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SÃO PAULO/SP - Silvio Santos já está vacinado contra a Covid-19! O apresentador recebeu na quarta-feira (10), em São Paulo, a segunda dose da vacina e sua reação agitou a web. Vestido com um pijama preto com estampa de aviãozinho, mesmo look usado em sua festa de aniversário de 90 anos, o dono do SBT chegou de carro ao posto de vacinação e tirou a máscara para ser fotografado.

Ao ter a vacina aplicada no braço, Silvio soltou um "Ai! Ui!" e o vídeo, publicado pelo perfil do SBT no Twitter, divertiu os internautas. "Mito! Não perde o senso de humor, mesmo na hora da vacina. Silvio Santos sendo Silvio Santos!", disse um fã. "Eu amo esse homem", derreteu-se uma internauta. "Como não amar?", questionou mais uma seguidora. "Vida longa ao rei", desejou um fã.

Para quem gostou do estilo de Silvio Santos, o pijama usado por ele é da grife de Tiago Abravanel, neto do apresentador, e pode ser encontrado em vários tamanhos e para ambos os sexos. Na versão adulto, a camisa custa R$ 99 e a bermuda, R$ 95. Silvio, no entanto, usou a roupa na versão calça comprida, que não está à venda.

 

 

 

*Por Carmen Moreira / PUREPEOPLE

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem (10), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei (PL) 534/2021, que autoriza estados, municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil. O texto é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e teve sua tramitação concluída pelo Congresso Nacional na semana passada.

Pelo projeto, pessoas jurídicas de direito privado, como empresas, por exemplo, poderão adquirir diretamente das farmacêuticas vacinas contra a covid-19 que tenham autorização temporária para uso emergencial, autorização excepcional e temporária para importação e distribuição ou registro definitivo concedidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, as doses deverão ser integralmente doadas ao Sistema Público de Saúde (SUS). Após a conclusão dessa etapa, o setor privado poderá ficar com metade das vacinas comprada desde que as doses sejam aplicadas gratuitamente. A outra metade deverá ser remetida ao SUS.

O texto também permite que estados, Distrito Federal e municípios assumam a responsabilidade civil por eventuais efeitos adversos provocados pelos imunizantes, desde que estes tenham obtido registro Anvisa. Segundo o projeto, agora transformado em lei, os governos locais podem contratar um seguro privado para cobrir os eventuais riscos das condições impostas por fornecedores em contrato. Essa é uma exigência feita por alguns laboratórios, como Pfizer/BioNTech e Janssen, cujas vacinas ainda não chegaram ao Brasil. Dentre essas condições, estão a ausência de responsabilização ao laboratório em caso de atraso na entrega ou de eventuais efeitos colaterais do imunizante.

Em discurso na cerimônia, o presidente da República destacou as medidas tomadas pelo governo para a aquisição de imunizantes. "Já distribuímos 17 milhões de vacinas. Já temos vacinados, no Brasil, mais de 10 milhões de pessoas. Isso equivale a uma população maior do que o estado de Israel, que são 9 milhões de habitantes."

A expectativa do governo é que o país receba, ao menos, 22 milhões de doses ainda este mês. "Estamos garantidos para março entre 22 e 25 milhões de doses, podendo chegar a 38 milhões de doses. São números impactantes e que vão fazer a diferença na nossa campanha de vacinação. Somos o quinto que mais vacinou", afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. 

 

Vetos

Bolsonaro vetou três dispositivos da nova lei que haviam sido aprovados pelo Parlamento. O principal deles era a autorização para que estados e municípios pudessem adquirir doses de vacinas em caráter suplementar, com recursos da União ou, excepcionalmente, com recursos próprios, no caso de descumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19, ou na hipótese de o governo federal não garantir cobertura imunológica "tempestiva e suficiente" contra a doença.

"De uma forma clara, para não haver dúvida, independentemente de quem compre a vacina, uma vez autorizado pela Anvisa na sua segurança e eficácia, essa vacina será coordenada, a sua distribuição, pelo programa nacional de imunização", afirmou Pazuello durante o discurso, numa referência ao veto.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República justificou o veto como uma inadequação legal, já que outra legislação já trataria do tema.

