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ALEMANHA - O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria global avançou de 48,8 em outubro a 49,3 em novembro, informaram na última sexta-feira, 1º de dezembro, a S&P Global e o JPMorgan. A leitura continua, porém, abaixo da marca de 50, que separa expansão da contração da atividade nessa pesquisa.

Segundo relatório sobre o dado, o otimismo empresarial subiu, à medida que as perspectivas das empresas melhoraram, apesar da atual contínua incerteza do mercado e cautela com os custos.

 

 

ISTOÉ

BRASÍLIA/DF - O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), registrou alta de 2,89% em outubro, na comparação com o mês anterior. Na comparação com outubro do ano passado, a alta é de 0,61%. No acumulado do ano, a alta é de 2,64%. O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, a alta pode ser atribuída à inauguração de novas lojas e promoções. “As atividades promocionais tradicionalmente se intensificam no segundo semestre, combinados com renda mais estável e a menor variação nos preços da cesta de abastecimento dos lares”, analisou Milan. De janeiro a novembro, entraram em operação 573 lojas, das quais 306 são novas e 267 reinauguradas. Os principais formatos de lojas são os supermercados (185) e os atacarejos (121).

Segundo a Abras, apesar da alta registrada no mês, as quedas nos preços foram expressivas de janeiro a outubro (-6,43%) e nos últimos 12 meses (-5,08%), influenciadas principalmente pelos preços do óleo de soja (-30,94%), do feijão (-23,12%), dos cortes bovinos do dianteiro (-12,61%) e do traseiro (-12,44%), do frango congelado (-9,55%), do leite longa vida (-6,10%). Os preços dessa cesta caíram de R$ 754,98 em janeiro para R$ 705,93 em outubro, variação de -6,43% equivalente a cerca de R$ 50.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) teve alta de 0,10% em outubro na comparação com setembro.

Segundo o levantamento, as principais altas do mês foram batata (11,23%), cebola (8,46%), arroz (2,99%), carne bovina – corte traseiro (1,94%), açúcar refinado (1,88%), tomate (0,97%), extrato de tomate (0,83%), pernil (0,57%).

A maior retração em outubro foi registrada na cesta de lácteos com leite longa vida (-5,48%), queijos muçarela e prato (-1,14%), leite em pó (-0,87%), margarina cremosa (-0,60%).

Na cesta de produtos básicos, as principais quedas vieram do feijão (-4,67%), do óleo de soja (-1,77%), do café torrado e moído (-1,23%), da farinha de mandioca (-0,65%), da farinha de trigo (-0,56%).

Entre as proteínas que mantiveram a tendência de queda nos preços estão ovos (-2,85%), carne bovina - corte do dianteiro (-0,30%). As altas foram registradas na carne bovina - corte do traseiro (1,94%), pernil (0,57%), frango congelado (0,54%).

Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas no sabonete (-0,78%), xampu (-0,08%) e as altas no papel higiênico (+0,99%) e no creme dental (+0,22%). Em limpeza, houve recuo em sabão em pó (-1,03%), detergente líquido para louças (-0,42%), água sanitária (-0,04%).

 

 

Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

URUGUAI - O Mercosul deve fechar um acordo extra regional com Singapura na próxima semana, durante a 63ª Cúpula do bloco que será realizada, no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 7 de dezembro. Este pode ser o primeiro acordo do Mercosul com uma país de fora do continente dos últimos 12 anos. O pequeno país é o segundo principal parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China, e o sétimo principal parceiro comercial do Brasil em todo o mundo.

“Desde 2011 não tínhamos assinado acordo com nenhum outro país, uma dificuldade de negociação externa do Mercosul. Mas, dessa vez, deveremos assinar na Cúpula, no Rio de Janeiro, o acordo com Singapura”, disse o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, acrescentando que o acordo está na fase de revisão, mas que tudo já está praticamente concluído.

Desde que foi criado em 1991, o Mercosul fechou apenas três acordos com países de fora da região, com Israel, em 2007; Egito, em 2010, e Palestina, em 2011. O bloco fechou ainda alguns acordos de preferência, que não são acordos plenos de livre comércio, com a Índia e com países do sul da África, que formam a União Aduaneira da África Austral (Sacu), e que reúne África do Sul, Botswana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia.

