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Transporte aéreo impactou receita, que cresceu 19,8% em 12 meses, aponta FecomercioSP

 

SÃO PAULO/SP - Impactado pelos grupos de transporte aéreo e alojamento e alimentação, o turismo nacional registrou faturamento de R$ 19,4 bilhões em janeiro de 2023. O valor representa crescimento de 19,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado é o melhor para o mês em oito anos. 

Todos os seis grupos de atividades analisados pelo levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram crescimento no mês. 

Para a Federação, o resultado do período deve ser comemorado por vários aspectos. Além de ser o melhor início de ano desde 2015, o crescimento foi registrado sobre uma base forte — de 22,8% de janeiro do ano passado. 

 

Melhor faturamento da história

Em janeiro de 2023, o setor de transporte aéreo apontou o maior faturamento da história: R$ 7,03 bilhões, alta anual de 29,5%. Com este desempenho, o segmento responde por 36% do faturamento do turismo geral. O crescimento expressivo no número de passageiros pagantes que viajam pelo Brasil contribui para o cenário. Outro ponto relevante, e não exatamente favorável, é o encarecimento médio de 50% das passagens aéreas, situação que evidencia que consumidor está pagando mais para viajar, e não necessariamente viajando mais. 

De acordo com a FecomercioSP, outra variação importante em janeiro foi a do grupo de alojamento e alimentação, com elevação de 18,4% no contraponto anual. O faturamento registrado foi de R$ 5,69 bilhões, o melhor para o período desde 2020. No caso dos meios de hospedagem, a situação foi similar ao do transporte aéreo: há uma recuperação sólida da taxa de ocupação e, ao mesmo tempo, um avanço na tarifa média. 

O segmento do transporte terrestre também foi impactado, de forma positiva, pelo período da alta temporada. Com faturamento de R$ 2,7 bilhões no primeiro mês do ano, o crescimento foi de 13% em comparação ao mesmo período de 2022, cenário previsto anteriormente pela FecomercioSP, diante da natural recuperação pós-pandemia e do efeito de substituição do transporte aéreo, que ficou mais caro.  

O setor de locação de veículos, agências e operadoras de turismo cresceu 9,8%, faturando R$ 2,64 bilhões. Isso aconteceu porque o início do ano é marcado por alta demanda das empresas que alugam veículos, e o preço acompanha a dinâmica. 

As atividades culturais, recreativas e esportivas registram crescimento de 14,6% e faturaram R$ 1,34 bilhão. E, por fim, o transporte aquaviário, apresentou variação anual de 13,4%. No entanto, o faturamento de R$ 47,2 milhões é o menor para o levantamento, o que gera um efeito praticamente nulo para o desempenho geral.  

De acordo com a Federação, o cenário do turismo nacional é resultado da reabertura completa da economia, da melhora gradual da renda familiar e da retomada dos investimentos no setor (que ampliou a oferta), entre outros aspectos. Contudo, apesar do resultado positivo, é preciso entender que parte do aumento da receita é proveniente da elevação do custo para empresários e consumidores. 

Portanto, frente a um cenário de inflação dos serviços de turismo tendendo a arrefecer neste ano, e possível que haja a redução do gasto médio por viagem. Por outro lado, a projeção é de aumento no volume, o que será muito benéfico não só para os turistas, mas também para a economia em geral.

 


Nota metodológica

O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo.

Para as atividades que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.

COREIA DO SUL - A Samsung Electronics da Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira, 27, uma queda de 86% no lucro líquido do primeiro trimestre, para 1,57 bilhões de wones (US$ 1,17 milhões), o seu pior resultado parcial em 14 anos.

O lucro operacional da empresa, um dos maiores produtores mundiais de smartphones e chips de memória, também caiu 95% em relação ao ano anterior.

A empresa atribuiu este fato ao “abrandamento dos gastos dos consumidores globais num ambiente macroeconômico global incerto” e à queda da procura de chips de memória.

É o terceiro trimestre consecutivo em que a principal subsidiária do gigante conglomerado sul-coreano Samsung regista uma diminuição dos lucros. A divisão de chips registou uma perda de 4,58 biliões de won, a primeira perda operacional desde 2009, quando o mundo emergiu da crise financeira de 2008.

