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SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo planeja começar a revacinação anual contra a covid-19 em 17 de janeiro, de acordo com declaração do secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. Ele não informou detalhes sobre o público prioritário e o número de doses que serão necessárias. "Foi exatamente o dia em que nós vacinamos a primeira brasileira, aqui de São Paulo, Mônica Calazans”, justificou durante agenda pública.

Em outras ocasiões, o governo paulista já havia apontado que a campanha de imunização contra o coronavírus precisaria possivelmente ser anual. O Instituto Butantan até mesmo testa o desenvolvimento de uma vacina dupla que proteja contra a influenza e a covid-19.

Gorinchteyn ressaltou, ainda, que a revacinação anual não é um reforço. “Nós estamos seguindo a prerrogativa das vacinas para vírus respiratórios, como o da gripe (de aplicação anual).

Além disso, ele destacou que a previsão é que a produção de doses no Butantan seja acelerada em 2022, com a ampliação do espaço de fabricação e a possível aprovação de outra candidata a imunizante, a Butanvac, hoje em fase de testes e que necessita de insumos que não precisam ser importados. “A partir do ano que vem, teremos uma produção em solo brasileiro de forma muito mais célere, não dependendo mais de IFas (Insumo Farmacêutico Ativo) do exterior.”

A campanha atual contra a covid-19 no Estado foi ampliada nesta semana e chegará até a população de 30 anos na sexta-feira, 23. O vice-governador Rodrigo Garcia destacou que a prioridade neste ano é imunizar o máximo de pessoas com as duas doses. “O objetivo é que a gente complete este ciclo vacinal o mais rapidamente possível até 20 de agosto, para, na sequência, vacinar adolescentes e estudar alternativas de ampliar a imunização”, comentou.

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País pode chegar a 70% de imunização em dezembro

O Estadão mostrou que o Brasil tem capacidade para imunizar 70% da população com as duas doses da vacina contra a covid-19 até dezembro, caso mantenha a média atual de um milhão de doses aplicadas por dia. A taxa é considerada ideal para que a vacina seja capaz de controlar a transmissão do vírus. No entanto, especialistas afirmam que o País precisa superar problemas como a imprevisibilidade na entrega de vacinas e a baixa adesão à 2ª dose para atingir a marca. /COLABOROU MARIANA HALLAL

 

 

*Por: Matheus de Souza e Priscila Mengue / ESTADÃO

Serão imunizadas pessoas com 35 e 36 anos e idosos que precisam receber a segunda dose da ASTRAZENECA 

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que hoje (16/07) vai realizar um novo plantão de vacinação em 3 postos volantes com sistema drive-thru e em 3 unidades básicas de saúde (UBS’s).

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Além da FESC e do Shopping Iguatemi, estará funcionando neste sábado (17/07) o posto volante da UNICEP (no final da rua Miguel Petroni. As UBS’s do Azulville, Cidade Aracy e do Santa Felícia também estarão realizando a imunização. O horário em todos os locais será das 9h às 13h.

As pessoas com 35 e 36 anos devem procurar as unidades fixas de saúde do Azulville, Cidade Aracy e do Santa Felícia, das 9h às 13h, para receber a primeira dose da imunização. Essas unidades também estarão aplicando a segunda dose da ASTRAZENECA, prevista para idosos de 63, 65 e 66 anos.

Nos postos da FESC, Shopping Iguatemi e da UNICEP, com sistema drive-thru, estarão sendo vacinados também os idosos de 63, 65 e 66 anos que precisam tomar a segunda dose da vacina ASTRAZENECA e demais pessoas de outros grupos que precisam tomar a segunda dose da vacina desse laboratório.

Os idosos com 64 anos foram imunizados com a vacina da CORONAVAC, portanto já receberam a segunda dose.

"Como temos muitos idosos que precisam tomar a segunda dose da ASTRAZENECA e consideramos importante que as pessoas completem a imunização, vamos priorizar a aplicação da segunda dose somente da vacina da ASTRAZENECA neste plantão. Até o final do mês cerca de 4 mil idosos precisam receber a segunda dose desse laboratório", justifica a diretora de Vigilância em Saúde, Crislaine Mestre.

Os idosos com 64 anos receberam a vacina da CORONAVAC, portanto já receberam a segunda dose. 

