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SÃO CARLOS/SP - As Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) registraram nestas últimas semanas um acréscimo no número de atendimentos de síndromes respiratórias em virtude da qualidade ruim do ar, causado pelo tempo seco e principalmente pelas queimadas em nossa região.

Segundo a diretora do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Daniele Robles Antoneli, os atendimentos aumentaram cerca de 40% nas últimas semanas para os pacientes com queixas de doenças respiratórias, inclusive para pacientes que não tem histórico, com isso, as UPA’s estão viabilizando quantidades de profissionais necessários para o número de atendimentos procurados. As UPA’s atendem diariamente cerca de 350 pacientes cada, portanto, nas três unidades são realizados aproximadamente mil atendimentos diários.

Carolina Costa Ferrante, médica da UPA Vila Prado, confirma esse aumento nos atendimentos e explica que crianças e idosos são os mais afetados. “Nós já havíamos notado um aumento de síndromes respiratórias em virtude da estiagem, porém com as queimadas esse aumento de pessoas procurando atendimento se agravou, tanto em crianças como em adultos. Uma das principais síndromes em crianças é a bronquiolite, doenças em que os bronquíolos, que são estruturas que fazem parte dos pulmões, ficam inflamados por causa de contato com um vírus, uma das causas é a inalação de poeira e fumaça, causando desconforto respiratório, chiado no peito e tosse. Já para as crianças com asma diagnosticada, esses sintomas são aumentados, causando um agravamento progressivo dos sintomas, constatamos também um aumento de infecção pulmonar, com tosse produtiva, febre, desconforto respiratório, além das Sinusites, Renites, Renites Alérgicas, causando coriza, coceira no nariz, lacrimejamento dos olhos, todas as doenças estão associadas as queimadas e a qualidade ruim do ar. Os pacientes são acolhidos, atendidos de acordo com a classificação de risco e estabilizados com broncodilatação, corticoterapia, que é o tratamento com anti-inflamatórios e imunossupressores, oxigenoterapia e outros procedimentos, tudo para melhorar o desconforto respiratório. Os pacientes que não respondem a esses medicamentos e que tenham seus sinais vitais alterados, são encaminhados, via Cross, para o atendimento hospitalar, mas a maioria nós conseguimos estabilizar na unidade e tratar ambulatorialmente com acompanhamento nos postos de saúde, quando necessário”.

A médica, explica, ainda, que essas doenças são mais comuns em extremos de idade, em crianças e idosos, que são os principais grupos de risco de doenças respiratórias, porém nessa época de queimadas e com a qualidade do ar ruim, todos estão sofrendo.

“Nós estamos em uma época do ano em que o tempo não condiz com a nossa realidade, estamos em um período de estiagem, seca, queimadas, os pacientes que já tem alguma síndrome respiratória estão sofrendo bastante, a orientação é a lavagem nasal, umidificação do ar, com umidificador ou com bacia de água ou toalhas molhadas, aumentando a umidade do ar que o paciente está respirando para evitar que desencadeie um quadro respiratório, o uso de máscaras também é aconselhado, principalmente para os pacientes que tem propensão a desenvolver essas doenças, pacientes com comorbidades e portadores de alguma síndrome respiratória”, finaliza a médica.

SUÍÇA - O mundo registrou 103.048 casos confirmados em laboratório de Mpox entre 1º de janeiro de 2022 e 31 de julho de 2024, afirmou a OMS (Organização Mundial de Saúde) em relatório divulgado esta semana.

Ao todo, 121 países tiveram registros da doença até então e 229 mortes foram relatadas à OMS.

A organização declarou, no mês passado, a Mpox como uma emergência de saúde pública global pela segunda vez em dois anos, após um surto da infecção viral na República Democrática do Congo que se espalhou para países vizinhos.

A Mpox é transmitida por contato e geralmente é leve, mas pode ser fatal em casos raros. Causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cheias de pus no corpo.

Em julho deste ano, o número de novos casos aumentou 11,3% em relação ao mês anterior. A maioria dos casos notificados no último mês foram na África (54,3%) e nas Américas (23,1%).

