BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 28 de setembro.
Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
CHINA - Autoridades de Pequim a Chennai buscavam reverter a enorme escassez de energia na terça-feira (12), provocando preocupações nos mercados de que o aumento dos custos da energia vai provocar inflação e prejudicar a recuperação econômica.
Os preços da energia saltaram para máximas recordes nas últimas semanas devido à escassez na Ásia, Europa e Estados Unidos, com a expectativa de que a crise energética na China dure até o fim do ano e afete o crescimento do país.
Nesta terça-feira, a China adotou a medida mais ousada na reforma de décadas do setor energético, afirmando que permitirá que fábricas que usam carvão repassem os altos custos de geração para alguns usuários finais através de preços de eletricidade direcionados pelo mercado.
CHINA - A China anunciou, nesta terça-feira (12), a criação de um novo fundo para proteger a biodiversidade nos países em desenvolvimento, dotado de 233 milhões de dólares, por ocasião da COP15 da biodiversidade.
"A China tomará a iniciativa de estabelecer o Fundo da Biodiversidade de Kunming com uma contribuição de 1,5 bilhão de yuans (233 milhões de dólares) para apoiar a conservação da biodiversidade nos países em desenvolvimento", anunciou o presidente chinês, Xi Jinping, na COP15 realizada em Kunming, no sudoeste da China.
"A China convida (...) todas as partes a contribuírem para o fundo", acrescentou.
O presidente chinês falou em uma "cúpula de alto nível" organizada de forma virtual, com discursos pré-gravados dos presidentes russo Vladimir Putin, francês Emmanuel Macron, costarriquenho Carlos Alvarado e turco Recep Tayyip Erdogan, cujo país sediará a COP16 da biodiversidade.
Devido à pandemia de covid-19, a COP15 foi dividida em duas partes, uma este mês e uma segunda que reunirá fisicamente as delegações dos 196 membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) em abril-maio de 2022, também na China, para selar as negociações. Uma sessão intermediária ocorrerá em Genebra, em janeiro.
Essas discussões dizem respeito ao estabelecimento de um novo marco para a proteção da natureza, prejudicada pelas atividades humanas, até 2050, com uma etapa em 2030.
"Estamos perdendo nossa guerra suicida contra a natureza", alertou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
Ele advertiu que "o colapso dos ecossistemas pode custar quase três trilhões de dólares por ano até 2030", impactando principalmente os países pobres.
"A COP15 é a nossa chance de um cessar-fogo, com a COP26 sobre o clima", que será realizada em novembro em Glasgow, acrescentou.
A questão do financiamento é um dos principais pontos de conflito, com os países em desenvolvimento pedindo aos países desenvolvidos que paguem por sua transição.
O texto em negociação na COP15 prevê reorientar e eliminar subsídios ambientalmente prejudiciais "de pelo menos US$ 500 bilhões por ano", e "aumentar os recursos financeiros, de todas as fontes, para pelo menos US$ 200 bilhões por ano (...) aumentando os fluxos financeiros internacionais para os países em desenvolvimento em pelo menos US$ 10 bilhões por ano".
SÃO PAULO/SP - Após anunciar um acordo para a venda de 100 aeronaves para a companhia aérea NetJets, as ações da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A) operaram em alta no pregão de segunda-feira (11), na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Na manhã desta segunda-feira, a Embraer disse que recebeu encomenda adicional de cerca de US$ 1,2 bilhão para a entrega de jatos executivos Phenom 300 para a NetJets, de Warren Buffett. Por volta das 13h25, os papéiss EMBR3 avançavam 5,26%, negociados a R$ 26,04, com um recuo para 4,4%, negociados a R$ 25,84, por volta das 15h40.
O Phenom 300E é o jato leve mais vendido dos últimos nove anos no segmento. O primeiro acordo de compra da NetJets, assinado em 2010, contemplou 50 pedidos para os jatos executivos, mais opções de até 75 aeronaves adicionais.
