Os recursos são provenientes de devolução do duodécimo da Câmara na presidência do vereador Lucão Fernandes
SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia, juntamente com o vereador Lucão Fernandes e o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), entregou na manhã desta terça-feira (24/05), no pátio da garagem municipal, dois veículos Renault KWID para o Departamento de Vigilância em Saúde.
Os veículos foram adquiridos com recursos de devolução do duodécimo da Câmara Municipal quando o vereador Lucão Fernandes era presidente do Legislativo. “Foi uma demanda do nosso departamento para o vereador Lucão que entendeu a nossa necessidade e nos atendeu prontamente”, disse Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, agradecendo o vereador.
“Os valores desses veículos são incalculáveis pelos benefícios que vão proporcionar à população. As profissionais do Departamento de Vigilância me procuraram e levei essa necessidade ao prefeito Airton Garcia no momento da devolução de recursos da Câmara para a Prefeitura, e ele autorizou a destinação para a compra dos veículos. Fico feliz em poder contribuir para a Saúde, independente do setor”, disse o vereador Lucão Fernandes que entregou as chaves dos veículos juntamente com o prefeito Airton Garcia.
Para o prefeito Airton Garcia a devolução do duodécimo ajuda muito o município. “Agradecemos todos os vereadores que nos ajudam com essa devolução de recursos e dessa forma conseguimos melhoria em diversos setores”, agradeceu o prefeito.
Um dos veículos vai atender a equipe de fiscalização da Vigilância Sanitária. O outro vai atender as demandas extramuros do próprio Departamento de Vigilância em Saúde que inclui a Vigilância Epidemiológica e a Zoonoses.
Também participaram da entrega dos veículos a chefe de gabinete da Secretaria de Saúde, Jôra Porfírio, a supervisora da Vigilância Sanitária, Fernanda Cereda, a supervisora da Vigilância Epidemiológica, Camila Félix Francisco, e os secretários municipais de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, de Serviços Públicos, Mariel Olmo.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) acompanhou na última segunda-feira (23), a visita do governador do Estado de São Paulo Rodrigo Garcia no município de São Carlos. Na oportunidade, o governador anunciou mais de R$50 milhões em investimentos para nosso município.
O jovem parlamentar solicitou ao governador recursos para nossa cidade, principalmente com a implantação de uma Delegacia de Apoio à Pessoa com Deficiência: “Como presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência do legislativo, tendo como secretário o vereador Ubirajara Texeira – Bira (PSD) e como membro o vereador Robertinho Mori (PSL), sei da dificuldade que as pessoas com deficiência enfrentam diariamente. Com a implantação de tal medida conseguiríamos aliar dois fatores, a segurança e a comodidade para que as pessoas possam ser ouvidas e assistidas da melhor maneira possível. Gostaria de agradecer ao governador Rodrigo Garcia que recebeu nossas demandas e se comprometeu em estudar e colocá-las em prática”.
Bruno Zancheta também solicitou recursos para área da saúde visando à melhoria de nossa rede municipal e recursos para a causa animal.
São Carlos também recebeu caminhão pipa para Agricultura e retroescavadeira para Serviços Públicos
SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia e a primeira-dama de São Carlos, Rosária Mazzini, participaram na manhã de segunda-feira (23/05), em Araraquara, de reunião com o Governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, demais prefeitos e deputados da região central. O encontro fez parte do programa Governo na Área - Região Central.
O programa Governo na Área, criado no governo de Rodrigo Garcia, realiza visitas às segundas e sextas, com encontros com prefeitos para ouvir demandas, anunciar obras e programas, visitas aos municípios da região e reunião com o secretariado. O governador anunciou recursos, equipamentos e maquinários para várias áreas, além de veículos como ambulâncias e caminhões.
No total serão realizadas 21 agendas pelas regiões administrativas do Estado, com entregas de obras e equipamentos para a população. A primeira-dama do Estado, Luciana Garcia, também se reuniu com as primeiras-damas e presidentes de Fundos Sociais de Solidariedade do interior paulista e falou sobre programas e campanhas da área social.
