fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
×

Aviso

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 45

Entidade argumenta que lei dispensa processo tradicional de aprovação para liberar insumo já autorizado por uma das renomadas agências do mundo

 

BRASÍLIA/DF - A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ingressou, nesta quarta-feira (9), com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) buscando garantir que o governo compre e forneça vacinas contra a covid-19, independentemente de aprovações por meio do processo tradicional de análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cuja duração estimada é de 60 dias.

O presidente do Conselho Nacional da Ordem, Felipe Santa Cruz, afirmou em vídeo que, além de a Constituição determinar que é dever do estado garantir a saúde e a vida da população, a Lei 14.006 de 2020 prevê a adoção de vacinas já autorizadas por uma de 4 renomadas agências do mundo - a dos EUA, a europeia, a japonesa e a chinesa.  

"O governo está autorizado por legislação recente a liberar pedidos de patentes de vacinas produzidas no mundo todo, na Anvisa, em 72 horas. É uma determinação também do bom senso", afirmou.

 Na ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) aberta no STF, a A Ordem pede a criação de um plano de imunização. Solicita ainda que recursos devolvidos por empresas em acordos na Operação Lava Jato sejam liberados para a vacinação.  

"Cada dia importa, cada dia em que a nossa campanha de vacinação e imunização não está na rua significa centenas, milhares de vidas perdidas", disse Santa Cruz.

Polêmica

O debate em relação a uma aprovação emergencial pela Anvisa poderá se juntar à polêmica que já existe em relação à utilização da CoronaVac, vacina produzida pela Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, em parceria com um laboratório chinês. O govenador de São Paulo, João Doria, prometeu o início da imunização para o dia 25 de janeiro. A Anvisa divulgou nota informando que ainda faltam várias etapas para a aprovação.

Nesta quarta, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacinação pode começar ainda em dezembro, caso outra fabricante, a Pfizer, obtenha autorização emergencial junto à Anvisa e consiga adiantar parte das doses negociadas com o governo brasileiro.  

Márcio Pinho, do R7

Duas pessoas com histórico de alergia grave tiveram choque anafilático, mas foram medicadas, ao tomarem a vacina contra covid no 1º dia de imunização

 

MUNDO - Duas pessoas que foram imunizadas contra a covid-19, na terça-feira (8) na Inglaterra, com a vacina da Pfizer/BioNTech sofreram reação alérgica grave levando as agências reguladoras britânicas a recomendar àqueles com histórico de alergias graves que não se vacinem.

O Serviço Nacional de Saúde (NHS, em inglês) da Inglaterra confirmou, nesta quarta-feira (9), que dois profissionais de saúde sofreram reação alérgica após receberem a primeira das duas doses da vacina, no primeiro dia do programa de vacinação britânico contra a covid-19.

 A MHRA (Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde) emitiu um alerta para quem tem reações alérgicas graves a medicamentos, alimentos ou outras vacinas que evite o imunizante.

O NHS da Inglaterra afirmou que todos os hospitais ingleses que participam do programa foram informados.

 Os reguladores pedem que os centros onde as vacinas estão sendo administradas tenham instalações adequadas para atender aos afetados no caso de algum tipo de reação.

Aparentemente, esses dois profissionais de saúde têm histórico clínico de alergias graves, pois carregavam autoinjetores de adrenalina, conforme divulgado pela mídia britânica nesta quarta-feira (9).

Pouco depois de serem vacinados, os dois profissionais de saúde sofreram um choque anafilático, mas se recuperaram assim que receberam o tratamento adequado, de acordo com as autoridades sanitárias.

Esse tipo de reação é repentina e generalizada, geralmente começando com uma sensação de formigamento e tontura.

As imunizações começaram na terça-feira (8) em 50 grandes hospitais do Reino Unido, no que o governo chamou de “Dia V” (dia da vacinação).