O Brasil é o segundo país com mais casos. Dentre os dez países mais afetados desde 2022 estão Estados Unidos (33.556), Brasil (11.841), Espanha (8.104), República Democrática do Congo (4.395), França (4.283), Colômbia (4.256), México (4.132), Reino Unido (4.018), Peru (3.939) e Alemanha (3.886). Juntos, esses países respondem por 80% do casos relatados globalmente.

Cinco países, no entanto, registraram seus primeiros casos em agosto: Burundi, Costa do Marfim, Quênia, Ruanda e Uganda.

Os dados são coletados por meio de relatórios dos estados-membros à OMS e seus parceiros ou de fontes oficiais dos países.

O pior momento da doença em termos de casos permanece em 2022. Naquele ano, uma cepa do clado 2 foi a responsável pelo surto mundial.

Por enquanto, não existem casos associados à nova cepa no Brasil, mas ao menos dois já foram observados fora da África, na Suécia e na Tailândia. Mesmo assim, autoridades de saúde pública brasileiras já anunciaram medidas contra a doença, como a compra de novas doses de vacina, algo que difere do ocorrido em 2022.

O Brasil contabilizou 1.015 casos comprovados ou prováveis de Mpox em 2024 até o dia 7 de setembro, de acordo com o informe semanal do Ministério da Saúde. São Paulo tem mais da metade dos casos.

Existem dois grandes clados (grupos) do vírus identificados até agora. Na epidemia de 2022, o clado 2 se disseminou pela Europa e região das Américas. Menos agressivo, promovia uma doença mais leve.

O clado 1, que não levou a essa epidemia, ficou restrito à República Democrática do Congo (RDC), na África. Este tipo se mostrou mais agressivo, com maior mortalidade. Atualmente, há uma variante desse vírus chamada clado 1b.

 

 

POR FOLHAPRESS

Programa capacita jovens para o mercado de trabalho e destaca talentos que permanecem na instituição

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou a cerimônia de encerramento da 1ª turma de jovens aprendizes, promovida pelo Núcleo de Capacitação de Pessoas da instituição. O evento contou com a presença dos gestores dos setores onde os aprendizes foram designados, celebrando a conclusão de uma jornada marcada por aprendizado, crescimento profissional e a efetivação de vários participantes.

Larissa Carvalho Vanzo Cerra, analista de RH do Núcleo de Capacitação de Pessoas, que conduziu a cerimônia, destacou a importância do programa para o desenvolvimento dos jovens e para a Santa Casa. “Nosso propósito sempre foi claro: cuidar, ensinar e valorizar. Dentro dessa perspectiva, trabalhamos para proporcionar a melhor experiência possível para os jovens. Criamos um ambiente que fosse não apenas educativo, mas também acolhedor e inspirador, onde cada um pudesse crescer e se desenvolver. Ver tantos deles sendo efetivados é uma grande conquista, tanto para os aprendizes quanto para a instituição, que acolheu esses talentos com dedicação.”

O provedor Antonio Valerio Morillas Junior também comentou sobre o impacto do programa. “Esse projeto reflete o compromisso da Santa Casa com a formação de novas gerações. Investir nos jovens é garantir um futuro promissor, tanto para eles quanto para a nossa instituição. A efetivação de vários aprendizes mostra que estamos no caminho certo, valorizando quem se dedica e cresce conosco.”

Ano passado a Prefeitura de São Carlos investiu R$ 2.199.879,91 na compra de remédios por ordens judiciais.

 

SÃO CARLOS/SP - Os municípios têm uma relação padronizada de medicamentos usados para o tratamento de todas as doenças, a chamada Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), que compreende medicamentos que são fornecidos nas farmácias dos serviços de saúde no município, atendendo a população de maneira igualitária, conforme previsto na Constituição, porém as medidas judiciais estão onerando cada vez mais os recursos das secretarias municipais de saúde, afligindo os gestores municipais de praticamente todas as cidades do país.

Isso acontece porque as demandas judiciais em saúde têm como característica principal o papel mais interpretativo do Judiciário em relação as responsabilidades do Estado na garantia dos Direitos Sociais. Os Tribunais passaram a entender que como direitos individuais, os direitos sociais, como a saúde, também têm efeitos jurídicos práticos, o que possibilitou a requisição judicial de medicamentos.

