BRASÍLIA/DF - A Petrobras informou nesta terça-feira, 14, que o preço da gasolina terá redução de 3% nas refinarias a partir desta quarta-feira, 15, uma queda média de R$ 0,10 por litro. O preço para as distribuidoras passa de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, informou a estatal, confirmando declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro. O diesel não teve o preço alterado.
Essa é a primeira redução no preço da gasolina nas refinarias desde 12 de junho. Na sexta-feira da semana passada, o presidente afirmou que o preço dos combustíveis ia cair "mais de uma vez nas próximas semanas".
Segundo a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,26 a cada litro em média, uma redução de R$ 0,07 em relação ao preço anterior.
Nos postos, a gasolina fechou a semana passada com preço médio de R$ 6,708, queda de 0,5% em comparação com a semana anterior.
Em nota, a Petrobras informou que o reajuste "reflete, em parte, a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina".
A companhia diz ter "compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais".
No último dia 6, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo envolvendo a Petrobras após declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre redução nos preços dos combustíveis. Foi o terceiro processo aberto pela xerife do mercado de capitais desde outubro por causa de falas do presidente sobre a companhia.
A autarquia não detalha o teor das investigações do processo aberto para tratar de “notícias, fatos relevantes e comunicados”, mas confirma que seu conteúdo envolve as declarações do presidente. Como a Petrobras é uma companhia listada em Bolsa de Valores, os movimentos da petroleira precisam ser comunicados para todo o mercado simultaneamente, para não configurar vazamento de informação.
Impacto na inflação
A redução no preço da gasolina nas refinarias terá impacto negativo de 0,08 ponto porcentual sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, entre dezembro e janeiro, calcula o economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano. Em novembro, o IPCA ficou em 0,95%, puxado pela gasolina. No ano, o índice acumula alta de 10,74%.
Segundo ele, o mais provável é que o impacto negativo fique em 0,03 ponto na leitura de dezembro, devido ao período para que a mudança dos preços chegue às bombas. Assim, a redução retiraria 0,05 ponto do IPCA de janeiro. O economista acredita que é possível ver novas reduções nos preços da gasolina, devido à recente queda do etanol.
A mudança dos preços de combustíveis ainda poderia colaborar para que o IPCA de 2021 encerrasse abaixo dos dois dígitos, caso haja novas quedas do etanol, afirma Serrano, que prevê inflação de 10,03% neste ano.
BRASÍLIA/DF - Estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o varejo brasileiro deverá movimentar, neste Natal, R$ 57,48 bilhões em vendas, com alta do faturamento de 9,8% em relação a igual período do ano passado. O economista sênior da CNC, Fabio Bentes, advertiu, entretanto, em entrevista à Agência Brasil na segunda-feira (13), que uma vez descontada a inflação, o volume de vendas sofrerá retração pelo segundo ano consecutivo, da ordem de 2,6% em 2021, comparativamente ao volume de vendas natalinas em 2020.
Em 2019, as vendas do Natal tiveram expansão de 4,8%. O Natal é a principal data comemorativa do varejo brasileiro, tendo respondido por 22% do total das vendas de dezembro nos últimos dez anos.
Bentes destacou que o aumento no faturamento deverá ser corroído pela inflação alta de dois dígitos. “Isso fez toda a diferença, para fazer com que o comércio, pelo menos na nossa expectativa, chegasse ao segundo Natal seguido com retração no volume de vendas, o que não acontecia desde 2016”.
Apesar de o fluxo de consumidores estar voltando aos níveis pré-pandemia, Fabio Bentes observou que o bolso dos consumidores está diferente. De acordo com pesquisa do Google, realizada no fim da primeira semana de dezembro, pela primeira vez desde o início da pandemia, o fluxo de consumidores em estabelecimentos comerciais superou a quantidade observada de clientes ao fim de fevereiro de 2020, com alta de 1,9%. No mesmo período do ano passado, o fluxo de consumidores estava 13,4% abaixo do nível pré-pandemia.
