SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, em parceria com o SENAR/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), abre inscrições para os cursos gratuitos “Elétrica Baixa Tensão” e “Bordando e Tecendo a Arte”. As formações têm o objetivo de fomentar o setor com capacitação e qualificação da mão de obra. Os cursos serão ministrados pelo SENAR São Carlos.
Para fazer as inscrições o cidadão deve apresentar RG, CPF e comprovante de endereço. Estão sendo disponibilizadas 15 vagas para o curso de elétrica e 16 para o de bordado.
As inscrições para os dois cursos podem ser feitas de 17 de março a 1º de abril na Casa do Trabalhador, localizada na avenida São Carlos, nº 1.839, no centro.
Para o curso de “Elétrica Baixa Tensão” é necessário ter 18 anos e as aulas serão ministradas de 07 a 10 de abril, das 8h às 17h. Já para o curso de “Bordando e Tecendo a Arte” a idade mínima é 14 anos e aulas começam no dia 02 de abril, com duração de 4 meses, sempre das 13h às 17h.
Os cursos serão ministrados no Departamento de Políticas de Emprego para a Juventude, localizado na Casa do Trabalhador, na avenida São Carlos, nº 1.839, no centro.
MAIS OPORTUNIDADES - Em parceria com o ESPRO (Associação de Ensino Social Profissionalizante), a Secretaria também anunciou a abertura das inscrições para o projeto FMT Audiovisual. O curso é totalmente gratuito e voltado para jovens de 14 a 22 anos, preparando-os para o ingresso no mercado de trabalho. Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 18 de março na Casa do Trabalhador Antônio Cabeça Filho (avenida São Carlos, nº 1.839, no centro). Para fazer as inscrições, o cidadão deve apresentar RG, CPF e comprovante de endereço. As aulas serão presenciais e ocorrerão das 14h às 18h, de 7 de abril a 11 de junho, de segunda a sexta-feira, na E.E. Luiz Viviani Filho (na Rua Reinaldo Pizani, 580, Cidade Aracy). Os alunos receberão kit escolar, mochila, auxílio transporte, lanche e uniforme.
Artigo apresenta dados e recomendações para o manejo da dor crônica na população idosa
SÃO CARLOS/SP - A dor é um dos principais motivos de busca por atendimento médico e pode impactar profundamente a qualidade de vida, especialmente na população idosa. Mas por que a dor crônica é tão comum entre as pessoas idosas? Quais são os desafios do seu tratamento?
Essas questões são abordadas no artigo mensal da coluna EnvelheCiência, de autoria de Fernando Augusto Vasilceac, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A iniciativa, idealizada por Márcia Regina Cominetti, também docente no DGero, é uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição.
O objetivo da coluna é divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação deste mês - "Como a dor afeta as pessoas idosas?" -, Vasilceac explica como o envelhecimento contribui para o aumento da dor crônica, muitas vezes associada a condições como artrite, neuropatias e doenças degenerativas. O artigo também destaca os impactos da dor crônica na mobilidade, no bem-estar emocional e na interação social, além de abordar estratégias para prevenção e manejo, incluindo acompanhamento médico e e medidas para controle da dor baseadas em evidências.
A publicação está disponível para leitura em bit.ly/envelheciencia-dor.
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-
SÃO PAULO/SP - A USP está entre as melhores universidades do mundo em 49 das 55 áreas específicas avaliadas no QS World University Ranking by Subject, divulgado na quarta-feira (12). O destaque foi o curso de Engenharia de Petróleo, classificado em 9º lugar – a melhor posição alcançada por uma universidade latino-americana em qualquer área específica. Além de Engenharia do Petróleo, outros oito cursos da Universidade estão entre os 50 melhores do mundo: Odontologia (13ª); História da Arte (21-50), Antropologia (25ª); Engenharia de Minas (33ª); Esportes (39ª); Arqueologia (43ª); Enfermagem (47ª); e Política e Estudos Internacionais (50ª).
Em 30 áreas específicas a Universidade ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em oito áreas, entre as 150 melhores; e, em duas áreas, entre as 250 melhores.
As áreas específicas são agrupadas em cinco grandes áreas e a USP está entre as 100 melhores na classificação geral de todas as cinco: Ciência Social e Administração (43ª), Artes e Humanidades (50ª), Ciências da Vida e Medicina (47), Ciências Naturais (70ª) e Engenharia e Tecnologia (67ª).
As universidades norte-americanas lideram o ranking em 32 das 55 áreas específicas.
Mais informações sobre o ranking podem ser obtidas na página do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP.
Liderança na América Latina
Na edição deste ano do ranking, foram avaliados cursos de mais de 5.200 universidades do mundo todo. Desse total, 1.747 instituições tiveram cursos classificados em 55 áreas específicas e cinco grandes áreas.
Impulsionada principalmente pela boa classificação de cursos como Engenharia de Petróleo, Odontologia e História da Arte, a USP foi a instituição da América Latina com melhor desempenho no ranking.