Desde então, com base no Art. 196 da Constituição, cidadãos tem ajuizado ações demandando itens de saúde, principalmente medicamentos, aos entes públicos, que tem de arcar com as custas dos processos sob pena de sequestro de verbas.

“Os munícipes quando não encontram o medicamento na lista do alto custo, custeado pelo Governo do Estado, recorrem a medidas judiciais, recebendo um tratamento diferenciado por parte da Justiça, e esse medicamento acaba sempre bancado exclusivamente pelas prefeituras. O que é um erro, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) é administrado pelas três esferas: governo municipal, governo estadual e governo federal. Sendo assim, o custo dessa medicação deveria ser dividido entre os três, mas isso na prática não acontece”, explica a secretária de Saúde de São Carlos, Jôra Porfírio.

A judicialização dos medicamentos ocasiona implicações técnicas e administrativas importantes, pois quando o judiciário determina a aquisição aos municípios, tais pedidos carecem de tempestividade obrigando o Poder Público a executar grandes somas de recursos, sem o planejamento orçamentário prévio, e valendo-se de regimes de compra excepcionais, portanto sem que seja possível a negociação do preço.

“Quando o juiz emite um mandado judicial, ele só aciona o governo municipal, até pela facilidade de encontrar o secretário de Saúde para entregar a notificação. Já os representantes dos governos estadual e federal são mais difíceis de serem encontrados. Deixar tudo para o município acaba onerando o orçamento, porque a Prefeitura arca sozinha com aquela quantia, que deveria ser dividida”, finaliza a secretária de Saúde.

De acordo com o Departamento de Assistência Farmacêutica  da Secretaria de Saúde no ano passado foram necessários R$ 2.199.879,91  para a compra de remédios por ordens judiciais. “São medicamentos de altíssimo custo, a exemplo do Libtayo 350 mg, caixa com 1 frasco-ampola com 7 ml, para o tratamento de pacientes com carcinoma cutâneo, hoje custa R$ 53.479,56 a caixa, sendo que para os ciclos iniciais do tratamento o custo pode chegar a R$ 900 mil. Temos muitas ordens também para o Tezspire 210mg (Tezepelumabe), para asma, que custa R$ 12 mil a caixa, além do Palbociclibe  que é indicado para o tratamento do câncer de mama que custa R$ 17 mil cada caixa”, relata José Vitor dos Santos Bassetto, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica. 

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, respeita as decisões judiciais e os direitos do cidadão. Se o indivíduo tem que fazer o tratamento, ele vai fazer,  não medindo esforços neste sentido. Mas não pode negar, nem deixar de informar a população, que o custo para atender as ações judiciais é muito alto para o município arcar sozinho.

SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 27.379 notificações para Dengue, com 15.166 casos positivos, sendo 14.450 autóctones e 716 importados (170 novos casos).

Para Chikungunya foram registradas 211 notificações, com 177 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 34 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 84 notificações, com 84 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

A cidade contabiliza até o momento 03 óbitos por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.

Atividade é gratuita e as inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - O Grupo Terapêutico de Relaxamento Profundo com a técnica da Yoga Nidra integra uma ação de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que tem por objetivo desenvolver graus de tranquilidade mental e emocional dos participantes para melhorar a qualidade de vida nas atividades cotidianas. Estão abertas as inscrições para duas novas turmas do Grupo, com início para os dias 17/9 ou 27/9. No total, cada turma realizará sete encontros presenciais, que acontecem na Unidade Saúde Escola (USE), na área Norte do Campus São Carlos da Universidade.

A oportunidade é aberta para todo o público, idade mínima de 18 anos, função cognitiva preservada e disponibilidade de participar presencialmente dos encontros. A atividade é indicada para pessoas que buscam o conhecimento de si em sua forma ampla ou também àquelas que buscam o restabelecimento da saúde.

A Yoga Nidra é uma técnica antiga do Yoga para o estado de relaxamento e de sono profundo, mas com manutenção da consciência. É um método para relaxamento físico, mental e emocional, que desenvolve a memória, o aprendizado e a criatividade. Tem sido aplicado há muitos anos em pesquisas clínicas e científicas evidenciando seus efeitos benéficos para cura de doenças ou para lidar com problemas diversos, tais como insônia, estresse, ansiedade, depressão, baixa autoestima, dores de cabeça, hipertensão arterial, principalmente quando associados a uma origem psíquica, psicossocial ou psicossomática. A prática é realizada na posição deitada, com instrução de exercícios de respiração, relaxamento muscular, percepção dos cinco sentidos e meditação.