O programa Governo na Área busca intensificar as relações institucionais entre o Governo do Estado, Prefeituras e Câmaras Municipais, além de ampliar a transparência das ações governamentais à população. O governador Rodrigo Garcia entregou 122 veículos e maquinários do Programa Nova Frota – SP Não Para.
“São 122 equipamentos que estão sendo entregues a cada uma das cidades aqui da região. Equipamentos na área da saúde, na área de estradas rurais, ônibus escolares, segurança no campo, caminhões de coleta seletiva, ou seja, um conjunto de equipamentos”, disse Rodrigo Garcia.
Entre os veículos e maquinários do Programa Nova Frota SP Não Para, estão ambulâncias, vans, caminhões de coleta seletiva e caminhões-pipa, além de máquinas pesadas como tratores, motoniveladoras, trituradores de galhos de grande porte e retroescavadeiras, veículos e maquinários essenciais para a prestação de serviços aos cidadãos.
Com investimento superior a R$ 40 milhões, os veículos e maquinários foram destinados a 27 municípios da região. A remessa faz parte dos mais de 3 mil equipamentos essenciais para prestação de serviços municipais que serão disponibilizados em todo o estado. O Governador Rodrigo Garcia está liberando R$ 225 milhões em obras e serviços para toda a região central do Estado.
SÃO CARLOS – Após cumprir agenda em Araraquara, o Governador Rodrigo Garcia esteve em São Carlos. Na Praça do Mercado Municipal (Praça Maria Aparecida Resitano), acompanhado do prefeito Airton Garcia e de secretários, anunciou recursos e a inclusão do município em programas estaduais.
Por meio do programa Nova Frota - SP Não Para foram disponibilizados para São Carlos um caminhão pipa para a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento e uma retroescavadeira para a Secretaria de Serviços Públicos. Já pelo programa Respeito à Vida do Detran SP, foram destinados R$ 3 milhões para a Secretaria de Transporte e Trânsito para sinalização horizontal e vertical e lombofaixa.
Na área da habitação a cidade vai receber benefícios pelo Programa Viver Melhor, que tem como objetivo melhorar as condições de habitabilidade, acessibilidade, salubridade, acessibilidade e regularização fundiária para as famílias com renda de até 5 salários mínimos que residam em domicílios considerados inadequados. Nesta primeira etapa serão reformadas 232 casas localizadas no Jardim Gonzaga, um investimento de R$ 4 milhões.
Para infraestrutura, Rodrigo Garcia anunciou R$ 7,5 milhões com contrapartida do município e de outros R$ 7,5 milhões para pavimentação asfáltica de vias urbanas de terra, no âmbito do Programa Nossa Rua; R$ 6 milhões para iluminação pública em LED, por meio do Programa Cidades Inteligentes; R$ 250 mil para construção de calçadas acessíveis, no âmbito do Programa Cidade Acessível e R$ 500 mil para pavimentação asfáltica.
O prefeito Airton Garcia agradeceu os investimentos do Governo do Estado em São Carlos. “O Governo nunca fechou as portas para a nossa cidade. Já recebemos mais de R$ 10 milhões para recuperar os estragos das chuvas e para obras contra enchentes, R$ R$ 638 mil para a construção de 58 moradias populares por meio da CDHU, além disso o Governo já está recuperando a estrada vicinal Guilherme Scatena, outro investimento de R$ 15 milhões, e tivemos a garantia que ainda serão beneficiadas pelo programa a vicinal Abel Terrugi (Água Vermelha-Santa Eudóxia) e a estrada Ayrton Salvador Leopoldino Júnior (acesso a Fundação Casa)”, elencou o prefeito de São Carlos.
Airton ressaltou, ainda, o anúncio oficial do edital definitivo da Rodovia Washington Luiz. “O Governador garantiu que em junho será publicado o novo edital e que está previsto a construção das marginais de São Carlos, que será construída a terceira faixa entre São Carlos e Araraquara e que vai reduzir a taxa de pedágio em 15%, além de não construir novas praças. Isso também é coisa boa”, finalizou o prefeito.