"De acordo com as razões apresentadas pelas pastas competentes, o dispositivo trata de matéria análoga à disposta no art. 13, §3º, da Lei nº 14.124 de 2021, também sancionada no dia de hoje, e que já dispõe sobre a possibilidade de aquisição de vacinas pelos entes federativos. A manutenção de disposição semelhante ofenderia, portanto, o art. 7º, inciso IV, da Lei Complementar nº 95, de 1998, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, em razão do inadequado tratamento do mesmo assunto em mais de um diploma legislativo".

O dispositivo criaria, segundo a Presidência, despesa adicional da União sem o estudo de impacto orçamentário e financeiro, o que violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Também foi vetado o trecho da nova lei que estabelecia a obrigação de que o Ministério da Saúde atualizasse, em até 48 horas, os painéis de informação sobre a aquisição e aplicação dessas vacinas por parte do setor privado. Na justificativa, o governo alegou que a determinação só poderia ser efetivada a partir de um projeto de lei do próprio presidente da República, como prevê a Constituição Federal.

"Embora seja boa intenção do legislador, a determinação de atualização, no prazo de 48 horas, dos painéis de informação sobre a aquisição e aplicação de vacinas contra a covid-19, trata de iniciativa parlamentar que institui obrigação ao Poder Executivo de forma a violar o art. 61, §1º, II da Constituição, além do fato da Lei nº 14.124 já estabelecer medidas de transparência e publicidade a todas as aquisições ou contratações relacionadas às vacinas", informou a Secretaria-Geral da Presidência.

O outro trecho vetado é o dispositivo que estabelecia que os efeitos na nova lei deveriam retroagir à data de declaração de emergência em saúde pública por causa da covid-19. Na justificativa, o Planalto informou que a medida incidiria em contratos celebrados anteriormente com o Poder Público, o que violaria os princípios do direito adquirido e o ato jurídico perfeito.

 

 

*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O Banco Mundial está preparando um financiamento emergencial para ajudar cerca de 30 países africanos a terem acesso a vacinas contra a covid-19, disse a instituição à Reuters, no momento em que o continente corre para obter doses e começar a imunizar grupos vulneráveis.

Apenas alguns governos da África iniciaram campanhas de vacinação em massa, enquanto outros países de partes mais ricas do mundo já administraram milhões de doses.

Muitos dependem do esquema de compartilhamento de vacinas do programa Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que entregou suas primeiras doses na semana passada com uma remessa para Gana.

O Banco Mundial disse que projetos de financiamento estão sendo preparados em países africanos como República Democrática do Congo, Etiópia, Níger, Moçambique, Tunísia, Suazilândia, Ruanda e Senegal, sem revelar o montante do apoio em debate.

"Os fundos estão disponíveis agora, e para a maioria dos países africanos o financiamento seria como subvenção ou termos altamente favoráveis", disse um porta-voz do banco em resposta a perguntas da Reuters.

No mês passado, o Banco Mundial aprovou um financiamento de US$ 5 milhões da Associação Internacional de Desenvolvimento para proporcionar vacinas a Cabo Verde.

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"Esta é a primeira operação financiada pelo Banco Mundial na África para apoiar um plano de imunização da covid-19 de um país e ajudar com a aquisição e distribuição de vacinas", acrescentou o porta-voz.

 

 

*Por Alexander Winning - Repórter da Reuters

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu hoje (23) o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech. A concessão do registro foi anunciada pelo diretor-presidente da agência reguladora, Antônio Barra Torres, que destacou que a análise para a liberação do imunizante levou 17 dias.

“O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa, que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, disse Barra Torres ao anunciar o registro. “Esperamos que outras vacinas estejam, em breve, sendo avaliadas e aprovadas”, acrescentou.

A vacina é a primeira a obter o registro definitivo no Brasil. O imunizante se chama Cominarty. A empresa entrou no dia 6 de fevereiro com o pedido de registro definitivo da vacina contra a covid-19. O imunizante, entretanto, ainda não está disponível no país.

Em dezembro, a Pfizer já havia anunciado que não faria pedido para uso emergencial da sua vacina no Brasil, e que seguiria o processo de submissão diretamente para um registro definitivo. À época, a empresa disse considerar o procedimento “mais célere”, além de mais amplo.

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Segundo a Pfizer, 2,9 mil voluntários participaram dos testes clínicos de sua vacina no Brasil. No mundo todo, foram 44 mil participantes em 150 centros de seis países, incluindo África do Sul, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Turquia. Os resultados da terceira e última fase de testes do imunizante, divulgados em novembro, apontaram eficácia de 95% contra o novo coronavírus (covid-19).

