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SÃO CARLOS/SP - Os servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Santa Paula prepararam uma programação especial para o Outubro Rosa. Além das tradicionais campanhas de exame de mamografia que a Prefeitura Municipal de São Carlos executa, a unidade fará uma campanha de conscientização a partir da próxima segunda-feira (03/10), com atividades nos mais diversos planos.
A iniciativa, que tem o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, irá durar aproximadamente três semanas. Logo na abertura, a servidora Karina Artur media a roda de conversa “Autoexame das mamas”, às 10h. No dia 10, no mesmo horário, é a vez da psicóloga Priscila Souza Cugler mediar a conversa sobre “Empoderamento feminino e autoestima”, ao passo que no dia 21, às 14h, a nutricionista Ana Flávia de Freitas expõe sobre “Como a nutrição pode ser aliada à nossa saúde e bem-estar”. Todos os eventos têm participação aberta à população.
Segundo a supervisora da UBS Santa Paula, Danielle Lucato, a ideia de promover um evento alusivo ao Outubro Rosa partiu dos próprios servidores, que traçaram uma programação para esta finalidade sem comprometer os atendimentos da unidade de saúde.
“A UBS Santa Paula atualmente atende 2.465 mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos, por isso, pensamos em executar ações que visam a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer de colo de útero, que estão previstas na campanha do Outubro Rosa. De 3 a 21 de outubro, teremos atividades como roda de conversa, depoimento de pacientes, café da manhã, sorteio de brindes, realização de exame de Papanicolau de livre demanda, realização de teste rápido de livre demanda e solicitação de exame de mamografia de livre demanda, além de outros serviços como massagem e maquiagem”, comenta Lucato, que teve apoio especial da enfermeira Eliza Flori na organização.
A secretária municipal de saúde, Jôra Porfírio, congratulou a equipe da UBS Santa Paula pela iniciativa, colocando a pasta à disposição de todas as unidades para auxiliar em projetos que sejam convergentes ao exercício da cidadania e à saúde da população.
“É muito importante que propostas como estas cheguem aos bairros e possibilitem à população o acesso à informação e a orientação quanto a conduta adequada em determinados procedimentos, bem como esclarecer eventuais dúvidas. Parabenizo toda a equipe da UBS Santa Paula por esta inovadora proposta. A Secretaria Municipal de Saúde é parceira e, no que puder ajudar em projetos como este, está à disposição de todas as nossas unidades”, disse a secretária.
A programação do Outubro Rosa da UBS Santa Paula também tem como objetivos proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, o compartilhamento de informações e o contributo à redução da mortalidade por câncer de mama, que, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é a principal causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil.
A Secretaria Municipal de Saúde contratualiza cerca de 1.000 exames de mamografia por mês que são realizados na Santa Casa de São Carlos, Hospital Universitário (HU) e no Ambulatório Médico de Especialidades (AME). A solicitação de exame de mamografia de livre demanda para mulheres de 50 a 59 anos pode ser solicitada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) ou Unidades de Saúde da Família (USF’s).
Durante o mês de outubro o Fundo Social de Solidariedade também vai realizar atividades especiais. Além da realização da tradicional corrida e caminhada “Outubro Rosa” e do baile “Outubro Rosa”, vários pontos da cidade vão receber iluminação especial, caso da Rotatória do Cristo, do Paço Municipal, da Fundação Pró-Memória, da sede do Fundo Social e da Praça Outubro Rosa, localizada no Jardim Ricetti. Toda a programação do FSS será divulgada na próxima semana.

DINAMARCA - Relatório divulgado nesta 3ª feira (28) pela AEE (Agência Europeia para o Meio Ambiente) mostra que 10% dos casos de câncer identificados na Europa estão relacionados à contaminação de diversas formas. Entre elas, poluição do ar, fumo passivo, raios ultravioleta e exposição ao amianto e a produtos químicos.

Os riscos, segundo a agência, “podem ser reduzidos ao se diminuir a poluição e mudar comportamentos”.

De acordo com o órgão europeu, são 3 milhões de novos casos de câncer e 1,3 milhão de mortes devido à doença por ano na UE (União Europeia).

