BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite de domingo (17), o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”
No pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço.
O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, informa que neste sábado (16/04) vai ter plantão de vacinação para adultos e crianças.
Os adultos devem procurar a unidade de saúde da família (USF) do Jardim São Carlos, das 8h às 14h. Nesta unidade serão aplicadas doses contra a COVID-19 e contra a gripe para idosos com 60 anos ou mais.
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos agendou para o dia 18 de abril, segunda-feira, às 15h, na Sala das Sessões do edifício Euclides da Cunha, a realização de uma audiência pública para debater sobre Problemas de Saúde Mental e sua relação com a Covid-19. A audiência é uma solicitação da Comissão de Saúde e Promoção Social que é composta pelos vereadores Lucão Fernandes, presidente da comissão de Saúde, Cidinha do Oncológico, secretária da comissão e Sérgio Rocha, membro da comissão.
Segundo a Comissão este é um debate necessário, uma vez que foram documentados em todo o mundo aumento nos números casos de ansiedade, depressão, estresse e até pensamentos suicidas associados à quarentena por Covid-19. Os vereadores demonstraram que a situação é tão alarmante, que o próprio Ministério da Saúde (MS) reconhece a necessidade de reforçar as medidas preventivas devido ao aumento de casos de suicídios no país nos últimos anos.
“Os sentimentos de sobrecarga, medo e angústia durante a pandemia também se agravaram. Em nosso município, o panorama que envolve a saúde mental já passou por várias fases e mudanças significativas, entretanto, em termos de assistência concreta, ainda precisa melhorar bastante, pois há profundas lacunas que comprometem seriamente a reabilitação do paciente”, destacou o vereador Lucão Fernandes.
A Comissão de Saúde salientou que transtornos mentais diagnosticados – incluindo transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade, autismo, transtorno bipolar, transtorno de conduta, depressão, transtornos alimentares, deficiência intelectual e esquizofrenia – podem prejudicar significativamente a saúde, a educação e futuras conquistas. Tudo isso somado ao desinteresse da esfera pública e a falta de investimentos no setor, coloca os serviços do SUS em um estágio cada vez mais degradante no que se refere à assistência à saúde mental.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, comunica que nesta quinta-feira (14/04), vai ter plantão de vacinação contra a COVID-19 e contra a gripe.
Para os adultos a vacinação, tanto para COVID-19 como para gripe, será realizada na Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim São Carlos, das 7h30 às 16h30.
Já para as crianças a vacinação contra a COVID-19 será realizada nesta quinta-feira (14/04) na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Isabel, também das 7h30 às 16h30.
A vacinação retorna a partir da próxima segunda-feira (18/04) nos seguintes locais: para adultos e adolescentes de 12 a 17 anos a vacina contra a COVID-19 será realizada na Fundação Pró-Memória, USF do Aracy Equipe I, USF CDHU, USF Jardim São Carlos, USF do Munique/Astolpho e USF do Jockey/Guanabara, das 8h às 16h. Já a vacina para a gripe permanece sendo aplicada em todas as 23 Unidades de Saúde da Família (USF’s).
Para as crianças a vacinação contra a COVID-19 será realizada nas unidades USF do Antenor Garcia, UBS da Redenção, UBS da Vila Isabel, UBS da Vila São José e USF Angelina/Arnon. O horário de vacinação é das 8h às 16h em qualquer uma das unidades.
Síndrome Gripal – Nesta quinta-feira (14/04) o atendimento para pessoas com síndrome gripal (sintomáticos), coleta para a realização de exame PCR (Swab) e atendimentos de baixa complexidade serão realizados nas UBS’s do Maria Stella Fagá e do Azulville. O horário de atendimento será das 7h30 às 16h30.
A Farmácia do CEME também vai funcionar nesta quinta-feira (14/04), das 7h30 às 16h30.
MACAU - Os países lusófonos pediram no domingo (10/04) investimento chinês no âmbito da recuperação económica pós-Covid-19, numa reunião extraordinária ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia da Silva, sustentou que, "num momento de contração económica mundial", o "maior desafio" passa "por vencer a pandemia" e que os esforços conjuntos, no âmbito do Fórum de Macau, podem ser "uma oportunidade para atrair investimento privado", nomeadamente na construção civil, com expressão nos números do emprego.
Nuno Gomes Nabiam, chefe do Governo guineense, aproveitou para convidar os investidores a visitarem o país, agora que se "retoma agenda económica e diplomática, após anos de estagnação e letargia", apelando ao apoio da China no "desenvolvimento de tecnologias produtivas", palavras secundadas pelo primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Maleiane, que manifestou a vontade de reforço da união e dos mecanismos de cooperação dos países representados no Fórum Macau.
O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, sublinhou a importância do apoio, "desde logo de índole financeira", na definição dos "eixos centrais" de atuação futura do Fórum de Macau".
Já o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, lembrou a importância do investimento chinês num país que está "a realizar importantes reformas democráticas e do Estado de Direito" e a desenvolver medidas económicas que passam, por exemplo, "por diminuir a dependências do petróleo".