As primeiras doses são destinadas a idosos com mais de 80 anos, funcionários da área da saúde e lares de idosos, embora estes tenham que aguardar a logística que permita a transferência da vacina.

O Reino Unido comprou 40 milhões de doses, que irão imunizar 20 milhões de pessoas.

Por R7 / Da EFE

 

Agência está na China e já fez inspeção na Sinovac, que produz a CoronaVac; assim como a CoronaVac, vacina de Oxford pode ser aplicada no país

 

SÃO CARLOS/SP - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta segunda-feira (7) que iniciou a inspeção na fábrica da AstraZeneca, fabricante da vacina de Oxford, que passa por testes no Brasil, na cidade de Wuxi, na China. .

A análise vai até sexta-feira (11). A agência já havia realizado inspeção na empresa Sinovac, que fabrica a CoronaVac. Assim como a vacina de Oxford, a CoronaVac também passa por testes no Brasil. Ambos os fabricantes já entraram com pedido de análise na Anvisa e a inspeção faz parte do processo para o possível registro da vacina.

A agência informa que no primeiro dia de inspeção, verificou o gerenciamento de risco, gerenciamento de cocumentos e plano mestre de validação, além de requisitos técnicos como Bancos Sementes e Celulares (partículas virais e células hospedeiras utilizadas na fabricação da vacina) e os locais de armazenamento dos produtos intermediários e do insumo ativo biológico exportado ao Brasil.

Os inspetores também verificaram os procedimentos da amostragem de matérias-primas, a qualidade do transporte, o sistema de numeração de lotes, tratamento do ar-condicionado e sistema de geração e distribuição de água para uso farmacêutico.

Por R7

Insumos para fabricação e o transporte da vacina já estão prontos. Profissionais de saúde, indígenas, quilombolas e idosos serão prioridade

 

SÃO PAULO/SP - A vacinação contra o novo coronavírus na cidade de São Paulo pode começar no dia 25 de janeiro, segundo anunciou o governador João Doria (PSDB). Os insumos necessários para fabricação e o transporte para distribuição das doses já estão prontos e só dependem da autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Já definido, o público-alvo da primeira fase do plano será dividido em três grupos: profissionais da Saúde, pessoas acima dos 60 anos e indígenas e quilombolas, que, no total, representam 9 milhões de pessoas no Estado.

Segundo informou a gestão estadual, porém, 77% dos óbitos por covid-19 em São Paulo ocorrem entre os três grupos citados.

 Doria disse que São Paulo também disponibilizará 4 milhões de doses da CoronaVac, candidata a vacina da chinesa Sinovac que está sendo testada pelo Instituto Butantan, para outros Estados.

O Butantan ainda não anunciou dados de eficácia da CoronaVac, o que deve ser feito até o dia 15 deste mês, e, portanto, ainda não há pedido de registro da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Estado de São Paulo apresenta nesta segunda-feira (7) um programa de imunização no para aplicação da Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac. A informação foi divulgada pelo governador João Doria na entrevista coletiva de quinta-feira (3).

Nas últimas semanas a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo fez um panorama para entender o que precisa para viabilizar o ínicio da vacinação na capital.

Atualmente, são 468 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) com sala de vacinação na capital. Durante o programa de imunização, o governo pretende aumentar para três salas em cada unidade para evitar aglomerações.

O repasse fincaneiro para a prefeitura realizar as mudanças necessárias já teria sido garantido pelo governo estadual e poderá ser feito de forma imeadiata. No entanto, esse valor ainda não teria sido definido pela getsão Doria.

Vacinação e prioridades

Os idosos terão prioridade no plano paulista de vacinação. Ao todo, quase 2,7 milhões de pessoas devem ser imunizadas na capital nesta primeira etapa.

Profissionais de saúde, portadores de comorbidades, professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional e pessoas prividades de liberdade também devem receber as doses inciais.

