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ISTAMBUL - O banco central da Turquia elevou sua taxa básica de juros na quinta-feira em 500 pontos-base, para 30%, marcando o segundo mês de aperto agressivo depois que o presidente Tayyip Erdogan deixou de lado sua longa oposição à política monetária restritiva.

O banco reiterou que está pronto para aumentar ainda mais os juros, conforme necessário, para controlar a inflação, que saltou para quase 59% em agosto e deverá aumentar até o próximo ano. O banco já aumentou a taxa de juros em 2.150 pontos-base desde junho.

Em uma pesquisa da Reuters, os economistas previram um aumento de 500 pontos-base, com as previsões variando de 27,5% a 31%.

O quarto aumento da taxa de juros em quatro meses "provavelmente não é suficiente, por si só, para convencer os investidores de que a inflação está sob controle", disse James Wilson, estrategista do ING.

"Esperamos que sejam necessários mais aumentos antes do final do ano, embora a direção geral da política monetária para um viés mais agressivo deva, em geral, ser considerada positiva pelos investidores."

Após sua reeleição em maio, Erdogan nomeou em junho a ex-banqueira de Wall Street Hafize Gaye Erkan para liderar o banco central, à medida que as autoridades enfrentavam uma economia sobrecarregada pelo esgotamento das reservas cambiais e pelo aumento das expectativas de inflação.

Anteriormente, Erdogan havia defendido uma política de taxas de juros baixas apesar da inflação elevada, o que desencadeou uma crise cambial no final de 2021 e elevou a inflação acima de 85% no ano passado. Em parte devido à desvalorização da lira, a inflação anual dos preços ao consumidor deve aumentar para cerca de 60% até o final do ano.

No mês passado, o banco chocou com um aumento de 750 pontos que foi visto como sinal de uma nova determinação para combater a inflação. Os juros subiram três vezes mais do que o esperado e provocaram a maior alta da lira em um único dia desde 2021.

Duas semanas depois, Erdogan - que desde 2018 tem se descrito repetidamente como um "inimigo" das taxas de juros "malignas" - disse que uma política monetária apertada ajudará a reduzir a inflação.

 

 

Por Daren Butler e Ece Toksabay / REUTERS

Reportagem adicional de Libby George 

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (22) a parcela de setembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5. Essa é a quarta parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de sete a 18 anos de idade.

Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional - R$ 150 - a famílias com crianças de até seis anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,89. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,47 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,58 bilhões.

Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 237.897 famílias foram canceladas do programa em setembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

Em compensação, outras 550 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 2,15 milhões de famílias passaram a fazer parte do programa.

Regra de proteção

Cerca de dois milhões de famílias estão na regra de proteção em setembro. Em vigor desde junho, esse mecanismo permite que famílias - cujos membros consigam emprego e melhorem a renda - recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 375,88.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, cerca de três milhões de pessoas com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Calendário do Bolsa Família

Calendário do Bolsa Família - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em outubro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O corte de 0,5 ponto percentual nos juros básicos foi recebido de maneira distinta pelas entidades do setor produtivo. A indústria considera adequado o ritmo de redução, mas as centrais sindicais cobram cortes maiores e consideram que a política monetária ainda está restritiva.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) foi adequada. A entidade ressalta que a expectativa de cortes nas próximas reuniões ajudará a reduzir pressões negativas sobre a economia.

“A redução da Selic é necessária, não compromete o processo de combate à inflação e evita mais restrições à atividade industrial”, afirmou em nota o presidente da CNI, Robson Andrade.

Ele afirmou ser necessário reverter o quadro negativo de concessão de crédito às empresas, que caiu 5% nos sete primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em nota divulgada à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) avalia que “a contínua redução nos preços correntes tem contribuído para a diminuição das expectativas inflacionárias. Em especial, a dinâmica mais benigna da inflação de serviços tem desempenhado um papel importante nesse processo. Além disso, a desaceleração do mercado de trabalho é um elemento que torna mais evidente o ritmo mais lento da economia, já projetado para este segundo semestre”. A entidade defende ainda a aprovação das reformas tributária e administrativa para melhorar o ambiente de negócios e estimular o crescimento econômico. 

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também considerou positiva a redução da Selic, mas pede cortes maiores. Para a entidade, os juros básicos em 12,75% ao ano travam a economia. A central destacou que os movimentos sociais continuam com a campanha #JurosBaixosJá para que os juros alcancem um nível que gere emprego e renda.

“Essa mudança de rumo [do Banco Central] é positiva, mas, como sociedade civil organizada, como trabalhadores e trabalhadoras, precisamos manter a pressão. Se puxarmos o histórico, veremos que as decisões do Copom são sempre baseadas no mercado e não nos interesses da população e do desenvolvimento do país. Essa inflexão, portanto, é fruto dessa clareza que a população vem ganhando sobre a obrigação dessa entidade nos rumos da economia do país”, avaliou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira.