“O relatório da AEE destaca que muitos casos de câncer têm uma causa ambiental subjacente. A boa notícia é que podemos agir agora para reduzir a poluição e evitar mortes”, declarou Virginijus Sinkevičius, comissário da UE para o Meio Ambiente, Pescas e Oceanos.

Conforme o relatório, a poluição do ar –tanto interior como exterior– está associada a 1% dos casos de câncer na Europa e a 2% das mortes pela doença no continente. Ao se considerar apenas o câncer de pulmão, a percentagem de mortes é elevada para 9%.

“Estudos recentes detectaram associações entre a exposição de longo prazo ao material particulado, um importante poluente do ar, e leucemia em adultos e crianças”, declarou a agência.

A exposição interna ao radônio –gás radioativo natural que pode surgir em locais pouco arejados– está ligada a até 2% dos casos da doença e a 1 em cada 10 casos de câncer de pulmão na Europa. Já a radiação ultravioleta natural é responsável por até 4% dos casos de câncer. “Em particular, a incidência de melanoma, uma forma grave de câncer de pele que aumentou em toda a Europa nas últimas décadas”, disse a AEE.

Segundo a agência, a exposição ao fumo passivo pode aumentar o risco de todos os cânceres em até 16% em pessoas que nunca foram fumantes. A AEE calcula que em torno de 31% dos europeus estejam expostos ao fumo passivo do tabaco.

“Certos produtos químicos usados ​​nos locais de trabalho da Europa e liberados no meio ambiente são cancerígenos e contribuem para o aparecimento do câncer”, informou a agência. Entre eles, chumbo, arsênico, cromo, cádmio, acrilamida, pesticidas, bisfenol A e as chamadas PFAS (substâncias perfluoroalquiladas).

“O longo período de latência de diversos cânceres significa que muitos casos futuros serão devidos à poluição e à exposição ocupacional que ocorrem hoje”, declarou a AEE.

 

 

PODER360

SÃO PAULO/SP - Uma pesquisa do Datafolha encomendada pelo Instituto Oncoguia revela que cerca de oito em cada dez brasileiros (83%) de 16 anos ou mais já tiveram algum conhecido com câncer, seja familiar, amigo, vizinho ou colega. Se considerados aqueles que receberam o diagnóstico da doença ou viram alguém do lar desenvolvê-la, quatro em cada dez pessoas no país já conviveram com o câncer de perto.

Ao todo, 63% dos brasileiros afirmam que o câncer deve ser a doença tratada como maior prioridade pelo governo. Na sequência aparecem doenças cardiovasculares e o consumo abusivo de álcool, distantes em 55 pontos percentuais, com 8% das citações. Diabetes, por sua vez, recebeu 6% das menções.

O Datafolha realizou 2.099 entrevistas entre os dias 4 e 12 deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Pessoas com nível de escolaridade superior e pertencentes às classes A e B são os grupos que menos fizeram alguma menção ao câncer.

As mulheres foram as que mais citaram "doenças cardiovasculares", "obesidade" e "doenças respiratórias", enquanto os homens destacaram "tabagismo" e "falta de atividade física" quando questionados sobre doenças que mais causam preocupação.

Falar em câncer desperta sentimentos negativos em 42% dos brasileiros, destacando-se a associação à palavra "morte". "Doença", "dor", "medo", "tristeza" e "sofrimento" são outras que aparecem com maior frequência. Menções a "tratamento" e "cura" foram feitas por apenas 14% e 9% dos entrevistados, respectivamente.

Segundo o Datafolha, os resultados da pesquisa indicam a importância de ampliar os esforços para diagnósticos precoces e o acesso a tratamentos, hoje pouco percebidos pela população.

Para a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, o levantamento mostra que o câncer chega cada vez mais perto das pessoas, além de um pedido da população para que o câncer receba mais atenção de governos.

"Essa é uma informação que todos os políticos precisam conhecer, principalmente em ano eleitoral", afirma. "Diante de tantos problemas, há que se priorizar e agir. O câncer não espera", segue.

A pesquisa feita pelo Datafolha será apresentada pela ONG de apoio e defesa de direitos de pacientes com câncer nesta terça-feira (26), durante o Fórum Nacional Oncoguia. No evento, que se estenderá até a próxima sexta (29), será discutido o cenário da oncologia no país.