O embaixador Maurício Lyrio destacou que o acordo com Singapura é importante para o Brasil devido a intensa relação comercial entre os países, com U$S 8 bilhões de exportações do Brasil para Singapura em 2022 e superávit significativo. “É o sinal de força do Mercosul. Ou seja, depois de períodos de dificuldades, não vamos esconder aqui as dificuldades que enfrentamos em vários momentos, mas temos agora com a assinatura desse acordo mais um sinal da vitalidade do Mercosul”, afirmou.

O diplomata acrescentou que Singapura tem muitos investimentos no Brasil e que a maioria das empresas brasileiras com interesse na Ásia têm suas sedes nesse país. Além disso, defendeu que a negociação foi satisfatória para o Brasil e o Mercosul, uma vez que foi possível manter a preferência de empresas brasileiras para compras governamentais no Brasil, que é uma das exigências do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fechar acordos comerciais, inclusive com a União Europeia. 

 

Singapura

Com 5,6 milhões de habitantes, com população menor que a da cidade do Rio de Janeiro, Singapura tem 728 km² de área, tamanho próximo ao do município de Salvador. Em 2021, o pequeno país asiático ostentou um Produto Interno Bruto (PIB) de U$S 397 bilhões. Esse resultado, para efeito de comparação, é bem superior aos dois menores parceiros do Mercosul, o Uruguai com PIB de US$ 59,32 bilhões, e o Paraguai, US$ 39,5 bilhões, e menor que Argentina, com PIB de U$S 487 bilhões, e o Brasil, com U$S 1.609 bilhões no mesmo ano.

Singapura é um importante centro financeiro do mundo, tem o segundo maior porto de contêineres do planeta, depois de Xangai, e está entre os cinco maiores centros de refinamento de petróleo em termos globais.

Em 2022, a balança comercial Brasil-Singapura alcançou US$ 9,35 bilhões. As exportações do Brasil para Singapura naquele ano foram de US$ 8,345 bilhões, dos quais US$ 5,77 bilhões correspondem a petróleo refinado e cru, enquanto as importações singapurenses de produtos brasileiros foram da ordem de US$ 1 bilhão.

Os principais produtos exportados pelo Brasil a Singapura são dos setores de óleo e mineração (petróleo refinado, petróleo bruto, ferro-nióbio), seguidos de produtos agrícolas (frango, suínos e carne bovina) e turbinas a gás.

O Brasil é responsável por 58% da carne bovina, 48% da carne de frango e 39% da carne suína consumidas localmente. Os principais produtos importados pelo Brasil de Singapura são componentes eletrônicos e circuitos integrados e inseticidas.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - Um dos principais benefícios trabalhistas do país, o décimo terceiro salário tem a primeira parcela paga até esta quinta-feira (30). A partir de 1º de dezembro, o empregado com carteira assinada começará a receber a segunda parcela, que deve ser paga até 20 de dezembro.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário extra injetará R$ 291 bilhões na economia neste ano. Em média, cada trabalhador deverá receber R$ 3.057.

Essas datas valem apenas para os trabalhadores na ativa. Como nos últimos anos, o décimo terceiro dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi antecipado. A primeira parcela foi paga entre 25 de maio e 8 de junho. A segunda foi depositada de 26 de junho a 7 de julho.

Quem tem direito

Segundo a Lei 4.090/1962, que criou a gratificação natalina, têm direito ao décimo terceiro aposentados, pensionistas e quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 15 dias. Dessa forma, o mês em que o empregado tiver trabalhado 15 dias ou mais será contado como mês inteiro, com pagamento integral da gratificação correspondente àquele mês.

Trabalhadores em licença maternidade e afastados por doença ou por acidente também recebem o benefício. No caso de demissão sem justa causa, o décimo terceiro deve ser calculado proporcionalmente ao período trabalhado e pago junto com a rescisão. No entanto, o trabalhador perde o benefício se for dispensado com justa causa.

Cálculo proporcional

O décimo terceiro salário só será pago integralmente a quem trabalha há pelo menos 1 ano na mesma empresa. Quem trabalhou menos tempo receberá proporcionalmente. O cálculo é feito da seguinte forma: a cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário total de dezembro. Dessa forma, o cálculo do décimo terceiro considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.

A regra que beneficia o trabalhador o prejudica no caso de excesso de faltas sem justificativa. O mês inteiro será descontado do décimo terceiro se o empregado deixar de trabalhar mais de 15 dias no mês e não justificar a ausência.

Tributação

O trabalhador deve estar atento quanto à tributação do décimo terceiro. Sobre o décimo terceiro, incide tributação de Imposto de Renda, INSS e, no caso do patrão, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. No entanto, os tributos só são cobrados no pagamento da segunda parcela.