"Uma nova página na história"
O líder do Governo timorense, Taur Matan Ruak, frisou os "efeitos devastadores da pandemia", mas expressou a convicção de que a "ajuda chinesa" e o compromisso do país "em explorar oportunidades" no projeto de Pequim de criar a região da Grande Baía podem ser uma resposta ao contexto económico internacional.
A Grande Baía é um projeto de Pequim para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong (Dongguan, Foshan, Cantão, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai), com cerca de 70 milhões de habitantes e um PIB de cerca de 1,2 biliões de euros, semelhante ao da Austrália, da Indonésia e do México, países que integram o G20.
O Brasil, pela voz do vice-presidente, Hamilton Mourão, preferiu destacar "o potencial económico" dos países de língua portuguesa, "inseridos em distintos blocos comerciais", com milhões de consumidores, países costeiros, "de recursos marítimos e minerais", sendo necessário continuar a impulsionar o intercâmbio comercial e o fluxo de investimentos.
No final dos discursos dos representantes dos países lusófonos, por mensagens de vídeo, o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, em videochamada, manifestou a convicção de que os países que integram o Fórum de Macau "vão escrever uma nova página na História".
O chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng, da mesma forma, argumentou que, após a reunião ministerial, estão criadas as condições para se fortalecer "a promoção da cooperação entre a China e os países de língua portuguesa na área da saúde, para a promoção conjunta da recuperação económica e para a elevação da coesão e da influência do Fórum de Macau".
No final, os representantes dos países no Fórum de Macau aprovaram duas resoluções conjuntas: uma em que se aponta para o reforço da cooperação e outra que aprova a entrada da Guiné Equatorial como membro, país que faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde 2014.
Lusa
Idosos com 70 anos ou mais também poderão receber a vacina contra a gripe
SÃO CARLOS/SP - Neste sábado (09/04) vai ter plantão de vacinação contra a COVID-19 para crianças e adultos e contra a Influenza (gripe) somente para idosos com 70 anos ou mais.
O plantão contra a COVI-19 para as crianças de 5 a 11 anos será realizado nas unidades básicas de saúde (UBS’s) da Redenção e da Vila São José, das 8h às 14h.
Para adultos e adolescentes de 12 a 17 anos o plantão acontecerá nas UBS’s do Santa Felícia e da Vila Isabel e na Fundação Pró-Memória também das 8h às 14h. Nestes locais os idosos com 70 anos ou mais poderão receber tanto a vacina contra a gripe como a quarta dose da COVID-19.
No domingo (10/04) não será realizado plantão de vacinação, retornando na segunda-feira (11/04).
De 11 a 14 de abril a vacinação contra a COVID-19 será realizada para crianças nas unidades USF do Antenor Garcia, UBS da Redenção, UBS da Vila Isabel, UBS da Vila São José e USF Angelina/Arnon. O horário de vacinação é das 8h às 16h em qualquer uma das unidades.
EUA - Um estudo publicado nesta quarta-feira, 6, na revista científica Nature, explica pela primeira vez por que a covid-19 causa inflamação grave em algumas pessoas, que desenvolvem dificuldades respiratórias e danos em múltiplos órgãos.
Esses pacientes também geram anticorpos durante a infecção, que pode agravar tal inflamação, segundo os autores do trabalho, do Hospital Infantil de Boston (Estados Unidos). Mas o estudo aponta que alguns anticorpos parecem não ter influência no agravamento da inflação, como aqueles desenvolvidos após a administração de vacinas de RNA mensageiro - como as da Pfizer e da Moderna.
"Queríamos entender o que distingue os pacientes da covid leve e grave. Sabemos que muitos marcadores inflamatórios são muito elevados em pessoas com doença grave e que a inflamação é a raiz da gravidade, mas não sabíamos o que a desencadeia", explica Judy Lieberman.
Para o estudo, os especialistas analisaram amostras de sangue de pacientes com covid internados no pronto-socorro e os comparou com amostras de indivíduos saudáveis ou outros indivíduos que sofrem de dificuldades respiratórias. Eles também examinaram o tecido pulmonar de autópsias realizadas em mortes por covid-19. Com esses dados, descobriram que o Sars-CoV-2 pode infectar monócitos e macrófagos, dois tipos de células imunes presentes no sangue e pulmões, respectivamente. Toda vez que a covid afeta essas células, a infecção causa a morte de monócitos e macrófagos, em um processo conhecido como piroptose, que "libera uma explosão de poderosos sinais de alarme inflamatório".
"Em pacientes infectados, cerca de 6% dos monócitos sanguíneos sofreram uma morte inflamatória. É uma quantidade alta porque as células mortas são rapidamente eliminadas do organismo", diz Lieberman. Esse percentual de piroptose sobe para 25% no caso de macrófagos pulmonares, enfatiza o especialista.