 

 

MÔNICA BERGAMO / FOLHA

SÃO CARLOS/SP - A carreta-móvel do programa “Mulheres de Peito”, inicia nesta terça-feira (15/02), na Praça do Mercado Municipal, das 8h às 17h, a realização de mamografias gratuitas para mulheres acima de 35 anos.  Para realizar o exame, mulheres de 35 a 49 e acima de 70 anos precisam levar pedido médico, RG e cartão SUS, mulheres de 50 a 69 anos somente RG e cartão SUS.

O programa é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por fornecer equipamentos para auxílio de diagnóstico a diversos hospitais estaduais. A carreta ficará em São Carlos até o dia 26 de fevereiro e vai atender de segunda à sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados), a partir da distribuição de senhas no período da manhã. Ao total, serão realizados 50 exames diariamente e, aos sábados, 25.

As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (SEDI), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 2 dias após a realização do exame.

A carreta conta com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e agente administrativo. E para contribuir com a agilidade do diagnóstico, o veículo é equipado com conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários.

SÃO CARLOS/SP - Em um recente artigo publicado pela “Colloids and Surfaces B: Biointerfaces” (Elsevier), assinado pelos pesquisadores do IFSC/USP, Renata Rank Miranda, Isabella Sampaio e Prof. Valtencir Zucolotto, é dada uma visão geral sobre as pesquisas que estão sendo feitas a nível mundial sobre a importância das propriedades antitumorais das nanopartículas de prata e seu potencial uso no tratamento de diversos tipos de câncer, consolidando, assim, o fato de que elas constituem, dentre os nanomateriais inorgânicos, uma nova e promissora fronteira rumo a um uso clínico ampliado - diagnóstico e terapia.

A utilização de nanopartículas de prata é considerada uma estratégia eficaz para o tratamento de câncer, nas suas mais diversas formas, assumindo-se também e em simultâneo, como uma excelente forma de diagnosticar precocemente a doença e de manter uma boa qualidade de vida aos pacientes sujeitos a este tipo de tratamento, comprovando que a nanotecnologia é uma realidade comprovada na preservação da vida e do meio-ambiente. Por outro lado, as propriedades físico-químicas das nanopartículas de prata - ópticas, térmicas e de condutividade elétrica, por exemplo – as tornam eficazes no combate a bactérias, fungos e até mesmo vírus, já para não falar na sua utilização em têxteis, produtos relativos a cuidados de saúde, bens de consumo, dispositivos médicos e, claro, biossensores, entre outros.

Estimando-se que em 2020 ocorreram 19,3 milhões de novos casos de câncer no mundo, e que os quimioterápicos convencionais, apesar de muito eficazes, podem ter ação limitada devido à resistência aos medicamentos, toxicidade e efeitos colaterais graves, estas nanopartículas de prata podem representar um reforço importante para os tratamentos convencionais com base em quimioterapia e radioterapia.

A primeira autora deste estudo, Dra. Renata Rank Miranda, destaca a importância da avaliação que foi feita no artigo publicado. “Neste artigo de revisão, discutimos sobre como algumas propriedades intrínsecas das nanopartículas de prata podem ser aproveitadas em diferentes modalidades da oncoterapia e diagnóstico. Na última década, pesquisas científicas têm apontado que estes nanomaterias podem atacar diferentes características do câncer, como estresse oxidativo, metabolismo energético e resistência a medicamentos. Além disso, as nanopartículas de prata podem atuar como carreadores de quimioterápicos convencionais, o que além de aumentar o potencial antitumoral destes medicamentos, também possibilita o seu direcionamento para as células cancerígenas, o que é extremamente importante para reduzir efeitos colaterais e melhorar a qualidade de vida de pacientes. Graças a propriedades físicas, como alto número atômico e ressonância plasmônica de superfície, as nanopartículas de prata são ótimos agentes radio e fotossensibilizadores, e seu uso na radioterapia e fototerapias tem se demostrado muito eficiente em combater células tumorais”.