De acordo com a Anvisa, o registro “abre caminho para a introdução no mercado de uma vacina com todas as salvaguardas, controles e obrigações resultantes dessa concessão”. Até então, as vacinas aprovadas no Brasil são para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca.

De acordo com a Anvisa, entre as autoridades referendadas pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a agência reguladora brasileira é a primeira a conceder o registro de uma vacina contra a covid-19.

O pedido de registro definitivo é o segundo que a Anvisa recebe para uma vacina contra a covid-19. O primeiro foi feito em 29 de janeiro e é relativo à vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, que já tem autorização para uso emergencial no país.

 

 

 

*Colaborou Andreia Verdélio

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil *

2020 foi um ano difícil para o comércio e turismo, mas as campanhas de vacinação podem aquecer o mercado, dizem especialistas FGV

 

SÃO PAULO/SP - Em pesquisa publicada pelo IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística) em dezembro de 2020, o volume de vendas do comércio varejista caiu 6,1% frente a novembro, já considerando um ajuste sazonal, após ter variado -0,1% em novembro. “A chegada da vacina é um sinal e gera a expectativa para o consumidor do retorno às compras presenciais com segurança. Principalmente no segmento de restaurantes, bares, entretenimento e turismo (passeios e viagens) deverá trazer esperança ao mercado”, diz a professora de MBA da IBE Conveniada FGV, Maria Luísa de Barros Correia.

Professor Victor Corazza Modena, da IBE Conveniada FGVO professor Victor Corazza Modena, também da IBE Conveniada FGV, complementa: “com a chegada da vacina, nosso cérebro começa a pensar que não estamos tão em crise assim - ainda que o perigo seja o mesmo.  O consumidor tende a achar que o perigo já passou e volta a consumir alguns serviços e produtos que estava evitando, o que pode ocasionar um aquecimento do mercado”.

Os professores concordam que o crescimento do e-commerce é um fator positivo e que se fará cada vez mais presente no cotidiano dos brasileiros. Em projeções da consultoria Ebit|Nielsen, as vendas do e-commerce no Brasil em 2021 devem crescer 26%, chegando a um faturamento de R$ 110 bilhões.

“O e-commerce é, na minha opinião, uma tendência. Se antes a maioria dos consumidores preferia as vendas presenciais e agora muitos consumidores aderiram ao e-commerce, quando tudo voltar à normalidade - isto é, quando todos estivermos imunes - a tendência é que exista um equilíbrio no mercado entre essas forças”, avalia Victor.

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“O varejo online ganhou seu lugar definitivamente após a pandemia. Como se esperava, as empresas que já possuíam um sistema de venda à distância de qualidade, saíram na frente na disputa por este segmento. O qual não deixará de crescer pelos levantamentos feitos junto aos consumidores, entretanto, a venda presencial terá o seu público, principalmente, nos períodos de festividades – dia das mães, namorados, dia dos pais – e nas grandes promoções e liquidações”, ressalta a professora Maria Luísa.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em janeiro o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca. E as campanhas de imunização no país começaram logo em seguida, primeiramente para os trabalhadores da área da saúde e pessoas acima de 90 anos.

Professora Maria Luísa de Barros Correia, da IBE Conveniada FGVA professora Maria Luísa explica que a campanha enfrentará dificuldades logísticas, principalmente na região Norte e Nordeste do país.

“A campanha nacional de vacinação e as dificuldades noticiadas na mídia traduzem dificuldades antigas e crônicas vivenciadas pelos profissionais de saúde do SUS há muito tempo, que agora alcançaram seu potencial máximo de impossibilidade de atendimento digno à população”, ressalta.

Outra dificuldade é abordada pelo professor Victor. “Além de questões logísticas, também enfrentamos o problema das mutações do vírus. Reportagens indicam cerca de 4 mil cepas diferentes no mundo, o que dificulta a testagem e comprovação das vacinas. A África do Sul, por exemplo, encontrou dificuldades de imunização com a Oxford/AstraZeneca. Precisamos de tempo. O consumidor deve continuar tomando cuidado, para podermos entender os efeitos da vacina e continuar guardando a vida de todos”.