A primeira metade do salário é paga integralmente, sem descontos. A tributação do décimo terceiro é informada num campo especial na declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

EUA  — O X, a empresa de mídia social anteriormente conhecida como Twitter, pode perder até US$ 75 milhões em receita de publicidade até o final do ano, já que dezenas de grandes marcas interromperam suas campanhas de marketing depois que seu proprietário, Elon Musk, endossou uma teoria da conspiração antissemita neste mês.

Documentos internos vistos pelo The New York Times nesta semana mostram que a empresa está em uma posição mais difícil do que se sabia anteriormente e que as preocupações com Musk e a plataforma se espalharam muito além de empresas como IBM, Apple e Disney, que pausaram suas campanhas publicitárias no X na semana passada. Os documentos listam mais de 200 unidades de anúncios de empresas como Airbnb, Amazon, Coca-Cola e Microsoft, muitas das quais suspenderam ou estão considerando suspender seus anúncios na rede social.

Os documentos vêm da equipe de vendas do X e têm o objetivo de rastrear o impacto de todos os lapsos de publicidade neste mês, incluindo os de empresas que já interromperam e outras que podem estar em risco de fazê-lo. Eles listam a quantidade de receita publicitária que os funcionários da X temem que a empresa possa perder até o final do ano se os anunciantes não retornarem.

Na sexta-feira, o X disse em comunicado que US$ 11 milhões em receita estavam em risco e que o valor exato flutuava à medida que alguns anunciantes retornavam à plataforma e outros aumentavam os gastos. A empresa disse que os números vistos pelo Times estavam desatualizados ou representavam um exercício interno para avaliar o risco total.

O congelamento da publicidade ocorre durante os últimos três meses do ano, que é tradicionalmente o trimestre mais forte da empresa de mídia social, já que as marcas fazem promoções de fim de ano para eventos como a Black Friday e a Cyber Monday. Nos últimos três meses de 2021 (o último ano em que a empresa divulgou os lucros do quarto trimestre antes de Musk assumir o comando), a empresa registrou US$ 1,57 bilhão em receita, dos quais quase 90% vieram de publicidade.

 

Esforço

Desde a aquisição do Twitter por Musk por US$ 44 bilhões no ano passado, algumas marcas têm hesitado em anunciar na plataforma, preocupadas com o comportamento de Musk e as decisões de moderação de conteúdo, que levaram a um aumento no conteúdo incendiário e odioso. A publicidade na plataforma nos EUA caiu quase 60% este ano, o que levou a empresa a tentar atrair de volta os anunciantes em um esforço que sua principal executiva, Linda Yaccarino, está liderando. O X também está realizando campanhas publicitárias durante o período de férias para tentar compensar as quedas de receita.

Os documentos, no entanto, revelam que isso não está ocorrendo conforme o planejado. Mais de 100 marcas são mostradas como tendo “pausado totalmente” seus anúncios, enquanto dezenas de outras são listadas como “em risco”. Muitas pausaram a partir de 15 de novembro, quando Musk escreveu em um post no X que a teoria da conspiração de que os judeus apoiavam a imigração de minorias para substituir as populações brancas era “a verdade real”.

Leesha Anderson, vice-presidente de marketing digital e mídia social da agência de publicidade Outcast, disse que seus clientes pararam de gastar com o X depois que Musk assumiu o controle e encontraram alternativas em plataformas como LinkedIn e TikTok.

“No mercado dinâmico de hoje, as marcas têm uma infinidade de opções de plataformas à sua disposição para uma segmentação precisa do público”, disse ela. “Portanto, é imperativo que os administradores e proprietários de plataformas sociais exerçam discrição deliberada em todos os aspectos, sejam suas crenças pessoais ou posições políticas, pois essas escolhas serão inevitavelmente submetidas ao escrutínio público.”

As organizações que pausaram seus anúncios no X variam de campanhas políticas a cadeias de fast-food e gigantes da tecnologia, de acordo com os documentos. O Airbnb, por exemplo, suspendeu mais de US$ 1 milhão em publicidade, enquanto o Uber cortou anúncios no valor de mais de US$ 800 mil, suspendendo campanhas nos mercados americano e internacional. Ambas as empresas de tecnologia não quiseram comentar.

Outras grandes marcas, incluindo Jack in the Box, Coca-Cola e Netflix, suspenderam algumas de suas campanhas. Os anúncios suspensos da Netflix valiam quase US$ 3 milhões, de acordo com estimativas do X. A Jack in the Box, a Coca-Cola e a Netflix não responderam aos pedidos de comentários.