Para Isabella Sampaio, coautora deste trabalho “Vale a pena ressaltar também o uso das nanopartículas em sistemas de detecção. As propriedades desses nanomateriais podem ser exploradas para melhorar o desempenho dos biossensores eletroquímicos, permitindo, por exemplo, detectar quantidades ainda menores dos biomarcadores de câncer. Isso é especialmente importante para o diagnóstico precoce da doença, aumentando a chance de cura do paciente. As nanopartículas também podem ser exploradas no desenvolvimento de biossensores colorimétricos, em que a oxidação dessas nanopartículas e a mudança de coloração da suspensão indicam a presença dos biomarcadores na amostra coletada. Esses dispositivos apresentam vantagens em relação aos métodos convencionais, como análise simples e rápida além de portabilidade, o que permite que eles sejam utilizados para a triagem da população em regiões com pouca infraestrutura”.

RIO DE JANEIRO/RJ  - Estudo realizado pela Fundação do Câncer revela desigualdades encontradas pelas mulheres no acesso ao tratamento do câncer de mama, tanto em hospitais públicos quanto privados. Com base em dados dos Registros Hospitalares de Câncer do Brasil (RHC) disponibilizados pelo Ministério da Saúde e consolidados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o levantamento abrange um período de 13 anos, compreendidos entre 2006 e 2018. Suas conclusões foram divulgadas nesta 4ª feira (15), no Rio de Janeiro.

Os registros mostram que a origem do encaminhamento da mulher ao hospital para o tratamento do câncer de mama é classificada como SUS (Sistema Único de Saúde) e não SUS. Em geral, os registros têm defasagem de cerca de dois anos do ano-calendário, disse a bióloga epidemiologista da Fundação do Câncer Rejane Reis, uma das responsáveis pelo estudo.

Segundo o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, foram analisadas as variáveis relativas ao estadiamento do câncer de mama ao diagnóstico, o tempo decorrido entre o diagnóstico e o tratamento e a escolaridade das pacientes. “Dessa forma, evidenciamos que o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento está longe do ideal para os dois grupos estudados. Ainda assim, as pacientes que vieram pelo SUS levaram mais tempo do que as pacientes encaminhadas pelo setor privado”. Cerca de 34% das pacientes de origem SUS iniciaram o tratamento antes dos 60 dias, contra 48% do setor privado.

Não  não há como dizer por que isso ocorre, afirmou Scaff. A hipótese é que, ao procurar o hospital do SUS para o tratamento, muitas vezes novos exames são solicitados. “E quem dispõe de algum recurso consegue fazer os exames de forma particular e, aí, inicia o tratamento, como cirurgia ou quimioterapia, mais rapidamente, mais oportunamente.”

Para Scaff, o processo de acesso ao tratamento não é oportuno e, como consequência provável, a sobrevida das pacientes de origem SUS deverá ser menor. “Quando a origem é via plano de saúde, ou particular, o diagnóstico acaba sendo mais rápido. É a iniquidade que perdura."

Estádios

O estádio, ou estágio, do câncer é uma classificação do grau de comprometimento da doença na paciente. Estádios menores, como 0 ou 1, indicam doença inicial localizada, enquanto os maiores, como 3 e 4, indicam doença avançada e metastática. Metástese é quando o câncer se espalha para outros órgãos do corpo.

De acordo com o estudo, as pacientes do SUS chegam ao tratamento em estádios mais avançados do que as pacientes do setor privado. “Essa diferença é tamanha que somente 19% das pacientes SUS chegam ao tratamento em estádios iniciais 0 ou 1, contra 31% das pacientes não SUS”, informou Scaff.

O ideal é que a maioria dos casos chegue em estágios precoces (0 e 1) porque, dessa forma, o tratamento é mais efetivo, o prognóstico é muito melhor e a sobrevida, muito maior, com melhores resultados, afirmou Rejane Reis.

"O que fica claro é que o tempo entre a suspeita diagnóstica e o início do tratamento é crucial: tem relação com o agravamento da doença e, consequentemente, com o tratamento necessário. Quanto maior o tempo, mais agressivo será o tratamento; câncer é uma doença tempo-dependente”, complementou Scaff.