As ações da Samsung Electronics fecharam em alta de 0,78 por cento nesta quinta.

Os fabricantes coreanos de chips, liderados pela Samsung, registaram lucros recorde nos últimos anos, devido ao aumento dos preços dos aparelhos, mas o abrandamento econômico mundial afetou as vendas.

A procura aumentou durante a pandemia, uma vez que os consumidores compraram novos computadores e smartphones durante o confinamento, pelo que os fabricantes aumentaram a produção. Mas as encomendas diminuíram rapidamente quando as restrições relacionadas com a pandemia foram levantadas e enfraqueceram ainda mais com a inflação e o aumento das taxas de juro./AFP

 

 

ESTADÃO

WASHINGTON - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, alertou na terça-feira que o fracasso do Congresso norte-americano em aumentar o teto da dívida do governo, o que resultaria em um calote, desencadearia uma "catástrofe econômica" que elevaria os juros nos próximos anos.

Yellen, em comentários preparados para um evento em Washington com executivos de empresas da Califórnia, disse que um calote na dívida dos EUA resultaria em perda de empregos, ao mesmo tempo em que aumentaria os custos das famílias com hipotecas, empréstimos para automóveis e cartões de crédito.

Ela disse que é uma "responsabilidade básica" do Congresso aumentar ou suspender o limite de empréstimos de 31,4 trilhões de dólares, alertando que um calote ameaçaria o progresso econômico que os Estados Unidos fizeram desde a pandemia da Covid-19.

"Um calote em nossa dívida produziria uma catástrofe econômica e financeira", disse Yellen aos membros da Câmara Metropolitana de Comércio de Sacramento. "Uma inadimplência aumentaria o custo dos empréstimos para a perpetuidade. Os investimentos futuros se tornariam substancialmente mais caros."

Se o teto da dívida não for aumentado, as empresas norte-americanas enfrentarão a deterioração dos mercados de crédito, e o governo provavelmente não conseguirá cobrir pagamentos a famílias de militares e idosos que dependem da Seguridade Social, disse ela.

"O Congresso deve votar para aumentar ou suspender o limite da dívida. Deve fazê-lo sem condições. E não deve esperar até o último minuto."

Yellen disse aos parlamentares em janeiro que o governo só poderia pagar suas contas até o início de junho sem aumentar o limite, que o governo atingiu em janeiro.

Kevin McCarthy, líder da Câmara dos Deputados controlada pelos republicanos, apresentou na semana passada um plano que combinaria 4,5 trilhões de dólares em cortes de gastos com um aumento de 1,5 trilhão de dólares no teto da dívida, chamando-o de uma base para as negociações nas próximas semanas.

 

 

Por Andrea Shalal / REUTERS

A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (26) a parcela de abril do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. Essa é a segunda parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 670,49, o maior da história do programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,2 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,9 bilhões.

Desse total, 8,9 milhões de crianças recebem R$ 1,33 bilhão relativos ao benefício Primeira Infância, como se chama o adicional de R$ 150. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, são 17 mil crianças a mais que em março.

Neste mês houve uma novidade. O governo unificou para o primeiro dia do calendário o pagamento a beneficiários de municípios em situação de emergência ou calamidade reconhecida. Na sexta-feira (14), primeiro dia de pagamento, foram contempladas todas as famílias atingidas pelas chuvas em São Paulo, no Espírito Santo, Acre e as atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul, além dos povos yanomami.

Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,42 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 113,84 mil famílias incluídas em abril, das quais 17 mil com crianças de até 6 anos.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, criança de 7 a 12 anos e adolescente de 12 a 18 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Calendário do Bolsa Família

Calendário do Bolsa Família - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quarta às famílias inscritas no CadÚnico, com NIS final 8. Com valor de R$ 110 em abril, o benefício segue o calendário do Bolsa Família.

O programa beneficia 5,69 milhões de famílias neste mês e tem duração prevista até o fim de 2026. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste mês, o governo gastará R$ 626,2 milhões com o benefício.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (25) a parcela de abril do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Essa é a segunda parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 670,49, o maior da história do programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,2 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,9 bilhões.