Nas turmas atuais haverá o uso complementar de óleos essenciais. Durante os encontros, as atividades incluem vivências de momentos de relaxamento profundo; construção de roteiro básico para a prática pessoal de relaxamento; compreensão sobre as causas básicas das tensões (física e mental) e os principais óleos essenciais que podem contribuir para o relaxamento e tranquilidade mental e emocional; produção de frasco com óleos para uso pessoal de cada participante; compartilhamento de vivências entre o grupo; além de práticas de auto estudo e cuidado de si.

A atividade é coordenada pela professora Paula Giovana Furlan, do Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar, e tem a participação de alunas de graduação e pós-graduação da Instituição. As pessoas interessadas devem se inscrever por este formulário eletrônico (https://forms.gle/CFnVXGL7EFikJ6UU8).

Mais informações pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo whatsapp (16) 3351-8034.

Instituição busca apoio para projetos de modernização e ampliação da capacidade de atendimento do hospital 

 

SÃO CARLOS/SP - Na quinta-feira (12), a Santa Casa de São Carlos recebeu a visita do Deputado Federal Coronel Telhada e do Deputado Estadual Capitão Telhada, acompanhados dos candidatos a prefeito e vice-prefeito de São Carlos, Netto Donato e Roselei Françoso. Os parlamentares foram recebidos pelo Diretor Técnico da instituição, Dr. Roberto Muniz Junior, e pelo mesário Omar Casale.

Durante a visita, os deputados conheceram de perto as instalações do hospital, passando pelas enfermarias, e o novo ambulatório oncológico, que se encontra em fase final de construção. 

Ao longo do encontro, Dr. Roberto entregou aos deputados dois ofícios solicitando recursos para a reforma do CT, principal enfermaria clínica da Santa Casa, e do D2, setor que a instituição pretende adequar para atender pacientes cardiológicos e, eventualmente, pacientes cirúrgicos. Cada uma das reformas está orçada em R$ 400 mil. "Esperamos que os deputados compreendam a importância desses pleitos e possam nos apoiar com as emendas necessárias para continuarmos melhorando o atendimento à população de São Carlos e região", destacou Dr. Roberto.

Os deputados se comprometeram a avaliar as solicitações com atenção. "Vamos analisar os ofícios e dentro das possibilidades, faremos o possível para destinar esses recursos à Santa Casa. O hospital realiza um trabalho admirável e essencial para São Carlos e região, e queremos ajudar a instituição a continuar cumprindo seu papel", afirmou o Deputado Coronel Telhada.

Capitão Telhada também reforçou o compromisso. "A Santa Casa de São Carlos é uma referência no atendimento à saúde e sabemos da necessidade dessas reformas. Vamos nos empenhar para viabilizar os recursos solicitados o mais breve possível."

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, na quinta-feira (12), a Rede Alyne, uma reestruturação da antiga Rede Cegonha, de cuidados a gestantes e bebês na rede pública de saúde. A meta é beneficiar mulheres com cuidado humanizado e integral, observando as desigualdades étnico-raciais e regionais.

A finalidade é reduzir a mortalidade materna geral em 25% até 2027, e em 50% considerando apenas as mulheres pretas. Em 2022, a razão de mortalidade materna (número de óbitos a cada 100 mil nascidos vivos) de mães pretas foi o dobro em relação ao geral: 110,6. No geral, foram 57,7 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos.

O Brasil quer atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2030, com a marca de 30 óbitos por 100 mil nascidos vivos.

Durante o lançamento do programa, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, Lula se emocionou ao falar da morte de sua primeira esposa, Maria de Lourdes, e do filho em 1971. Para o presidente, a morte durante o parto de emergência foi por descaso dos médicos.

“Cheguei do hospital, encontrei minha mulher morta e meu filho morto. Eu, hoje, tenho certeza absoluta que foi relaxamento, que foi falta de trato, porque as pessoas pobres muitas vezes são tratadas como se fosse pessoas de segunda categoria. E se é pobre e é mulher negra é tratada como se fosse de terceira categoria”, disse o presidente.