O economista da CNC lembrou que no Natal do ano passado, a inflação estava na casa dos 5% a 6%. “Hoje, a inflação é o dobro disso”. O país agora tem juros mais altos também, o que torna o crédito nada atraente para o consumidor. Em dezembro do ano passado, a taxa média de juros ao consumidor estava em 37% ao ano. Este ano, deverá ficar acima de 45% ao ano. “Isso faz diferença na hora do consumo a prazo”, diz Bentes.
O ramo de supermercados deverá ser o destaque no Natal deste ano, respondendo por 38,5% (R$22,11 bilhões) do volume total, seguido pelos estabelecimentos de vestuário, calçados e acessórios (35,3% do total ou R$ 20,28 bilhões) e pelas lojas de artigos de usos pessoal e doméstico (13,2% ou R$ 7,60 bilhões).
Em termos regionais, os estados de São Paulo (R$ 18,01 bilhões), Minas Gerais (R$ 5,19 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 4,93 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3,62 bilhões) concentrarão mais da metade (55%) da movimentação financeira prevista.
Como os preços no mercado interno têm subido muito para o varejo, acima dos praticados no exterior, isso acabou estimulando a importação de produtos tipicamente natalinos no trimestre que antecede a principal data comemorativa do comércio brasileiro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que as importações de produtos natalinos efetuadas entre setembro e novembro de 2021 (US$ 436,1 milhões) cresceram 19% em relação ao mesmo período de 2020 (US$ 367,2 milhões), alcançando patamar ligeiramente inferior (-1%) àquele verificado no mesmo período de 2019 (US$ 439,6 milhões). A taxa média de câmbio entre setembro e novembro de 2021 (R$ 5,57) foi praticamente idêntica à do mesmo período de 2020 (R$ 5,58).
“Nós estamos sujeitos à inflação de custos aqui muito mais forte e significativa do que a desvalorização cambial que, praticamente, não houve. Tivemos períodos de oscilação este ano, mas quando a gente compara o pré-Natal deste ano com o do ano passado, a taxa de câmbio foi praticamente a mesma, o que colocou as importações do varejo em um patamar bem acima das do ano passado e um pouco abaixo das de 2019”. Os produtos importados com maiores aumentos comparativamente ao Natal de 2020 foram perfumes (+550%) e brinquedos (+60%).
Do ponto de vista do emprego, a expectativa da CNC é de que sejam criadas 89,4 mil vagas temporárias para o Natal deste ano, 31% maior do que as contratações para o atípico Natal de 2020, porém inferior às 91,6 mil vagas criadas para a data, em 2019. Há três meses, a entidade projetava abertura de 94,2 mil postos de trabalho temporários. A redução está atrelada à perspectiva de um Natal mais fraco, que acaba inibindo a contratação de temporários. “Vai existir, mas em um patamar menor do que de anos anteriores”.
Segundo a CNC, a maior oferta de vagas (63% do total ou 56,27 mil) ocorrerá nas lojas de vestuário, calçados e acessórios, seguidas pelos segmentos de hiper e supermercados (16,63 ou 19% do total) e lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (11,08 mil ou 12% do total). Regionalmente, São Paulo (25,61 mil), Minas Gerais (9,63 mil), Paraná (7,09 mil) e Rio de Janeiro (6,63 mil) vão oferecer a maior parte das vagas.
A cesta de produtos mais demandados no Natal revela alta de 13,8% nos últimos 12 meses até dezembro, superior à inflação acumulada no mesmo período pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 10,7%. O resultado é maior também que a variação de 15,1% registrada nos 12 meses até dezembro do ano passado. Artigos de maquiagem apresentaram a maior variação (16,4%), enquanto bacalhau e aparelho telefônico mostraram deflação de 2,6 e 1,4%, respectivamente.