SÃO CARLOS/SP - Na última quinta-feira (09), aconteceu a entrega das doações realizadas pelos docentes e estudantes da UNICEP e de todo o comércio local, para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama de São Carlos. A entrega foi resultado de uma parceria entre a UNICEP, a clínica Atom – Medicina e Diagnóstico e a Marilda Santos Consultoria.

A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Dona Iraídes Oliveira, que tem 96 anos, muitos deles de muita dedicação as causas sociais, foi quem recebeu as doações. “As doações são de fundamental importância, pois a entidade depende das doações para viver, depende da colaboração do povo. A rede pertence a mulher sancarlense e a São Carlos e, tem um trabalho de atendimento e assistência. Toda ajuda é importante, porque nem sempre podemos ajudar com tudo o que precisam.”, contou D. Iraídes.

Ainda segundo D. Iraídes, a coisa mais importante é o amor. Dar é automático, doar é um ato de amor consciente de que aquilo que você doa ajuda alguém. A rede tem um cadastro das pessoas doentes em situação de vulnerabilidade, os médicos passam esses casos para a Rede, que entrevista, visita e faz um trabalho contínuo, que pode ser uma ajuda por seis meses ou durante todo o tratamento. “É um trabalho que não para”, explicou a presidente.

“Tivemos a honra de ser recebidos pela presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Dona Iraídes Oliveira”, contou a Diretora de Pós-Graduação da UNICEP, Prof.ª Dr.ª Luciana Crnkovic, “ver esse trabalho de perto, conversar com Dona Iraídes é emocionante. Foi gratificante ver a capacidade de mobilização de nossos alunos, com doações tão importantes que farão a diferença para as pessoas que tanto precisam”.

Também estava presente Erika Borges, diretora da clínica Atom – Medicina e Diagnóstico que ressaltou a importância da integração entre as diferentes entidades em prol de uma causa tão nobre. “Importante a relação de uma entidade de educação, de uma entidade de saúde e a Marilda Consultoria em prol da rede feminina de combate ao Câncer”. Além disso, Erika levou como doação os cabelos da filha Rafaela, uma forma de incentivar a doação de cortes de cabelo de no mínimo 10 centímetros para produção de perucas.

No mês de prevenção ao câncer de próstata, os músicos comovem os pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Era para ser mais um dia de tratamento no Setor de Quimioterapia da Santa Casa, onde pacientes lutam contra o câncer. Normalmente um ambiente de silêncio e tensão. Mas, na última quinta-feira (11/11), essa rotina foi totalmente diferente. 

A apresentação da dupla Pedro Vitor e Mariana trouxe alegria a todos, tanto às pessoas que recebiam o atendimento como aos profissionais de saúde da Santa Casa. Uma prova de que “quem canta os males espanta”.

No começo, olhares de surpresa, até o som das músicas ecoar pelas salas de atendimento. A partir daí, cada paciente esqueceu, mesmo que por um momento, de todas as dificuldades e desafios impostos pelo tratamento e simplesmente ouviu, cantou e se emocionou.

A ação marca o Novembro Azul, mês de prevenção ao câncer de próstata. E para os músicos tinha um significado especial. A mãe deles, Rachel Aparecida Alves Ferreira, de 58 anos, fez quimioterapia na Santa Casa mas, infelizmente, não resistiu e morreu em março desse ano.

Em agradecimento, os irmãos Pedro Vitor e Mariana decidiram retribuir toda a dedicação dada a mãe com aquilo que é a razão da vida deles - a música.

“Quando minha mãe iniciou o tratamento, um médico amigo nosso disse que ela ia ser atendida por anjos e foi realmente o que aconteceu. Ela foi atendida por anjos aqui e a acolheram muito bem. Eu pedia a Deus uma luz, porque eu queria encontrar uma forma de ajudar essas pessoas e deu certo. Agora pude levar alegria e amor através da música” - explica a cantora.

E o público reconheceu a gratidão da dupla. É o caso do enfermeiro Renan Augusto Soares, que está em tratamento contra o câncer. “Acaba sendo especial pelo fato de eles terem perdido um ente querido, da mãe deles ter sido acompanhada aqui. Eles têm um vínculo de empatia por quem está aqui e eles cantando aqui é diferente, eles cantam para nós, literalmente pra nós. E saber a história de vida dos cantores, parece que associamos a dor deles com a nossa e a gente consegue se acalmar”.     