A Força Sindical lamentou a decisão do BC, considerando extremamente tímida a queda de apenas 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. “Entendemos que com esta queda conta-gotas, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma drástica redução na taxa de básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de empregos e para o aumento da produção no país. Infelizmente, a taxa, que agora é de 12,75% ainda inibe o consumo e trava o crédito”, ressaltou a entidade.

 


* Colaborou Alana Gandra, do Rio de Janeiro

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

NOVA YORK - A dívida global atingiu um recorde de 307 trilhões de dólares no segundo trimestre do ano, apesar do aumento das taxas de juros que tem restringido o crédito bancário, com mercados como os Estados Unidos e o Japão impulsionando o aumento, informou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) na terça-feira.

A associação global da indústria de serviços financeiros disse em um relatório que a dívida global aumentou em 10 trilhões de dólares no primeiro semestre de 2023 e em 100 trilhões de dólares na última década.

A instituição disse que o último aumento elevou o índice de dívida global em relação ao PIB pelo segundo trimestre consecutivo para 336%. Antes de 2023, o índice da dívida vinha diminuindo há sete trimestres.

O crescimento mais lento da atividade, juntamente com uma desaceleração nos aumentos de preços, foram os responsáveis pelo aumento do índice de endividamento, segundo o relatório.

"O aumento repentino da inflação foi o principal fator por trás do declínio acentuado do índice de endividamento nos últimos dois anos", disse o IIF, acrescentando que, com a moderação das pressões salariais e de preços, eles esperam que o índice de endividamento ultrapasse 337% até o final do ano.

Mais de 80% do último aumento da dívida veio do mundo desenvolvido, com os Estados Unidos, Japão, Reino Unido e França registrando os maiores aumentos. Entre os mercados emergentes, os maiores aumentos vieram das maiores economias como China, Índia e Brasil.

"Como as taxas mais altas e os níveis mais altos de endividamento aumentam as despesas com juros do governo, as tensões da dívida interna devem aumentar", disse o IIF.

O relatório constatou que a dívida das famílias em relação ao PIB nos mercados emergentes ainda estava acima dos níveis pré-pandemia, em grande parte devido à China, Coreia e Tailândia. No entanto, o mesmo índice nos mercados maduros caiu para seu nível mais baixo em duas décadas nos primeiros seis meses do ano.

"Se as pressões inflacionárias persistirem nos mercados maduros, a saúde dos balanços patrimoniais das famílias, particularmente nos Estados Unidos, fornecerá um amortecedor contra novos aumentos das taxas", disse.

 

 

por Rodrigo Campos / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Em dois meses, os bancos brasileiros renegociaram 1,9 milhão de contratos de dívidas do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, o Desenrola Brasil. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e foi divulgada na segunda-feira.

Segundo a federação, a repactuação de dívidas por meio do programa atingiu R$ 13,2 bilhões até este momento, exclusivamente pela Faixa 2.

A Faixa 2 abrange as renegociações de débitos com bancos para quem tem renda de até R$ 20 mil sem limite de valor de dívidas, o que permite o refinanciamento de imóveis e de veículos, por exemplo. Os devedores poderão acionar diretamente as instituições bancárias para negociá-las.

Desde que foi implantado, informou a Febraban, cerca de 1,46 milhão de clientes bancários foram beneficiados com o programa.

Ainda de acordo com a federação, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.

O Desenrola Brasil, informou o Ministério da Fazenda, tem o potencial de beneficiar até 70 milhões de pessoas. A adesão ao programa vai até o dia 31 de dezembro.

 

 

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

GRÃ-BRETANHA - A taxa de inflação global da Grã-Bretanha foi fixada em média em 7,2% em 2023, acima da previsão anterior de 6,9% feita pela OCDE em junho.

A nova estimativa representou a maior revisão em alta para qualquer economia do Grupo dos Sete – com exceção do Japão – no último conjunto de projeções do think tank com sede em Paris publicado na terça-feira.

Foi também superior à inflação esperada para a Alemanha este ano, de 6,1%, e à de 5,8% para a França, ambas representando cortes nas previsões de Junho da OCDE.

O primeiro-ministro Rishi Sunak prometeu reduzir para metade a inflação até ao final deste ano, antes das eleições previstas para 2024, o que significa que teria de cair de cerca de 7% agora para cerca de 5% em Dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado.

As projeções atualizadas da OCDE – que sugeriam que atingir essa meta seria algo acirrado – mostraram que a inflação britânica deverá desacelerar para 2,9% em 2024, o mesmo que a França e ligeiramente inferior aos 3,0% da Alemanha.

