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Radio Sanca Web TV - Segunda, 17 Março 2025

SÃO CARLOS/SP - Um novo avanço tecnológico, promissor, acaba de ser desenvolvido por pesquisadores do IFSC/USP e da Universitat Rovira i Virgili, na Espanha. Trata-se de um sensor flexível, inovador, capaz de detectar poluentes atmosféricos, especialmente o dióxido de nitrogênio (NO2), um dos principais responsáveis pela poluição urbana. A tecnologia, que combina materiais de ultima geração, permite um monitoramento preciso e contínuo da qualidade do ar.

Principais benefícios

Dentre os principais benefícios apresentados por este novo sensor, podem-se destacar a sua alta sensibilidade, sendo capaz de detectar NO2 abaixo do limite de segurança imposto pela OMS (1 ppm), sua eficiência energética e baixo custo. Além disso, o sensor é fabricado em substrato de PET e com materiais que não apresentam toxidade, podendo ser reciclado. O novo sensor apresenta-se portátil e bastante versátil, podendo ser incorporado em roupas e acessórios para monitoramento em tempo real da qualidade do ar, ajudando a prevenir a exposição a gases tóxicos em áreas urbanas e industriais que liberam grande concentração de poluentes tóxicos.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Valmor Roberto Mastelaro é um dos autores do artigo científico publicado na revista internacional “Materials Science in Semiconductor Processing”, que dá a conhecer esta inovação, e sobre a pesquisa que foi feita para o desenvolvimento deste novo sensor ele comenta: ­“Este trabalho faz parte da pesquisa de doutorado da aluna Amanda Akemy Komorizono e foi realizado em colaboração com o Prof. Eduard Llobet, da Universitat Rovira i Virgili, da Espanha, cujo destaque vai para o desenvolvimento de um sensor flexível de baixo custo capaz de detectar concentrações de NO2 abaixo do limite recomendado pela OMS”, pontua o pesquisador.

No que concerne às dificuldades encontradas para concluir esta pesquisa, a pesquisadora Drª Amanda Akemy Komorizono ressalta que “a principal dificuldade foi conseguir uma composição de rGO/ZnO que operasse a temperatura ambiente e ao mesmo tempo tivesse uma boa sensibilidade. O rGO é conhecimento por operar a baixas temperaturas, no entanto apresenta uma baixa resposta. Já os semicondutores de óxidos metálicos, como o ZnO, exibem excelente resposta, mas operando em temperada elevada (> 200 °C). Neste trabalho, estudamos composições que obtivessem os melhores resultados através da formação do compósito de rGO/ZnO. Além disso, por se tratar de um sensor flexível, também tivemos que tomar cuidado na escolha dos materiais para fabricar os eletrodos e na aderência do rGO/ZnO a esse eletrodo, para que o sensor não fosse danificado quando estivesse flexionado. A importância deste trabalho é o desenvolvimento de um sensor de gás de baixo custo, operando sem a necessidade de um aquecedor e que possa ser acoplado em roupas e acessórios para o monitoramento, em tempo real, do ar atmosférico”, conclui a pesquisadora. 

Além do Prof. Valmor Mastelaro e da pesquisadora Amanda Akemy Komorizono, assinam este artigo científico os pesquisadores, Ramon Resende Leite, Silvia De la Flor e Eduard Llobet.

Este projeto contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e colaboração internacional.

Para conferir o artigo científico, acesse - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/03/MASTELARO.pdf

Percurso entre Torrinha e Santa Maria da Serra terá restrições nesta terça e quinta para execução de serviços

 

TORRINHA/SP - O trânsito no trecho de serra da SP 304 - Rodovia Geraldo de Barros, entre Torrinha e Santa Maria da Serra, terá restrições nesta terça (18) e quinta-feira (20). A Eixo SP Concessionária de Rodovias implantará o sistema Pare e Siga para controle do tráfego no local em razão dos serviços de conservação que serão realizados nestes dois dias.

