAG). Eles concluíram que os resultados foram suficientemente positivos para recomendar o uso em larga escala da vacina. Nesse período, mais de 2,3 milhões de doses foram administradas através dos programas de imunização rotineiros de cada país. Mais de 800.000 crianças receberam ao menos uma dose.

Os dados coletados nos últimos dois anos demonstram que a RTS,S é segura, reduz significativamente as formas graves da doença —que são potencialmente fatais— e também que ela pode ser administrada com eficácia em ambientes de vacinação infantil da vida real, inclusive em tempos de pandemia, como demonstrado desde o início de 2020, em meio à covid-19.

Dada sua eficácia parcial, de 36% em crianças a partir dos cinco meses de vida, essa imunização não foi planejada como um remédio único, mas sim como uma ferramenta complementar que ajudará a diminuir a mortalidade infantil. “Uma redução dessas pode se traduzir em dezenas de milhares de vidas salvas a cada ano”, ressaltou a doutora Mary Hamel, líder do Programa de Implementação da Vacina contra a Malária.

A OMS também destacou que a RTS,S aumenta a equidade no acesso a medidas preventivas, pois os dados do programa piloto demonstram que, nesse período, mais de dois terços das crianças dos três países que não dormem sob redes mosquiteiras —uma das ferramentas mais eficazes— foram beneficiadas pela imunização. Ao todo, mais de 90% das crianças contaram com pelo menos uma ferramenta de prevenção. A OMS também não constatou nenhum impacto negativo na interação com outras vacinas infantis.

Após esta recomendação, durante os próximos seis meses será iniciada uma busca de parceiros financeiros, enquanto os países interessados começarão a planejar como introduzir esta ferramenta em seus programas. “Nada dramático chegará às crianças africanas nos próximos seis meses, mas é o momento de tomar decisões críticas que permitirão que isso aconteça em um futuro não muito distante”, sugeriu Alonso. Em um comunicado conjunto, o Fundo Mundial, a Unitaid e a Gavi comemoraram esta notícia e anunciaram que estudarão como financiar um novo programa de vacinação.

ÁFRICA - Autoridades de saúde da Guiné confirmaram o primeiro caso de Marburg na África Ocidental, uma doença altamente infecciosa da mesma família do vírus que causa o Ebola.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que o vírus precisava ser "interrompido em seu caminho".

A doença do vírus de Marburg é transmitida às pessoas por morcegos frugívoros e se espalha entre humanos por meio da transmissão de fluidos corporais.

Os casos são extremamente raros, com o último grande surto em Angola em 2005.

É uma doença grave, geralmente fatal, com sintomas que incluem dor de cabeça, febre, dores musculares, vômitos com sangue e sangramento.

Ainda não existe tratamento para Marburg, mas os médicos dizem que beber bastante água e tratar sintomas específicos aumenta as chances de sobrevida do paciente.

Amostras retiradas do paciente guineense, que já morreu, foram testadas em laboratórios do país e deram resultado positivo para o vírus de Marburg.

Ele foi identificado em Guéckédou na semana passada, a mesma região onde foram encontrados casos recentes de ebola, em um surto que agora acabou.

A diretora da OMS para a África, a botsuanense Matshidiso Moeti, disse que o vírus tem potencial para se "espalhar por toda parte".

Mas ela elogiou "o estado de alerta e a rápida ação investigativa dos profissionais de saúde da Guiné".

Autoridades tentam agora encontrar pessoas que possam ter estado em contato com o homem que morreu.

Quatro contatos de alto risco, incluindo um trabalhador de saúde, foram identificados, além de 146 outros que poderiam ter sido expostos ao vírus, diz a epidemiologista Krutika Kuppalli, que tem acompanhado o caso, à BBC.

Os sistemas implantados na Guiné e nos países vizinhos para controlar os recentes surtos de Ebola estão sendo retomados em resposta ao vírus de Marburg.

Na África, surtos anteriores e casos esporádicos foram notificados em Angola, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda, afirma a OMS.

O primeiro surto de Marburg ocorreu na Alemanha em 1967, onde sete pessoas morreram.

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O vírus matou mais de 200 pessoas em Angola em 2005, o surto mais mortal já registrado, de acordo com a OMS.