Por R7

Centro de Controle de Zoonoses do município está realizando vacinação antirrábica às quartas, quintas e sextas-feiras, das 13h às 17h. Cães e gatos devem ser imunizados anualmente

 

IBATÉ/SP - O Centro Municipal de Controle de Zoonoses (CCZ) de Ibaté, “João Trevizan”, está realizando vacinação antirrábica, preferencialmente, às quartas, quintas e sextas-feiras, das 13h às 17h. O atendimento é feito por ordem de chegada e seguindo todas as recomendações sanitárias, sem aglomerações e com o uso obrigatório de máscara de proteção facial para os donos.

A veterinária responsável pelo CCZ, Claudia Roberta Boschilia, explicou que, devido às restrições causadas pela pandemia do novo Coronavírus, não foram realizadas as tradicionais campanhas de vacinação. "Apesar disso, é importante lembrar que continuamos oferecendo a vacina contra raiva e que ela deve ser aplicada, anualmente, em cães e gatos. Então, se seu animalzinho ainda não foi vacinado em 2020 é necessário imunizá-lo".

A vacina imuniza o animal contra a raiva, que é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida para os seres humanos. "A raiva é uma doença perigosa, que não tem cura. Por isso, a prevenção por meio da vacina é o melhor remédio", alertou a veterinária.

O atendimento do CCZ de Ibaté, para consultas em geral, acontece de segunda, terça, quinta e sextas-feiras, das 13h às 17h e as cirurgias são, previamente, agendadas para o período da manhã.

O Centro tem, ainda, cães e gatos, animais já castrados, vacinados e vermifugados, para adoção. Os interessados em fazer uma adoção podem procurar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) “João Trevizan" de Ibaté pelo telefone 16 3343-7031.

Segundo o governador, 46 milhões de doses da CoronaVac já estarão disponíveis no Estado de São Paulo até o primeiro dia do ano que vem.

 

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta quinta-feira (3), em coletiva de imprensa, que o Estado começará a vacinação contra a covid-19 no próximo mês de janeiro.

 Segundo Doria, 46 milhões de doses da CoronaVac — vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac — já estarão disponíveis em São Paulo até o dia 1º de 2021.

Após a chegada da segunda remessa da vacina nesta quinta, como informou o governador, o Estado tem disponibilidade de 1,12 milhão de doses neste momento.

Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas afirmou na coletiva que, com a chegada de hoje dos 600 litros para a produção de um milhão de doses da vacina, o Estado terá, pela primeira vez no país, a matéria-prima "que permitirá a produção da primeira vacina contra o coronavírus em solo nacional já a partir de segunda-feira da próxima semana".

 Outra confirmação durante a coletiva foi a de que, a partir desta sexta-feira (4), se iniciará o aumento da fiscalização da fase amarela do Plano SP, com o adicional de 1.000 fiscais. Como informou o secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, os agentes irão às ruas estabelecimentos para evitar aglomerações, conferir o uso de máscaras e o respeito ao distanciamento social.

Durante a coletiva, João Doria ainda aproveitou para tecer críticas ao governo de Jair Bolsonaro, que indicou que a imunização contra a covid-19 iniciará em março.

“Se o Ministério da Saúde tiver juízo, competência e a visão de que a vacina é para todos os brasileiros, poderá oferecer a outros estados [antes do previsto”, disse Doria, que afirmou sentir indignação com o governo federal diante da previsão para março de 2021.

“É surpreendente essa indiferença, esse distanciamento [com a população], essa falta de compaixão com a vida dos brasileiros. Por que iniciar a imunização em março quando podemos fazer em janeiro?”, questionou o governador.

Por R7

Executivo da empresa afirmou que eficácia de 90% do imunizante obtida após administração de meia dose seguida de dose completa não foi proposital

MUNDO - A AstraZeneca, farmacêutica que desenvolve a vacina de Oxford contra a covid-19 junto à Universidade de Oxford, admitiu que a eficácia obtida de 90% do imunizante com a adminstração de meia dose seguida de uma dose completa um mês depois ocorreu após um erro. A informação foi publicada nesta quinta-feira (26) pelo jornal norte-americano The New York Times.

