BRASÍLIA/DF - Apesar de aparecer em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro vai virar o jogo e ser reeleito presidente da República na eleição deste ano. No entanto, isso não se trata de especulação ou análise sobre a corrida eleitoral. Trata-se de uma previsão feita por Rodrigo Tudor, um dos videntes mais famosos do País, que soma mais de 1 milhão de seguidores no Instagram.
Segundo o sensitivo, o atual presidente da República será o segundo candidato mais votado no primeiro turno da eleição presidencial. Sendo assim, Bolsonaro disputará o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seguindo o que as pesquisas indicam.
No entanto, as preferências do eleitorado devem se inverter no confronto direto entre o atual chefe de Estado e o ex-presidente. “Bolsonaro vai crescer no segundo semestre e consolidar a vitória que lhe dará a reeleição em novembro”, afirma o vidente. “Vai ser por uma margem apertada”, completa. A previsão sobre o desfecho do pleito presidencial foi feita em live nas redes sociais.
De acordo com Tudor, a partir de agosto, “muitos ataques serão feitos” às campanhas de Lula e Bolsonaro, o que abalará a confiança dos eleitores nos candidatos que lideram as pesquisas, mas não ao ponto de impedi-los de seguir para o segundo turno.
E todo modo, as polêmicas devem atrapalhar mais a candidatura do petista do que do atual presidente: “Vai ser uma eleição turbulenta, como nunca se viu antes”, aponta o vidente. “Mas tudo caminha para a reeleição de Bolsonaro”, destaca o sensitivo.
RÚSSIA - Moscovo vai suspender as entregas de eletricidade para a Finlândia a partir deste sábado (14), devido a contas não pagas. Medida vem na sequência do anúncio de Helsínquia sobre adesão à NATO.
O anúncio do corte de fornecimento de energia russa à Finlândia, na sexta-feira (13), ocorre num cenário de crescente tensão entre Moscovo e Helsínquia, que anunciou esta semana a intenção de aderir à NATO, uma decisão de imediato criticada pelo Kremlin, que ameaçou com retaliações.
A RAO Nordic Oy, braço europeu da empresa de energia russa Inter RAO, com sede em Helsínquia, não recebe pagamentos pela eletricidade fornecida à Finlândia desde 6 de maio, disse o grupo em comunicado, alegando a falta de meios financeiros para continuar a receber eletricidade importada da Rússia.
"Esta situação é excecional e ocorre pela primeira vez em mais de 20 anos", acrescentou a empresa, explicando que está obrigada a "suspender a importação de eletricidade a partir de 14 de maio".
"Esperamos que a situação melhore em breve" e que as entregas da Rússia sejam retomadas, conclui a empresa.
Principal importador de eletricidade da Rússia para os mercados nórdicos, a RAO Nordic opera na União Europeia desde 2002.
Finlândia preparada
Em abril, a empresa finlandesa de energia Fingrid informou que limitaria a capacidade de transmissão de energia na fronteira com a Rússia, o que reduziria a potência de importação de 1.300 MW para 900 MW.
"Esta decisão é baseada em uma avaliação dos riscos para o sistema energético no contexto das mudanças da situação internacional", disse a companhia, referindo-se ao conflito militar iniciado pela Rússia na Ucrânia a 24 de fevereiro.
Na sequência do anúncio desta sexta-feira, a operadora da rede elétrica finlandesa garantiu que pode prescindir das importações de energia da Rússia.
"Estávamos preparados para isso e não será difícil. Podemos compensar com um pouco mais de importações da Suécia e da Noruega", disse à agência de notícias AFP Timo Kaukonen, gerente de operações da operadora Fingrid.
Adesão à NATO
Na quinta-feira, a Finlândia -- que tem uma longa fronteira com a Rússia - anunciou o desejo de passar a integrar a NATO, devendo formalizar o pedido de adesão no domingo (15).
O Presidente turco manifestou-se hoje desfavorável à entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, na primeira voz dissonante no seio dos 30 aliados. A unanimidade é necessária para um novo membro entrar para a aliança atlântica, colocando a Turquia em posição de bloquear as candidaturas dos dois países nórdicos, previstas para os próximos dias.
O Kremlin já disse que a entrada da Finlândia na NATO constituiu uma ameaça e que será forçada a "tomar medidas recíprocas, tecno-militares e outras", para responder ao que considera ser uma "ameaça à segurança nacional".
Lusa, EFE, tms
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Lucão Fernandes e integrada por Cidinha do Oncológico e Sérgio Rocha, encaminharam ofício ao prefeito Airton Garcia, solicitando prioridade na tramitação de processos de compra e aquisição de insumos, materiais, medicações e serviços da secretaria municipal de Saúde, para enfrentamento do crescente número de casos de covid-19 e dengue no município.