BAHAMAS - Há muito tempo, as ilhas particulares atraem os ultrarricos, especialmente nas Bahamas. E uma das últimas ilhas particulares que certamente chamarão a atenção dos bilionários é Little Pipe Cay, nas Exumas, Bahamas. Colocada à venda pela primeira vez em 2018 por US$ 85 milhões (cerca de R$ 482 milhões), a ilha particular de 16 hectares está de volta ao mercado por US$ 100 milhões (cerca de R$ 567 milhões).
Os corretores Fredrik Eklund e John Gomes, da equipe Eklund | Gomes da imobiliária Douglas Elliman, comercializam o imóvel juntamente com Edward de Mallet Morgan, da Knight Frank. Eklund diz que o aumento de US$ 15 milhões (cerca de R$ 85 milhões) no preço se deve à crescente demanda nos mercados norte-americanos próximos, bem como ao efeito das criptomoedas.
“Esse preço reflete o salto incrível que estamos observando nos valores das casas de luxo, sobretudo em lugares próximos às Bahamas, como Miami e Palm Beach”, disse Eklund à Forbes. “Nunca vi um mercado imobiliário mais forte, e as Bahamas, sendo um paraíso fiscal consagrado para criptomoedas, justificavam esse aumento de preço.”
A pandemia reforçou as pesquisas de ilhas particulares, em parte porque, com a continuidade da pandemia, os viajantes ricos querem ter seu próprio paraíso isolado que seja seguro para eles e seus familiares.
Little Pipe Cay foi incorporada pelo falecido empresário Michael Dingman como um lugar para se reconectar com a família e os amigos. Hoje, a ilha tem 22 estruturas, inclusive seis edifícios luxuosos, entre os quais a Mansão (a residência do proprietário), quatro casas de hóspedes e um refeitório com bar, entretenimento, espaço para refeições, academia, spa e cozinha completa. Todas as casas foram projetadas no estilo colonial das Bahamas e contam com mobília completa e obras de arte.
A Mansão tem até uma central de comunicação da ilha e um abrigo contra furacões no subsolo. Há também depósitos, alojamentos para funcionários, uma casa de barcos e um galpão de fertilizantes. Os proprietários anteriores investiram muito na infraestrutura da ilha e construíram uma unidade de filtragem de água, cisternas de água doce, uma rede elétrica subterrânea e uma central elétrica. Há tudo que você deseja e de que precisa.
Apesar do isolamento do local, não há nada de rústico nas casas. Cada uma está equipada com comodidades modernas e decoração chique e atualizada, com estampas coloridas. Os interiores totalizam 1.864 metros quadrados, e todos os aposentos dispõem de mobília ultraluxuosa, varanda, banheiro privativo e pé-direito alto com sancas. Como em um hotel boutique, nenhum detalhe foi deixado de lado. As casas e chalés têm ar-condicionado, amplas áreas de estar e alguns até incluem lareiras e áreas de serviço de mordomo.
Little Pipe Cay tem um heliponto, uma piscina grande, um píer, praias particulares e áreas não construídas com árvores nativas. Cercada por águas azul-turquesa e infinitas vistas do oceano, trata-se de um verdadeiro sonho.
As Bahamas são um paraíso fiscal preferencial dos residentes dos Estados Unidos graças à sua proximidade ao país e agora são o novo paraíso fiscal das criptomoedas, depois que a China proibiu essas transações. Em 2020, elas foram a primeira nação a emitir sua moeda oficial em formato digital (chamada de Sand Dollar). Ainda está sendo discutido quando ou se serão aceitas criptomoedas como forma de pagamento da ilha.
“Foi a primeira pergunta que fiz quando recebemos o telefonema para pôr a ilha à venda”, conta Gomes à Forbes. “Embora ainda não estejamos preparados para isso, já estou tomando providências nesse sentido, pois acredito que há uma boa chance de ouvirmos a mesma pergunta de compradores em potencial.”
Gomes diz ter certeza de que as transações com criptomoedas não estão muito distantes com relação a seus imóveis tanto nas Bahamas quanto nos Estados Unidos.