Relatório aponta que, de janeiro a setembro deste ano, o número de exportações na regional de Araraquara foi maior do que de importações
ARARAQUARA/SP - As exportações da regional de Araraquara do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) registraram movimentação de US$ 1,22 bilhão entre os meses de janeiro a setembro de 2021, um aumento de 8,3% na comparação interanual. Já as importações somaram US$ 397,3 milhões, o que significa uma queda de 3,3% frente ao mesmo período do ano passado.
Os números positivos acompanham a balança comercial brasileira, que também apresentou superávit de U$$ 56,4 bilhões nos nove primeiros meses de 2021, com crescimento de 38,3% em relação ao mesmo período de 2020, de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia no início de outubro. O superávit ocorre quando o país realiza mais exportações do que importações, totalizando um saldo positivo.
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal libera o saque da 6ª parcela do auxílio emergencial para mais um grupo na segunda-feira (11).
Os beneficiários do Auxílio Emergencial nascidos em junho podem sacar o dinheiro nas agências da Caixa.
Na terça-feira, dia 12 (feriado), não tem saque do auxílio programado pela Caixa.
O banco volta a liberar os saques do benefício para os nascidos em julho, na quarta-feira (13).
A 6ª parcela é o penúltimo ciclo de saques do programa. A 7ª parcela será a última prevista pelo governo federal no programa deste ano. Os créditos da última parcela começam a ser liberados no dia 20 de outubro.
O valor do benefício varia conforme a composição da família. Se tiver apenas um membro, o benefício é de RS$ 150 por mês; com mais de uma pessoa, a família recebe RS$ 250. Já no caso de uma família chefiada por mulher sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos uma pessoa maior de idade, o valor é de RS$ 375.
EUA - A Série A do futebol italiano, reconhecida quase universalmente como a melhor liga do mundo na década de 1990, atualmente está bem atrás da inglesa Premier League e da espanhola La Liga na hierarquia europeia. Um número crescente de investidores norte-americanos, no entanto, acredita que uma gestão melhor e finanças estabilizadas podem levar o futebol italiano de volta à glória – e aumentar o valor de mercado dos times.
O mais recente é a 777 Partners, uma empresa de investimentos privados com sede em Miami que anunciou na semana passada a compra da Gênova C.F.C. em um negócio que, de acordo com uma pessoa com conhecimento da transação, envolve a aquisição de 99,9% do clube a uma avaliação de € 150 milhões (US$ 175 milhões), incluindo dívidas. Seis das 20 equipes da Série A, mais dois outros clubes da Série B, agora serão controlados por investidores ou grupos de investimentos norte-americanos que assumirão o comando dos times nos próximos três anos e meio.
Três desses investidores vêm do mundo dos fundos de private equity e hedge, parte de uma tendência mais ampla que tem visto gestores muito familiarizados com ativos problemáticos e nada familiarizados com times esportivos apostando no futebol europeu.
Os investidores acreditam que as equipes italianas estão subvalorizadas em comparação às outras ligas, principalmente com a queda nos preços durante a pandemia. “Vemos uma oportunidade maior de crescimento aqui por causa do estágio de desenvolvimento”, disse Juan Arciniegas, diretor-gerente da 777 Partners, à Forbes. Mas também existem riscos reais no futebol europeu em geral, e na Itália em particular.
As vantagens são óbvias. O futebol é um esporte global e está ficando cada vez maior. Novas empresas estão entrando na batalha pelos direitos de transmissão dos jogos, o que pode aumentar as taxas, e novas oportunidades de negócios – como NFTs (tokens não fungíveis, na sigla em inglês) – estão criando novos fluxos de receita.
A cada temporada, os times italianos têm direito a quatro vagas, bastante rentáveis, na Champions League (Liga dos Campeões, o campeonato europeu), o mesmo número da Premier League e da La Liga, e uma a mais do que a francesa Ligue 1. Além disso, o campeonato italiano da primeira divisão tem pouca competição por atenção, uma vez que o futebol está firmemente entrincheirado como o principal esporte do país. Não é o caso da Inglaterra, por exemplo, onde críquete, tênis e rúgbi também disputam os holofotes.