Os parlamentares afirmam que essa é uma “medida que se impõe como dever constitucional do município” e manifestam “preocupação quanto à prestação do serviço de saúde, de caráter essencial”, em São Carlos.
A Comissão atua no sentido de fazer cumprir o preceito constitucional que determina que “a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, sendo seu acesso universal e igualitário”.
Entendem os vereadores que, “diante da alarmante elevação do número de infecções a celeridade e eficiência da administração são fundamentais para que possamos preservar e salvar vidas, prestando serviços de saúde para a toda a população são-carlense com a excelência necessária”.
No ofício, defendem a “necessidade de se obter todos os insumos indispensáveis à manutenção da vida e saúde de toda população, bem como os demais materiais, medicamentos e serviços para a área da saúde municipal de forma célere e eficiente”. Segundo observam, a Prefeitura deve atuar “para que não haja desabastecimento destes insumos ou a paralisação dos atendimentos e procedimentos pela ineficiência na aquisição de materiais pela burocracia da máquina administrativa”.
O apelo endereçado ao chefe do Executivo pondera que pedidos, solicitações e requisições de insumos, medicamentos, materiais e serviços são feitos pela secretaria municipal de Saúde ao Departamento de Licitações, sendo obedecida a ordem de chegada dessas requisições.
“Deve-se ter em mente a imperiosa priorização na tramitação desses processos licitatórios, uma vez que muitas vidas dependem dessa providência, capaz de determinar a qualidade do serviço de saúde prestado pelo município”, concluem.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda e a Comissão Intersindical, formada pelos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Categoria Hoteleira (SINTSHOGASTRO), Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Sindicato dos Químicos de São Carlos, Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da Câmara Municipal, realizou o tradicional “Concurso Trabalhador São-Carlense”.
Após a abertura de inscrição e cálculo de pontuação dos inscritos, utilizando parâmetros previsto na Lei nº 14.046 de abril de 2007 e Decreto nº 100 de 2020, foram escolhidos os seguintes trabalhadores: José Adão Volpin (Trabalhador da categoria indústria – químicos); Elisabete Maria da Silva Barbosa (Trabalhadora da categoria indústria – metalúrgicos); Adriano Dias Moreira (Trabalhador da categoria rural); Viviane Rodrigues Macedo (Trabalhadora da categoria rural); Luís Carlos Mesquita (Trabalhador da categoria comércio e serviços – SINTSHOGASTRO); Kátia Cilene Vicente da Silva (Trabalhadora da categoria comércio e serviços – Comércio); Joice Silva Jordão (Trabalhadora da categoria jovem - Economia Solidária) e Ariane Campesan Mourão (Trabalhadora homenageada - Servidora Municipal).
“É de extrema importância mantermos este evento tradicional em nossa cidade, principalmente neste momento pós-pandemia onde os trabalhadores sofreram com a falta de emprego e com a exposição aos riscos existentes pela COVID-19”, afirmou a secretária de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Favoretto Valenti.
A secretária de Trabalho Emprego e Renda também agradeceu a comissão formada para a realização do concurso: Murilo Locatti (representante da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda), Ceres de Souza Lucena Ronquim (representante da Indústria), Antônio Lopes Bastos (representante do Comércio e Serviços), Mauricio da Silva Barreto (representante Rural) e a vereadora Raquel Auxiliadora (representante da Câmara Municipal de São Carlos).
Os vereadores Rodson Magno e Raquel Auxiliadora, além da secretaria de Educação, Wanda Hoffmann, participaram do evento.
SÃO CARLOS/SP - O mandato da vereadora Raquel Auxiliadora iniciou processo de consulta popular para nomear duas ruas em novo loteamento imobiliário na cidade de São Carlos. Institucionalmente, a atribuição de nomes às ruas é feita por lei municipal, cabendo ao vereador ou vereadora indicar o nome a ser homenageado.
A vereadora, no entanto, optou por colher sugestões de nomes por meio de suas redes sociais e explica: “disponibilizamos um formulário de sugestões para que as pessoas pudessem indicar nomes para as ruas até o último dia 30. A partir das sugestões e de critérios pré-estabelecidos, o Conselho Popular do nosso mandato vai selecionar os nomes que irão para a votação”.
Os critérios de seleção também foram divulgados pela vereadora, “nossa prioridade é dar visibilidade a quem dificilmente é visto em nossa sociedade: mulheres brancas, mulheres negras, mulheres lésbicas e pessoas trans.” E continua: “queremos que essa história de São Carlos seja contada, a história de luta e a trajetória dessas pessoas também merece homenagem”.