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (13) o Auxílio Brasil para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 2.
Medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União, no último dia 7, antecipou o pagamento do novo valor do Auxílio Brasil. O instrumento criou um benefício extraordinário que complementa as parcelas já previstas do auxílio para o valor de R$ 400. Ou seja, cada família recebe, no mínimo, R$ 400.
Segundo o Ministério da Cidadania, do total de 14,5 milhões de famílias atendidas em novembro pelo novo programa social do governo federal, 13 milhões recebiam menos de R$ 400. Em novembro, o valor médio do Auxílio Brasil foi R$ 224,41.
As datas de pagamento seguem o modelo do antigo Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. Em dezembro, em função do feriado de Natal, os pagamentos vão até 23, com a antecipação em uma semana em relação ao calendário regular.
NIS final 1 | 10 de dezembro |
NIS final 2 | 13 de dezembro |
NIS final 3 | 14 de dezembro |
NIS final 4 | 15 de dezembro |
NIS final 5 | 16 de dezembro |
NIS final 6 | 17 de dezembro |
NIS final 7 | 20 de dezembro |
NIS final 8 | 21 de dezembro |
NIS final 9 | 22 de dezembro |
NIS final 0 | 23 de dezembro |
O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
AFEGANISTÃO - Quatro irmãos afegãos voltaram a tecer tapetes com a esperança de ganhar algum dinheiro em meio à crise econômica do país arruinado.
Assim como várias gerações antes deles, os irmãos Haidaria agora passam os dias sentados em um banco tecendo os complexos tapetes que dão fama ao Afeganistão.
As jornadas são longas, mas eles enfrentam com determinação, mesmo que não saibam se terão algum cliente para vender seu produto.
"Não temos outra opção" para manter a família viva, conta Ghulam Sakhi, o patriarca de 70 anos.
Até o retorno do Talibã ao poder em 15 de agosto, os Haidari conseguiam escapar deste ofício tão cansativo para as costas e administravam uma loja de flores para casamentos.
Mas a interpretação rígida do Islã dos novos líderes acabou com os casamentos tão apreciados pelos afegãos e o negócio familiar se afundou.
Diante da adversidade, decidiram voltar às origens.
"Obviamente, quando os talibãs voltaram (...), os salões de casamento não faziam muitos negócios. Por isso, começamos novamente com os tapetes", conta Rauf, de 28 anos, o irmão mais velho de todos e que vive e trabalha em Cabul.
"É uma prática muito antiga que nossos antepassados nos deixaram de legado", diz à AFP.
Agora selecionam os fios dos rolos pendurados de seda antes de colocá-los na urdidura para compor a trama da tapeçaria com precisão, ritmo e energia.
Quando os 12 metros de tapete estão finalizados, acreditam que podem ganhar até 6.000 dólares (5.300 euros).
Cerca de dois milhões dos 38 milhões de afegãos trabalham no setor de tapetes, segundo Noor Mohammad Noori, que dirige a associação nacional de produtores.
A demanda sofreu um duro golpe desde que a mudança de poder provocou um êxodo dos expatriados que trabalhavam para organizações internacionais, afirma.
Os tapetes afegãos, desde as intrincadas tapeçarias persas de seda até os mais simples kilims de lã tribais, são cobiçados no mundo todo.
Mas nos últimos meses, "há cada vez mais pessoas fazendo tapetes", disse Kabir Rauf, comerciante em Cabul que descreve suas mercadorias como "tesouros nacionais do Afeganistão".
Entre os novos funcionários do setor há mulheres que não podem mais trabalhar, meninas cujas escolas foram fechadas e homens desempregados, disse.
Em Herat, perto da fronteira com Irã, Haji Abdul Qader já emprega 150 famílias em seu negócio de produção de tapetes.
