EUA - Vacinada nos Estados Unidos com duas doses de imunizante contra a covid-19, Raquel Krähenbühl tirou a máscara ao vivo durante jornal da GloboNews, na quinta-feira (13).
Chamada no programa “Edição das 16h”, a correspondente surgiu na capital dos EUA, Washington, e explicou que, segundo a determinação local, já estava pronta para se livrar do item.
“Os Estados Unidos começam a voltar à normalidade, Cecilia. E eu vou fazer agora uma coisa ao vivo que a gente está querendo fazer há muito tempo. Pela primeira vez, eu posso tirar a minha máscara para entrar ao vivo direto dos Estados Unidos”, anunciou a jornalista. “É até emocionante”, emendou, comemorando.
*Por: ISTOÉ GENTE
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal da Saúde informa que a segunda dose da vacinação contra Covid-19, nos profissionais da Educação com 47 anos ou mais, que atuam nas escolas municipais, estaduais e/ou particulares de Ibaté, terá início nesta segunda-feira, dia 10 de maio.
Elaine Sartorelli Breanza, secretária municipal da Saúde, ressalta que a aplicação das doses continua sendo realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Jardim Icaraí, Jardim Cruzado e Popular, das 8h às 15h.
Para tomar a segunda dose, os profissionais deverão apresentar RG e CPF, bem como, a Carteira de Vacinação para comprovar que tomou a primeira dose. A carteirinha também mostra a data marcada para a segunda dose.
Paula Salezzi Fiorani, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, lembra que o município recebeu mais 250 doses da Coronavac/Butantan para a vacinação desse grupo. “As doses da Coronavac, que foram recebidas nesta semana, serão utilizadas exclusivamente nos profissionais da Educação que já tomaram a primeira dose da vacina”, contou.
Os profissionais da Educação passaram por um rígido sistema de seleção para terem a validação do seu cadastro. Aqueles que ainda não tomaram a primeira dose devem fazer o cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br/educacao, com número do CPF, nome completo e e-mail. É enviado um link no e-mail informado, o qual será necessário validá-lo para dar continuidade ao cadastro. Na sequência, o profissional confirma seus dados pessoais, escola em que trabalha, entre outras informações, e anexa os holerites dos dois últimos meses. Esses dados irão para a Secretaria Escolar Digital [SED], onde o diretor e o secretário escolar deverão validar as informações. Assim que validar, o profissional vai receber o comprovante ‘VacinaJá Educação’ no e-mail. Caso prefira, o profissional também poderá acessar novamente o site www.vacinaja.educacao.sp.gov.br digitar seu CPF e as letras que aparecem abaixo e baixar seu comprovante.
Vacinação contra a Fome
Continua na cidade de Ibaté a campanha estadual ‘Vacina Contra a Fome’, que visa arrecadar alimentos durante o período de vacinação contra a Covid-19.
A responsável pela Secretaria Municipal de Assistência Social do município, Adriana Martinelli, conta que a campanha tem o objetivo de beneficiar famílias carentes e com déficit nutricional, durante o enfrentamento da pandemia do Coronavírus. “Nosso setor já tem realizado um acompanhamento de todas as famílias que estão em situação de vulnerabilidade social na nossa cidade. Infelizmente, o número de pessoas atendidas tem aumentado bastante. Com essa campanha do estado, teremos um reforço na distribuição desses alimentos”, explicou.
Ela ressalta que as doações poderão ser realizadas nos três pontos de vacinação contra a Covid-19 – UBS’s Jardim Icaraí, Jardim Cruzado e Popular. “Cada pessoa que for tomar a vacina – inclusive os profissionais da Educação – pode colaborar doando um quilo de alimento não perecível. A doação não é obrigatória”, lembra.
Toda a arrecadação será revertida para famílias do próprio município. A distribuição será realizada pela própria Secretaria Municipal de Assistência Social, que já faz a triagem de todas as famílias da cidade.
SÃO PAULO/SP - O Estado de São Paulo irá vacinar pessoas com deficiência e grávidas contra a covid-19 a partir do dia 11 de maio. O anúncio foi feito por João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (5), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
"Vamos vacinar pessoas com deficiência, grávidas e adultos com comorbidade. No dia 11 de maio, terça-feira, vamos começar a vacinar gestantes e mães com comorbidade. Um total de 100 mil mulheres acima de 18 anos serão imunizadas no estado", afirmou João Doria.
Ainda de acordo com o governador, no mesmo dia, também começam a ser imunizadas pessoas com deficiência permanente, entre 55 a 59 anos de idade. Estima-se que 30 mil pessoas devem ser imunizadas neste grupo.