Os trabalhos estarão concentrados entre o km 232 e o km 238, em ambos os sentidos da via. A operação Pare e Siga ocorrerá na terça e na quinta no período das 7h às 17h para a realização dos serviços de manutenção do pavimento, serviços de roçada vegetal, poda de árvores, limpeza de drenagem, manutenção e implantação de sinalização vertical. Na quarta-feira (19), o trânsito será normal no trecho.

A concessionária reforçará a sinalização no local para alertar os motoristas a respeito dos serviços e das intervenções no trânsito. O Pare e Siga valerá para os motoristas que seguem tanto na direção de Torrinha quanto na direção de Santa Maria da Serra. 

Publicado em Outras Cidades

AUSTRÁLIA - Após pouco mais de três anos e meio, a F1 tem um novo líder: Lando Norris, vencedor do GP da Austrália que abriu a temporada 2025 neste domingo. O britânico ocupa a ponta da tabela do Mundial de pilotos pela primeira vez em sua carreira; no entanto, ele evitou comemorar antes do tempo e reforçou que, mesmo com o resultado positivo, ainda há trabalho a ser feito na McLaren neste ano.

- É ótimo. Mas não significa nada. Eu não o ganhei (ainda), então, na verdade, não me importo com isso no momento - disse Norris, na coletiva pós-corrida deste domingo.

O britânico conquistou sua pole position, a primeira de 2025, com tranquilidade. E teria comandado toda a corrida deste domingo no mesmo ritmo, se não fosse pelo elemento surpresa adicionado pela chuva; seis pilotos abandonaram a prova e ele mesmo quase perdeu a liderança, depois de escapar da pista.

Os números reforçam a extensão da superioridade da McLaren com seu projeto de 2025: para conseguir se aproximar do rival, de quem chegou a estar a mais de 16s, Max Verstappen teve que contar com a ajuda do safety car acionado na batida de Gabriel Bortoleto e Liam Lawson.

A bandeira amarela que deixou o tetracampeão a menos de 1s de Norris se deu na parte final da prova. E, se da mesma maneira a RBR hoje tem um desempenho aquém da adversária britânica, Lando lembra que ainda é cedo, e tudo pode mudar na F1:

- Max estava três décimos atrás ontem; no ano passado, nós estávamos muito mais distantes e acabamos com o melhor carro no final da temporada - estávamos mais de meio segundo atrás da RBR. Sabemos que ainda temos muito trabalho a fazer com o carro deste ano. Se você relaxar nessa posição, você fracassará. Acho que somos os favoritos porque a equipe fez um trabalho incrível e o carro está voando. Mas teremos corridas em que teremos dificuldades. Se tivéssemos começado a temporada no Bahrein, acho que não teríamos vencido.

A ausência da RBR no topo do esporte, desde o ano passado, abriu caminho para a McLaren passar a ditar o ritmo da F1. A equipe britânica faturou o campeonato de construtores ano passado e assegurou uma vitória para começar o ano de 2025; e sua vantagem, de fato, está no equilíbrio entre a dupla que a representa.

- Vamos aguardar mais algumas corridas antes de fazer qualquer afirmação óbvia. Mas somos a equipe a ser batida, principalmente, porque temos dois pilotos lutando um contra o outro. Isso ajuda - opinou Norris.

Depois de desbancar Verstappen da posição ocupada por ele há 1235 dias, Norris seguirá em busca do que pode ser o primeiro campeonato de pilotos vencido pela McLaren desde 1999, com Mika Hakkinen.

 

 

Redação ge

Publicado em Esportes

BRASÍLIA/DF - Um total de 25.349 chaves Pix de clientes da fintech QI SCD tiveram dados expostos, informou na segunda-feira (17) o Banco Central (BC). Esse foi o 18º incidente com dados do Pix desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020, e o primeiro neste ano.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu de 23 de fevereiro a 6 de março e abrangeu as seguintes informações: 

  • Nome do usuário
  • CPF com máscara (CPF parcialmente coberto com asteriscos) 
  • Instituição de relacionamento
  • Aagência
  • Número e tipo da conta

O incidente, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. O vazamento ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas ou vazadas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

Exposição de dados

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O vazamento indica que alguém chegou a consultar os dados. 