ETEC E FATEC - O governador finalizou sua visita anunciando a construção da nova sede da Faculdade de Tecnologia do Estado (FATEC) São Carlos, com um investimento de R$ 23 milhões. O Governo de São Paulo também vai reformar a Escola Técnica Estadual (ETEC) Paulino Botelho, com um investimento de R$ 12 milhões.
O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso, os vereadores Marquinho Amaral, Rodson Magno, Malabim, Professora Neusa, Azuaite Martins de França, e Bruno Zancheta, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), os secretários Edson Fermiano (Governo), Mariel Olmo (Serviços Públicos), João Muller (Obras), Fábio Cervini (Agricultura e Abastecimento), Samir Gardini (Segurança Pública), Wanda Hoffmann (Educação), Vanessa Soriano (Cidadania e Assistência Social), Ana Beatriz Sodeli (Infância e Juventude), Paulo Luciano (Transporte e Trânsito), Mateus de Aquino (Comunicação), Lucinha Garcia (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida), Wilson Marques (Habitação), Danieli Valenti (Trabalho, Emprego e Renda), Bill Moreira (Planejamento), Walcinyr Bragatto (Prohab), Benedito Marchezin (SAAE), Fernando Carvalho (FESC) e Maria Isabel Lima (Fundação Pró-Memória) participaram do evento do Governo do Estado de SP.
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Professora Neusa (Cidadania) esteve na manhã desta segunda-feira (23) em Araraquara, onde o governador Rodrigo Garcia realizou nova etapa da iniciativa “Governo na Área”, ocasião em que a parlamentar reuniu-se com Ronaldo Daher da assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado e formalizou a entrega de ofício solicitando do governo estadual a construção de uma UPA Veterinária em São Carlos. Participaram do encontro Edgar Souza, ex-vereador e ex-prefeito de Lins, e Mariel Olmo, secretário de serviços públicos da Prefeitura de São Carlos.
“Trata-se de um pleito muito justo e que deve merecer a atenção do governo”, disse a vereadora, reafirmando sua disposição de estar “sempre batalhando pelo melhor para São Carlos e, neste particular, buscando uma melhor estrutura de atendimento aos direitos dos animais em nossa cidade”.
Em sua estada em Araraquara e São Carlos nesta segunda-feira, Rodrigo Garcia anunciou ações em benefício dos municípios da região central durante a iniciativa Governo na Área, que busca intensificar as relações institucionais entre o Governo do Estado, Prefeituras e Câmaras Municipais.
IBATÉ/SP - O secretário de Estado da Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, visitou o gabinete do prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, na tarde de segunda-feira, 23 de maio.
Em sua visita, o secretário destacou que sua família morou e seu irmão foi nascido na Fazenda Palmital, tendo ele grande apreço e ligação com o Município.
O general Campos parabenizou o prefeito Zé Parrella pela forma como administra a cidade. “Da última vez que vim aqui, eu ainda era comandante de área do Exército Brasileiro e voltando hoje, pude ver que a cidade está muito mais bem cuidada e organizada”, destacou.
Pela manhã, o secretário estadual participou do projeto “Governo na Área”, promovido pelo Governo Estadual, na cidade vizinha de Araraquara. Lá, o general Campos também destacou publicamente o apreço e carinho que sente por Ibaté, agradecendo a presença do prefeito.
“A gente fica feliz e lisonjeado por receber uma visita tão ilustre e saber que ele tem laços com o início da colonização da nossa cidade. Aproveitamos para estreitar o relacionamento e, futuramente, visita-lo para falarmos sobre a Segurança Pública oferecida pelo Estado”, destacou o prefeito.
Além de Zé Parrella, a vice-prefeita Ivani Almeida da Silva, os secretários Édison Fernando (Governo) e Dr. Alessandro Rosa (Assuntos Jurídicos), bem como, o chefe de gabinete Paulo Melo, recepcionaram o general Campos.
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro demitiu o terceiro presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, com pouco mais de 40 dias no cargo. A fritura de Coelho foi antecipada pelo Estadão no dia 13 de maio, assim como a preferência por Caio Paes de Andrade, secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia para substituí-lo, o que foi formalizado na segunda-feira, 23.