 

 

*Por: BBC NEWS

FRANÇA - Líderes de 23 países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiaram nesta terça-feira a ideia de criar um tratado internacional que ajudaria com emergências de saúde futuras, como a pandemia de coronavírus, endurecendo as regras de compartilhamento de informações.

A ideia de tal tratado, que também visa garantir um acesso universal e igualitário a vacinas, foi sugerida pelo presidente dos líderes da União Europeia, Charles Michel, em uma cúpula do G20 em novembro.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, endossa a proposta, mas negociações formais não foram iniciadas, disseram diplomatas.

Em uma coletiva de imprensa na terça-feira (30), Tedros disse que um tratado abordaria lacunas expostas pela pandemia da Covid-19. O esboço de uma resolução para negociações poderia ser apresentado aos 196 países-membros da OMS em sua reunião ministerial anual em maio, disse ele.

A OMS é criticada pela maneira como trata da pandemia da Covid-19, e foi acusada pelo governo do ex-presidente norte-americano Donald Trump de ajudar a China a acobertar a amplitude do surto, o que a agência nega.

Visto pela Reuters na segunda-feira, um estudo conjunto da OMS e da China sobre a origem da Covid-19 sustenta que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos a humanos através de outro animal e que um vazamento de laboratório é "extremamente improvável" como causa, mas deixou muitas perguntas sem resposta e pediu mais pesquisas.

Ainda nesta terça-feira, a proposta do tratado recebeu o apoio formal dos líderes de Fiji, Portugal, Romênia, Reino Unido, Ruanda, Quênia, França, Alemanha, Grécia, Coreia, Chile, Costa Rica, Albânia, África do Sul, Trinidad e Tobago, Holanda, Tunísia, Senegal, Espanha, Noruega, Sérvia, Indonésia, Ucrânia e da própria OMS.

"Haverá outras pandemias e outras grandes emergências de saúde. Nenhum governo ou agência multilateral individual consegue enfrentar esta ameaça sozinho", escreveram os líderes em um artigo de opinião conjunto publicado em grandes jornais.

"Acreditamos que nações deveriam trabalhar juntas por um novo tratado internacional de prontidão e reação a pandemias."

Os líderes da China e dos Estados Unidos não assinaram a carta, mas Tedros disse que as duas potências reagiram positivamente à proposta e que todos os Estados serão representados em conversas.

O tratado complementaria as Regulamentações Internacionais de Saúde da OMS, em vigor desde 2005, através da cooperação no controle das cadeias de suprimentos, no compartilhamento de amostras de vírus e na pesquisa e desenvolvimento, explicou Jaouad Mahjour, diretor-assistente da OMS.

 

 

*Por Agência Reuters

JAPÃO - A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestando consultoria de gerenciamento de risco ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e às autoridades japonesas em relação à realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas a principal prioridade é vacinar profissionais de saúde em todo o mundo contra o novo coronavírus (covid-19), disse nesta segunda-feira (25) o principal especialista em emergências da OMS.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, está mantendo o compromisso de seu governo de sediar os Jogos este ano, e autoridades rejeitaram na semana passada uma reportagem do jornal britânico Times que dizia que Tóquio havia abandonado a esperança de realizar o evento em 2021.

O chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, questionado se os atletas deveriam ser vacinados como prioridade, disse em uma coletiva de imprensa:

“Temos que encarar a realidade do que enfrentamos agora. Não há vacina suficiente no momento para atender aqueles que estão em maior risco", afirmou. “Enfrentamos agora uma crise em escala global que exige que os profissionais de saúde da linha de frente, os idosos e os mais vulneráveis em nossas sociedades tenham acesso à vacina primeiro”, acrescentou.

O início dos Jogos está previsto para 23 de julho, após adiamento de um ano por causa da pandemia do novo coronavírus. A OMS trabalhará com o COI, a cidade de Tóquio e o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão como parte de sua força-tarefa para "oferecer conselhos de gestão de risco durante o processo", disse Ryan.

"A decisão final sobre as medidas de gerenciamento de risco para a Olimpíada, e a decisão final sobre a própria Olimpíada, é uma decisão do COI e das autoridades japonesas", afirmou.

 

 

*Por Stephanie Nebehay, John Miller e Emma Farge / REUTERS

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