A votação será feita pelas redes sociais da vereadora do dia 13 ao dia 20 de maio e qualquer pessoa pode participar, basta preencher o formulário e votar nos nomes propostos.
TAMBAÚ/SP - Na última sexta-feira, dia 06/05, Tambaú sediou a Assembleia do Conselho de Prefeitos do CONDERG – Consórcio de Desenvolvimento da Região de Governo de São João da Boa Vista no Centro de Convenções Zélia Maria Carvalho Biela.
O CONDERG reúne e atende 14 municípios, sendo eles: Aguaí, Águas da Prata, Caconde, Divinolândia, Espírito Santo Pinhal, Itobi, Mococa, São Sebastião da Grama, Santa Cruz das Palmeiras, Santo Antônio do Jardim, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul.
Estiveram presentes Prefeitos, Vereadores e profissionais da saúde de todas as cidades que fazem parte do consórcio. Na pauta da Assembleia os municípios discutiram os dados e números dos investimentos e procedimentos realizados e também novas políticas públicas com foco em mais equidade sobre a divisão dos valores e serviços oferecidos em cada cidade.
“Sediar a Assembleia Mensal do CONDERG é de grande importância para nosso município, uma vez que essas discussões auxiliam o desenvolvimento regional e melhora cada vez mais o atendimento de saúde, seja no Pronto Socorro, que está sendo administrado pelo Consórcio, seja pelo SAMU ou Hospital de Divinolândia para o tratamento e Prevenção de Doenças”, afirmou o Prefeito Dr. Leonardo Spiga Real.
“Nesta oportunidade agradeço ainda todo o Consórcio e ao Presidente do Conderg Sr. Amarildo Duzi Moraes, Prefeito de Vargem Grande do Sul, que hoje me concedeu a honra de Presidir a Assembleia”, destacou o Chefe do Executivo tambauense. E finalizou: “Meus agradecimentos também ao Senador Sr. Alexandre Luiz Giordano e ao Sr. Dimas Ramalho - Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo que foram também convidados para esta reunião e justificaram outros compromissos, mas que estão também atentos às demandas de nossa região”.
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira (12), durante live nas redes sociais, que as Forças Armadas não vão interferir nas eleições. A declaração foi uma resposta ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, que mais cedo criticou as tentativas de se desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.
"Eu não sei de onde ele [Fachin] está tirando esse fantasma que as Forças Armadas querem interferir na Justiça Eleitoral. Não existe interferência, ninguém quer impor nada, ninguém quer atacar as urnas, atacar a Democracia, nada disso. Ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos. Pelo amor de Deus! A transparência das eleições, eleições limpas, transparente, é questão de segurança nacional", afirmou.
Horas antes, durante uma visita à sala do TSE onde estão sendo realizados testes de segurança nas urnas eletrônicas, o ministro Edson Fachin criticou as tentativas de se levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas.
"Quem trata de eleição são forças desarmadas e, portanto, dizem respeito à população civil, que de maneira livre e consciente escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral", disse Fachin.
As Forças Armadas compõem, desde o ano passado, a Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), criada pelo próprio TSE, envolvendo diferentes órgãos. O objetivo foi dar ainda mais transparência ao processo eleitoral. Militares fizeram uma série de sugestões à Corte sobre o processo eleitoral, sendo que algumas acatadas e outras não foram incorporadas pela área técnica do tribunal.
"Vamos ter, dia 2 de outubro — o Brasil terá —, eleições limpas, seguras, com paz e segurança. Ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Não admitimos qualquer circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar", afirmou Fachin.
FINLÂNDIA - Em uma decisão histórica, o governo da Finlândia anunciou na quinta-feira (12) que vai pedir "sem demora" a entrada do país nórdico na Otan, a aliança militar de 30 membros liderada pelos Estados Unidos. A Rússia, cuja invasão da Ucrânia motivou a iniciativa, prometeu retaliação contra o vizinho.
Os finlandeses mantinham neutralidade militar desde o fim da Segunda Guerra, em um acerto tácito com a então União Soviética para evitar um novo conflito como os que os países travaram no embate global.
Eles deverão ser seguidos pela Suécia, encerrando mais de 200 anos de neutralidade do vizinho. O Parlamento em Estocolmo deverá dar seu parecer sobre o tema nesta sexta (13), mas a decisão final não é esperada. Ambos os países mudaram de opinião e buscaram o guarda-chuva militar dos EUA por temer a agressividade russa.