“Hoje, a OCDE apresentou um quadro global desafiador, mas é uma boa notícia que eles esperam que a inflação no Reino Unido caia abaixo de 3% no próximo ano”, disse o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, num comunicado.

A elevada taxa de inflação da Grã-Bretanha levou o Banco da Inglaterra a aumentar os custos dos empréstimos 14 vezes consecutivas desde dezembro de 2021. Espera-se que aumente novamente a taxa bancária para 5,5%, de 5,25% na quinta-feira, embora economistas e investidores pensem que isso poderia provar ser o último aumento das tentativas do BoE de sufocar os riscos de inflação numa economia que dá sinais de abrandamento.

A OCDE disse esperar que a economia britânica cresça 0,3% em 2023, inalterada em relação à sua previsão de junho e o segundo desempenho mais fraco entre as economias ricas depois da Alemanha, antes de expandir 0,8% em 2024, o mais fraco conjunto juntamente com a Itália.

 

 

por Repórter ADVFN

XANGAI - As ações chinesas fecharam em alta nesta segunda-feira em meio a sinais de estabilização da segunda maior economia do mundo, enquanto os setores imobiliário e de tecnologia pesara no mercado de Hong Kong.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com alta de 0,51%, enquanto o índice de Xangai subiu 0,26%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve queda de 1,39%.

Dados de sexta-feira mostraram que a produção industrial e as vendas no varejo da China cresceram em um ritmo mais rápido em agosto, enquanto a queda no setor imobiliário piorou apesar de uma recente enxurrada de medidas de apoio.

Depois que os dados mostraram alguns sinais de estabilização na recuperação, o J.P.Morgan e o ANZ elevaram suas previsões de crescimento econômico para a China em 2023 em 20 pontos-base cada, para 5% e 5,1%, respectivamente.

"Vários indicadores mostram que a dinâmica de crescimento da China se estabilizou ou melhorou em agosto, após a forte deterioração no segundo trimestre, sugerindo que o pior do último choque deflacionário na economia já passou", disseram os analistas da Gavekal Dragonomics em uma nota.

Nos mercados do continente, as ações dos setores de consumo discricionário, saúde, turismo e automotivo avançaram entre 1,4% e 3%, liderando os ganhos.

O setor imobiliário e as empresas de semicondutores caíram 1,1% e 1,7%, respectivamente.

  • . Em TÓQUIO, o índice Nikkei não abriu.
  • . Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,39%, a 17.930 pontos.
  • . Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,26%, a 3.125 pontos.
  • . O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,51%, a 3.727 pontos.
  • . Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,02%, a 2.574 pontos.
  • . Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,32%, a 16.698 pontos.
  • . Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,53%, a 3.263 pontos.
  • . Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,67%, a 7.230 pontos.

 

 

REUTERS

BRASÍLIA/DF - O pagamento de setembro do programa Bolsa Família começa nesta segunda-feira (18). O benefício vai contemplar 21,4 milhões de famílias neste mês. A Caixa já liberou neste sábado o valor para os beneficiários com final 1 do NIS (Número de Inscrição Social), conforme o calendário escalonado, que vai até o dia 29 (veja datas abaixo).

Todas as famílias recebem a parcela mensal de R$ 600. Aquelas com dependentes com menos de 7 anos ganham um adicional de R$ 150 por criança. Outro extra de R$ 50 por mês é pago a gestantes, crianças a partir de 7 anos e adolescentes com idade entre 12 e 18 anos.

Atualmente, o auxílio é destinado a famílias em situação de pobreza, com renda mensal per capita de até R$ 218, que estejam devidamente inscritas no CadÚnico (Cadastro Único).

 

Calendário de pagamentos de setembro

• NIS final 1: 18 de setembro

• NIS final 2: 19 de setembro

• NIS final 3: 20 de setembro

• NIS final 4: 21 de setembro

• NIS final 5: 22 de setembro

• NIS final 6: 25 de setembro

• NIS final 7: 26 de setembro

• NIS final 8: 27 de setembro

• NIS final 9: 28 de setembro

• NIS final 0: 29 de setembro

 

Os valores do Bolsa Família

• R$ 600 — valor mínimo pago por família

• R$ 150 — adicional pago por criança de até 7 anos

• R$ 50 — adicional para gestantes e lactantes

• R$ 50 — adicional por criança ou adolescente (de 7 a 18 anos)

 

Consulta e saque

Informações sobre os valores que serão liberados podem ser consultadas nos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem ou pelo telefone 111.

Quem recebe as parcelas do programa social pelo Caixa Tem, em conta poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo. Para saque, as opções são os terminais de autoatendimento do banco, unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências da CEF.

O cartão do programa também pode ser usado diretamente para pagar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função débito.

 

Quem tem direito ao Bolsa Família?

Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Ou seja, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.320), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 188. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.