"O erro na dosagem foi cometido por uma empresa contratada. Uma vez descoberto, os reguladores foram imediatamente notificados e assinaram o plano de continuar testando a vacina em diferentes doses", afirmou o executivo da AstraZeneca Menelas Pangalo em entrevista na quarta-feira (25) citada pelo jornal.

A AstraZeneca foi uma das fabricantes de candidata à vacina contra a covid-19 a anunciarem resultados preliminares positivos neste mês, além da Pfizer, Moderna, CoronaVac e Sputinik V. De acordo com as doses administradas, a vacina de Oxford apresentaria eficácia de 62% a 90%, sendo a média de 70%.

A administração do imunizante que não estava prevista e apresentou resultado mais eficaz, de 90%, estava relacionada a participantes que receberam meia dose da vacina na primeira dose e uma dose completa um mês depois. Já aqueles que receberam duas doses completas, da primeira e segunda vez, tiveram resposta imune menos eficaz, de 62%.

Cerca de 2.800 pessoas teriam recebido a dosagem menor, segundo o New York Times, sendo que 8.900 participantes receberam duas doses completas. Os voluntários são do Reino Unido.

 Os participantes que foram beneficiados com o erro tinham menos de 55 anos, ainda de acordo com o jornal, que ressaltou que o principal grupo de risco, que são os idosos, não passaram, portanto, pelo teste que resultou em melhor resultado.

O executivo da AstraZeneca afirmou à Reuters na segunda-feira (23) que a empresa não pretendia que nenhum participante recebesse meia dose e que ela ocorreu por um erro de cálculo, o que permitiu que os pesquisadores encontrassem uma adminstração do imunizante mais promissora.

A vacina de Oxford também passa por testes no Brasil com coordenação da Unifesp (Universidade de São Paulo), sendo uma das candidatas a serem distribuídas no país.

Representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) têm previsão de visitar a fábrica da vacina da Oxford na China de 7 a 10 de dezembro. Eles já estão no país. A inspeção faz parte do protocolo para registro da vacina no Brasil.

Já existe um acordo entre a Universidade de Oxford e o governo brasileiro para a compra do imunizante e transferência da tecnologia, caso a vacina seja aprovada nos testes. No Brasil, será produzida pela Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.

Os testes começaram no Brasil em 20 de junho e englobam 10 mil pessoas. Os testes globais chegaram a ser suspensos em setembro depois que uma voluntária no Reino Unido apresentou reação adversa grave, mielite transversa, uma manifestação neurológica que afeta os nervos periféricos da coluna. Mas os testes foram retomados dias depois.

MUNDO - A empresa indiana Bharat Biotech ofereceu nesta semana ao Brasil uma vacina contra Covid-19 que está em fase avançada de testes clínicos e uma possível parceria para transferência de tecnologia, afirmou um executivo da companhia na sexta-feira (20).

A empresa farmacêutica privada com sede na cidade de Hyderabad está desenvolvendo uma vacina com vírus inativado chamada Covaxin, que pode ser licenciada até o segundo trimestre de 2021.

“Os dados parecem realmente bons em termos de redução e prevenção da doença, e iniciamos nossos testes clínicos de Fase 3 esta semana”, disse o diretor executivo Sai Prasad à Reuters.

A Bharat Biotech está recrutando atualmente 26 mil voluntários na Índia para testes, e os resultados são esperados entre março e abril, segundo ele.

A Pfizer informou no dia 18 que se propôs a fornecer ao Brasil milhões de doses de sua vacina contra Covid-19 no primeiro semestre de 2021, em meio a evidências de que o coronavírus está se espalhando mais rapidamente no país.