Publicado desde 2013 pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa especializada em instituições de ensino superior, o ranking avaliou as universidades de acordo com cinco indicadores (reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações científicas, índice H e internacionalização), adaptados de acordo com cada área específica.
Aprendizado de máquina e microscopia óptica possibilitam desenvolvimento de imunossensores ultra-sensíveis
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do IFSC/USP, em colaboração com a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e a Embrapa Instrumentação, desenvolveram uma plataforma inovadora para diagnóstico, que combina aprendizado de máquina e microscopia óptica para detectar o SARS-CoV-2 em concentrações extremamente baixas. O estudo, publicado na revista científica “ACS Sensors”, apresenta uma nova técnica de imunossensoriamento que supera os métodos convencionais em sensibilidade e especificidade, abrindo caminho para um diagnóstico mais acessível e rápido.
A pesquisa, liderada pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. e sua equipe, demonstra que essa nova plataforma para diagnóstico pode identificar a presença do SARS-CoV-2 em concentrações tão baixas quanto 1 unidade formadora de placa por mililitro (PFU/mL). Essa capacidade de detecção é mil vezes mais sensível do que os sensores baseados em ressonância de plásmons localizada (LSPR) convencionais, usando a mesma tecnologia de imunossensoriamento.
Revolucionando a detecção de vírus com imagens impulsionadas por IA
Os biossensores tradicionais dependem de técnicas de medidas, que requerem equipamentos nem sempre à disposição em ambientes clínicos ou em prontos atendimentos primários. Ao aproveitar a microscopia óptica e a IA, a nova abordagem oferece uma alternativa de baixo custo com muito mais sensibilidade.
A plataforma utiliza uma rede neural convolucional (CNN - “Convolutional Neural Networks”) conhecida como MobileNetV3_Small, juntamente com um classificador baseado no algorítmo Máquinas de Vetores de Suporte (SVM - “Support Vector Machines”), atingindo uma precisão de 91,6% e uma especificidade de 96,9% na distinção de amostras negativas. Além disso, na classificação binária, onde apenas resultados positivos e negativos foram considerados, o modelo alcançou uma impressionante precisão de 96,5%, destacando sua robustez como ferramenta diagnóstica.
Como a Tecnologia Funciona
O imunossensor é baseado em substratos de vidro com nano-ilhas de ouro (AuNI) funcionalizados com anticorpos e que visam a proteína Spike S1 do SARS-CoV-2. Quando expostos a amostras contendo o vírus, esses sensores sofrem mudanças texturais sutis, observáveis por microscopia óptica. Algoritmos de IA analisam então as imagens, detectando padrões indicativos da presença viral com precisão extraordinária.
Uma descoberta fundamental do estudo é que a textura da imagem - em vez da cor - desempenha um papel essencial na detecção do vírus. Isso sugere que o método pode ser aplicado a outras plataformas de biossensores baseadas em mecanismos de detecção por adsorção.
Implicações para diagnósticos futuros
A capacidade de detectar concentrações ultrabaixas de SARS-CoV-2 abre possibilidades para a triagem de infecções em estágio inicial e monitoramento em tempo real em ambientes clínicos e comunitários. Comparado a testes de antígeno tradicionais que possuem limites de detecção mais altos, esta nova técnica alcança uma sensibilidade comparável ao RT-PCR, o padrão ouro para diagnósticos virais.
Além disso, os pesquisadores enfatizam que a abordagem pode ser adaptada para a detecção de outros patógenos virais e biomarcadores, tornando-se uma ferramenta versátil para futuras aplicações em biossensores. Estudos em andamento exploram sua implementação com microscópios de menor ampliação e até câmeras de smartphones, o que poderá aumentar ainda mais sua acessibilidade.
Expansão da tecnologia além da COVID-19
A integração do aprendizado de máquina com a microscopia óptica oferece um caminho promissor para o desenvolvimento de dispositivos diagnósticos portáteis e de baixo custo. A equipe de pesquisa demonstrou que a plataforma pode ser implantada com recursos computacionais mínimos, tornando-a viável para uso em ambientes com recursos limitados. O modelo MobileNetV3_Small, por exemplo, processa imagens em apenas 0,18 segundos, permitindo detecção em tempo real.
Além disso, a capacidade da plataforma de diferenciar entre diferentes concentrações de partículas virais pode ser crucial para a detecção precoce, mesmo em indivíduos assintomáticos. Essa funcionalidade é essencial para o controle de doenças infecciosas e para mitigar surtos antes que eles se tornem pandêmicos.
Os pesquisadores também destacam a possibilidade de adaptação da metodologia para detectar outros patógenos, como influenza, vírus sincicial respiratório (RSV) e novas ameaças virais emergentes. Modificando a funcionalização dos substratos plasmônicos, o imunossensor pode ser ajustado para detectar biomarcadores específicos associados a diversas doenças.