Várias subsidiárias da Microsoft também interromperam a publicidade - levando a uma perda potencial de mais de US$ 4 milhões em receita para o quarto trimestre da X, com base nos documentos - assim como as unidades da Amazon para livros e música e uma subsidiária do Google. O gigante das buscas e algumas outras marcas que interromperam os gastos, incluindo a NBC Universal, continuaram a publicar conteúdo na plataforma sem pagar à X para garantir que ele atinja um público amplo.

O Google e a Microsoft não quiseram comentar. A Amazon não retornou os pedidos de comentários.

 

Repercussão negativa

No programa da NBC “Meet the Press” no último domingo, o candidato presidencial republicano Chris Christie chamou o comentário de Musk de parte de uma recente manifestação de um “tipo ultrajante de ódio”.

“Seja Elon Musk, seja professores em nossos campi universitários ou estudantes que estão enganando, seja indivíduos que estão falando de forma antissemita nas ruas de nossas cidades”, disse ele.

Dois dias antes da apresentação de Christie, um super comitê político que o apoiava, chamado Tell It Like It Is, retirou sua publicidade da X, de acordo com os documentos. Um representante do grupo de arrecadação de fundos políticos não respondeu a um pedido de comentário.

Em uma reunião interna com os funcionários do X nesta semana, Linda Yaccarino demonstrou um humor desafiador. Ela não mencionou o endosso de Musk ao post antissemita e atribuiu os problemas da empresa a um relatório do grupo de vigilância de mídia de esquerda Media Matters, que mostrou que anúncios no X de empresas como IBM e Apple apareciam ao lado de posts que promoviam conteúdo nacionalista branco e nazista.

Na segunda-feira, depois que Musk chamou a Media Matters de “uma organização maligna”, a X processou o grupo e argumentou que seu relatório, publicado após a declaração de Musk, “manipulou os algoritmos que regem a experiência do usuário na X para contornar as proteções e criar imagens das postagens pagas dos maiores anunciantes da X ao lado de conteúdo racista e incendiário”. Linda culpou o relatório da Media Matters pela queda nas vendas de anúncios do X.

“Ceder a críticas ou pressões externas simplesmente não é a forma como a X irá operar”, escreveu ela em um e-mail para os funcionários da X na quarta-feira e que foi visto pelo The New York Times. “As pessoas da X são defensoras da liberdade de expressão. Somos solidários com aqueles que acreditam nesse direito fundamental e nos controles e equilíbrios críticos de uma democracia próspera.”

No início desta semana, Musk comemorou as empresas que continuaram a anunciar no X, incluindo a Liga Nacional de Futebol Americano (NFL, na sigla em inglês). Usando um emoji de coração, o bilionário proprietário do X disse que amava a NFL. (O New York Times parou de fazer marketing na plataforma no início de 2023, embora a publicação esportiva da empresa, The Athletic, tenha continuado a comprar anúncios, de acordo com um porta-voz).

Musk também observou que a empresa doaria “toda a receita de publicidade e assinaturas associadas à guerra em Gaza para hospitais em Israel e para a Cruz Vermelha/Crescente em Gaza”. O financiamento incluirá a receita de anúncios comprados por grupos de caridade, organizações de notícias e outros grupos que anunciaram conteúdo relacionado ao conflito.

Seguindo seu chefe, Linda Yaccarino acrescentou à publicação original do Sr. Musk um apelo. “Participe e ajude”, escreveu ela no X.

 

 

por Ryan Mac e Kate Conger / ESTADÃO

Motorista não soube informar a origem do dinheiro e será investigado

 

CATANDUVA/SP - A Polícia Militar Rodoviária apreendeu R$ 270,1 mil dentro de um carro na rodovia Washington Luís, no município de Catanduva, no último domingo (26).

Uma equipe do 3° Batalhão de Policiamento Rodoviário realizava fiscalização em veículos quando abordou um motorista de uma caminhonete.

Durante vistoria, foram localizados R$270,1 mil em espécie acondicionados em duas caixas de papelão no banco traseiro do veículo.

O motorista não soube informar a origem do dinheiro e será investigado pela Polícia Judiciária. Toda a quantia foi apreendida.

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (27) a parcela de novembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Pelo segundo mês seguido, o benefício tem um adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destina R$ 16,8 milhões a 349 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício está em R$ 677,88. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,18 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,26 bilhões.