Já na quarta-feira (12), pessoas que possuam comorbidades na mesma faixa etária (entre 55 e 59 anos) também poderão receber a primeira dose da vacina. Este público é estimado em 900 mil pessoas. Ao todo, segundo o governo, serão vacinados mais de 1 milhão de pessoas nesta etapa.
População com idade entre 60 e 62 anos começa a ser imunizadas nesta sexta (6). O governo estima que que 1,4 milhão de pessoas devem receber a primeira dose da vacina nesta faixa etária.
*Por: R7
EUA - O presidente americano, Joe Biden, anunciou na terça-feira (4) que espera que 70% dos adultos em seu país tenham recebido pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 antes do 4 de julho. Ele indicou que quer incluir adolescentes na campanha de imunização.
A vacinação de adolescentes suscita polêmica. Muitos especialistas argumentam que usar um número limitado de doses no mundo em uma população de baixo risco é um erro, levando em conta a situação pandêmica na Índia e no Brasil. Em um discurso na Casa Branca nesta terça-feira, Biden também definiu a meta de 160 milhões de americanos totalmente vacinados até 4 de julho.
O laboratório americano Pfizer e sua parceira alemã BioNTech afirmam que sua vacina, administrada em duas doses, se mostrou segura e eficaz em um teste clínico com 2.260 jovens de 12 a 15 anos. A Agência Europeia de Medicamentos também iniciou a análise do uso do imunizante nessa faixa etária.
Enquanto aguarda uma autorização para seu uso emergencial nos próximos dias nos Estados Unidos, Biden afirmou a repórteres na Casa Branca que as autoridades estão "prontas para agir imediatamente" assim que obtiverem a permissão.
Mais de 56% dos adultos nos EUA receberam uma ou duas doses dos imunizantes, mas o número diário de vacinados está caindo e as autoridades precisam reajustar sua estratégia para alcançar os americanos contrários à imunização.
Cerca de 8% das pessoas que receberam a primeira dose também não se apresentaram para a segunda injeção, essencial para preservar a proteção por um prazo mais longo.
No lugar dos postos de vacinação nos estádios, as autoridades agora estão apostando nas clínicas móveis e no aumento do número de centros mais próximos aos moradores. O governo federal também está trabalhando em um programa com farmácias e pediatras de todo o país para chegar aos cerca de 17 milhões de jovens de 12 a 15 anos, antes da reabertura das escolas no outono.
"Sabemos que a grande maioria dos jovens de 15 anos não corre alto risco de complicações graves por causa da Covid", diz o urgentista Craig Spencer, diretor de Saúde Global em Medicina de Emergência da Universidade de Columbia.
"Ela está causando estragos em todo o mundo e estamos falando sobre como vamos vacinar uma população de muito baixo risco, enquanto a esmagadora maioria dos profissionais de saúde em todo o mundo têm proteção zero", acrescentou.
Priya Sampathkumar, diretora de Prevenção e Controle de Infecções da Clínica Mayo, em Minnesota, observou que, além de se tratar de uma questão ética, exportar mais vacinas é o melhor para os Estados Unidos. "Vacinar mais pessoas nos Estados Unidos não vai nos ajudar se as variantes na Índia, Nepal e Sul da Ásia saírem do controle e chegarem ao país", explicou.
Os Estados Unidos prometeram liberar até 60 milhões de doses da vacina AstraZeneca, mas os especialistas acreditam que muito mais pode ser feito sobre o assunto.
"Acho que se você vacinar jovens de 12 a 15 anos nos Estados Unidos antes de vacinar os de 70 em todo o mundo está cometendo um erro terrível", defendeu Vinay Prasad, médico e epidemiologista da Universidade da Califórnia em San Francisco.
A experiência de Israel mostrou que é possível alcançar uma "redução notável" de casos sem incluir a vacinação nos adolescentes, acrescentou. Sampathkumar explicou que o principal motivo em se vacinar adolescentes é reduzir a transmissão.
As estatísticas mostram que as crianças correm um risco extremamente baixo de contrair formas graves da Covid-19. Nos Estados Unidos, 277 crianças menores de 18 anos morreram da doença, de acordo com os últimos dados oficiais, em um total de 574.000 mortos pela doença.
(Com informações da AFP)
*Por: RFI
RÚSSIA - A Rússia produziu 17 mil doses de uma vacina contra a covid-19 para ser utilizada em animais, anunciou hoje (30) o regulador agrícola do país. A Carnivac-Cov foi registrada em março, depois de vários testes terem revelado que ela gera anticorpos contra o vírus em cães, gatos, raposas e visons.