"A Finlândia deve se candidatar à adesão à Otan sem demora. Nós esperamos que os passos nacionais ainda necessários para tomar a decisão sejam tomados rapidamente nos próximos dias", disseram em declaração o presidente Sauli Niinistö e a primeira-ministra Sanna Marin.
O pedido deverá ser analisado pelo Parlamento local, que já tem maioria para concretizar o movimento, após a opinião pública do país virar em favor da participação.
O secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg, afirmou que o processo será "rápido e suave" e que Helsinque será "muito bem-vinda". Os novos pedidos de adesão devem ser oficializados na cúpula da entidade, no fim de junho. A aliança iniciou um grande exercício com 10 mil soldados em cinco países-membros nesta quinta.
Previsivelmente, integrantes da aliança divulgaram congratulações pela medida, que mudará a arquitetura de segurança do norte da Europa, certamente um efeito colateral que Moscou não esperava quando invadiu a Ucrânia alegando, entre outras coisas, a necessidade de impedir a adesão de Kiev à mesma Otan.
Na quarta, Niinistö se encontrou com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e disse: "Se for o caso de aderirmos, bom, minha resposta [para Vladimir Putin] seria: 'você causou isso, olhe no espelho'".
O mau humor russo no episódio já havia ficado claro com ameaças anteriores de colocação de armas nucleares próximas às fronteiras finlandesas e suecas e explodiu nesta quinta nas palavras do porta-voz Dmitri Peskov. "A expansão da Otan não faz nosso continente mais estável e seguro", afirmou ele, acrescentando que a Rússia "definitivamente vê como uma ameaça à sua segurança nacional" a adesão finlandesa. "A Otan está vindo em nossa direção. Tudo vai depender de como essa expansão ocorrerá, qual infraestrutura militar será movida para as nossas fronteiras", completou.
Aceita na aliança, como será, a Finlândia será o país da Otan com a maior fronteira compartilhada com a Rússia: 1.300 km. A Ucrânia tem 2.300 km, parte deles violados por Putin no dia 24 de fevereiro, na maior ação militar na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Peskov foi cauteloso ao não repetir a ameaça direta de uma guerra, como a Rússia fez com a Ucrânia, pois sabe que a situação finlandesa é um fato consumado, que rompe dois tratados (1947 e 1992) entre Moscou e Helsinque. Mais: a Otan deverá estender alguma garantia de segurança durante o processo de adesão, embora isso não esteja claro. Uma vez no grupo, ataque a um membro significa agressão a todos.
Mas o porta-voz voltou a dizer que a Rússia "está preparada para dar a resposta mais incisiva a quem tentar entrar na operação militar na Ucrânia". O Ocidente tem apoiado Kiev com armas, dinheiro e inteligência, mas não enviou soldados. "Todos, incluindo a Rússia, querem evitar um confronto direto entre Rússia e Otan", disse uma obviedade, dado que ambos os lados têm armas nucleares.
Segundo a imprensa finlandesa, o governo local crê que os russos poderão cortar o fornecimento de gás natural para o país, embora não o tenham feito com outros Estados integrantes da aliança militar.
A neutralidade nórdica sempre teve tudo a ver com a Rússia. A Suécia era um reino expansionista e invadiu o grande vizinho no século 18, mas em 1809 decidiu se isolar após perder a Finlândia para o Império Russo. Nas duas guerras que lutou contra os russos entre 1939 e 1944, a Finlândia conseguiu evitar a anexação pelos soviéticos, mas perdeu 10% de seu território. Esse trauma levou o país a adotar uma política estrita de não alinhamento, semelhante àquela do vizinho mais de um século antes.
Na prática, contudo, a neutralidade era parcial, em especial no caso sueco. Ambos os países são membros da União Europeia desde 1994, o que lhes dá acesso a uma cláusula de defesa mútua nos padrões da Otan, embora seja pouco conhecida e ninguém saiba como seria acionada.
A Suécia, em especial, também tem uma postura militar incisiva e alinhada com o Ocidente. Com uma indústria de defesa sofisticada, produzindo boa parte das armas antitanque leves usadas contra Moscou pela Ucrânia, submarinos e caças como o Saab Gripen vendido ao Brasil, Estocolmo opera em sintonia com a aliança militar no ambiente do pós-Guerra Fria, participando de diversos exercícios conjuntos.
Nos últimos anos, aumentou seu gasto militar e acionou diversas vezes o estado de alerta devido à turbulência envolvendo a Rússia, como os protestos reprimidos na ditadura aliada do Kremlin da Belarus. Intrusões de aviões russos nas franjas de seu espaço aéreo são comuns, e duas já ocorreram depois do início da guerra, para protestos dos suecos. No país, pesquisa feita pelo jornal Aftonbladet nesta semana mostrou apoio de 61% da população à entrada na Otan, ante históricos 20%. O partido que domina a vida política local, o Social Democrata, está acabando também a revisão de sua política de neutralidade.