O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Em todos os 18 incidentes com chaves Pix registrados até agora, foram expostas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Falha pontual

Em nota, a QI SDC informou que os dados foram expostos por uma “falha pontual, que foi imediatamente corrigida”. A fintech reiterou que, com base nas informações, não é possível ter acesso a contas ou a informações sensíveis.

“As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras. “Além disso, não permitem a realização de pagamentos ou transferências, nem o acesso a contas ou a outras informações de natureza bancária”, destacou o comunicado.

 

AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - O PSOL entrou com um pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que o Congresso Nacional não possa avançar com pautas que vão contra decisões da corte.

A manifestação enviada ao ministro Flávio Dino cita especificamente a resolução que dribla o STF para manter sob anonimato os autores das emendas parlamentares de comissão, aprovada na última quinta-feira (13), e o projeto que tenta liberar recursos desta natureza que foram bloqueados, ainda em tramitação.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o primeiro texto permite que parlamentares façam indicações por meio de suas bancadas partidárias, constando apenas a assinatura do líder da sigla, sem identificação do autor original.

A proposta foi fruto do acordo entre STF e Congresso para dar transparência à destinação dos recursos, mas na prática dribla exigências de Dino quanto à necessidade de publicidade dos nomes que determinam a indicação do dinheiro. O partido chama isso de "emendas dos líderes".

Manobra semelhante já havia sido usada pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no final de 2024, também para se esquivar de determinações do Supremo, como mostrou a revista Piauí, na época.

O PSOL também cita o projeto de lei que já foi aprovado no Senado e agora tramita na Câmara e que pretende destravar bilhões em emendas parlamentares bloqueadas.

Segundo cálculo da consultoria legislativa dos parlamentares, a proposta tem como alvo R$ 4,6 bilhões em emendas suspensas, mas, segundo o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Casa, ela pode atingir até R$ 16 bilhões.

Como mostrou o UOL, o próprio Alcolumbre seria o maior beneficiado caso o projeto seja aprovado também na Câmara.

A manifestação do PSOL a Dino acontece no âmbito da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 7697.

O partido pede para que "seja determinado às duas casas que compõem o Congresso Nacional -Senado Federal e Câmara dos Deputados- que se abstenham de propor, colocar em tramitação ou aprovar projetos de lei, de emenda constitucional, de resoluções ou quaisquer medidas tendentes a descumprir" determinações do Supremo.

As investidas de Dino sobre as emendas parlamentares tiveram seu ponto alto no final do ano passado, quando o ministro fez exigências de transparência para a aplicação dos recursos, suspendeu pagamentos e acionou a Polícia Federal para investigar possíveis irregularidades.

As medidas abriram uma crise com o Congresso, em especial com Lira.

As emendas de comissão foram turbinadas após a derrubada, pelo próprio STF em 2022, das verbas de relator, que não tinham mecanismos de transparência.

Os parlamentares, então, passaram a usar os recursos das comissões temáticas do Congresso para direcionar dinheiro a seus redutos eleitorais, sem a identificação de seus padrinhos.

Dino exigiu mais transparência e que as indicações fossem votadas pelos colegiados. Ele criticou o mecanismo por transformar emendas de comissão em "emendas de líderes partidários", já que estes eram os únicos nomes que apareciam nos registros oficiais, e falou em "balbúrdia" do Orçamento.

Lira manobrou e driblou a determinação para que não houvesse votação e para que as indicações fossem assinadas em conjunto pelos líderes da Câmara, mais uma vez escondendo os autores originais.

Agora a resolução aprovada pelo Congresso em sua primeira sessão de 2025, que deveria adequar os ritos das emendas para dar mais transparência, manteve vivo o mecanismo de indicação pelo líder partidário.