Apesar da volatilidade no cenário econômico provocada pela pandemia, a abertura de novas revendas foi mais que triplicada em 2021
SÃO CARLOS/SP - A TIM São Paulo vai encerrar o ano com uma meta acima da média. A regional, que ano passado divulgou que fecharia 2021 com cerca de 20 novas lojas, encerrará o período com 75 pontos de vendas, quase quatro vezes mais que o planejado. Isso significa, que, além de novas lojas, foram geradas oportunidades de atuação profissional para os moradores dos municípios assistidos pela operadora.
A iniciativa em abrir novos pontos de venda contempla principalmente o interior do estado e municípios onde até então não havia revendas. Desta forma, são 236 lojas no estado, um quantitativo suficiente para atender o mercado local, o que demonstra a importância estratégica de São Paulo para a TIM no cenário nacional.
Silmara Máximo, diretora nacional de vendas da TIM, pontua a relevância do interior do estado para a operadora. “A regional TIM São Paulo é um grande motor de crescimento, desde o ano passado ampliamos nossa presença no interior do estado com abertura de lojas, que hoje chegam em todos os DDD’s”.
No campo da inovação, as atenções voltam-se para a chegada do 5G, uma vez que, a operadora foi uma das principais vencedoras da frequência que permitirá a implantação do 5G no país, em especial no interior, onde há mais de 14 milhões de clientes o que justifica a gama de investimentos e infraestrutura que aconteceram em 2021 e deverão continuar no ano que vem.
SÃO PAULO/SP - O terceiro e último sorteio da Mega-Semana de Natal foi realizado neste sábado (11), valendo R$3 milhões para quem acertasse os seis números.
Porém, nenhuma aposta registrada conseguiu gabaritar o resultado, fazendo com que o montante principal acumule para o próximo concurso que acontece na quarta-feira (15).
Nenhum valor será pago na faixa principal, mas muitos irão receber prêmios menores. Foram 16 apostas que acertaram cinco números, e vão ganhar cerca de R$ R$ 101.047,85 cada, enquanto que as 1.416 apostas que fizeram a quadra vão levar R$ 1.631,11 cada uma.
Ministra da Economia do México chama o crédito fiscal proposto por Biden de discriminatório
MÉXICO - Os incentivos fiscais mais generosos para carros elétricos propostos pela administração Biden têm marcado presença no noticiário. Basicamente, a ideia é fornecer um subsídio adicional de US$ 4.500 para carros elétricos dos EUA desde que sejam produzidos por montadoras filiadas à United Auto Workers.
Com base nas informações disponíveis até agora, se a proposta for aprovada, apenas o Chevrolet Bolt EV e o Bolt EUV serão elegíveis para o crédito, ao menos inicialmente. Infelizmente, nem mesmo o próprio Bolt está em produção atualmente ou disponível para vendas por conta dos problemas da GM com as baterias fornecidas pela LG.
O Canadá já apontou que o crédito tributário potencial pode violar acordos comerciais. Agora, o México está seguindo o exemplo do vizinho do norte em um esforço para encorajar o governo dos EUA a reconsiderar a ideia. A ministra da Economia do México, Tatiana Clouthier, chamou o crédito proposto de "discriminatório", e, segundo a Reuters, o país já está analisando várias ações legais que podem ser tomadas daqui por diante. Clouthier compartilhou em uma recente coletiva de imprensa:
"No passado, impusemos tarifas e teríamos que fazer ou propor algo muito importante e estratégico para esses produtos, naqueles lugares onde isso os afeta... para que as consequências possam ser sentidas."
A ministra prosseguiu dizendo que a imposição de tarifas não era provavelmente o melhor plano, embora o México esteja disposto a fazer o que for necessário para proteger a indústria automotiva no país.
O popular Ford Mustang Mach-E é um veículo elétrico elegível para o crédito fiscal, mas como ele é produzido no México, só pode se qualificar para um crédito de US$ 7.500 ou US $ 8.000. Se fosse fabricado nos EUA, como o Chevrolet Bolt, receberia US$ 12.500 de incentivos. Isso se a proposta do Biden realmente for aprovada com o texto atual.