Além disso, para permanecer no programa, é exigida a frequência escolar de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos das famílias beneficiárias, o acompanhamento pré-natal das gestantes, o acompanhamento nutricional das crianças de até 6 anos e a manutenção da caderneta de vacinação atualizada.

A família elegível precisa estar inscrita no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), com os dados corretos e atualizados, além de atender aos critérios.

 

 

Do R7

EUA - A confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu pelo segundo mês consecutivo em setembro, mas suas perspectivas econômicas melhoraram ligeiramente já que as expectativas das famílias em relação à inflação de curto prazo caíram para o nível mais baixo em mais de um ano, segundo uma pesquisa divulgada na sexta-feira.

A leitura preliminar do Índice de Confiança do Consumidor da Universidade de Michigan caiu para 67,7 este mês, em comparação com a leitura final de 69,5 em agosto. Isso ficou abaixo da previsão de 69,1 entre os economistas consultados pela Reuters.

A medida da pesquisa para as condições econômicas atuais caiu, mas seu indicador de expectativas dos consumidores subiu.

"Tanto as expectativas de curto prazo quanto as de longo prazo em relação às condições econômicas melhoraram modestamente este mês, embora, no geral, os consumidores permaneçam relativamente hesitantes em relação à trajetória da economia", disse a diretora da pesquisa, Joanne Hsu, em um comunicado.

A expectativa de inflação em um ano caiu de 3,5% para 3,1% - o menor nível desde março de 2021 - enquanto a perspectiva de inflação em cinco anos caiu de 3,0% para 2,7%, mínima em um ano.

 

 

Reportagem de Dan Burns / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Os comportamentos dos preços de alimentos e bebidas, em agosto, contribuíram para que a inflação das famílias mais pobres fosse menor que a das rendas média e alta. A conclusão faz parte de um levantamento divulgado na quinta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O peso da inflação para as famílias de renda domiciliar muito baixa (menor que R$ 2.015) foi 0,13%, abaixo do 0,23% medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já para as famílias de renda média alta (entre R$ 10.075 e R$ 20.151) a inflação em agosto foi 0,32%.

Gasto com comida

De acordo com a pesquisadora Maria Andreia Lameiras, o principal alívio inflacionário em agosto veio das deflações de alimentos e bebidas, ou seja, produtos que ficaram mais baratos. As principais quedas de preço foram dos tubérculos (-7,3%), carnes (-1,9%), aves e ovos (-2,6%) e leites e derivados (-1,4%). Como grande parte do orçamento das famílias mais pobres é consumida com a alimentação, a deflação desses itens faz grande diferença no bolso dessas pessoas.

“Em sentido oposto, o reajuste de 4,6% das tarifas de energia elétrica - e seus efeitos altos sobre o grupo habitação - impactou proporcionalmente mais a inflação dos segmentos de menor poder aquisitivo, tendo em vista que essas classes despendem uma parcela maior dos seus orçamentos para a aquisição desse serviço”, detalha Lameiras na pesquisa.

Últimos 12 meses

No acumulado dos últimos 12 meses, se repete o comportamento de a inflação ser maior para famílias de maior renda domiciliar. Enquanto o IPCA é 4,61%, o aumento de preços sentido pelos mais pobres é 3,70%. As famílias de renda baixa (4,04%) e média baixa (4,49%) também ficam abaixo do IPCA. 

Na classificação do Ipea, renda baixa abrange de R$ 2,015 e R$ 3.022; e renda média-baixa, entre R$ 3.022 e R$ 5.037. 

Os brasileiros de famílias de renda domiciliar alta (acima de R$ 20.151) tiveram a maior inflação em doze meses (5,89%). 

“Verifica-se que a maior pressão inflacionária nos últimos doze meses reside no grupo saúde e cuidados pessoais, impactado pelos reajustes de 5,9% dos produtos farmacêuticos, de 10,2% dos artigos de higiene e de 13,7% dos planos de saúde”, pontua a pesquisadora do Ipea.

14/09/2023, Alimentos e bebidas aliviam inflação para os mais pobres em agosto. Foto: Dimac/Ipea

Foto: Dimac/Ipea

 

Bares e restaurantes

Ainda sobre o IPCA, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) identificou que, de janeiro a agosto, a inflação da alimentação fora do lar (3,85%) supera o índice geral (3,23%). Para a associação, esse comportamento nos preços indica que 2023 está sendo um ano de recuperação para o setor, que sofreu com restrições causadas pela pandemia de covid-19. A retração recente no preço de alguns alimentos, matéria-prima para bares e restaurantes, é observada com mais chance de recomposição para os negócios. “A queda nos insumos é uma boa notícia. Se for consistente, pode abrir espaço para uma recuperação mais robusta”, avalia o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

 

 

Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil

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