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CADASTRO - Quem for receber a primeira dose da vacina deve fazer o cadastro prévio no www.vacinaja.sp.gov.br e, no dia da vacinação, levar impresso o formulário de vacinação disponível no link http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/VacinaJa, além de apresentar o comprovante de endereço. Quem for receber a segunda dose deve levar somente a carteira de vacinação e documentos pessoais.

No plantão deste sábado serão distribuídas 300 senhas por unidade de vacinação.

SÃO PAULO/SP - A advogada Gabriela Prioli, de 35 anos, tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na sexta-feira (16), e aproveitou não só para documentar o momento, mas para xingar Jair Bolsonaro (sem partido).

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Ela, que também é comentarista política, usava uma camiseta com um bordado dos dizeres: “Liberté, egalité, Jair vai se fudé”, em referência às premissas iluministas de liberdade e igualdade. “A ansiedade por dias melhores se confunde com a tristeza por quem, diferente de mim, não pode esperar a vacina no braço. Vacinem-se. Daniele [responsável por aplicar o imunizante em seu braço] se você vir esse post, fica aqui o meu agradecimento público por ter aplicado a vacina tão gentilmente, mesmo com as mãos trêmulas”, escreveu na legenda.

 

 

*Por ISTOÉ GENTE

FRANÇA - Dois dias após o pronunciamento do presidente francês Emmanuel Macron, no qual o chefe de Estado anunciou que a apresentação de um passaporte sanitário será necessária para ter acesso à várias atividades no país, milhares de pessoas foram às ruas em diferentes cidades na quarta-feira (14) contra o que consideram um ataque às liberdades individuais. Os manifestantes criticam as decisões de Macron que são percebidas como uma pressão para que todos sejam vacinados contra a Covid-19.

Além da obrigatoriedade da vacinação para todos os trabalhadores do setor da saúde, Macron informou que o acesso à trens, aviões, shoppings, restaurantes, teatros e cinemas será autorizado apenas para quem apresentar o “passaporte sanitário”, documento que prova que seu portador foi vacinado contra a Covid-19 ou que testou negativo recentemente para o coronavírus.

No entanto, o que deveria ser visto como uma medida de luta contra a pandemia foi interpretado por alguns grupos como uma forma de imposição da parte do governo.

Na manhã de quarta-feira, no mesmo momento que em acontecia em Paris, na avenida do Champs-Elysées, o tradicional desfile militar do 14 de julho, festa nacional francesa, os primeiro protestos foram registrados em vários lugares do país, inclusive na capital, onde mais de 2 mil pessoas marcharam pela cidade. Segundo o ministério de Interior, 53 manifestações foram registradas na França, reunindo cerca de 20 mil pessoas, de acordo com o balanço oficial. Além de Paris, passeatas foram realizadas em Toulouse, Chambéry, Montpellier, Bordeaux, Annecy, Nantes, Lille e Lyon.

“Uma forma de segregação”

Aos gritos de “contra a ditadura”, “não à vacinação obrigatória”, “contra o passaporte sanitário”, “liberdade” ou ainda “não somos cobaias”, manifestantes de todas as idades desfilaram pelas ruas.

“O passaporte sanitário é uma forma de segregação”, declarou Yann, tabelião de 29 anos que desfilava em Paris. Segundo ele, “Macron instrumentaliza nossos medos, o que é revoltante. Conheço pessoas que vão se vacinar apenas para poder levar seus filhos ao cinema, e não para se proteger de formas graves da Covid”, argumentou o manifestante.

A vendedora Charlotte, que também participava do protesto, se diz revoltada pois considera que o passaporte sanitário é “uma obrigação disfarçada” para a vacinação. Já Baptiste, que participava de outro cortejo, defende que ao pressionar a população a se vacinar, o governo age como se tentasse impor que as pessoas “dirijam um carro que não passou pelo crash test”.

Em Bordeaux, uma mãe de família contrária à campanha de imunização chegou a dizer que está em busca de “médicos resistentes” para simular a vacinação de seus filhos. 

No final da tarde, confrontos entre manifestantes e a polícia, que lançou bombas de gás lacrimogêneo, foram registrados em Paris. As forças de ordem afirmam que o percurso previsto para o cortejo na capital não foi respeitado e que alguns manifestantes atearam fogo em cestos de lixo e lançaram objetos nas autoridades.