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em Política

SÃO PAULO/SP - A apresentadora Ana Maria Braga cometeu uma gafe no Mais Você, programa que apresenta na Globo, na segunda (17). Ela mandou um beijo para a cantora Cássia Eller, que morreu em 2001 vítima de um infarto.

O beijo ocorreu na abertura da atração, que abriu ao som de "Malandragem", considerado o maior sucesso da cantora em sua curta e bem-sucedida carreira no rock nacional. "Um beijo, Cassinha", disse Ana Maria, sem notar a gafe.

Cássia Eller faleceu em 29 de dezembro de 2001, no auge de sua carreira, com apenas 39 anos, na clínica Santa Maria no bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro após sofrer quatro paradas cardíacas, em razão de um infarto repentino.

Depois, com exames, se descobriu uma má formação no seu coração. Sua obra é bem popular até os dias de hoje.

Não é a primeira vez que Ana Maria Braga comete gafes do tipo no Mais Você. Em novembro do ano passado, ela chamou o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de Bin Laden.

 

FOLHAPRESS

Publicado em Celebridades

IBATÉ/SP - Na manhã desta segunda-feira, 17, o  prefeito Ronaldo Venturi e o vice-prefeito Damião estiveram no hospital municipal para acompanhar de perto os atendimentos à população. 

Durante a visita, eles conversaram com pacientes e ouviram as demandas dos trabalhadores e técnicos da área, com a mediação do Secretário Adjunto de Saúde, Eduardo Oliveira e da coordenadora do hospital, Andréa Escaramuzi.

O prefeito reforçou o compromisso da gestão com a melhoria do atendimento. Ele destacou que, para esta segunda-feira, foi convocado um terceiro médico para auxiliar nos atendimentos, uma medida que já vem sendo adotada nos horários de pico para garantir mais agilidade no serviço. 

Após a realização do concurso público e adequação de sala, o terceiro médico será permanente, reduzindo o tempo de espera. 
Na oportunidade, o prefeito e o vice, também autorizaram outras adequações necessárias, inclusive a compra de equipamentos, demonstrando que a saúde é a prioridade da gestão municipal.

Publicado em Ibaté

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira (17) que o Irã será responsabilizado e enfrentará consequências por quaisquer ataques dos rebeldes houthis no Iêmen, alinhados a Teerã.

"Cada tiro disparado pelos houthis será considerado, a partir deste momento, um tiro disparado pelas armas e lideranças do Irã, e o Irã vai ser responsabilizado e vai sofrer as consequências, e essas consequências serão graves!", escreveu o republicano em sua rede social, a Truth Social.

A declaração ocorre após os EUA bombardearem as cidades de Sanaa, capital do Iêmen, Saada, no norte, e Rada'a, no centro do país do Oriente Médio. Segundo Anees Alsbahi, porta-voz do Ministério da Saúde administrado pelos Houthis, os ataques mataram 53 pessoas, incluindo cinco crianças e duas mulheres, e feriram outras 98.

No dia seguinte, o assessor de Segurança Nacional americano, Michael Waltz, afirmou, em entrevista ao canal americano ABC News, que os bombardeios -primeira grande ação militar americana desde a volta de Trump à Casa Branca, em janeiro- mataram vários líderes rebeldes na região.

Também no domingo (16), o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse à CBS News que a ofensiva pode durar dias ou mesmo semanas -"até que os houthis não tenham mais capacidade de atacar o transporte marítimo global e a Marinha dos EUA", afirmou.

Hossein Salami, principal comandante da Guarda Revolucionária do Irã, disse que os houthis tomavam suas próprias decisões. "Avisamos nossos inimigos que o Irã responderá de forma decisiva e destrutiva se eles cumprirem suas ameaças", disse ele à mídia estatal neste domingo.