Depois da remilitarização da Alemanha, anunciada pelo primeiro-ministro Olaf Scholz na forma de um reforço que triplicará o orçamento de defesa do país neste ano, a entrada dos nórdicos na Otan é o maior efeito colateral da invasão russa para a segurança do continente.
Ela está sendo celebrada principalmente por Polônia e os três Estados bálticos, que se veem ameaçados pela Rússia. "A principal adição aos nossos planos de defesa é nas áreas marítima e aeroespacial. Nosso tempo de reação será reduzido", disse o chefe das Forças Armadas estonianas, Enno Mot.
O movimento deixará assim a Suíça como a fortaleza de neutralidade no continente. Antes, Genebra e Helsinque dividiam o holofote para encontros de cúpula da Rússia com países ocidentais, como na reunião entre Putin e Donald Trump em 2018, realizada na capital finlandesa, ou na do russo com Joe Biden, sediada na cidade suíça no ano passado.
IGOR GIELOW / FOLHA
BRASÍLIA/DF - Como terceiro vice-presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP), Azuaite Martins de França – presidente regional da entidade em São Carlos - participou nesta quarta-feira (11) de uma audiência em Brasília com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. A pauta tratou de solicitação para que a Corte interceda pelo fim dos descontos previdenciários de servidores aposentados e pensionistas da educação no estado de São Paulo.
“Com a gestão desastrosa de João Dória, todos os profissionais aposentados da educação no estado estão com seus rendimentos ainda mais comprometidos com os descontos abusivos que confiscam e violam direitos individuais constitucionais e consomem parcela considerável da remuneração da classe”, afirmou Azuaite.
Após a Reforma da Previdência e a edição do Decreto 65.021/2020, pelo ex-governador, descontos adicionais incidem nas folhas de pagamento de servidores desde outubro de 2020, com alíquotas progressivas sobre faixa salarial que podem chegar a 16% no estado de São Paulo.
Na audiência com o ministro, Azuaite compôs a comitiva do CPP, composta pela presidente em exercício Loretana Paolieri Pancera; Silvio dos Santos Martins, segundo vice-presidente; Márcio Calheiros Nascimento, diretor do Departamento Jurídico; Alessandro Soares, diretor administrativo da Sede Central; e Eduardo Cattai, advogado do interior.
O CPP solicita voto a favor do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN 7026/SC), que cancela o confisco de 14% dos aposentados e pensionistas de Santa Catarina, promovido pelo governador Carlos Moisés, cujos proventos estão acima de um salário mínimo. Se acatada, a medida tende a beneficiar os servidores paulistas, uma vez que a situação previdenciária nos dois estados é semelhante.
SÃO CARLOS/SP - A presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Carlos (FSS), Lucinha Garcia, participou na última terça-feira (10/05), na capital paulista, do lançamento da campanha Inverno Solidário 2022, iniciativa coordenada pelo Fundo Social de São Paulo para arrecadar cobertores novos para doações a pessoas em situação de vulnerabilidade social durante o outono e o inverno.
“A Campanha do Inverno Solidário é o momento para todos celebrarem espírito de solidariedade, compaixão e amor ao nosso semelhante, e está no espírito de todo o brasileiro, são pessoas que ajudam a transformar a vida de milhares e milhões de pessoas”, afirmou Rodrigo Garcia, governador.
“A Campanha do Agasalho começa agora, mas só termina em setembro, então temos um longo caminho pela frente para arrecadar cobertores e espero contar com a ajuda de todos os municípios. O Fundo Social já vai comprar 100 mil cobertores” declarou Luciana Garcia, Presidente do Fundo Social e primeira-dama do Estado.
As doações serão destinadas a pessoas em situação de rua e entidades sociais, hospitais e centros de acolhimento em todos os 645 municípios de São Paulo.
“Antes do lançamento da Campanha a primeira-dama Luciana Garcia fez uma reunião com as presidentes de FSS para oferecer ajuda aos municípios. A distribuição de cobertores acontecerá inicialmente para municípios com a população abaixo de 200 mil habitantes e também para os que possuem maior percentual de famílias inscritas no CADUnico. Para São Carlos a notícia boa é que vamos continuar recebendo do Estado as doações de cestas básicas, o que também ajuda muito. Em média eles fornecem cerca de 800 cestas por remessa”, disse Lucinha Garcia, presidente do FSS de São Carlos.
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