Há ainda a história. A Gênova, por exemplo, foi fundada em 1893 a.C.; a Milan, de propriedade do fundo Elliott Management, da Flórida, ganhou a Liga dos Campeões (ou o campeonato antecessor) sete vezes, perdendo apenas para o Real Madrid da La Liga espanhola.
Ainda assim, a demanda atual por clubes italianos se reduz a dois fatores principais, segundo os investidores. O primeiro é a escassez: simplesmente não há tantos clubes de primeira linha na Europa, e a legislação da Alemanha limita ainda mais os potenciais alvos de investimento ao exigir que os clubes da Bundesliga (campeonato alemão) sejam controlados por torcedores. Somado a isso, os recentes problemas financeiros do futebol italiano, que foram agravados pela pandemia, colocaram muitos times à venda.
O segundo fator importante é o preço. De acordo com o Financial Times, a Elliott adquiriu a Milan em 2018 por cerca de € 400 milhões (US$ 470 milhões no câmbio de hoje) e a pandemia está reduzindo ainda mais os preços de alguns clubes. Em comparação, a Premier League, mais madura financeiramente, tem oito equipes avaliadas em mais de US$ 500 milhões, e seis que valem mais de US$ 2 bilhões, de acordo com a lista da Forbes dos times de futebol mais valiosos de 2021.
Mas, mesmo com preços mais baixos, fazer as equipes italianas crescer não será fácil. Mesmo os clubes bem-sucedidos da Série A têm lutado para atrair grandes marcas globais como patrocinadores. Além disso, a grande maioria joga em estádios antigos que pareceriam decrépitos para os padrões norte-americanos, o que diminui as receitas de bilheteria, alimentação e merchandise dos jogos. O estado das arenas também desestimula os clubes de aumentar os preços dos ingressos, o que os deixaria acima dos baixos níveis comuns em toda a Europa.
Reformas de estádios que são comuns nos EUA são mais difíceis de executar na Itália, onde a maioria das equipes arrenda as instalações das prefeituras, fazendo com que as propostas para novos estádios se tornem pesadelos burocráticos. Nos últimos dez anos, apenas três novos estádios foram construídos no país, em comparação com 153 na Europa como um todo, de acordo com um relatório recente da Federazione Italiana Giuoco Calcio, órgão regulador do futebol italiano. O bilionário americano Rocco Commisso conta que iniciou imediatamente um esforço para substituir o Stadio Artemio Franchi, de 90 anos, em Florença, após comprar a A.C.F. Fiorentina em junho de 2019. No entanto, por causa do longo processo de aprovação das autoridades municipais, a construção só deve ser iniciada em pelo menos cinco anos, diz ele.
“É o momento perfeito, com sorte, para o sistema político italiano entender que as coisas precisam mudar se eles querem ter uma Série A competitiva contra o futebol inglês, espanhol e alemão”, afirmou Commisso à Forbes.
Essas desvantagens forçam os times italianos a depender mais das receitas de mídia em comparação com os clubes de ligas rivais e, ainda assim, a Itália está atrasada em seus esforços de monetização. A Serie A tinha como meta aumentar 20% seus direitos transmissão pelos canais italianos neste ano, mas acabou fechando um acordo de três anos com a DAZN por US$ 995 milhões anuais, uma queda de 13% em relação aos US$ 1,14 bilhão de seu acordo anterior com a Sky. O valor também foi substancialmente menor do que os US$ 1,29 bilhão que a Bundesliga recebeu da DAZN e da Sky no ano passado, e do que os US$ 2,3 bilhões da Premier League. (A liga italiana suavizou as perdas ao conseguir US$ 75 milhões anuais em um recente acordo de três anos com a ViacomCBS por seus direitos de transmissão nos Estados Unidos.)