Perspectivas futuras
Embora o estudo atual tenha se concentrado em microscopia óptica de alta ampliação (400X), pesquisas em andamento buscam explorar técnicas de imagem de menor ampliação, incluindo o uso de câmeras de smartphones para aplicações nos pontos de atendimento. Esse desenvolvimento pode ampliar ainda mais a acessibilidade e a relação custo-benefício, expandindo o alcance dos diagnósticos avançados além dos laboratórios especializados.
A equipe de pesquisa também está investigando arquiteturas de aprendizado profundo que possam otimizar ainda mais o desempenho da classificação. Além disso, estão sendo feitos esforços para integrar abordagens de aprendizado de máquina, combinando múltiplas técnicas de extração de características para aprimorar a robustez da detecção viral.
O pesquisador do IFSC/USP, Dr. Pedro Ramon Almeida Oiticica, primeiro autor do artigo científico, comenta esta pesquisa da seguinte forma: "Este novo estudo representa um passo significativo na democratização dos diagnósticos avançados por meio da integração de IA e microscopia. Acreditamos que políticas sólidas de apoio à ciência e tecnologia são fundamentais para que nosso país se desenvolva mais rapidamente, gerando um grande retorno para a sociedade. Temos muita satisfação em aproveitar esses recursos para desenvolver pesquisas que contribuam para a sociedade, promovendo o bem-estar e o fortalecimento científico do país. Continuaremos trabalhando para desenvolver soluções inovadoras e acessíveis na área de sensores, aplicadas em diversas frentes da biotecnologia e do diagnóstico”, finaliza o pesquisador. Este trabalho só foi possível graças ao apoio das agências de fomento à pesquisa - FAPESP, CAPES e CNPq.
Além de Pedro R. A. Oiticica, este estudo pioneiro foi conduzido por uma equipe multidisciplinar composta por: Monara Angelim, Juliana Soares, Andrey Soares, José Proença-Módena, Odemir Bruno e Osvaldo Novais de Oliveira Jr. O artigo científico pode ser conferido no link -
BRASÍLIA/DF - Embalada pelo aquecimento da produção e do consumo, o faturamento real (descontada a inflação) da indústria de transformação cresceu 3,3% em janeiro, divulgou a pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação a janeiro do ano passado, o faturamento subiu 12,8%.
Segundo a CNI, a demanda por bens industrializados continua alta, o que se reflete no faturamento. A entidade, no entanto, adverte que será difícil manter esse ritmo por causa da desaceleração da economia provocada pelo aumento dos juros.
O número de horas trabalhadas na produção cresceu 1,9% em janeiro na comparação com dezembro, revertendo a queda de 1,4% nos dois meses anteriores. Em relação a janeiro de 2024, o indicador acumula alta de 5,4%.
A utilização da capacidade instalada (UCI) manteve-se em 78,2% em janeiro na comparação com dezembro, na série livre de efeitos sazonais (sem oscilações típicas da época do ano). Em relação a janeiro do ano passado, a UCI caiu 0,8 ponto percentual.
O bom desempenho da indústria, no entanto, não se reflete com tanta intensidade no mercado de trabalho. Em janeiro, o número de postos de trabalho ativos no setor cresceu apenas 0,1%. A massa salarial caiu 0,3%, e o rendimento médio do trabalhador industrial caiu 0,8%. Segundo a CNI, a expectativa é de interrupção da alta do emprego industrial por causa do aumento dos juros.
Na comparação com janeiro do ano passado, o desempenho do mercado de trabalho na indústria é melhor. O total de postos de trabalho ativo subiu 2,4%. No entanto, a massa salarial real (descontada a inflação) recuou 1,8%, e o rendimento médio real do trabalhador industrial caiu 4%.
Realizada desde 1992 em parceria com as Federações Estaduais das Indústrias, a pesquisa Indicadores Industriais identifica, mensalmente, a evolução de curto prazo da atividade da indústria de transformação. Os estados pesquisados respondem a mais de 90% do produto industrial brasileiro.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A broa de milho é uma receita perfeita para quem tem intolerância pois não usa farinha de trigo. Uma opção perfeita para o lanche da tarde ou para o seu café da manhã. A broa de milho tem uma textura saborosa com casquinha crocante e macia por dentro. Confira o passo a passo e aproveite dessa receita de broa de milho para servir uma comida afetiva para toda sua família.
Como fazer broa de milho
Para fazer essa broa de milho vamos precisar de ovos, leite, fubá, polvilho doce, açúcar, óleo, fermento em pó, sal e erva-doce. Misture o fubá, o polvilho, o açúcar, o sal, o leite e o óleo em uma panela, cozinhando até engrossar. Após esfriar, bata na batedeira, com os ovos, junte o fermento e a erva-doce. Modele as broas com fubá e asse por 50 minutos ou até dourar. A broa está pronta.
Ingredientes da receita de broa de milho
Modo de preparo
Caroline Donatelli / RECEITA TODA HORA
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