Uma pesquisa de opinião publicada no dia seguinte dos anúncios de Macron aponta que a maioria da população aprova as medidas impostas pelo chefe de Estado. Além disso, 76% das pessoas ouvidas aderem à obrigação de vacinação para os trabalhadores da saúde.

 

 

(Com informações da AFP)

*Por: RFI

Nesta quinta-feira (15/07) será a vez das pessoas com 36 anos, na sexta (16/07) de 35 anos

 


SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, comunica que recebeu 12.400 doses de vacinas contra a COVID-19 e, portanto, inicia nesta quinta-feira (15/07), a vacinação contra a COVID-19 para uma nova faixa etária. De forma escalonada na quinta-feira (15/07) será vez das pessoas com 36 anos e na sexta-feira (16/07) para pessoas com 35 anos.

De acordo com o escalonamento por idade essas pessoas poderão receber a vacina nas unidades fixas de saúde, localizadas no Cidade Aracy, Azulville, Redenção, Santa Felícia, Vila São José, Maria Stella Fagá e na USF do Arnon de Mello/Santa Angelina, das 9h às 15h. Todas as unidades fixas de saúde estarão aplicando a segunda dose da ASTRAZENECA.

Outra opção para receber a imunização são os postos volantes com sistema drive-thru, também de acordo com o escalonamento de idade, localizados na FESC, na Vila Nery e no Shopping Iguatemi, das 9h às 13h. 
A CORONAVAC somente será aplicada nas UBS (Unidade Básica de Saúde) do Cidade Aracy e no posto volante com sistema drive-thru da FESC, portanto gestantes, puérperas com ou sem comorbidades e quem precisa tomar a segunda dose desse laboratório deve procurar somente esses locais.

Tanto as unidades fixas de saúde (Cidade Aracy, Azulville, Redenção, Santa Felícia, Vila São José, Maria Stella Fagá e USF do Arnon de Mello/Santa Angelina) como os postos com sistema drive-thru (FESC e Shopping Iguatemi), continuam imunizando pessoas dos grupos anteriores (37 a 59 anos) com ou sem comorbidades, com deficiência permanente (física/sensorial/intelectual) com 18 anos ou mais; profissionais de saúde, da educação, motoristas e cobradores do transporte coletivo e idosos (60 anos ou mais).

CADASTRO - Quem for receber a primeira dose da vacina, independente do grupo, deve fazer o cadastro prévio no www.vacinaja.sp.gov.br e, no dia da vacinação, levar impresso o formulário de vacinação disponível no link http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/VacinaJa. Todos devem apresentar comprovante de endereço atualizado nos locais de vacinação. 

No caso do relatório médico de comorbidades, o documento deve ser preenchido pelo médico que trata o paciente, lista no http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/RelatorioComorbidades.

Os profissionais da educação devem fazer o cadastro no site https://vacinaja.sp.gov.br/educacao e imprimir o voucher com o QR Code, além de apresentar documento com foto e CPF. Já os motoristas e cobradores devem fazer o cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br, devem clicar em profissionais do transporte, inserir o e-mail e aguardar o recebimento de um voucher de confirmação, que deverá ser entregue impresso no momento da vacinação.

As gestantes devem apresentar a Carteira de Gestante e as puérperas (até 45 dias pós-parto) devem apresentar Certidão ou Declaração de Nascimento.

TAILÂNDIA - O governo da Tailândia informou nesta 2ª feira (12.jul.2021) que planeja administrar uma dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca em quem tenha recebido a 1ª dose da CoronaVac, imunizante desenvolvido pela Sinovac. As informações são da Reuters.

Se a estratégia for adotada, será a primeira vez que as duas vacinas serão combinadas.

Anutin Charnvirakul, ministro da Saúde, disse a jornalistas que a medida visa uma “melhor proteção contra a variante delta [detectada pela 1ª vez na Índia] e a construção de um alto nível de imunidade” contra a covid-19.

Tanto a Tailândia quanto países vizinhos, como a Indonésia, relataram que profissionais da saúde foram infectados com o Sars-CoV-2, coronavírus causador da covid-19, mesmo depois de receberem duas doses CoronaVac.