A troca de comando do Ministério de Minas e Energia, com a escolha de Adolfo Sachsida para substituir Bento Albuquerque, levou a mudanças na diretoria estatal. O anúncio nesta segunda-feira pegou José Mauro Coelho de surpresa, que ficou apenas 41 dias no cargo. A demissão de Coelho ocorre no momento em que Bolsonaro está envolvido no esquema de liberação de verbas para compra de caminhões de lixo com indícios de superfaturamento revelado pelo Estadão.
Bento foi demitido após a Petrobras ter aumentado o preço do diesel dias depois de o presidente pedir ao ex-ministro e a Coelho que não aumentassem o preço durante uma transmissão nas redes sociais.
Ao escolher Sachsida, ex-secretário do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro cobrou mudanças na postura da empresa. O presidente não se conforma que a petroleira tenha um lucro bilionário e não possa dar uma “trégua” nos reajustes durante a guerra da Rússia com a Ucrânia, período de alta volatilidade dos preços internacionais. Bolsonaro quer que as movimentações sejam feitas em espaço de tempo maior.
Um auxiliar do presidente disse que não fazia sentido ele demitir Bento para ficar na mesma situação. Sachsida entrou no ministério com uma agenda de mudanças.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras confirmou que recebeu um ofício do Ministério de Minas e Energia solicitando a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para destituir o atual presidente da empresa, José Mauro Coelho, e eleger Caio Paes de Andrade como membro do Conselho de Administração da companhia.
Segundo a Petrobras, o ministério solicitou que a avaliação do nome de Andrade pelo Conselho ocorra após a realização da AGE. A Petrobras disse ainda, que como foi eleito por voto múltiplo, a destituição de Coelho, se aprovada na assembleia, implicará na destituição de todos os membros do Conselho eleitos pelo mesmo processo. A estatal terá que realizar uma nova eleição para esses cargos.
A queda do presidente da Petrobras foi surpresa para os membros do conselho de administração da empresa, que "estavam no escuro", segundo o conselheiro Marcelo Mesquita disse ao Estadão/Broadcast. "Não sabemos de nada, fomos informados há poucos minutos pelo documento do MInistério de Minas e Energia (MME). Não conheço o Caio, não sabemos nada, estamos no escuro", disse Mesquita.
Formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, Caio Paes de Andrade é pós-graduado em Administração e Gestão pela Universidade Harvard e mestre em Administração de Empresas pela Duke University. De acordo com o MME, "o indicado reúne todas as qualificações necessárias para liderar a companhia (Petrobras)". Segundo o conselheiro Marcelo Mesquita, no entanto, o nome do indicado pelo governo ainda terá que passar pelo crivo do conselho de administração, que vai analisar se Andrade preenche todos os requisitos exigidos pelo estatuto da companhia, como ter administrado uma grande empresa nos últimos anos.
A escolha de Caio Paes de Andrade como novo presidente da Petrobrás tem potencial de agradar ao mercado uma vez que ele não deve alterar a política de preços da estatal, além de provavelmente apoiar o processo de privatização da companhia. Essa é a avaliação do economista-chefe da Necton, André Perfeito. "Pelo perfil do executivo não nos parece razoável supor que irá mudar a política de preço da Petrobras, muito pelo contrário. Da forma que vemos o Ministério da Economia está mais no controle do que nunca da petroleira", avaliou Perfeito.
Coelho é o terceiro presidente da Petrobras a ser demitido no governo Bolsonaro e foi escolha de Bento depois que dois nomes foram descartados - Adriano Pires e Rodolfo Landim – por conflitos de interesse com a indústria de óleo e gás. Foi Bento que fez a negociação e bancou o nome de Coelho depois de barrar a indicação de Caio Paes de Andrade.
Com o preço alto dos combustíveis e de energia elétrica ameaçando sua reeleição, Bolsonaro vem demonstrando insatisfação em relação à gestão de Coelho à frente da Petrobras. Neste mês, disse que que a petroleira está "gordíssima, obesa", em referência ao lucro da estatal de R$ 44,56 bilhões no primeiro trimestre do ano. "Petrobras, você é Brasil! Ou quem está aí dentro não pensa no seu país? O povo está sofrendo bastante com o preço do combustível", disse Bolsonaro a jornalistas após discursar em uma feira agropecuária em Maringá (PR).