Como uma dica, para o público que está começando a utilizar serviços de compras digitais, a professora Maria Luísa alerta, “o consumidor, no período de pandemia, teve sua vulnerabilidade potencializada, seja pela obrigatoriedade de precisar buscar produtos e serviços oferecidos pela internet, seja por encontrar obstáculos para um atendimento de qualidade e eficiência. Por este motivo, deve buscar compras seguras, em sites certificados, informações claras, precisas e suficientes sobre a empresa vendedora e utilizar a plataforma www.consumidor.gov.br, caso possua alguma dificuldade quanto ao negócio feito”.

Os profissionais da saúde também continuam recebendo a segunda dose da vacina contra a COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde comunica que a partir desta segunda-feira (22/02) continuará vacinando idosos com 85 anos ou mais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e no posto volante com sistema drive thru na Fundação Educacional São Carlos (FESC), na Vila Nery. O horário agora será das 9h às 14h. 

A diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA) da Secretaria Municipal de Saúde, Denise Braga, alerta que para ser imunizados os idosos precisam fazer o pré-cadastro no site https://www.vacinaja.sp.gov.br/ e entregar impresso na hora da vacinação, além de apresentar um documento com foto e CPF. “Na verdade, a cada período vamos incluindo novas faixas etárias, mas aquele idoso que não se vacinou na data inicialmente estabelecida, pode procurar as unidades agora, desde que já tenha 85 anos ou mais”, explica a diretora.

Já os profissionais da saúde que ainda não receberam a segunda dose da vacina devem procurar as unidades básicas de saúde de segunda a sexta-feira as 13h às 17h para completar a imunização. É necessário apresentar a carteira de vacina da COVID-19 (entregue quando tomaram a 1ª dose), apresentar um documento com foto e CPF.

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A Prefeitura de São Carlos informa que até essa sexta-feira (19/02), já imunizou 14.797 pessoas, sendo 11.188 profissionais da saúde (8.406 receberam 1ª dose e 2.782 as duas doses) e 3.609 idosos com 90 anos ou mais e de 89 a 85 anos.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Crislaine Mestre, o município possui em estoque cerca de 2.000 doses.

“Esse quantitativo vamos utilizar para continuar a aplicação da segunda dose nos profissionais de saúde e vacinar os idosos com 85 anos ou mais que ainda não receberam a primeira dose. Para iniciar a vacinação dos idosos de 80 a 84 anos vamos aguardar o recebimento de novas grades de vacina, seja da CORONAVAC ou da ASTRAZENECA/OXFORD”, informa a diretora.

De acordo com o anúncio feito pelo Governo do Estado do Estado de São Paulo os idosos na faixa etária dos 80 aos 84 anos somente devem entrar no calendário vacinal no dia 1º de março. Esse tempo será necessário para a produção e distribuição de novas doses da CORONAVAC. O Instituto Butantan confirmou que 17,3 milhões de doses estão em fase final de produção e serão entregues de maneira gradual para todo o Brasil pelo Ministério da Saúde a partir do dia 23 de fevereiro.

No total o município recebeu 16.929 doses da vacina contra a COVID-19, sendo três remessas da vacina CORONAVAC (3.960 na primeira remessa, 4.200 na segunda e semana passada mais 5.719 doses) e uma única remessa da ASTRAZENECA/OXFORD com 3.050 doses.

Para imunizar todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário com a primeira dose, o que inclui profissionais da saúde e idosos de 90 anos ou mais até a faixa etária dos 60 anos, a cidade precisa no total de 43 mil doses da vacina contra a COVID-19, portanto ainda falta receber mais de 26 mil doses para finalizar a primeira etapa do Plano de Imunização.

A manutenção de uma imunidade alta depende de diversos fatores, incluindo alimentação, exercícios físicos e até mesmo a roupa que você escolhe. Saiba mais!

 

SÃO PAULO/SP - Após muitas expectativas, o Brasil terminou o mês de janeiro de 2021 com mais de 2 milhões de vacinados contra a Covid-19, o que traz esperança pelo fim da pandemia e do isolamento social. No entanto, os cuidados com a saúde ainda são essenciais.

A vacinação de toda a população, seguindo as etapas de acordo com os grupos prioritários que são mais vulneráveis a contrair a doença ou ter sintomas graves, é fundamental para que a vida possa voltar ao normal.

A seguir, entenda como funciona o processo de imunização promovido pela vacina e também como preparar seu corpo para a vacinação.

Como funciona a imunização com as vacinas?