Há uma chance do novo crédito não se aprovado. Há, sem dúvida, uma chance ainda melhor de que ele eventualmente passe, embora apenas com modificações no texto para apaziguar os demais fabricantes que não estão sendo comtemplados.
O crédito proposto é apoiado pelo presidente Joe Biden e pela United Auto Workers (UAW). No entanto, é rejeitado por fabricantes como BMW, Daimler, Honda, Hyundai, Tesla e Toyota.
SÃO PAULO/SP - O valor a ser pago no IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) de 2022 nos veículos registrados no estado de São Paulo sofrerá um reajuste de pelo menos 30% mais alto, se comparado aos valores de 2021.
Em setembro de 2020 o valor do IPVA já começou a sofrer uma modificação com relação ao cálculo final definido para 2021. Em setembro desse ano não foi diferente.
Segundo informações do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de setembro de 2020 a setembro de 2021 o preço dos veículos subiu em 26,8% e teve uma alta de 31,05% nos automóveis usados.
O valor do imposto propriamente dito é calculado a partir dos valores venais que são compilados com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica). Na próxima semana já será divulgado o calendário com o valor dos pagamentos, pela Secretaria da Fazenda do Governo Estadual.
Os valores para veículos novos e usados acaba sendo o mesmo na alíquota do IPVA, nos veículos 0 km o cálculo tem como base o valor da nota fiscal de compra. Nos veículos usados o valor considerado é o do mercado medido pela tabela Fipe.
A pergunta que fica é: Por que o valor do IPVA sofrerá esse reajuste e ficará ainda mais caro?
Para entendermos é necessário ter em mente que um compilado de fatores interfere nesse assunto e na decisão final.
Durante o ano tivemos algumas paralisações, falta de componentes eletrônicos e a falta de matéria prima que prejudicou e desvalorizou vários setores, além de aumentar seu preço. Muitos valores dispararam e, com a desvalorização do real, isso se torna um fator negativo, principalmente porque o dólar está custando cada vez mais.
CANADÁ - O Canadá ameaçou na sexta-feira (10) impor tarifas sobre produtos norte-americanos, bem como suspender partes de um acordo comercial histórico, se Washington continuar com sua proposta de favorecer os carros elétricos feitos nos Estados Unidos com mão de obra sindicalizada.
Em uma carta aos senadores americanos, a vice-primeira-ministra canadense, Chrystia Freeland, escreveu que Ottawa está "profundamente preocupada" com a proposta de alívio fiscal do presidente Joe Biden para veículos elétricos como parte de seu projeto "Build Back Better", que violaria o acordo comercial entre Estados Unidos, México e Canadá.
A redução de impostos proposta é equivalente a 34% da tarifa sobre veículos elétricos montados no Canadá, disse Freeland, e aplicá-la é "uma ameaça significativa para a indústria automobilística canadense e é uma revogação do acordo do USMCA", em referência ao acordo comercial entre os três países da América do Norte.
A proposta, incluída no pacote de US$ 1,75 trilhão do presidente Joe Biden pendente no Congresso, favorece a produção americana ao oferecer uma vantagem tributária maior para veículos elétricos (VEs) produzidos por mão de obra sindicalizada, bem como a eliminação progressiva de VEs importados após cinco anos.
México e Canadá argumentam que isso ameaça a cadeia de suprimentos integrada na América do Norte, viabilizada pelo USCMA, acordo firmado em 2020 após longas negociações.
Fabricantes de automóveis não sindicalizados, liderados por Toyota e Tesla, também estão resistindo à proposta de Biden, chamando-a de endosso ao sindicato United Auto Workers, o que poderia retardar a transição para os carros elétricos.
Se a medida for aprovada, Freeland afirmou que o Canadá, por sua vez, deverá impor novas tarifas retaliatórias à indústria automobilística dos Estados Unidos e a outros setores econômicos.
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