A União é o maior acionista da empresa, ou seja, recebe a maior parte dos dividendos da estatal, que vão direto para o caixa do governo. A governança da estatal tem sido uma barreira a impedir uma mudança na política de reajustes de paridade internacional. Na nota que anunciou a mudança, o MME disse que o governo "renova o seu compromisso de respeito a governança da Empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras".
Ao ressaltar que o Brasil vive atualmente um momento desafiador, com "extrema volatilidade dos hidrocarbonetos", o MME disse que "diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel". "Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade", diz a nota. / COLABOROU MATEUS FAGUNDES
Adriana Fernandes, Marlla Sabino e Denise Luna / ESTADÃO
JAPÃO - O presidente americano, Joe Biden, afirmou na segunda-feira (23/05), durante visita ao Japão, que os Estados Unidos interviriam militarmente se a China invadisse Taiwan.
"O senhor não quis se envolver militarmente no conflito na Ucrânia por razões óbvias", disse um repórter a Biden, durante coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em Tóquio. "Está disposto a se envolver militarmente para defender Taiwan?"
"Sim", respondeu Biden. "Esse é o compromisso que fizemos."
Biden disse que qualquer esforço por parte da China para usar força contra Taiwan se trataria de uma ação similar à invasão da Ucrânia pela Rússia.
O presidente americano descarta um conflito militar direito com Moscou, mas enviou bilhões de dólares em auxílio militar que ajudaram a Ucrânia a impor uma resistência mais forte do que a esperada à ofensiva russa.
O líder americano afirmou que dissuadir a China de atacar Taiwan é uma das razões por que é importante que o presidente russo, Vladimir Putin, "pague um preço caro por sua barbárie na Ucrânia". Assim, seria transmitida à China e a outros países a mensagem de que uma ação do tipo é inaceitável.
Biden afirmou esperar que a China não tente tomar Taiwan à força, mas que isso depende de o "mundo deixar claro que esse tipo de ação resultará numa desaprovação de longo prazo pelo resto da comunidade [internacional]".
Os EUA tradicionalmente evitam oferecer uma garantia assim explícita de segurança a Taiwan, mantendo uma política de "ambiguidade estratégica" sobre quão longe estariam dispostos a ir se a China invadisse a ilha.
A Lei de Relações com Taiwan de 1979, que regula as relações entre os EUA e a ilha, não requer que Washington aja militarmente para defender Taiwan de uma eventual invasão chinesa, mas garanta que o território tenha os recursos para se defender e evite qualquer mudança unilateral do status de Taiwan por Pequim.
Após as declarações de Biden, a Casa Branca logo afirmou que os comentários não refletem uma mudança na política dos EUA.
Em resposta, a China afirmou nesta segunda que está pronta para defender seus interesses em relação a Taiwan.
"Ninguém deve subestimar a firme determinação, firme disposição e forte capacidade do povo chinês de defender a soberania nacional e a integridade territorial", disse a repórteres Wang Wenbin, porta-voz do Ministério do Exterior da China.
A China considera a ilha de Taiwan (ou Formosa) como parte do seu território, na forma de uma província dissidente, e considera a questão taiwanesa importante no âmbito das relações com os EUA. Se a ilha tentar sua independência, deve ser impedida à força, na interpretação chinesa.
Já o governo de Taiwan, ou oficialmente República da China, vê-se como um Estado soberano, com constituição, forças armadas, moeda e eleições democráticas.
Nos últimos anos, Pequim intensificou suas provocações militares contra Taiwan com o objetivo de fazer com que a ilha aceite se unificar à China comunista. "Eles já estão flertando com o perigo", disse Biden.
Sob a política de uma China, os EUA reconhecem Pequim como o governo do país e não mantêm relações diplomáticas com Taiwan. No entanto, Washington mantém contatos não oficiais com a ilha, incluindo uma embaixada de facto em Taipei, a capital, e fornece equipamentos militares para a defesa do território.