Segundo o Ministério da Saúde tailandês, dos 677.348 médicos que foram completamente imunizados com a CoronaVac de abril a junho, 618 foram infectados.

Um painel de especialistas recomendou que os profissionais recebam uma 3ª dose, desta vez da AstraZeneca ou de vacinas que usam a tecnologia de mRNA, como as da Pfizer e Moderna.

Segundo o Our World in Data, a Tailândia vacinou 13,3% de sua população com pelo menos uma dose. Pouco mais de 4% estão completamente imunizados. O país acumula mais de 336 mil casos de covid-19 e 2.711 mortes pela doença.

 

 

*Por: Poder360

SÃO PAULO/SP - A inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos no calendário de vacinação de São Paulo, anunciada no domingo, 11, pelo governo do Estado, é vista como uma iniciativa positiva por especialistas em saúde. De acordo com o novo cronograma de imunização apresentado pelo governador João Doria (PSDB), o grupo deve ser vacinado de 23 de agosto a 30 de setembro.

"Vacinar os adolescentes é extremamente importante para chegar ao benefício coletivo da imunidade de rebanho”, diz o epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) Pedro Hallal. “Inclusive, para permitir a volta às aulas presenciais, que é uma grande prioridade do momento.”

Segundo o epidemiologista, os adolescentes aparentam ser um público que não vai recusar a possibilidade de se vacinar e que, portanto, deve aderir à campanha. “São adolescentes que já estão acostumados a tomar vacina, já são de uma geração que tomou muita vacina na infância e que, em geral, acredita na ciência”, complementa.

O diretor da Fiocruz-SP e professor de Medicina da Universidade de São Carlos (Ufscar) Rodrigo Stabeli relembra que, apesar de o Brasil vivenciar números mais baixos na pandemia em relação há algumas semanas, o patamar em que o País está ainda é superior ao pior dia de 2020.

Em meio a isso, quanto mais rápido a vacinação de São Paulo avança, mais a cobertura vacinal passa a ser significativa, fazendo com que a transmissibilidade e a possibilidade de surgirem novas variantes diminuam. “A antecipação do calendário de São Paulo é importante porque estamos falando do Estado cuja densidade populacional é a maior”, reforça.

Já o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o epidemiologista Renato Kfouri, destaca que, com a chegada de mais doses anunciada pelo governo do Estado, é natural avançar na vacinação de adolescentes. “Até porque nós já temos produtos licenciados no País, com registro para vacinar a população a partir de 12 anos de idade, a vacina da Pfizer”, diz.

Kfouri complementa ainda que a faixa etária de 12 a 17 anos, a qual o governo de São Paulo pretende começar a vacinar em 23 de agosto, já passou a ser incluída nos programas de vacinação de países que estão mais avançados na cobertura vacinal. Desse modo, é pertinente avançar na vacinação dessa população também no Brasil. “Lembrando que, entre os adolescentes, também tem população de risco”, diz o epidemiologista.

Além disso, embora os adolescentes não sejam fortes transmissores da covid-19, eles contribuem para a transmissão da doença. “É necessário, à medida que os produtos em primeiro lugar se mostram seguros para essa população, que a gente expanda o uso das vacinas anticovid para os adolescentes.”

Vacinar adolescentes antes de completar o esquema vacinal de adultos é uma questão que recebe ponderação de especialistas. “Se há falta de doses, eu seguiria com os adultos antes. Se não está havendo falta de doses e está dando para já colocar os adolescentes, eu acho ótimo (incluir novos grupos)”, diz o epidemiologista Pedro Hallal. Segundo ele, quanto mais rápido puder incluir novas faixas etárias, melhor.

A leitura é similar à de Renato Kfouri. O epidemiologista explica que, enquanto o novo ritmo de vacinação e a previsão de chegadas de novas doses atendem esse novo cronograma no Estado de São Paulo, a inclusão de adolescentes é bem-vinda. “Sem inversão de prioridades”, afirma.

Pfizer é a única aprovada para vacinação de crianças e adolescentes

A vacina da Pfizer é o único imunizante, até o momento, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinação de crianças e adolescentes no Brasil.