Em resposta às ofensivas do fim de semana, o grupo reivindicou no domingo uma operação militar com 18 mísseis e um drone contra um porta-aviões americano e navios de guerra que o acompanhavam no norte do mar Vermelho. Na manhã desta segunda, falaram em um segundo ataque contra o porta-aviões com drones e mísseis balísticos e de cruzeiro.

Os EUA não confirmaram as declarações, mas o Centcom (Comando Central Americano para o Oriente Médio) disse na madrugada desta segunda que suas forças "continuam com as operações" contra os houthis, sem dar mais detalhes.

A imprensa houthi, por sua vez, informou que os EUA fizeram novos ataques entre a noite de domingo e a madrugada de segunda contra uma fábrica de algodão na região de Al Hudaydah, a oeste do Iêmen, e contra a cabine do navio Galaxy Leader, capturado há mais de um ano pelos rebeldes.

Desde novembro de 2023, dois meses após os atentados do Hamas no sul de Israel desencadearem a guerra na Faixa de Gaza, os houthis atacam embarcações no mar Vermelho, uma zona vital para o comércio mundial, em solidariedade aos palestinos. Desde então, foram registrados 174 ataques contra navios militares americanos, e outros 145 contra embarcações comerciais, de acordo com o Pentágono.

O grupo interrompeu os ataques após o cessar-fogo em Gaza, no dia 19 de janeiro. No entanto, a decisão de Israel de bloquear a entrada de ajuda humanitária no território palestino, no começo deste mês, fez o movimento ameaçar retomar as ofensivas.

As ofensivas ocorrem no momento em que um possível acordo nuclear entre EUA e Irã está em um impasse. Na semana passada, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, rejeitou a ideia de negociar com Washington, como Trump havia sugerido em uma carta enviada ao aiatolá dias antes. No documento, o republicano alertou que a outra maneira de lidar com a questão seria pela via militar.

Na entrevista à ABC News no domingo, o assessor de Segurança Nacional afirmou que "todas as opções estão sobre a mesa". Segundo ele, se não interromper "os mísseis, os armamentos e o enriquecimento" de urânio, o Irã vai enfrentar "uma série de outras consequências".

No final do mês passado, a Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que o estoque do Irã de urânio enriquecido com até 60% de pureza -próximo ao nível de cerca de 90% usado em armas- aumentou.

Também no domingo, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou na rede social X que "o governo dos EUA não tem autoridade, nem direito, de ditar a política externa iraniana". "Essa era terminou em 1979," escreveu, em referência ao ano da revolução islâmica.

A ONU pediu que o Exército americano e os houthis cessassem "qualquer atividade militar". A China, por sua vez, pediu diálogo, afirmando que a situação no mar Vermelho tem "causas complexas". Já o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha disse que qualquer resposta aos ataques do grupo deve ser "conforme o direito internacional".

Diferentemente de outros aliados do Irã, como o próprio Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, os houthis permaneceram resilientes. O grupo foi responsável por afundar dois navios, sequestrar outro e matar pelo menos quatro marinheiros em ataques que causaram grandes impactos no transporte marítimo global, forçando empresas a redirecionar rotas, o que encareceu o processo.

Milhares de pessoas saíram às ruas do Iêmen nesta segunda em protestos convocados pelos houthis para protestar contra os bombardeios americanos, segundo imagens da imprensa local. Em Sanaa, os manifestantes exibiram cartazes e fuzis de assalto aos gritos de "morte aos Estados Unidos, morte a Israel", segundo imagens transmitidas pela rede de televisão Al Masirah, apoiada pelo Irã. Também foram registrados protestos em cidades como Saada, Dhamar e Hodeiday Amran.

Internamente, o Iêmen também sofre com conflitos do qual o grupo participa. Desde 2014, a nação vive uma guerra civil entre os houthis e o governo apoiado pela Arábia Saudita, um dos principais aliados dos EUA no Oriente Médio. O conflito matou milhares de pessoas e afundou o país de 38 milhões de habitantes em uma das piores crises humanitárias da história, segundo a ONU.

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em Política

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