"Concordamos com a política de uma China. Mas a ideia de que ela [Taiwan] pode ser tomada à força simplesmente não é apropriada", disse o presidente americano.
Essa não foi a primeira vez que Biden prometeu defender Taiwan contra um ataque chinês. Assim como agora, quando o fez em outubro passado, representantes da Casa Branca logo afirmaram que a política americana para a ilha não havia mudado, e analistas classificaram os comentários de uma gafe.
lf (AP, Reuters, AFP)
SÃO PAULO/SP - Emocionado, o ex-governador João Doria anunciou a retirada de sua pré-candidatura à Presidência pelo PSDB no início da tarde desta segunda-feira, 23. Pressionado pela cúpula do partido, que escolheu apoiar o nome da senadora Simone Tebet (MDB) como representante da chamada terceira via, Doria resgatou sua trajetória política e disse se retirar da corrida de “coração ferido e alma leve”. Veja a íntegra do pronunciamento:
Boa tarde a todos.
Hoje é um dia de respostas, mas também um dia de perguntas.
As pessoas sempre me perguntam por que deixei uma vida de conforto à frente das minhas empresas bem sucedidas, para entrar na política?
Sou filho de um político cassado pelo golpe militar de 64. Meu pai, tal como eu, começou a vida pobre, mas lutou, trabalhou e alcançou uma vida confortável, dono de uma das maiores agências de publicidade do Brasil. Até o dia que decidiu, inspirado por Franco Montoro, a lutar por um Brasil melhor.
Pronunciamento - 23/05 https://t.co/sXh81wzXR9
— João Doria (@jdoriajr) May 23, 2022
Nele, era premente e urgente a necessidade de servir ao povo brasileiro, de combater a desigualdade e a injustiça social.
João Doria foi eleito deputado federal e, em abril de 64, foi cassado pelo golpe militar. Perdeu seus direitos políticos, todos os seus bens e foi obrigado a viver no exílio.
Inspirado pelos ideais e pela coragem de meu pai, e coincidentemente também motivado por Franco Montoro, colaborei desde cedo com a vida pública. Com Mário Covas fui Presidente da Paulistur e Secretário de Turismo, em São Paulo. Por conta de uma gestão bem sucedida, fui convidado a presidir a Embratur, emblematicamente criada por um projeto de lei de autoria de meu pai. Como militante e ativista, organizei, a pedido de Franco Montoro, o histórico comício das Diretas Já, na praça da Sé, em 25 janeiro de 1984, aqui em São Paulo.
Com perseverança, dedicação e trabalho, construí uma carreira sólida na iniciativa privada e coloquei de pé um grupo empresarial de sucesso.
2015 marcava o auge de uma recessão brutal que dizimou milhões de empregos, guilhotinou a renda, levou a inflação às alturas e destruiu sonhos. Nada muito diferente do que enfrentamos hoje. Inconformado, acompanhava as medidas econômicas equivocadas de um governo incompetente e o desvio de dinheiro público.
2016 seguindo os passos de meu pai, decidi disputar uma eleição.
Começa aí minha saga, no meu partido.
No PSDB disputei 3 prévias: para prefeito, para governador e para presidente. As 3 únicas prévias na história do partido. Venci as prévias em 2016. E logo depois, vencí as eleições para a prefeitura da maior cidade do país, no primeiro turno. Fato inédito na história política de São Paulo.
Guardo as melhores lembranças da prefeitura. E do meu amigo Bruno Covas.
Tenho orgulho de ter zerado a fila de exames nos postos de saúde, com o inédito Corujão da Saúde. Atendemos a população em situação de rua com os Centros de Acolhimento, recuperamos praças, avenidas e ruas. Promovemos a maior inclusão de crianças desassistidas no redimensionamento das creches e escolas municipais. Lançamos os programas de concessão do Parque do Ibirapuera, do Pacaembu e do Anhembi, entre outras conquistas importantes para a cidade.
Em 2018, novamente disputei e fui vitorioso nas prévias do PSDB para a eleição a governador do Estado de São Paulo. Mais uma vez, venci as prévias e venci as eleições, sendo eleito governador de São Paulo.