Os problemas de receita são agravados pelos Regulamentos de Fair Play Financeiro do futebol europeu, que visam manter os clubes longe de problemas de caixa e, basicamente, exigem que eles não gastem mais do que ganham. Na prática, no entanto, as regras obrigam as equipes com baixa receita a manter suas folhas de pagamento pequenas, prejudicando seu desempenho em campo – o que, por sua vez, garante que as receitas permanecerão baixas e que o ciclo se reiniciará.
“No final das contas, não podemos competir sem receitas”, diz Commisso, fundador da provedora de TV a cabo americana Mediacom, cujo logotipo adorna as camisetas da Fiorentina. “Em nossa situação, sem a receita de patrocínio da Mediacom e com a Covid-19, geramos no ano passado € 72 milhões, menos do que há dez anos. E estamos competindo na Europa com clubes que geram de € 300 milhões a € 700 milhões.”
Isso não significa que Commisso esteja desistindo. Ele reconhece que o sucesso exige tempo e dinheiro. Mas afirma que sua história pessoal de ter nascido na Itália e jogado futebol na Universidade de Columbia, nos EUA, o diferencia dos outros proprietários americanos, já que ele não está investindo no esporte para ganhar retorno financeiro. Comisso está construindo um centro de treinamento de € 70 milhões chamado Viola Park.
As firmas de private equity e os fundos de hedge que entraram na liga ao lado dele terão o mesmo tipo de paciência? Arciniegas, pelo menos, diz que o 777 está pronto para o desafio em Gênova. “Vamos fazer o que precisa ser feito. Acho que as oportunidades estão aí para quem estiver disposto a aproveitá-las. O fato de o clube ter tido um desempenho inferior nos últimos anos apenas nos tornou mais capazes de fazer a diferença. ”
Outro caso do tipo pode surgir em breve Sob pressão financeira, o grupo dono da Inter de Milão, o chinês Suning Holdings, fechou um empréstimo de US$ 336 milhões em maio. Quem assumirá o controle do clube se Suning entrar em default? A Oaktree Capital, com sede em Los Angeles.
BRASÍLIA/DF - A União pagou, em setembro, R$ 649,62 milhões em dívidas atrasadas de estados, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado hoje (7) pelo Tesouro Nacional. Do total, R$ 475,52 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro; R$ 77,78 milhões de Goiás; R$ 75,22 milhões de Minas Gerais; R$ 16,17 milhões do Amapá, e R$ 4,93 milhões do Rio Grande do Norte.
Este ano, já são R$ 6,15 bilhões de dívidas de entes subnacionais honradas pela União. Os que tiveram os maiores valores honrados foram os estados do Rio de Janeiro (R$ 2,52 bilhões, 41,03% do total), Minas Gerais (R$ 2,32 bilhões, 37,68%) e Goiás (R$ 1,06 bilhão, 17,29%).
Como garantidora de operações de crédito de estados, municípios e outras entidades, a União – representada pelo Tesouro Nacional – é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato. Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos.
Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias. Entre 2019 e 2021, diversos estados que obtiveram liminares no Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a execução. Com a adesão do Rio de Janeiro ao pacote de recuperação fiscal, em 2017, o estado também pode contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente.
Desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 39,10 bilhões em dívidas garantidas. Além do relatório mensal, o Tesouro Nacional também disponibiliza os dados no Painel de Garantias Honradas.
BRASÍLIA/DF - A estimativa de setembro para a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas este ano deve alcançar 250,9 milhões de toneladas. É o que apontam os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, é o sexto mês seguido de queda na estimativa mensal, com o resultado ficando 1,3% abaixo do que a produção de 2020, que atingiu o recorde de 254,1 milhões de toneladas.
De acordo com o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, a queda na produção de grãos ocorreu devido à falta de chuvas, que prejudicou as lavouras do milho e da soja, principalmente.
“O país vive uma crise hídrica. A quantidade de chuvas está muito abaixo do que normalmente é esperado. A soja, por ter sido plantada e colhida com atraso, diminuiu a janela de plantio da segunda safra do milho, que vem logo depois da colheita dela. Por isso ficou mais dependente de boas condições climáticas e, como as chuvas não vieram, houve redução na produção dessa safra”, explicou Barradas.