A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech informaram os resultados finais do ensaio que mostraram que a vacina foi 95% eficaz na prevenção da Covid-19.

Representantes da Bharat Biotech se reuniram esta semana com autoridades do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ver quais são os requisitos para licenciar a vacina no Brasil e se os testes teriam que ser feitos também no país.

“Estamos definitivamente abertos para parcerias e transferências de tecnologia”, disse Prasad em uma entrevista de Hyderabad. (Com Reuters)

 

 

Blog da Redação / FORBES

visita da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a fábricas da China que produzem os insumos da Coronavac e da vacina de Oxford é essencial para que as vacinas obtenham registro sanitário e possam ser comercializados no Brasil. O objetivo é verificar se o local cumpre as regras da agência para as boas práticas de fabricação.

 A previsão é que todo o processo de certificação seja concluído entre o final de dezembro e início de janeiro. 

Os cinco inspetores da agência já estão no país em quarentena e devem começar a visita às fábricas com a CoronaVac, que será inspecionada entre o dia 30 de novembro e 4 de dezembro. Depois, entre 7 e 11 de dezembro, será a vez da Wuxi Biologics Co, fábrica da vacina de Oxford, localizada na cidade de mesmo nome, a leste do país asiático.

Durante um encontro online realizado com jornalistas nesta quarta-feira (18), o gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa, Ronaldo Lúcio Ponciano Gomes, explicou que toda empresa que pretende exportar para o Brasil um insumo farmacêutico ativo biológico (IFAB), como os utilizados em vacinas contra a covid-19, precisa passar por essa inspeção.

"Esse processo é normal e totalmente rotineiro para nós. Todo medicamento tem uma inspeção e certificação da Anvisa", afirmou.

Nos útimos 10 anos, 1.189 certificações de boas práticas de fabricação desses produtos foram realizadas pelo órgão sanitário brasileiro e 43 inspeções, em fábricas de diferentes países - como Estados Unidos, China, França e Alemanha - ocorreram entre 2018 e 2019.

A inspeção segue uma agenda que inclui todos os tópicos a serem verificados durante o processo. "Não é apenas uma visita. Dentro de cada um desses tópicos existem vários aspectos verificados, Para cumprir o tópico da água [para fins farmacêuticos], um inspetor leva quatro horas, Nós seguimos padrões internacionais", detalha Gomes.

Após a conclusão da avaliação feita pelos inspetores, ainda existe uma série de burocracias para cumprir e os prazos para a finalização e obtenção do certificado começam a ser contados a partir do último dia de avaliação nas fábricas. 

Gomes explica que em até 3 dias úteis a Anvisa deve entregar às empresas que produzem os insumos um documento chamado "Anexo 3", que contém possíveis aspectos inadequados às normas de boas práticas da agência, chamados de "não conformidades".

Então, as fabricantes analisam o que foi listado e devem enviar, em até 5 dias, um plano de ação, que é uma resposta formal às inadequações listadas. "Tudo isso é uma análise de risco sanitário. As não conformidades não necessariamente impedem que o produto seja comercializado", destaca o gerente-geral de inspeção.

Elas são classificadas em três categorias: menores, maiores e críticas. Essas últimas são as que geralmente exigem ações para corrigir possíveis inadequações e podem impedir que o certificado de boas práticas seja obtido, o que impediria a aprovação da vacina.

Por fim, um inspetor que não participou das visitas às fábricas faz a revisão de todos os dados e decide se concorda ou não com a concessão do certificado de boas práticas.

As empresas Pfizer e Jonhson & Jonhson, que também realizam a última fase de testes dos seus potenciais imunizantes contra a covid-19 no Brasil, ainda não solicitaram a inspeção e certificação da Anvisa.

Por: R7

Grupo PDO pede transparência no processo de parceria com a farmacêutica SINOVAC Biotech para a produção da vacina contra o coronavírus

 

SÃO PAULO/SP - Deputados estaduais do Grupo PDO, através do Ministério Público, pediu explicações para o Governo do Estado de São Paulo sobre a parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech para a produção da vacina contra o Covid-19 onde serão investidos R$ 85 milhões apenas na fase de estudos clínicos.