“E nós precisamos tratar todas as pessoas com respeito, com carinho, com muito amor, porque nós não iremos criar uma sociedade civilizada, humanamente respeitada, se a gente não tratar das pessoas, independentemente da cor, do berço que nasceu, da religião”, destacou Lula.

O novo modelo homenageia Alyne Pimentel, que morreu grávida de seis meses por falta de atendimento adequado na rede pública de saúde no município de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, em 2002.

A morte da jovem de 28 anos levou o Brasil a ser condenado internacionalmente pelo Comitê para Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra Mulheres (Cedaw) das Nações Unidas (ONU), com recomendações para diminuir os números de morte materna evitável, reconhecida como violação de direitos humanos das mulheres a uma maternidade segura.

“Nós queremos criar um programa para que a mulher seja atendida com decência, para que a mulher faça todos os exames necessários, para que a mulher possa fazer todas as fotografias que ela quiser fazer do útero para ver como é que tá a criança, para que a gente possa fazer com que a mulher chegue saudável no médico e saia de lá, além de saudável, com uma criança muito bonita no seu colo”, disse Lula durante o evento, que contou com a presença da filha de Alyne, que tinha cinco anos na ocasião da morte da mãe.

 

Investimentos

Entre as inovações do programa está a realização de um plano integrado entre a maternidade e a Saúde da Família – com qualificação das equipes de Saúde da Família, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) – e a ampliação do Complexo Regulatório do SUS com equipe especializada em obstetrícia.

O objetivo do Ministério da Saúde é integrar a rede para acabar com a “peregrinação da gestante” e garantir vagas para atendimento, com prioridade para a mulher que precisa de suporte no deslocamento para a maternidade.

Em 2024, o Ministério da Saúde vai investir R$ 400 milhões na rede. Em 2025, o aporte deverá chegar a R$ 1 bilhão. Haverá um novo modelo de financiamento com a distribuição mais equitativa dos recursos para reduzir desigualdades regionais e raciais; o financiamento será por nascido vivo, por local de residência e município do atendimento.

O governo também vai triplicar o repasse para estados e municípios realizarem exames de pré-natal: de R$ 55 para R$ 144 por gestante. Novos exames serão incorporados na rede, além dos já contemplados na Rede Cegonha, que passará a ter testes rápidos para HTLV, hepatite B e hepatite C.

A expansão do orçamento também chega à atenção de média e alta complexidade para a estruturação de equipes especializadas em atendimento materno e infantil, com cobertura 24 horas, sete dias da semana, na regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192.

Pela Rede Alyne haverá um novo financiamento com custeio mensal de R$ 50,5 mil para ambulâncias destinadas à transferência de gestantes e recém-nascidos graves. “Isso vai contribuir para a diminuição dos atrasos de deslocamento em momentos críticos”, explicou o governo.

 

Novas maternidades

Por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da área da Saúde, também serão construídas 36 novas maternidades e 30 novos centros de Parto Normal, totalizando R$ 4,85 bilhões de investimento na etapa de seleções, com prioridade para as regiões com piores índices de mortalidade materna.

A rede de bancos de leite do Brasil, que é referência internacional e terá um “sistema mais completo” de incentivo ao aleitamento materno.

O Ministério da Saúde vai investir R$ 41,9 milhões ao ano em um novo repasse para aumentar a disponibilização de leite materno nas unidades neonatais, além de um valor adicional para os bancos de leite que alcançarem autossuficiência, atendendo a demanda das unidades neonatais de referência.

A Rede Alyne vai incentivar, ainda, o uso do Método Canguru, cujas evidências científicas comprovam impacto positivo em desfechos, como infecção, amamentação e mortalidade – com aumento de valor para Unidades de Cuidado Neonatal Canguru (UCINca) em 240%. A prática consiste em colocar o bebê em contato com o corpo dos pais, em uma posição semelhante a que o canguru carrega seus filhotes.

Para integrar os dados das gestantes, está previsto, ainda em 2024, o lançamento de uma versão eletrônica da Caderneta da Gestante por meio do aplicativo “Meu SUS Digital”.