De acordo com a agência Reuters, o primeiro lote vai ser fornecido em várias regiões do país, mas as autoridades russas dizem que vários países já demonstraram interesse em ter acesso ao imunizante.
Apesar de ainda terem que ser realizados mais estudos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já manifestou a preocupação com o risco de transmissão do vírus de humanos para os animais.
O regulador russo garante que a Carnivac-Cov é capaz de proteger espécies mais vulneráveis e até impedir mutações virais.
Ainda de acordo com as autoridades russas, estará já em andamento o processo para registrar o produto no exterior, especialmente na União Europeia.
*Por RTP
BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou na quinta-feira (29) um projeto de lei (PL) que permite a quebra temporária de patentes de vacinas contra a covid-19. A proposta provocou muita discussão e dividiu a opinião dos senadores durante a sessão. O projeto teve 55 votos favoráveis e 19 contrários. Texto segue para a Câmara dos Deputados.
Na prática, os donos de patentes ficam obrigados a ceder ao poder público, se esse assim solicitar, todas as informações necessárias para a produção de vacinas e medicamentos de enfrentamento à covid-19. O relator da proposta, senador Nelsinho Trad, (PSD-MS), explicou que o governo federal terá 30 dias para a regulamentação, elaborando uma lista das patentes e pedidos de patentes sujeitos ao licenciamento compulsório.
A matéria permite também a quebra de patentes de testes de diagnóstico e medicamentos de eficácia comprovada contra a covid-19 enquanto estiver em vigor o estado de emergência de saúde. “Propomos prever que poderá ser concedida licença compulsória quando não forem atendidas as necessidades de emergência nacional ou de interesse público, declarados em lei ou ato do Poder Executivo Federal, ou diante de estado de calamidade pública de âmbito nacional, decretado pelo Congresso Nacional”, disse o relator.
O projeto original do senador Paulo Paim (PT-RS) dispensava o Brasil de cumprir, enquanto durasse a situação de emergência provocada pelo coronavírus, algumas exigências adotadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Trips). O substitutivo de Trad retirou essa previsão, com o apoio de Paim.
O relator também disse que países como Canadá e Israel tomaram essa iniciativa e negou que serão desrespeitados os tratados comerciais dos quais o Brasil participa.
* Com informações da Agência Senado
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil*
Israel está examinando dezenas de casos em que as pessoas tiveram inflamação do coração após receber a vacina contra o coronavírus da Pfizer/BioNTech.
ISRAEL - As autoridades de saúde estão investigando se os casos estão relacionados à injeção dada a mais de 5 milhões de pessoas, disse o comissário -Nachman Ash, em uma entrevista à uma rádio local. O governo identificou 62 incidentes de inflamação do músculo cardíaco, ou membrana do músculo cardíaco, segundo um estudo do Ministério da Saúde.
A condição se desenvolveu em uma em 100 mil pessoas que receberam a injeção, enquanto a taxa de incidência para homens de 18 a 30 anos foi de uma em 20 mil. Duas pessoas morreram e o resto se recuperou.
O estudo não mostra com certeza se há um maior índice de mortalidade ou um aumento nos casos de inflamação do músculo cardíaco, disse o Ministério da Saúde em resposta a perguntas por e-mail.
“Parece que o benefício da vacina é tão grande que mesmo se encontrarmos uma conexão entre alguns dos casos e a vacina, nenhuma ação sobre a vacina será justificada”, disse Ash na entrevista. “Não vimos uma taxa maior de miocardite do que seria esperado na população em geral”, disse ele.
A Pfizer está ciente dos casos israelenses de miocardite, disse a empresa em um comunicado. “Não foi estabelecida uma relação causal com a vacina. Não há evidências neste momento para concluir que a miocardite é um risco associado” ao uso da vacina Pfizer-BioNTech, disse a empresa.
*Por; ISTOÉ DINHEIRO
BRASÍLIA/DF - Os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitaram, por unanimidade, a importação e o uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil. A decisão foi tomada na noite da segunda-feira (26). O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Os diretores do órgão se reuniram, de forma extraordinária, para avaliar os pedidos de nove estados para a aquisição da vacina.
O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, que é o relator do pedido, considerou que o imunizante pode trazer riscos à saúde. Além disso, foram apontadas falhas e pendências na documentação apresentada pelo fabricante. Ele se baseou em pareceres técnicos de três gerências da Anvisa, que fizeram uma apresentação no início da reunião.