Desse total, 8,9 milhões de crianças recebem R$ 1,33 bilhão relativos ao benefício Primeira Infância, como se chama o adicional de R$ 150. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, são 17 mil crianças a mais que em março.

Neste mês houve uma novidade. O governo unificou para o primeiro dia do calendário o pagamento a beneficiários de municípios em situação de emergência ou calamidade reconhecida. Na sexta-feira (14), primeiro dia de pagamento, foram contempladas todas as famílias atingidas pelas chuvas em São Paulo, no Espírito Santo, Acre e as atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul, além dos povos yanomami.

Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,42 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 113,84 mil famílias foram incluídas em abril, sendo 17 mil com crianças de até 6 anos.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Calendário do Bolsa Família

Calendário do Bolsa Família - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta terça às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 7. O benefício segue o calendário do Bolsa Família e tem valor de R$ 110 em abril.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,69 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, o valor foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste mês, o governo gastará R$ 626,2 milhões com o benefício.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica

 

 

AGÊNCIA BRASIL

ORLANDO -  A Walt Disney começará uma segunda onda de demissões em massa nesta segunda-feira envolvendo milhares de posições, como parte dos esforços para eliminar 7 mil cargos e economizar 5,5 bilhões de dólares em custos, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

A empresa cortará "milhares" de empregos até quinta-feira, com a última rodada de reduções levando o número total de empregos cortados para 4 mil, disseram funcionários da Disney.

Os cortes ocorrerão nos segmentos de negócios da empresa, incluindo Disney Entertainment, ESPN e Disney Parks, Experiences and Products, segundo as fontes, mas não devem afetar os trabalhadores da linha de frente empregados nos parques e resorts da companhia.

Um memorando interno visto pela Reuters disse que os avisos de demissão continuarão nos próximos dias.

"As equipes de liderança sênior têm trabalhado diligentemente para definir nossa futura organização, e nossa maior prioridade é fazer isso direito, em vez de rapidamente", escreveram os co-presidentes da Disney Entertainment, Alan Bergman e Dana Walden, no memorando à equipe.

"Reconhecemos que foi um período de incerteza e agradecemos a todos pela compreensão e paciência", disseram.

A Disney anunciou seu plano de demissão em fevereiro, junto com uma reorganização que trouxe a tomada de decisões de volta a seus executivos criativos. O objetivo é criar uma abordagem mais simplificada para seus negócios.

 

 

 

Reportagem de Dawn Chmielewski / REUTERS

XANGAI - As ações da China caíram pela quarta sessão consecutiva nesta segunda-feira, pressionadas por preocupações persistentes sobre a sustentabilidade da recuperação econômica, apesar das previsões mais otimistas de bancos globais.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,24%, para a mínima de um mês, enquanto o índice de Xangai teve baixa de 0,78%. O Índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,58%.

Os investidores estão olhando além dos balanços das empresas no primeiro trimestre em busca de sinais de que a economia da China está de fato em pé.

O crescimento econômico da China de 4,5% no primeiro trimestre superou as expectativas, mas "os efeitos de base favoráveis desaparecerão" no segundo semestre, enquanto "a economia continua caracterizada por um ritmo desigual de recuperação", escreveu o DBS em nota aos clientes.

A cautela obscurece o mercado, apesar das atualizações em relação às projeções para a economia da China de algumas instituições globais, incluindo BofA Global Research, JPMorgan, Citigroup e UBS.

"A incerteza sobre a recuperação imobiliária é um fator importante que segura o mercado no momento", escreveu Qi Wang, cofundador e CIO da MegaTrust Investment (HK). "Acho que o mercado está questionando a sustentabilidade da força do consumo se o mercado imobiliário não se recuperar."

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,10%, a 28.593 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,58%, a 19.959 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,78%, a 3.275 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,24%, a 3.982 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,82%, a 2.523 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,15%, a 15.626 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,08%, a 3.324 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,11%, a 7.322 pontos.

 

 

por Reuters

As aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começam a ser pagas nesta segunda-feira (24) ainda sem o valor do novo salário mínimo, que começará a vigorar a partir de 1º de maio. O piso nacional vai passar de R$ 1.302 para R$ 1.320, um aumento de R$ 18, ou 1,38%.