Segundo a deputada estadual, Leticia Aguiar, é fundamental a transparência nos assuntos relevantes às garantias de saúde e preservação do patrimônio público.
“Providencias precisam ser tomadas. Uma vez que as informações expressas trazem insegurança sem menção aos valores, quantidade de produção das vacinas e a forma de manuseio com a população paulista. É nosso papel fiscalizar as ações para evitar irregularidades nos processos”.


No Portal Eletrônico da Secretaria Estadual da Saúde, criado para divulgar dados sobre as ações do Governo relacionadas à pandemia, não há informações sobre o termo de contrato, valor pago, condições de pagamento e sobre os procedimentos adotados para a aplicação da vacina na população paulista.
Sendo assim, o Grupo PDO (Parlamentares em Defesa do Orçamento) entrou com um pedido no Ministério Público de transparência e acessibilidade nas informações referentes a parceria entre a fabricante chinesa da vacina contra o COVID-19 e o Governo do Estado de São Paulo.


A CNN BRASIL teve acesso a um documento de 21 páginas intitulado como, "Acordo de Colaboração de Desenvolvimento Clínico", entre Instituto Butantan com a Sinovac. O documento trata de maneira superficial as questões referentes a valores e a quantidade de vacinas que serão produzidas.
De acordo com a reportagem da emissora o preço das 6 milhões de doses da vacina que chegarão da China deverá ser definida junto com o fabricante. Além disso, o Instituto Butantan será o responsável pelos custos da terceira fase de testes do processo de imunização da vacina. É nesta fase em que são conduzidos testes em humanos. Caso tudo corra bem, a vacina será encaminhada para aprovação da Anvisa.


No documento fica clara a intenção comercial da SINOVAC com o mercado da América Latina através da parceria com o Instituto Butantan, em vários trechos do acordo é destacado que a SINOVAC detém os direitos de propriedade intelectual da vacina. Além de ficar reservado a SINOVAC o direito de decisão, escolha, eleição, a seu critério de manuseio, uso, divulgação, permissão de uso ou compartilhamento com qualquer terceiro ou suas filiadas de tais dados clínicos.

[...] "a SINOVAC reserva o direito de decisão, escolha, eleição, a seu critério de manuseio, uso, divulgação, permissão de uso ou compartilhamento com qualquer terceiro ou suas filiadas de tais dados clínicos da SINOVAC" e que "o Butantan concorda que apenas irá manusear, utilizar, descartar, divulgar para, permitir o uso ou compartilhar com qualquer terceiro ou suas próprias filiados os dados clínicos da SINOVAC para finalidade única da execução deste acordo. A menos que seja expressamente permitido por este acordo ou com o consentimento prévio e expresso da SINOVAC, o Butantan não deve manusear, utilizar, divulgar para, permitir o uso ou compartilhar com qualquer terceiro ou suas próprias filiadas os dados clínicos da SINOVAC". [...]
A reportagem da CNN Brasil informou que há uma cláusula de confidencialidade contratual e por esse motivo o Governo do Estado de São Paulo não disponibilizou nos portais oficiais a cópia acordo ao qual a emissora teve acesso.

O PDO é um grupo suprapartidário formado com o objetivo de fiscalizar as contas públicas e as medidas adotadas no enfrentamento à pandemia da Covid19. Liderado pelo deputado Sargento Neri, é composto pelos seguintes parlamentares: Coronel Telhada, Adriana Borgo, Leticia Aguiar, Márcio Nakashima, Coronel Nishikawa, Ed Thomas, Conte Lopes, Tenente Coimbra, Edna Macedo e Danilo Balas.

Denúncias em www.grupopdo.com.br

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Janeiro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.