De 11 a 15 de outubro, ocorreu a segunda etapa da qualificação automática de dados do Cadastro Único, que integra os dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 571,34 mil famílias foram excluídas do programa em novembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 260 mil famílias passaram a fazer parte do programa em novembro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,66 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Cerca de 2,54 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,52.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Calendário do Bolsa Família

 

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em dezembro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O concurso 2.660 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 26.010.474,08 para os acertadores das seis dezenas. O sorteio foi realizado às 20h de sábado (25), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 32 milhões.

 

Veja os números sorteados:

06 - 12 - 13 - 20 - 38 - 60.

 

5 acertos - 57 apostas ganhadoras (R$ 49.487,39)

4 acertos - 4.376 apostas ganhadoras (R$ 920,86)

 

 

Por g1

SÃO CARLOS/SP - O Sicoob Crediacisc completa 18 anos de fundação na última semana de novembro, quando, em 2005, abriu as portas pela primeira vez. A cooperativa celebra também a liderança da primeira mulher à frente do Conselho de Administração, os primeiros dois anos da profissionalização da diretoria executiva e a expansão em São Carlos e região, com unidades em Dourado e Ribeirão Bonito.

"Nascemos bem pequenos com o intuito de atender micro e pequenos empresários ligados à Associação Comercial", enfatiza a presidente do Conselho de Administração, Lídia Maria Mendes Lima. "Hoje somos uma cooperativa clássica de livre admissão, expandimos nossa atuação e hoje qualquer pessoa pode ser um cooperado", observa.

Atualmente, a cooperativa de crédito possui três pontos de atendimento em São Carlos, um em Dourado e um escritório em Ribeirão Bonito, cidades onde é a única instituição financeira com presença física. Ao todo são 26 funcionários.

Desde a eleição da atual gestão, sob a liderança da presidente Lídia Maria, o Sicoob Crediacisc iniciou um processo de modernização e expansão. "O primeiro passo foi conseguimos a livre admissão, o que significa que qualquer pessoa pode fazer parte da nossa cooperativa", explica Lídia. Segundo ela, foi um passo fundamental para nortear as ações que se seguiram.

Para a presidente do Conselho de Administração, o objetivo do Sicoob Crediacisc nestes últimos anos foi o de mostrar para mais pessoas os benefícios de ser um cooperado de crédito. "Aumentamos nossa presença em São Carlos e também na região, especialmente em Dourado e Ribeirão Bonito. Apesar de não termos instalações físicas, cidades como Itirapina e Ibaté também são atendidas por aplicativos digitais", lembra.

A cooperativa também intensificou presença nas redes sociais, participação em portais de notícias e criação de um videocast que levou ao ar dezenas de entrevistas com especialistas, cooperados e funcionários do Sicoob Crediacisc. "É uma esforço conjunto para atingirmos mais pessoas e trabalhar conceitos básicos de educação financeira", observa.

O Planejamento Estratégico e o Plano de Ações 2023-2025 em curso definiram ações de curto, médio e longo prazo. "As ações implementadas, especialmente com a profissionalização da diretoria executiva, já trouxeram resultados importantes. Em 2022, por exemplo, o valor das sobras foi um recorde, nossos ativos cresceram e passamos a ser reconhecidos como cooperativa clássica e com bons indicadores de desempenho", destaca Lídia.

Ainda segundo a presidente do Conselho, novas ações de expansão estão previstas, como a transformação do escritório em ponto de atendimento em Ribeirão Bonito e a implantação de uma central de telemarketing que irá unificar o atendimento via telefone, whatsapp e redes sociais. "Somos uma cooperativa que pensa o local sem deixar de lado as inovações do mercado e as oportunidades de crescimento", salienta.

Federação, que se mobiliza ao lado de outras entidades empresariais contrárias à proposta, passou a integrar o grupo de trabalho do Bacen sobre o tema 

 

SÃO PAULO/SP - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) defende que a eventual regulamentação das taxas do rotativo e o parcelamento sem juros são coisas completamente distintas, e, por isso, as discussões não devem se misturar. Segundo a Entidade, que lidera os setores de Comércio, Serviços e Turismo no Estado de São Paulo, o debate sobre a eventual redução das tarifas associadas ao rotativo concerne ao Banco Central (Bacen) e a bancos e financiadoras. Na avaliação da FecomercioSP, é um erro relacionar a elevada inadimplência e o endividamento com o parcelamento sem juros quando o problema está nas altas taxas do crédito rotativo.  