"Para os pleitos ora em deliberação, o relatório técnico da avaliação da autoridade sanitária ainda não foi apresentado, os aspectos lacunosos não foram supridos, conforme as apresentações técnicas. Portanto, diante de todo o exposto, verifica-se que os pleitos em análise não atendem, neste momento, às disposições da Lei 14.124 e da Resolução da Diretoria Colegiada 476, de 2021, razão pela qual eu voto pela não autorização dos pedidos de importação e distribuição da vacina Sputnik V solicitados pelos estados que já relacionamos", afirmou o diretor-relator. O voto do relator foi seguido pelos outros relatores da agência.
A deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela Lei n º 14.124/21, e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias. Caso não houvesse essa análise por parte da Anvisa, a vacina poderia ser importada.
Os estados que tiveram seus pedidos avaliados pela Anvisa foram: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe e Pernambuco. Além desses, também estão com pedidos pendentes de avaliação, ainda dentro do prazo, os estados de Rondônia, Sergipe, Tocantins, Amapá e Pará, e os municípios de Niterói (RJ) e Maricá (RJ). Ao todo, esses pedidos somam 66 milhões de doses, que poderiam vacinar cerca de 33 milhões de pessoas, por meio de duas doses.
Antes da votação dos diretores, gerentes de três departamentos da Anvisa apresentaram seus pareceres técnicos contra a compra da Sputnik V. Os relatórios foram incorporados ao voto do diretor-relator, Alex Machado Campos.
Em sua apresentação, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que os lotes analisados mostram a presença de adenovírus com capacidade de reprodução no composto da vacina, o que traz riscos à saúde. A tecnologia utilizada na fabricação da Sputnik V é a do adenovírus vetor. Por meio dessa técnica, o código genético do Sars-Cov-2, que é o vírus da covid-19, é inserido no adenovírus e este, ao ser administrado em seres humanos por meio da vacina, estimula as células do organismo a produzir uma resposta imune.
O adenovírus é um vírus que possui uma capacidade natural de replicação no corpo humano, mas quando utilizado como imunizante, essa capacidade de reprodução deve estar neutralizada, o que não teria ocorrido no caso dos lotes da Sputnik avaliados pela Anvisa.
"Um dos pontos críticos, cruciais, foi a presença de adenovírus replicante na vacina. Isso significa que o vírus, que deve ser utilizado apenas para carregar o material genético do coronavírus para as células humanas e promover a resposta imune, ele mesmo se replica. Isso é uma não conformidade grave", disse Mendes. "Esse adenovírus replicante foi detectado em todos os lotes apresentados da vacina Sputnik",
Esse procedimento, explicou o gerente-geral, está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral, de acordo com os parâmetros de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. Ele alertou que, uma vez no organismo humano, o adenovírus replicante poderia causar viroses e se acumular em tecidos específicos do corpo, como nos rins.
Em outra avaliação, dessa vez sobre as empresas que fabricam a vacina, a Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização da Anvisa informou que não foi apresentado o relatório técnico de aprovação do imunizante russo para verificar o controle de qualidade na fabricação.
Por causa disso, a Anvisa analisou documentos próprios e de outras autoridades regulatórias internacionais e solicitou a realização de uma inspeção presencial em duas das empresas que fabricam a vacina na Rússia, a Generium e a UfaVITA. A inspeção no Instituto Gamaleya, que é o desenvolvedor da vacina, foi negada pelo governo russo. Essa inspeção foi realizada ao longo da semana passada por três técnicos enviados pela agência. Na visita, de acordo com a gerente de inspeção, Ana Carolina Merino, foram constadas não conformidades na fabricação da vacina, que impactam, entre outras, na garantia de esterilidade do produto.
"Neste momento, o risco inerente à fabricação não é possível de ser superado, tanto para o insumo fabricado pela Generium quanto pelos produtos acabados fabricados pela Generium e pela UfaVITA, então a nossa gerência não recomenda a importação da vacina", afirmou.
Em outro parecer, a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Marie Gomes, afirmou haver falta de informações conclusivas sobre eventos adversos de curto, médio e longo prazos decorrentes do uso da vacina, o que prejudica a avaliação do produto. "Eu chamo a atenção também para que a ausência de dados também é informação. A ausência de comprovação é considerada uma evidência, e uma evidência forte, sobretudo quando temos uma estimativa de população exposta ao risco que beira os 15 milhões de cidadãos", afirmou.