Outra possibilidade de vacina para essa faixa seria o imunizante do laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, a Coronavac. Um estudo divulgado em junho pela revista científica The Lancet apontou que o imunizante é seguro e eficaz para pessoas na faixa etária de 3 a 17 anos. Os testes foram feitos na China e a taxa de produção de anticorpos contra o vírus foi superior a 96% após 28 dias da vacinação com duas doses.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, estudos com estes dados sobre o uso da Coronavac em crianças e adolescentes já foram encaminhados à Anvisa. “Esperamos que seja incorporada essa aprovação do uso emergencial sem a necessidade de estudos adicionais feitos aqui no Brasil”, disse o diretor neste domingo.

Em nota, a Anvisa informou que "até o momento, somente a Pfizer solicitou indicação em bula para crianças com 12+". "Este pedido já foi autorizado. Não há solicitação do Instituto Butantan para alteração de bula da Coronavac e inclusão de crianças e adolescentes. A competência para solicitar a inclusão é do laboratório e deve ser fundamentada em estudos que sustentem a indicação. A Anvisa acompanha todos os estudos desenvolvidos sobre vacinas”, acrescentou o órgão federal.

 

 

*Por: Ítalo Lo Re e Larissa Burchard / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - Mais de 110 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no Brasil, o que significa que mais da metade da população vacinável já receberam pelo menos uma dose de imunizante, ou seja, mais de 80 milhões de pessoas.

No país, considera-se público vacinável pessoas maiores de 18 anos, correspondendo a cerca de 160 milhões de brasileiros. Já foram distribuídas, pelo Ministério da Saúde, mais 143 milhões de doses de vacinas para os estados e o Distrito Federal, possibilitando a imunização de 100% dos grupos prioritários da campanha, com pelo menos uma dose da vacina.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que essa marca vai além dos números. “Os efeitos da nossa campanha de vacinação podem ser percebidos na redução de óbitos e de internações decorrentes da doença. Estamos no caminho certo para salvar cada vez mais vidas”.

O ministro ressaltou a importância de a população completar o esquema vacinal com as duas doses dos imunizantes. “A melhor vacina é aquela aplicada no braço do brasileiro. E, para que ela tenha o efeito desejado, é preciso que a pessoa vá até o local de vacinação no prazo correto e tome a segunda dose. Só assim a imunização estará completa”, disse.

Na quarta-feira (7), o ministério lançou campanha para incentivar a vacinação com a segunda dose do imunizante. Entre as vacinas liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para serem aplicadas no Brasil, estão a AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer/BioNTech e Coronavac/Butantan. Apenas a Janssen, da farmacêutica Johnson & Johnson, é dose única.

 

*Com informações do Ministério da Saúde

Por Aécio Amado* - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Usuários de redes sociais estão compartilhando, em todo o mundo, vídeos em que pessoas que foram imunizadas contra a covid-19 fixam moedas e outros pequenos objetos metálicos no braço. Segundo afirmam os usuários, o fato de conseguirem firmar objetos sobre o local onde é aplicada a vacina comprovaria a existência de um campo magnético contido no imunizante.

As teorias são muitas: desde microchips de identificação e nanorobôs de monitoramento a uma fantasiosa conexão com a rede 5G que permitirá o rastreio em tempo real de cidadãos. O bilionário e filantropista criador da Microsoft, Bill Gates, estaria por trás da suposta nova tecnologia, acreditam alguns internautas.

Mas é possível que a vacina esteja relacionada a alguma dessas afirmações? A Agência Brasil explica.

 

Desinformação

Segundo o imunologista Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o que acontece na verdade é uma onda de desinformação que se propaga rapidamente nas redes sociais.

O médico informa que não há qualquer componente magnético na composição das vacinas, e que não é fisicamente possível criar um campo magnético no corpo ao ser imunizado. “Todas as vacinas disponíveis no mundo, e as quatro disponíveis aqui no Brasil, têm em comum a alta segurança. São vacinas extremamente seguras, não relacionadas a efeitos colaterais graves. Todas têm uma excelente eficácia na prevenção das formas graves da covid-19”, afirma Kfouri.

O Ministério da Saúde esclareceu à Agência Brasil que é normal que algumas vacinas multidose - aquelas que vêm em frascos que são utilizados para mais de uma pessoa - usem timerosal - um conservante à base de mercúrio, que tem sido utilizado durante décadas para evitar a contaminação por bactérias e fungos. A quantidade, entretanto, é insignificante e não tem capacidade de gerar os efeitos mostrados nos vídeos.