Estudando essas células com mais detalhes em busca de "sinais" do SARS-CoV-2, os pesquisadores descobriram que cerca de 10% dos monócitos e 8% dos macrófagos foram infectados, respectivamente. O próprio fato de que ambos os tipos de células podem se infectar é surpreendente, apontam os autores, uma vez que os monócitos não carregam Receptores ACE2 - a proteína celular que permite a entrada do coronavírus -, e os macrófagos apresentam pequenas quantidades dessa proteína.
Na próxima semana também já poderão receber a quarta dose os idosos com 60 anos ou mais
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, informa que a partir desta quinta-feira (07/04), idosos com 70 anos ou mais já podem receber a 4ª dose (segunda dose de reforço) da vacina contra a COVID-19. Já na próxima segunda-feira (11/04), começa a vacinação da segunda dose de reforço para pessoas com 60 anos ou mais, lembrando que os grupos anteriores permanecem na campanha.
Durante a semana a vacinação contra a COVID-19 para adultos está sendo realizada na Fundação Pró-Memória, USF do Aracy Equipe I, USF CDHU, USF Jardim São Carlos, USF do Munique/Astolpho e USF do Jockey/Guanabara, das 8h às 16h. Nessas mesmas unidades também são aplicadas a vacina contra a Influenza (Gripe) para pessoas com 60 anos mais.
As pessoas que já tem direito e ainda não receberam a 2ª dose ou a 3ª dose da COVID-19 também devem procurar esses locais para colocar em dia a vacinação.
Adolescentes de 12 a 17 anos somente podem receber a terceira dose contra a COVID-19 (dose adicional) em caso de imunossupressão, mesmo assim com intervalo de oito semanas entre as doses.
BRASÍLIA/DF - Receber uma dose de reforço da vacina da Pfizer após duas doses de CoronaVac produz uma proteção mais efetiva contra a variante Ômicron do que uma terceira aplicação da CoronaVac, indica um estudo divulgado ontem (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O trabalho avaliou dados do e-SUS, do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os dados abrangem de 6 de setembro de 2021 a 10 de março de 2022, e foram divididos em dois períodos, de 6 de setembro de 2021 a 14 de dezembro de 2021, quando a variante Delta era a dominante no Brasil; e de 25 de dezembro de 2021 a 10 de março de 2022, quando havia maior circulação da variante Ômicron.
Para avaliar a efetividade da dose de reforço em pessoas vacinadas com duas doses de CoronaVac foram desenhados três cenários. No primeiro, foram analisadas pessoas que receberam as duas doses da vacina produzida no Instituto Butantan e não reforçaram a imunização nos seis meses seguintes. Os pesquisadores calcularam que a efetividade de apenas doses contra infecções sintomáticas durante o período de maior circulação da variante Ômicron foi de 8,1%, enquanto a proteção contra desfechos graves da doença chegou a 57%.
No segundo cenário, foram avaliados casos em que as pessoas receberam uma dose de reforço também de CoronaVac, o que produziu uma proteção adicional considerada limitada pelos pesquisadores. A efetividade contra infecções sintomáticas foi de 15%, e contra casos graves, de 71,3%.
O terceiro cenário, em que a dose de reforço foi com a vacina da Pfizer, apresentou os maiores percentuais de efetividade: de 56,8% contra infecções sintomáticas e de 85,5% contra casos graves. Além disso, o estudo mostrou que, 90 dias após a dose de reforço, a proteção contra casos graves não caiu, o que foi observado na vacinação com três doses da CoronaVac.
Os pesquisadores afirmam que as conclusões reforçam a orientação do Ministério da Saúde de que a dose de reforço deve ser prioritariamente com vacinas com a tecnologia de RNA mensageiro. A recomendação foi publicada em nota técnica de novembro de 2021. No Brasil, o imunizante da Pfizer é o único com essa plataforma tecnológica.
Faltosos:12.482 pessoas ainda não voltaram para receber a 2ª dose e 55.146 não tomaram a dose de reforço
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde confirmou na segunda-feira (04/04) que já foram aplicadas 602.862 doses das vacinas contra a COVID-19, sendo 240.360 referentes a 1ª dose, o que corresponde a 94,44% da população em geral e 219.174 referentes a 2ª dose, o que representa 86,12% da população. 144.537 pessoas também já receberam a dose de reforço o que corresponde a 56,79% da população em geral.
Mesmo com o índice de 86,12% de pessoas imunizadas com as duas doses, o município contabiliza 67.628 faltosos. De acordo com o relatório analítico de faltosos do Vacivida, a cidade registrou nesta segunda-feira (04/04), 12.482 pessoas sem a segunda dose da vacina contra a COVID-19 e 55.146 que ainda não tomaram a dose de reforço.
Das 12.482 que ainda não completaram a imunização com a segunda dose, 1.510 deixaram de tomar a segunda dose da AstraZeneca, 6.046 da Coronavac e 3.563 da Pfizer. Os jovens com 18 anos estão entre os mais faltosos somando 6.801 pessoas sem a segunda dose, seguido por 1.909 pessoas na faixa etária entre 20 e 29 anos e 1.335 pessoas entre 30 e 39 anos.
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