Tenho orgulho de ter feito uma gestão transformadora no estado, reconhecida até mesmo por adversários. Diante do desafio histórico da pandemia, me empenhei pessoalmente para trazer ao Brasil 124 milhões de doses da vacina contra a covid 19. Procurei fazer o certo. Salvamos vidas e a economia. Na pandemia, São Paulo cresceu 5 vezes mais do que o Brasil, gerando um terço de todos os novos empregos do país. Por todo o território nacional, a vacina foi sinal de esperança, salvando milhões de brasileiros. Vencemos com a ciência, os discursos do ódio, das fake news e o negacionismo.
Assim como, na saída da prefeitura, quando deixei o comando da cidade nas mãos do saudoso Bruno Covas, desta vez também, deixei o governo de São Paulo em boas mãos. Rodrigo Garcia está levando em frente um trabalho que começou com uma equipe de craques, e que certamente lhe renderá a vitória nas eleições deste ano. Rodrigo será, com muita justiça, reeleito governador de São Paulo.
Em dezembro do ano passado, mais uma vez disputei as prévias do partido para ser candidato a presidente da república. E mais uma vez, as vencí.
Fica aqui minha gratidão aos brasileiros da cidade de São Paulo que me deram mais de 3 milhões de votos na prefeitura, aos quase 11 milhões de votos ao governo de São Paulo. E aos mais de 17 mil militantes do PSDB, que me escolheram como candidato a presidente do Brasil.
Agradeço também aos mais de seis milhões de brasileiros que, nas pesquisas de opinião pública, já manifestaram a intenção de votar no meu nome para presidente, antes mesmo do começo da campanha eleitoral.
O Brasil precisa de uma alternativa para oferecer aos eleitores que não querem os extremos. Que não querem aquele que foi envolvido em escândalos de corrupção. E nem aquele que não deu conta de salvar vidas, não deu conta de salvar a economia e que envergonha nosso país em todo o mundo.
Para esta missão, coloquei meu nome à disposição do partido.
Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito esta realidade com a cabeça erguida. Sou um homem que respeita o bom senso, o diálogo e o equilíbrio. Sempre busquei e seguirei buscando o consenso, mesmo que ele seja contrário à minha vontade pessoal. O PSDB saberá tomar a melhor decisão no seu posicionamento para as eleições deste ano.
Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve. Com a sensação inequívoca do dever cumprido e missão bem realizada. Com boa gestão e sem corrupção.
Saio com o sentimento de gratidão e a certeza de que tudo o que fiz foi em benefício de um ideal coletivo, em favor dos paulistanos, dos paulistas e dos brasileiros.
Saio como entrei na política: repleto de ideais, com a alma cheia de esperança e o coração pulsante, confiante na força do povo brasileiro que têm fé na vida e em Deus.
Peço desculpas pelos meus erros. Se me excedí, foi por vontade de acertar. Se exagerei, foi pela pressa em fazer com perfeição. Se acelerei foi pela urgência que as ações públicas exigem.
Os acertos foram fruto do trabalho em equipe, da ousadia e da coragem, do propósito que sempre perseguí. De sempre fazer bem feito o que tem que ser feito.
Respeito e Trabalho. Fazer do possível o impossível. Esse é meu mantra. Levo por onde eu for.
Agradeço a minha equipe aguerrida, aos membros do partido que sempre me defenderam, aos que lutaram ao meu lado, aos que foram leais e que defenderam a democracia interna do partido. E defendem, como eu, a liberdade e a igualdade no Brasil.
Agradeço aos colaboradores, que estiveram comigo na prefeitura e no Governo do Estado, que se empenharam para os resultados históricos que alcançamos.
Agradeço aos militantes do PSDB, extraordinários guerreiros que nunca me abandonaram.
Agradeço a Deus pela disposição que sempre me deu, pela capacidade de trabalho, senso de justiça e paz no coração.