Para aqueles que recebem um salário mínimo, o valor será atualizado com o novo piso, de R$ 1.320, só a partir do próximo pagamento, em 25 de maio. Esse será o valor mínimo para aposentadorias, pensões por morte e auxílios-doença em 2023.

Para os segurados com renda mensal acima do piso nacional, não mudará nada. Para esses, foi dado reajuste de 5,93% no começo do ano. Esse aumento, pela lei, tem como base o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

São 37 milhões de segurados no país que vão receber os benefícios da Previdência até o dia 8 de maio. Segundo o INSS, os depósitos seguirão a sequência de anos anteriores (veja o cronograma abaixo).

A orientação do INSS é que os segurados fiquem atentos: a data de depósito depende do número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço, para aqueles que foram concedidos recentemente, ou a data em que já habitualmente eram recebidos, para aqueles que possuem o auxílio há algum tempo.

 

Ganho real

O anúncio do reajuste do salário mínimo foi feito pelo presidente Lula (PT) em fevereiro.

Durante a campanha eleitoral, o petista prometeu aumento da remuneração básica acima da inflação. Desde o dia 1º de janeiro, o piso oficial passou de R$ 1.212 para R$ 1.302. Como o reajuste ficou em 7,42% e o INPC acumulado no ano passado foi de 5,93%, o ganho real atingiu 1,41%. Agora, será acrescido o aumento de 1,38% em 1º de maio.

Segundo estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo é a base da remuneração de 60,3 milhões de trabalhadores e beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O último reajuste do piso, de R$ 90, em 1º de janeiro deste ano, quando passou de R$ 1.212 para R$ 1.302, teve impacto de R$ 69,3 bilhões na economia.

Até 2019, a regra para o salário mínimo previa a correção pela inflação do ano anterior mais o aumento real do PIB (caso fosse positivo) de dois anos antes — o que, na maior parte do período, proporcionou reajustes reais aos trabalhadores. A regra foi instituída em 2011.

A partir de 2020, o governo federal não deu mais aumento real do salário mínimo. Atualmente, uma nova fórmula de reajuste está em debate no Ministério do Trabalho e Emprego, e o governo tem defendido implementar uma política de valorização.

Estudo mostra que cada real acrescido no salário mínimo provoca impacto estimado em R$ 322,8 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social.

Entre eles, estão aposentadorias, pensões e outros benefícios que são pagos pelo INSS, como seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada).

Da mesma forma, a contribuição para o INSS passará a ser paga pelo novo valor do mínimo.

Veja as datas de pagamento do INSS

REPRODUÇÃO/INSS

 

 

Do R7

 

Em março, 926,2 mil lares tinham contas em atraso, aponta FecomercioSP

 

SÃO PAULO/SP - O número de lares com contas em atraso, na cidade de São Paulo, caiu pelo quarto mês consecutivo. Em março, 23% das famílias estavam inadimplentes – em números absolutos, representa 926,2 mil famílias, uma redução de 112,5 mil em relação ao pico histórico, de novembro de 2022. O índice é tecnicamente igual ao registrado no terceiro mês do ano passado (23,1%).
 
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A redução da inadimplência foi impulsionada pelos lares com renda inferior a 10 salários mínimos. Para este grupo, a taxa de famílias que precisam quitar contas em atraso passou de 29,5%, em fevereiro, para 28,1%, em março – próximo do patamar registrado no mesmo período do ano passado, de 27,7%. Por outro lado, o grupo com renda mais elevada apontou estabilidade técnica na comparação mensal: 9,9%, ante os 9,8% do mês anterior. No contraponto anual, houve redução de 1,5 ponto porcentual (p.p.).
 
Outro dado positivo para o período é a redução, entre fevereiro e março, de 9,7% para 9,4% de famílias que dizem não ter condições de pagar a dívida em atraso, mesmo índice registrado há 12 meses. Isso representa 378 mil lares cientes da não quitação do compromisso feito. De acordo com o levantamento, a inflação e os juros elevados são os grandes impeditivos de uma queda mais rápida da inadimplência.
 