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

IBATÉ/SP - A Escola Municipal Profa. Neusa Milori Freddi promoveu uma semana de atividades especiais com as crianças, utilizando o "Setembro Amarelo" para conscientizá-las sobre o impacto das palavras e atitudes. Para iniciar a reflexão, os alunos ouviram a história das Ilhas de Salomão, onde, segundo a tradição, os habitantes não cortam as árvores, mas se reúnem ao redor delas e proferem palavras negativas até que as árvores percam a vida. Após ouvirem a história, as crianças participaram de uma conversa sobre o poder das palavras.

Em seguida, foram divididos em três grupos, cada um com uma missão específica. Um grupo escreveu palavras que edificam e ajudam, o segundo registrou palavras que trazem tristeza e vergonha, e o terceiro grupo foi instruído a não realizar nenhuma ação, representando a indiferença.

Para reforçar o aprendizado, os alunos se posicionaram em frente a três potes de água, cada um correspondente a um grupo de palavras. Diante de um dos potes, foram lidas palavras positivas; diante do segundo, palavras negativas; e o terceiro pote foi simplesmente ignorado. Após essa etapa, os potes foram levados ao freezer, e no dia seguinte, os alunos observaram os cristais formados pela água congelada. Esse momento foi registrado em fotos, que serão reveladas para que as crianças possam ver o resultado de perto.

Em uma atividade complementar, as crianças utilizaram um microscópio para examinar os cristais de gelo formados nos diferentes potes, proporcionando uma análise mais detalhada dos efeitos das palavras. Para concluir o projeto, uma nova experiência foi proposta, desta vez com arroz em potes, onde novamente serão usadas palavras positivas e negativas. Essa atividade, com efeitos a longo prazo, servirá como mais uma oportunidade para conversar sobre o impacto contínuo que nossas palavras e atitudes podem ter na vida das pessoas.

Essas ações visam mostrar de forma lúdica e educativa como a empatia e o cuidado com o próximo podem transformar realidades, reforçando valores importantes para as crianças.

"A educação vai muito além de ensinar matérias em sala de aula. Ações como essa, realizadas pela Escola Profa. Neusa Milori Freddi, mostram como podemos cultivar valores fundamentais nas nossas crianças, como o respeito, a empatia e o poder das palavras. Quando os alunos vivenciam experiências que demonstram de forma prática os efeitos das palavras e atitudes, aprendem de maneira profunda e verdadeira sobre o impacto que podem ter no mundo ao seu redor. Essas atividades não apenas ensinam, mas tocam o coração e formam cidadãos mais conscientes e gentis. Estamos plantando sementes de bondade e respeito que, com certeza, florescerão ao longo de suas vidas," apontou Danielle Beatriz Silva Garcia Chaves, Secretária Municipal de Educação de Ibaté.

Evento reforça o papel da instituição como um espaço de acolhimento e apoio aos pacientes  

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realiza semanalmente uma roda de conversa em apoio aos acompanhantes dos pacientes internados. Na quarta-feira (11), o encontro foi especial, em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à valorização da vida. A atividade, que normalmente conta com a presença de pacientes, psicólogos e estagiários de gerontologia da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), ganhou um enfoque ainda maior na saúde mental, oferecendo um ambiente seguro e acolhedor para que os participantes pudessem expressar suas emoções e trocar experiências. O evento contou também com a participação da Central de Relacionamento da instituição, que reforçou seu papel de escuta ativa e apoio à comunidade hospitalar.

A coordenadora do Centro Integrado de Humanização (CIH), Juliana Tedesco, destacou a importância de momentos como esse. "O Setembro Amarelo nos lembra da necessidade de falar sobre saúde mental, e este é um tema que deve ser tratado não apenas neste mês, mas sempre que houver uma necessidade emocional. Nosso objetivo com essas rodas de conversa é fortalecer o acolhimento e promover a escuta ativa, para que todos se sintam ouvidos e cuidados. A saúde mental é parte fundamental do processo de cura", afirmou.

O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, ressaltou o compromisso da instituição em promover ações que vão além do cuidado físico dos pacientes. "A Santa Casa está comprometida com a humanização no atendimento e com o cuidado integral de nossos pacientes. A roda de conversa é um exemplo desse trabalho, que envolve não apenas os profissionais de saúde, mas também o suporte emocional e psicológico, essenciais para uma recuperação completa", disse.

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