Outro problema apontado pelo pesquisador foi o inverno rigoroso que levou à ocorrência de geadas na Região Sul e o clima mais frio em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
O milho deve totalizar 86,3 milhões de toneladas, uma redução de 16,4% em relação à produção do ano passado. A estimativa para a segunda safra, que representa 70,2% da produção total do milho, é de queda de 21%. Na comparação com a estimativa de agosto, o declínio é de 2%, com quedas de 3,5% em Goiás; de 6,7% no Paraná; de 10,1% em Minas Gerais, e São Paulo deve produzir 24,1% menos milho do que no ano passado.
A estimativa de produção da soja segue em crescimento, com previsão para uma colheita recorde de 134,0 milhões de toneladas. O aumento é de 0,2% frente à previsão anterior e de 10,3% na comparação com a produção do ano passado.
O resultado positivo foi impulsionado pela recuperação no Rio Grande do Sul, que apresentou crescimento de 80,8% em relação ao ano anterior, quando as lavouras do estado foram muito prejudicadas pela estiagem. Tiveram aumento na estimativa de setembro para a produção de soja, na comparação com agosto, Mato Grosso (0,9%) e o Rio Grande do Sul (0,1%).
Os três principais grãos produzidos no país são o milho, o arroz e a soja, que representam 92,4% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida.
CUBA - Todas essas histórias sobre os cubanos que mantêm carros americanos antigos em uso são absolutamente verdadeiras. É por necessidade: os embargos comerciais impedem que tanto os carros quanto as peças dos EUA cheguem à ilha, e os veículos estrangeiros disponíveis – novos e usados – estão fora do alcance financeiro de todos, exceto dos cubanos mais ricos. Por isso, eles são os melhores recicladores, fabricantes e mecânicos de veículos.
Em uma viagem a Havana em janeiro de 2018, nosso guia era uma mulher afável que dirigia um Chevrolet dos anos 50, magnificamente decorado. Uma noite, a caminho do jantar, entramos no grande carro amarelo e pegamos a estrada. Um quarteirão depois, a alavanca do câmbio quebrou.
A motorista chamou um táxi, e chegamos à nossa refeição sem saber quem nos pegaria assim que tivéssemos terminado. Quase duas horas depois, fomos surpreendidos ao ver o Chevy amarelo nos esperando no estacionamento, com o câmbio totalmente consertado.
Nos EUA, um conserto tão rápido só seria possível se houvesse uma transmissão totalmente compatível em determinada oficina, pronta para ser rapidamente instalada, mas tal cenário seria bem incomum. Em Cuba, a história é diferente. "Conheço pessoas que têm todas as peças de substituição disponíveis em sua garagem no caso de o carro quebrar", afirmou Paolo Spadoni, professor associado da Universidade Augusta, na Geórgia, com experiência em assuntos cubanos.
À medida que os carros do mundo se tornam elétricos, pode ser lógico presumir que a magia mecânica necessária para reparar um clássico de combustão interna em duas horas se tornará uma habilidade profundamente desvalorizada. Afinal, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que gostaria de ver os veículos elétricos chegando a 50 por cento de todas as vendas de carros novos nos Estados Unidos até 2030. Atualmente, os veículos totalmente elétricos representam cerca de dois por cento das vendas de carros novos no país.
Embora a causa não sejam os embargos comerciais, mas sim essa próxima mudança para carros elétricos, especialistas dizem que é possível que as estradas dos EUA possam se assemelhar a Cuba por algum tempo, com carros mais antigos rodando com motores a gasolina e mantidos em circulação muito depois de terem sido trocados por outro modelo de combustível. "Achamos que será como Cuba, especialmente nas áreas rurais dos EUA", comentou Michelle Krebs, analista executiva da Cox Automotive, acrescentando que os avanços das baterias serão cruciais para aumentar o número de carros elétricos na estrada: "O alcance é muito importante para as pessoas em lugares distantes; você tem de dirigir longas distâncias só para chegar ao supermercado."
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