Endividamento
O índice de lares endividados passou de 74,3%, em março de 2022, para 72,7%, no mesmo período deste ano. Atualmente, são 2,94 milhões de famílias que lidam com algum tipo de dívida. Na comparação mensal, o índice ficou estável – em fevereiro o registro foi de 72,8%. A principal dívida continua sendo o cartão de crédito (83%), seguido pelos carnês (14,4%) e pelo financiamento de carro (11,6%).
 
Segundo a FecomercioSP, a redução da inadimplência e a manutenção do endividamento, são extremamente positivos para as famílias e para os empresários. Diante dos aumentos médios da renda real e da massa de rendimentos, as famílias, de maneira gradativa, devem conseguir pagar as contas em atraso – e, consequentemente, abre-se espaço para expandir o consumo atual.
 
Lares devem consumir mais
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) corrobora o cenário mais favorável visto na PEIC: pelo sétimo mês consecutivo, o indicador avançou, ao apresentar altas de 33,3%, no contraponto anual, e de 1,5%, na comparação com fevereiro. Isso significa que o consumidor tem olhado para o futuro com mais otimismo. Contudo, no curto prazo, o processo de melhora será gradual e lento.
 
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apontou forte crescimento de 21,2% em março, quando comparado ao mesmo período de 2022. Por outro lado, na relação mensal sofreu recuo de 1,1%. O desempenho negativo do mês está relacionado às expectativas quanto ao futuro do País. É importante esclarecer que o ICF observa mais o dia a dia das famílias, as condições dentro do domicílio, enquanto o ICC analisa o contexto mais macro. Frente aos números, constata-se que a situação nos lares está bem, mas, ao se analisar o Brasil como um todo, o olhar é menos otimista.
 
Notas metodológicas
PEIC
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos.
 
ICF
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.
 
ICC
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

JAPÃO - O Banco do Japão está se inclinando à ideia de ajustar sua controversa política de controle de rendimentos de títulos ainda este ano, mas deve manter as configurações inalteradas na reunião da próxima semana, enquanto aguarda mais evidências de crescimento sustentado dos salários, disseram fontes.

Kazuo Ueda preside sua primeira reunião de política monetária desde que se tornou presidente do banco central japonês em 27 e 28 de abril e sua nomeação aumentou as expectativas de que o banco começará a moderar suas configurações ultrafrouxas - a única questão é quando.

Com os temores de uma recessão global obscurecendo as perspectivas, não há consenso dentro do Banco do Japão sobre quando ele pode acabar com o controle da curva de rendimento, política que estabelece uma meta de taxa de juros de curto prazo de -0,1% e um limite de 0,5% no rendimento do título de 10 anos.

No entanto, cinco fontes familiarizadas com o pensamento do banco central dizem que a abordagem preferida, por enquanto, é manter o curso, o que significa que o banco não fará grandes mudanças imediatas no controle da curva e em sua orientação de política ultrafrouxa.

"Dados os crescentes riscos econômicos no exterior, é apropriado manter uma política monetária ultrafrouxa agora", disse uma das fontes, uma opinião repetida por outras duas.

Mas a diretoria de nove membros pode se envolver em um debate mais receptivo sobre o destino do controle da curva em suas reuniões de 15 a 16 de junho e de 27 a 28 de julho.

Autoridades defensoras do afrouxamento monetário veem a necessidade de gastar bastante tempo para garantir que a economia do Japão possa resistir aos obstáculos externos e permitir que as empresas continuem aumentando os salários no próximo ano - mesmo que isso signifique perder a oportunidade de eliminar gradualmente o estímulo monetário no atual ciclo de recuperação, dizem algumas das fontes.

Outros no banco central enxergam espaço para debater um ajuste possivelmente nos próximos meses, encorajados por fortes aumentos salariais oferecidos por grandes empresas nas negociações salariais anuais da primavera (no Hemisfério Norte), dizem as fontes.

Com a inflação superior a 2%, os mercados estão repletos de especulações de que Ueda eliminará ou encerrará o estímulo monetário massivo de seu antecessor, que combina o controle da curva com um grande programa de compra de ativos.

Ueda tem dito repetidamente que o Banco do Japão manterá a política monetária ultrafrouxa, incluindo o controle da curva, já que a meta de 2% de inflação ainda não está à vista.

 

 

 

Reportagem de Leika Kihara; Reportagem adicional de Takahiko Wada / REUTERS

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