As vacinas são desenvolvidas a partir de rígidos critérios científicos e sanitários para garantir tanto a segurança quanto à qualidade e eficácia. 

O conhecimento acumulado de décadas de pesquisas em vacinas e os esforços globais, com elevados investimentos públicos e privados, permitiram que as vacinas contra a Covid-19 fossem desenvolvidas com eficácia comprovada em menos de um ano. 

Um dos elementos que incluem a forma como a vacina funciona é o tipo de vacina, que pode ser:

  • vacina atenuada: na qual o vírus ou bactéria são enfraquecidos;

  • vacina inativada: na qual o vírus ou bactéria são inativados;

  • vacina com toxóides: composta por uma versão enfraquecida da toxina que a bactéria produz;

  • vacinas com subunidades: na qual são inseridas apenas partes do vírus ou bactérias.

Independentemente do tipo, a vacina funciona apresentando ao corpo o vírus ou bactéria responsável pela doença, no entanto, em uma versão na qual o vacinado não adoece, mas adquire imunidade.

Essa abordagem deve-se ao fato que a produção de anticorpos naturais do organismo funciona dessa forma, sendo que quando se contrai uma doença, o organismo consegue combatê-la produzindo anticorpos contra ela.

Apesar da eficácia da vacinação, é importante manter todos os cuidados sanitários até 15 dias depois da segunda dose, ao menos, e enquanto a maior parte da população ainda não foi vacinada. 

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Como manter a imunidade do corpo elevada?

Uma das formas de potencializar a produção de anticorpos – seja tomando a vacina ou mesmo contraindo uma doença, é manter a imunidade do corpo elevada, o que depende de uma série de cuidados diários.

Com a imunidade alta o corpo consegue ter uma resposta mais rápida e eficiente às doenças, evitando quadros graves, e também produzir anticorpos mais rapidamente caso seja vacinado. Confira algumas recomendações a seguir.

Alimentação

A alimentação nutritiva e balanceada é um dos principais elementos que favorecem a manutenção de uma imunidade elevada.

O consumo de alimentos in natura, como frutas, verduras, legumes e grãos, por exemplo, garante um melhor funcionamento do organismo devido à boa disponibilidade de nutrientes e vitaminas.

Deve-se ainda reduzir – não necessariamente eliminar – opções menos saudáveis, como processados e ultraprocessados, com excesso de sódio, açúcares em excesso e também muitos laticínios que aumentam os processos inflamatórios do organismo. 

Hidratação

O consumo adequado de água é fundamental para manter uma alta imunidade. A recomendação é beber 0,35ml de água por quilo de peso corporal todos os dias.

Dessa forma, uma pessoa com 65 kg, por exemplo, deve consumir aproximadamente 2,27 litros de água diariamente. 

O consumo adequado de água contribui para o bom funcionamento do metabolismo e também facilita a eliminação de toxinas presentes no organismo.

Cuidado com estresse e ansiedade

O momento de isolamento social é estressante e gera muita ansiedade, no entanto, essas condições afetam negativamente a imunidade. Dentre outros fatores destaca-se o aumento dos níveis de cortisol no sangue que intensifica processos inflamatórios.

A recomendação é buscar por atividades relaxantes, como meditação, fazer algum hobby, conversar com pessoas queridas e ter um descanso e sono de qualidade.

Peso ideal

A obesidade está diretamente associada a complicações da Covid-19 e também outros agravantes na saúde, como maior predisposição à diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares.

Dessa forma, é importante unir alimentação e prática de exercícios para manter-se no peso ideal e evitar baixa na imunidade em decorrência do sobrepeso ou por doenças associadas à obesidade.

Exercícios físicos

O sedentarismo é outro problema na sociedade e foi agravado devido à necessidade de isolamento social. A recomendação é que cerca de 20 minutos diários sejam suficientes (podendo ser mais), mas a prática deve ser regular.

Encontre um exercício que atende melhor suas necessidades e preferências, podendo ser caminhada, corrida, bicicleta, ioga, pilates, natação, musculação, dança e outros.

Lembre-se ainda que o excesso de exercícios físicos também é prejudicial ao corpo, pois queima demasiadamente à energia necessária para os processos fisiológicos e metabólicos do organismo.

Vestimentas

Sim, as roupas que você usa podem afetar sua imunidade. Pessoas com tendência a problemas respiratórios, como asma, bronquite e rinite, por exemplo, podem ficar com a imunidade baixa se não usarem roupas que aqueçam.