 

Mas por que as vacinas geram sintomas?

Na verdade, os sintomas são causados pela resposta imunológica do corpo. Ao reconhecer o antígeno presente na vacina, o corpo automaticamente aciona as defesas naturais para lutar contra o inimigo presumido.

Isso quer dizer que as moléculas presentes na vacina acionam um alarme de perigo. O corpo não consegue diferenciar um vírus ativo das partículas imunizantes contidas na vacina, seja ela baseada na tecnologia de vírus inativado, proteína encapsulada ou de RNA mensageiro - as três principais tecnologias de fabricação de vacinas contra covid-19.

Ao perceber a presença do “invasor”, o corpo dá início a uma cascata complexa de reações. Várias moléculas de defesa são despejadas imediatamente no sistema imunológico. O metabolismo acelera, e o corpo corre para que os monócitos - as células que atuam como soldados para defender o organismo de vírus e bactérias - cheguem ao campo de batalha o mais rápido possível.

“Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos das reações temporárias”, informa o Ministério da Saúde.

A luta geralmente acontece na região onde o imunizante penetrou a corrente sanguínea, ou seja, no braço. A ardência, dor local e a sensação de temperatura aumentada indicam onde a resposta imunológica está sendo aplicada.

É comum que os sintomas pós-vacina sejam idênticos aos da doença, já que o propósito do imunizante é exatamente simular uma invasão bacteriana ou viral (no caso da covid-19) para “treinar” a resposta do corpo contra a doença. A resposta, portanto, condiz com os efeitos que seriam causados pelo vírus vivo, mas sem o risco da replicação descontrolada do agente invasor.

Algumas tecnologias de vacina, no entanto, geram reações mais fortes do que outras devido à quantidade de material viral contido nas doses.

 

Alimentos contra covid-19?

Segundo informa o Ministério da Saúde, a gravidade da pandemia é proporcional à quantidade de fake news e desinformação. Outro boato recente combatido pelo ministério é o que trata sobre alimentos que teriam efeitos positivos sobre a doença, o que não é fundamentado por nenhuma pesquisa ou estudo até o momento.

“A população deve tomar ainda mais cuidado com as informações que recebe e compartilha no celular e nas redes sociais, principalmente aquelas que garantem uma solução milagrosa, sem evidência científica. Por isso, vale reforçar que qualquer tratamento deve ser indicado por profissional médico”, alerta a pasta.

O Ministério da Saúde também adverte para o fato de a vacina contra gripe não ter absolutamente nenhum efeito imunizante sobre a covid-19 - desinformação também propagada em redes sociais.

 

 

*Da Agencia Brasil

REINO UNIDO - Mais de um milhão de doses de vacinas da Pfizer, mantidas em Israel e cuja validade termina no final de julho, podem ser desperdiçadas por falha nas tentativas de negociar um acordo de troca com o Reino Unido, segundo o ‘The Guardian’.

Segundo o jornal, inicialmente Israel iria oferecer estas vacinas ao Reino Unido em troca de um número semelhante de injeções que o país devia receber da Pfizer, em setembro. No entanto, autoridades israelitas adiantaram que o negócio foi prejudicado por “problemas técnicos”.

O Canal 12 de Israel informou que a Pfizer rejeitou um pedido do país para estender a data de validade das vacinas. A empresa disse que não poderia garantir que as doses estariam seguras depois de 30 de julho, o que coloca em causa a viabilidade das mesmas.

Além disso, um plano para transferir cerca de um milhão de doses da Pfizer para a Cisjordânia também foi cancelado no mês passado, depois de líderes palestinianos terem dito que não poderiam aceitar vacinas perto do seu prazo de validade.

Isto significa que essas doses podem ser jogadas fora pelo governo de Israel, que com o fim do prazo de validade à vista, não deverá ter outra opção. Ainda assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselhou os países a não jogar fora nenhuma dose de Covid-19 fora do prazo, enquanto se faz uma pesquisa adicional para saber se podem ser viáveis ​​durante mais tempo.

Adam Finn, professor de pediatria da Universidade de Bristol e membro do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, disse esperar que uma solução seja encontrada em breve.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

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