Para se ter uma ideia da diferença entre as modalidades e de suas peculiaridades, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Bacen [tabela 1], a taxa de inadimplência do rotativo é de 49%, enquanto a do parcelado sem juros, de 9,9%. Além disso, os juros cobrados na primeira modalidade se aproximam dos 440% ao ano (a.a.), alcançando o maior patamar entre as modalidades de crédito. Isso deixa claro, portanto, a influência das taxas associadas ao rotativo e como a sua racionalização poderia significar uma economia significativa para os consumidores. 

 

Inadimplência entre as modalidades 

[tabela 1]

Gráfico

Descrição gerada automaticamente com confiança média

 

Ainda segundo a Entidade, o estabelecimento de um limite, à exemplo do que aconteceu com o modelo do cheque especial, é uma das alternativas para enfrentar a inadimplência e o endividamento — mas isso deve ser tratado entre Bacen e os interessados. Além disso, deve-se estimular a competição no mercado de crédito, avançar na agenda do Open Finance e investir em medidas de educação financeira para a população.  

Nos setores do Comércio, dos Serviços e do Turismo, o parcelamento sem juros é uma estratégia fundamental para atrair consumidores, impulsionar vendas e manter um posicionamento competitivo, trazendo impactos positivos para a economia, além de promover inclusões financeira e social. Dados da Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que 47% dos estabelecimentos de varejo dependem significativamente das vendas parceladas, representando, aproximadamente, R$ 1,493 bilhão em termos de faturamento médio anual [tabela 2]. 

 

Vendas e parcelamento no varejo

[tabela 2]

 

Já os números da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apontam que as transações via cartões de crédito atingiram R$ 2,15 trilhões em 2022 (alta de 32,8% em comparação ao período anterior), quase metade do valor atribuível ao parcelamento sem juros. Essas estatísticas revelam a relevância da modalidade de pagamento dentro do arcabouço econômico brasileiro.

 

O parcelamento sem juros, lembra a FecomercioSP, não significa uma transação gratuita para o consumidor, pois os custos geralmente são absorvidos pelo lojista, que paga a diferença referente ao risco. O empresário pode embutir os juros e cobrar do cliente ou assumir o pagamento como forma de retê-lo, numa estratégia de marketing para tornar a compra mais atraente. Apesar dos custos associados, como taxas de intercâmbio absorvidos pelo lojista, essa modalidade beneficia tanto consumidores quanto comerciantes. 

 

Dessa forma, a FecomercioSP defende que, para enfrentar os desafios dos juros no rotativo, seja adotada a livre-iniciativa entre as partes no mercado, sem qualquer intervenção — sugerindo as seguintes alternativas: 

 

  • racionalização dos juros no rotativo (se efetivamente houver necessidade prudencial), como ocorreu com o cheque especial no início de 2020. O crédito rotativo se mostra sensível ao perfil de risco dos clientes que o utilizam, o que significa dizer que emissores com maior número de clientes de menor risco de inadimplência tenderão a cobrar taxas mais reduzidas e vice-versa. No entanto, essa medida precisa garantir a viabilidade da oferta de crédito aos cidadãos no cartão; 

 

  • promoção de competição no mercado de crédito, encorajando novos agentes a entrar no mercado e desafiando o domínio dos grandes bancos. Apesar da entrada das fintechs no mercado nos últimos anos, a concentração de mercado entre as grandes instituições ainda é elevada. Por isso, é necessário promover a competitividade, por meio da diminuição das barreiras de entrada para novos agentes, para reduzir juros dos produtos;

 

  • avanço na agenda do Open Finance, ao permitir que os consumidores busquem melhores condições no pagamento das dívidas, de forma clara e transparente, além de adotar medidas de estímulo da população brasileira na adoção do Open Finance. Outro ponto a ser considerado é estimular aqueles que aderiram ao sistema a renovar o consentimento quando passar o prazo estipulado. O Open Finance reduz a assimetria informacional entre instituições, melhorando as condições dos produtos e serviços que são ofertados aos usuários. Por isso, é importante a implementação da agenda para englobar outros produtos e serviços;

 

  • medidas de educação financeira, por meio de campanhas didáticas do Bacen à população. É preciso que o consumidor tenha conhecimento das taxas cobradas em caso de pagamento em atraso da fatura do cartão de crédito, e não levar em conta apenas a parcela que cabe no bolso, mas o contexto geral, contemplando as despesas fixas e variáveis que fazem parte do dia a dia.

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