Emoção sentida também pelo cantor e violonista Pedro Vítor. “A gente vê no rosto deles essa alegria, de sentir a música, a gente sente no coração, é uma coisa muito forte. Um paciente veio falar pra mim, até chorando, que a gente conseguiu levar emoção para ele. Isso é o que a gente pretende com nossa música: levar emoção para o pessoal”. 

A enfermeira do Setor de Quimioterapia da Santa Casa, Kezia de Souza Aguiar, foi um dos profissionais de saúde que cuidaram da mãe dos cantores. E ela reforça o quanto esse clima muda o astral de quem vivencia o tratamento. “Eu acredito que ajuda, porque traz alegria e motivação e é super importante ver esse lado humanizado com os nossos pacientes. Uma alegria tanto para eles como para todos nós da equipe do setor de quimioterapia”.

 

O enfermeiro Renan Augusto Soares no Setor de Quimioterapia da Santa Casa – Foto: Assessoria Santa Casa

 

O paciente Sílvio Coelho, que é também integrante da Mesa Administrativa da Santa Casa, adorou a apresentação da dupla e concorda com a opinião da enfermeira. “Essa iniciativa deve ser feita mais vezes e estendida a outros setores da Santa Casa, porque isso faz bem ao espírito, porque o corpo material está tendo a ação benéfica do medicamento, mas o espírito também precisa sofrer uma ação de renovação, de força, e a música dá isso para essas pessoas, que muitas vezes, estão tristes e cabisbaixas em função da enfermidade que tem”.

Foram ofertados mais de mil exames de mamografia; vagas estão esgotadas

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 13 de outubro, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) iniciou a realização de exames de mamografia gratuitos a partir de agendamentos feitos diretamente na Unidade de Diagnóstico por Imagem e Diagnósticos Especializados do HU, sem a necessidade de encaminhamento médico. A ação integra os esforços da campanha nacional Outubro Rosa, que visa fortalecer a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e estimula a participação da população e de entidades na luta contra a doença.
A campanha superou as expectativas da administração do Hospital. Em um primeiro momento, foram abertas 738 vagas para exames de mamografia a serem realizados entre 13 de outubro e 13 de novembro. Já na primeira semana, o número de vagas foi quase todo preenchido. Diante da enorme procura, a equipe do HU empreendeu um esforço extra e se organizou para atender aos finais de semana e feriados e, em alinhamento com a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, as vagas foram ampliadas para 1.002. Essas vagas também já foram ocupadas, o que demonstra como as mulheres -  e toda a sociedade - estão cada vez mais conscientes da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Em São Carlos, para a mulher que precisa realizar o exame de mamografia, o fluxo continua o mesmo: deverá procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima, para que um médico solicite o exame, que será realizado após o próprio médico referenciar o atendimento. Mensalmente, o HU-UFSCar oferta 300 exames de mamografia para usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), encaminhadas pela rede básica de saúde do município.

Uma das ações do período é a prestação de serviços de assistência e cuidados integrais à saúde da mulher por meio do Programa Abrace o Marajó, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

 

BRASÍLIA/DF - Uma doença que pode afetar até 66 mil mulheres por ano e é a principal causa de morte entre as brasileiras. Um diagnóstico que assusta, com maior chance de cura se for feito precocemente. Por isso, detectar a doença no início pode reduzir consideravelmente os índices de mortalidade. O Ministério da Saúde apresentou, nesta semana, no “Outubro Rosa”, um balanço sobre as ações da pasta na luta contra a doença no país e a importância de conscientizar mulheres a procurar, desde cedo, os serviços de saúde para diagnóstico.

Em evento realizado no Palácio do Planalto, o Governo Federal prova que vem usando o laço de cor rosa, símbolo da prevenção ao câncer de mama, todos os dias. Mesmo enfrentando um cenário pandêmico em virtude da Covid-19, entre os anos de 2019 e 2021, investiu mais de R$ 379 milhões em 8,7 milhões de exames de mamografia para diagnóstico e rastreio da doença; aplicou mais de R$ 14,5 milhões em 16,1 mil reconstruções mamárias; e destinou mais de R$ 21,7 milhões em 51,4 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama.