Mesmo no verão é importante atentar-se às mudanças de temperatura e evitar, principalmente, ficar com a região torácica desprotegida. 

Sendo assim, a moda fitness para os momentos de exercício e a moda para o dia a dia devem garantir o conforto térmico.

BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou na quarta-feira (17) um cronograma em que prevê a distribuição de cerca de 230,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 até julho. O anúncio foi feito durante reunião virtual com governadores, informou a pasta.

Na programação apresentada, o ministro incluiu as negociações com os laboratórios União Química/Gamaleya e Precisa/Bharat Biotech, que podem garantir ao Brasil a chegada da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin, respectivamente. A previsão, de acordo com a pasta, é que o contrato com os dois laboratórios seja assinado ainda nesta semana. Os dois imunizantes ainda não possuem pedido de uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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“[No cronograma] listamos todos os laboratórios com os quais o ministério vem trabalhando, com instituições como o Butantan e a Fiocruz já com compras e contratos executados, com previsões de entrega perto de 300 milhões de doses. Com os demais laboratórios contratados, chegamos a 450 milhões de doses [de vacinas] no total", afirmou o ministro Pazuello.

As próximas entregas aos estados acontecem ainda em fevereiro: serão 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, importadas da Índia, e 9,3 milhões da Sinovac/Butantan, produzidas no Brasil. Em março, a pasta também aguarda a chegada de 18 milhões de doses da vacina do Butantan e mais 16,9 milhões da vacina da AstraZeneca.

A assessoria do Ministério da Saúde informou o seguinte cronograma sobre a entrega das vacinas no país:

Fundação Oswaldo Cruz (vacina AstraZeneca/Oxford)

Janeiro 2 milhões (entregues)
Fevereiro 2 milhões (importadas da Índia)
Março 4 milhões (importadas da Índia) + 27,3 milhões (produção nacional com IFA importado)
Abril 28,6 milhões (produção nacional com IFA importado)
Maio 28,6 milhões (produção nacional com IFA importado)
Junho 28,6 milhões (produção nacional com IFA importado)
Julho 3 milhões (produção nacional com IFA importado)
Total (1º semestre) 112,4 milhões de doses

 A partir do segundo semestre, com a incorporação da tecnologia da produção da matéria-prima (IFA), a Fiocruz deverá entregar mais 110 milhões de doses, com produção 100% nacional.

Fundação Butantan (vacina Coronavac/Sinovac)

Janeiro 8,7 milhões (entregues)
Fevereiro 9,3 milhões
Março 18,1 milhões
Abril 15,9 milhões
Maio 6 milhões
Junho 6 milhões
Julho 13,5 milhões
Total 77,6 milhões de doses

Até setembro, serão entregues mais de 22,3 milhões de doses da Coronavac, totalizando os 100 milhões contratados pelo Ministério da Saúde.

Covax Facility

Março 2,6 milhões (vacina importada da AstraZeneca/Oxford)
Até junho: 8 milhões (vacina importada da AstraZeneca/Oxford)
Total: 10,6 milhões de doses

União Química (vacina Sputnik V/Instituto Gamaleya/Rússia)

Março 400 mil (importadas da Rússia)
Abril 2 milhões (importadas da Rússia)
Maio 7,6 milhões (importadas da Rússia)
Total 10 milhões de doses

 Com a incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá produzir, no Brasil, 8 milhões de doses por mês.

Precisa Medicamentos (vacina Covaxin/Barat Biotech/Índia)

Março 8 milhões (importadas da Índia)
Abril 8 milhões (importadas da Índia)
Maio 4 milhões (importadas da Índia)
Total 20 milhões de doses

 

 

*Por Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Os trabalhadores que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19 poderão ser demitidos por justa causa, de acordo com MPT (Ministério Público do Trabalho).

O órgão elaborou um guia interno para orientar a atuação dos procuradores. “Como o STF já se pronunciou em três ações, a recusa à vacina permite a imposição de consequências”, diz o procurador-geral do MPT, Alberto Balazeiro, ao jornal O Estado de S. Paulo

No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federa) decidiu que o Estado pode impor medidas restritivas àqueles que se recusarem a tomar o imunizante, embora não possa forçar ninguém a ser vacinado. As ações poderiam incluir multa, proibição se se matricular em escolas e o impedimento à entrada em determinados lugares.