Agradeço igualmente à minha família, à Bia, aos meus queridos filhos, Johnny, Felipe e Carol, ao meu querido irmão Raul e sua linda família. Agradeço também a todos os verdadeiros amigos que sempre me apoiaram, em todas as minhas decisões.
Por fim, relembro aqui o belo poema atribuído a Cora Coralina: “Tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço das minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros. Mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça”.
Seguirei como observador sereno do meu País. Sempre à disposição de lutar a guerra para a qual eu for chamado. Na vida pública ou na vida privada.
Que Deus proteja o Brasil.
Muito obrigado e até breve.
BRASÍLIA/DF - O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como Tiririca (PL-SP), disse que pode “desistir da eleição” em 2022 por um conflito na sigla partidária.
“Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro”, disse à CNN Brasil. O filho do presidente da República também deve tentar reeleição pelo partido.
Ao UOL, Tiririca disse que se ele soubesse que ia perder o número de campanha, “tinha trocado de partido no período da janela” partidária. Desde 2010, Tiririca utiliza o “2222” para ser eleito nas urnas.
O número é similar ao novo número de candidatura ao Planalto de Jair Bolsonaro: 22 pelo PL (Partido Liberal). Em 2018, o presidente disputou as eleições pelo PSL, com o número 17.
Tiririca disse que soube da mudança por um congressista de outra legenda e que ninguém do PL até agora entrou em contato com ele. “Se for verdade, vou desistir da eleição. Isso é como transferir boa parte dos meus votos para Eduardo Bolsonaro”, declarou.
O Poder360 entrou em contato com a assessoria do deputado Eduardo Bolsonaro e do PL e questionou sobre o eventual uso do número 2222 pelo filho do presidente as eleições, mas até a publicação desta reportagem, não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
AFEGANISTÃO - Apresentadoras e repórteres de canais de TV no Afeganistão entraram no ar com os rostos cobertos no domingo (22/05), após uma ordem do Talebã.
No dia anterior, algumas delas tinham desafiado o decreto ao manter os rostos à mostra.
Depois de tomar o poder no ano passado, o Talebã vem impondo cada vez mais restrições à vida das mulheres.
Mulheres apresentam noticiários e outros programas em canais populares como TOLOnews, Ariana Television, Shamshad TV e 1TV.
A apresentadora do TOLOnews, Farida Sial, disse à BBC: "Nós somos muçulmanas, então ok, usamos hijab, escondemos o cabelo, mas é muito difícil para uma apresentadora cobrir o rosto por duas ou três horas consecutivas e falar".
Ela pede que a comunidade internacional pressione o Talebã para reverter o decreto."Eles querem apagar as mulheres da vida social e política", disse Sial.
O Ministério do Talebã para a Prevenção do Vício e a Promoção da Virtude ordenou que todas as mulheres usem um véu facial em público ou ficam sob risco de punição — o decreto começou a valer para apresentadoras de TV a partir do sábado (21/5).
Depois que algumas mulheres inicialmente se recusaram a obedecer, uma autoridade do Talebã disse que conversaria com os responsáveis pelas apresentadoras, que podem penalizadas.
Sonia Niazi, apresentadora da TOLOnews, disse à agência de notícias AFP: "Resistimos e fomos contra [cobrir o rosto]".
Mas ela disse que o canal foi pressionado e que as apresentadoras devem ser transferidas para outros cargos ou demitidas se não obedecerem.
Khpolwak Sapai, vice-diretor do canal, disse em um post no Facebook: "Estamos profundamente tristes hoje".
Outra jornalista afegã, que pediu para não ser identificada, disse à BBC: "Hoje é mais um dia trágico para as mulheres do meu país".
E um executivo de TV disse que muitas apresentadoras temem que a próxima etapa seja tirá-las completamente do ar.
A maioria dos muçulmanos em todo o mundo não considera que a religião obrigue cobrir os rostos em público. E o Talebã inicialmente parecia estar adotando uma abordagem mais flexível depois de assumir o controle do país em agosto do ano passado.
Nas últimas semanas, no entanto, eles impuseram uma série de restrições à vida das mulheres, incluindo a atribuição de dias separados para visitar parques públicos e impedi-las de fazer viagens mais longas sem um homem.
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