Diagnósticos

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que foram realizados 2,5 milhões de mamografias em 2020, sendo 300 mil de mamografias diagnósticas, nos casos em que o médico identifica um caroço no seio da paciente e encaminha para realizar o exame; e 2,2 milhões de mamografias de rastreio, exame realizado em caráter preventivo. Nesse último caso, o exame é indicado uma vez a cada dois anos em mulheres entre 50 e 69 anos, mesmo que a paciente não tenha nenhuma suspeita. Isso se faz necessário, pois é nessa faixa etária que o desenvolvimento da doença se apresenta de forma mais agressivo.

Ainda de acordo com o Inca, em 2020, 49.692 casos de câncer de mama foram identificados. Para os casos em que as mulheres precisam de quimioterapia ou radioterapia, todos os procedimentos são oferecidos pelo SUS. Em 2021, até agosto, mais de 108,8 mil pacientes passaram por esses tratamentos. Ao todo, foram mais de 4,2 milhões de procedimentos deste tipo, com investimento de R$ 714 milhões.

O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa o primeiro lugar. Um levantamento do Instituto Nacional do Câncer revela que, até 2022, 66.280 casos novos de câncer de mama podem surgir na população brasileira. Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. Por isso, o Ministério da Saúde vem promovendo ações em todo o Brasil e reforçando políticas públicas para fortalecer a prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento do câncer de mama.

A doença geralmente se manifesta através de um nódulo irregular, duro e indolor. Às vezes, com consistência branda, globosos e até bem definidos. Mas não importa o formato. Ambos são sinais de alerta e demandam cuidados. Com um leve toque na mama é possível identificá-lo e, quanto mais cedo isso ocorrer, mais chances a pessoa tem de cura. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apontam que em 2019, 18.295 brasileiros vieram a óbito, sendo 18.068 mulheres e 227 homens. Apesar de raro, a doença também acomete o sexo masculino.

"O nosso compromisso é ampliar o acesso para dar mais dignidade às nossas mulheres. o governo do presidente Bolsonaro ampliou em quase quatro vezes a distribuição de equipamentos para radioterapia e isso está espalhado em todo o brasil. Nós também fizemos o reajuste do preço do exame anatomopatológico, que estava congelado há mais de uma década. Isso mostra a prioridade que damos ao tratamento e o cuidado das mulheres brasileiras", destacou o ministro Marcelo Queiroga.

Abrace o Marajó

Na Ilha do Marajó, no estado do Pará, o Ministério da Saúde tem realizado ações de assistência e cuidados integrais à saúde da mulher. Em uma parceria com os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) e da Defesa, por meio do Programa Abrace o Marajó, o arquipélago recebeu ações da Saúde para a prevenção e controle do câncer de colo uterino e câncer de mama. Ao todo, 10 médicos especialistas no atendimento à mulher foram enviados à região para realizar atendimentos com foco no “Outubro Rosa”. A ação teve início no último domingo (17).

As mulheres que vivem nas regiões ribeirinhas puderam passar por exames clínicos de mama, mamografia e biópsias de colo do útero. Além disso, ainda nos municípios marajoaras, os profissionais que atual nas Equipes da Estratégia de Saúde da Família e Saúde Bucal puderam ser qualificados e preparados para melhorar a atenção ao Pré-Natal de baixo risco.

O Ministério da Saúde também tem realizado testes rápidos de gravidez, inserção do dispositivo intrauterino (DIU) para as mulheres marajoaras. A previsão é que sejam realizados 800 procedimentos desse tipo até o final da semana.

"Esse governo cuida de todas as mulheres. Estamos cuidando daquelas invisibilizadas, que estavam esquecidas e abandonadas. São essas ações, que chegam a quem mais precisa, que mostram a delicadeza e o respeito da nossa gestão aos direitos humanos e à dignidade da mulher, observando as especificidades de cada uma", afirmou a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, na cerimônia.

Com informações do Ministério da Saúde

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