“Sem uma recusa justificada, a empresa pode passar ao roteiro de sanções, que incluem advertência, suspensão, reiteração e demissão por justa causa. A justa causa é a última das hipóteses”, declara o procurador-geral do MPT.

Balazeiro ressalta que a empresa precisa incluir em seu PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) o risco de contágio pelo coronavírus e acrescentar a vacina ao PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

“A recusa em tomar vacina não pode ser automaticamente uma demissão por justa causa. Todos temos amigos e parentes que recebem diariamente fake news sobre vacinas. O primeiro papel do empregador é trabalhar com informação para os empregados”, afirma o procurador-geral.

As empresas devem seguir o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, que determina grupos prioritários.

Caberá ao trabalhador comprovar a sua impossibilidade de receber o imunizante, quando estiver disponível, com a apresentação de documento médico. Mulheres grávidas, pessoas alérgicas a componentes das vacinas ou portadoras de doenças que afetam o sistema imunológico, por exemplo, não precisam tomar o imunizante. Nesses casos, a empresa precisará negociar para manter o funcionário em home office ou no regime de teletrabalho.

“A saúde não se negocia quanto ao conteúdo, mas sim quanto à forma. Não posso negociar para que uma pessoa não use máscara, mas posso negociar se ela vai ficar em casa. O limite é a saúde, que é um bem coletivo”, diz o procurador-geral.

Na demissão por justa causa, tem direito apenas ao recebimento do salário e das férias proporcionais ao tempo trabalhado. Ele fica impedido de receber o aviso prévio e 13° salário proporcional.

 

 

*Por: PODER360

CHINA - A autoridade reguladora de medicamentos da China aprovou no sábado(6) de forma "condicional" uma segunda vacina contra a covid-19, a CoronaVac, produzida pela Sinovac.

A autorização vem após vários ensaios da vacina em países como Brasil e Turquia, embora "os resultados em termos de eficácia e segurança ainda não tenham sido confirmados", diz a Sinovac, em nota à imprensa.

Segundo a empresa, o antígeno - vírus inativo - pode ser usado para vacinação "de pessoas a partir dos 18 anos para prevenir doenças causadas pelo coronavírus SARS-CoV-2" e deve ser aplicado em duas doses de 0,5 mililitros cada uma, em um intervalo de 14 a 28 dias.

A aprovação condicional significa que a vacina agora pode ser dada ao público em geral, embora a pesquisa ainda esteja em curso. A empresa terá de apresentar dados de acompanhamento, bem como relatórios de quaisquer efeitos adversos após a vacina ser vendida no mercado.

É a segunda vacina produzida localmente a receber aprovação condicional. Em dezembro, Pequim autorizou a vacina estatal da Sinopharm.

Tanto a injeção da CoronaVac quanto a injeção de Sinopharm são vacinas inativadas de duas doses, contando com a tecnologia tradicional que torna mais fácil o transporte e o armazenamento do que as vacinas da Pfizer, que requerem armazenamento extrafrio o que pode fazer a diferença para os países em desenvolvimento com menos recursos.

Na sexta-feira (5) a Sinovac apresentou os procedimentos da sua vacina CoronaVac contra covid-19 perante a autoridade sanitárias do México.

"Temos uma nova vacina no horizonte, da firma Sinovac, que se chama CoronaVac", disse o subsecretário da Saúde e estrategista do governo mexicano para combater a pandemia, Hugo López-Gatell, informando que o pedido já foi apresentado na Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris).

No mesmo dia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do México, Marcelo Ebrard, anunciou que a também chinesa CanSino vai pedir autorização para uso de emergência da vacina produzida pela empresa.

A vacina da Sinovac foi sujeita a intenso escrutínio e recebeu críticas por falta de transparência, tendo sido apontados diferentes dados de eficácia em diferentes países em todo o mundo.

Enquanto os testes realizados na Turquia mostraram eficácia de 91,25%, os dados fornecidos pela Indonésia apontaram para 65,3%, e o Brasil baixou os dados para 50,4% uma semana após o anúncio de 78%.

O ensaio no Brasil envolveu 12.396 voluntários e registou 253 infeções, disse a empresa em comunicado na sexta-feira.

A Fase 3 dos ensaios clínicos foi realizada no Brasil, no Chile, na Indonésia e na Turquia, com um total de 25.000 voluntários.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço feito pela agência de notícias francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

*Por Reuters/Lusa/RTP

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