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, através dos Departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão e Cuidado Ambulatorial, antecipou para esta terça-feira (20/04) a vacinação de idosos com 66 anos completos. Para atender essa faixa etária estarão disponíveis as unidades básicas de saúde do Santa Felícia, da Vila São José, da Redenção, do Azulville e do Cidade Aracy. O horário de vacinação nas unidades fixas é das 9h às 13h.
Os idosos também podem procurar os postos volantes que funcionam das 9h às 14h na modalidade drive thru, montados na FESC I, na Vila Nery e no Estádio Municipal Prof. Luís Augusto de Oliveira “Luisão”, na Vila Prado,
FERIADO – Já na quarta-feira, dia 21 de abril, feriado nacional, a Secretaria Municipal de Saúde vai atender idosos com 65 anos completos ou mais, somente em 4 postos volantes, das 9h às 16h. Além da FESC e do Luisão, serão montados mais dois postos com sistema drive thur, sendo uma na UNICEP (no final da rua Miguel Petroni) e outro no estacionamento do Shopping Iguatemi. Neste dia as unidades básicas estarão fechadas.
“Nesta terça vamos atender somente pessoas com 66 anos completos ou mais. Na quarta iniciamos a vacinação dos idosos com 65 anos completos ou mais. A nossa intenção separando as idades é não criar aglomeração”, explica Denise Braga, diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial.
A partir de quinta-feira, dia 22 de abril, as unidades básicas de saúde voltam a funcionar das 9h às 13h e os postos volantes da FESC e Luisão permanecem atendendo também, porém das 9h às 14h.
Os demais grupos de idosos também continuarão sendo imunizados, tanto com a primeira dose como aqueles que já podem receber a segunda e última dose (verificar a data agendada no cartão de vacinação).
CADASTRO - É importante realizar o pré-cadastro do idoso no site www.vacinaja.sp.gov.br (não precisa levar impresso), o que agiliza o atendimento. No ato da imunização, é necessário que a pessoa apresente documento oficial com foto e CPF e, no caso dos idosos que agora receberão a segunda dose, devem levar também o cartão de vacinação. O idoso também deve preencher anteriormente o cadastro local no link http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/VacinaJa e levar impresso. Quem não tiver como imprimir e for preencher o formulário no local, deve levar a própria caneta.
A Vigilância Epidemiológica recebeu do Departamento Regional de Saúde (DRS-III Araraquara) nesta segunda-feira (19/04) 7.820 doses da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, sendo 4.770 doses para imunização de idosos com 66 e 65 anos e 3.050 para a segunda dose dos idosos que foram vacinados em fevereiro com a vacina AstraZeneca.
VACINAS CONTRA COVID: Quais os Efeitos colaterais catalogados até agora?
SÃO PAULO/SP - A deputada estadual Leticia Aguiar (PSL) enviou requerimento de informações ao secretário de estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, cobrando a divulgação dos dados sobre o monitoramento contínuo da segurança das vacinas quando elas já se encontram disponibilizados e em uso pela população.
“Todas as vacinas em uso no Brasil estão na Fase IV de ensaios clínicos, quando já estão sendo distribuídos para a população. Entretanto temos visto e recebido relatos de diversas pessoas que desenvolveram a forma grave do Coronavírus mesmo após vacinadas” disse Leticia Aguiar.
A deputada defende que somente o acesso as informações podem evitar fake News sobre a eficácia das vacinas: “Não são raras as mensagens que nos chegam com denúncias de pessoas que morreram após terem sido vacinadas. A informação correta, transparente e avalizada pela ciência tem que ser disponibilizada à população”, declarou Leticia.
O requerimento de informações protocolado na Assembleia Legislativa na semana passada questiona o secretário de estado da Saúde solicitando a divulgação dos dados e dos efeitos colaterais causados pelas vacinas aplicadas aos paulistas.
Entre os questionamentos a parlamentar paulista quer saber se afinal existe um monitoramento da Secretaria da Saúde?
Quem realiza o monitoramento contínuo da segurança destes produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela população?
E principalmente quais medidas estão sendo tomadas para as pessoas imunizadas que apresentam sintomas da covid ou efeitos colaterais?
“Deixo meus questionamentos reafirmando mais uma vez a importância das vacinas, mas principalmente ao direito a informação cientificamente comprovada ao alcance de todos para evitar que informações falsas sejam disseminadas.”
Com isso, a parlamentar quer garantir a internalização do conhecimento adquirido com a realização destes estudos e contribuir para a integração de todas as etapas do processo de (P&D). Cabe ressaltar ainda que é necessária a realização de atividades de farmacovigilância para todas as vacinas produzidas, com monitoramento contínuo da segurança.
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