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SÃO CARLOS/SP - Em toda a história de 156 anos da Câmara Municipal de São Carlos, instalada em 1865, 11 mulheres exerceram o cargo de vereadoras. Todas elas eleitas pelo voto popular, a partir da redemocratização do país em 1947, quando foram realizadas em todo o país eleições municipais para o Legislativo e o Executivo.

A professora Elydia Benetti (1906-1965) foi a primeira vereadora a ocupar assento na Câmara, na legislatura de 1948 a 1951. Somente 26 anos mais tarde o Legislativo são-carlense voltou a ter representação feminina, em 1977, com a posse da professora Mirjam Schiel.
Com relação à Presidência da Casa, até hoje somente uma mulher exerceu o cargo em toda a história, a professora Diana Cury, no biênio 2005-2006. Laíde das Graças Simões, eleita para cinco legislaturas, é a vereadora com maior número de mandatos.

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A legislatura em que o maior número de vereadoras esteve presente foi entre 2001-2004, quando cinco mulheres ocupavam as cadeiras do Legislativo Municipal: Diana Cury, Géria Maria Montanari Franco, Julieta Lui, Laíde das Graças Simões e Silvana Donatti.

Atualmente, três vereadoras exercem o cargo na Câmara, eleitas para o mandato de 2021 a 2024: Cidinha do Oncológico, Professora Neusa e Raquel Auxiliadora. Em um total de 21 cadeiras, as três mulheres representam aproximadamente 14%.

 

Veja quem foram e o período em que exerceram o cargo as vereadoras de São Carlos:


1. Elydia Benetti
Nascimento 19/8/1906
Falecimento: 21/1/1965
Profissão: professora
Mandato: 1º. de janeiro de 1948 a 31 de dezembro de 1951

 

2. Mirjam Schiel

Nascimento 31/10/1942
Profissão: professora
Mandato:
1º. de fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983

 

3. Julieta Lui

Nascimento: 13/06/1952
Profissão: professora
Mandatos:
1º. de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992
1º. de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996
1º. de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000
1º. de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004

 

4. Maria Regina Silva Bortolotti

Nascimento: 23/11/1945
Profissão: professora universitária
Mandato:
1º de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996

 

5. Diana Cury

Nascimento: 06/09/1943
Profissão: professora
Mandatos:
1º de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000
1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004
 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008
(Presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de 1º/1/2005 a 31/12/2006)

 

6. Géria Maria Montanari Franco

Nascimento: 23/04/1948
Profissão: funcionária pública
Mandatos:
1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004
1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008

 

7. Laíde das Graças Simões

Nascimento: 15/05/1952
Profissão: funcionária pública
Mandatos:
1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004
1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008
1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012
1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016
1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020

 

8. Silvana Donatti

Nascimento: 26/04/1959
Profissão: secretária
Mandato:
1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004

 

9. Maria Aparecida Rodrigues dos Santos (Cidinha do Oncológico)

Nascimento: 10/05/1952
Profissão: funcionária pública
Mandatos:
1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016
1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020

1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2024 (em andamento)

 

10. Neusa Valentina Golineli

Nascimento: 22/04/1961

Profissão: professora

Mandato:

1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2024 (em andamento)

 

11. Raquel Auxiliadora dos Santos

Nascimento: 19/07/1983

Profissão: professora

Mandato:

1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2024 (em andamento)

Serão mais de 170 atividades gratuitas baseadas nos cursos técnicos e dicas de especialistas; Senac São Carlos participa de quatro transmissões

 

SÃO CARLOS/SP - Com a alta do desemprego e a crise econômica por conta da pandemia, além da grande competitividade pelas vagas disponíveis, o mercado vem se mostrando mais exigente. Dessa maneira, o investimento em educação, especialmente nos cursos técnicos, pode ser uma saída estratégica. Pensando nisso, entre os dias 9 e 13 de março, o Senac São Paulo realiza a Live Senac Jornada Técnica, com mais de 170 atividades sobre as principais tendências e necessidades educacionais e do mundo do trabalho.

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            Na abertura da programação, marcada para o dia 9 de março, às 19 horas, especialistas como Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva, e as docentes do Senac Silene Bueno de Godoy Purificação, Fabiana Raulino e Nathália dos Anjos darão dicas sobre as mudanças do mercado de trabalho e os principais impactos da tecnologia nas carreiras atuais e futuras.

            O Senac São Carlos colabora com o evento em quatro atividades: dia 11, das 15 horas às 16h30, com o bate-papo Massoterapia: prevenção e saúde e também das 19 horas às 20h30, com o debate O Primeiro Passo para Carreiras em Tecnologia; e no dia 12, das 15 horas às 16h30, com a roda de conversa Tecnologias Inovadoras para a Conservação e Preservação Ambiental e, ainda, das 19 horas às 20h30, com a bate-papo Como Aliar Saúde e Imunidade Através dos Alimentos.

            Os conteúdos disponibilizados durante as lives apresentarão inovações previstas nas mais diversas áreas, com destaque para o papel da tecnologia no aperfeiçoamento de serviços relacionados à moda, artes, hotelaria, logística, saúde, arquitetura e muito mais. Para participar e se inscrever, basta acessar a programação completa no site www.sp.senac.br/jornadatecnica.

 

Serviço:

Live Senac Jornada Técnica

Data: de 9 a 13 de março

Horário: de segunda a sábado, em diversos horários

Inscrições gratuitas: www.sp.senac.br/jornadatecnica

Abertura: 9/3

Live: O Profissional Técnico e o Futuro do Trabalho

Horário: das 19 às 20 horas

Inscrição:  https://bit.ly/3uMGFGe

O freezer vai ser usado para armazenar o leite oferecido aos bebês internados

 

SÃO CARLOS/SP - O Banco de Leite da Maternidade da Santa Casa recebeu a doação de um freezer do Rotary Clube São Carlos Norte. O freezer vai ser usado para congelar o leite materno recebido das doadoras, para alimentar os bebês prematuros que estão internados na UCIN (Unidade de Cuidados Intermediários) e na UTI Neonatal.

Para a Presidente do Rotary Clube São Carlos Norte e voluntária do Banco de Leite, Sabrina Soares de Proença Vieira, o trabalho do Banco de Leite é fundamental para dar assistência aos inúmeros bebês que necessitam desse alimento. “O Rotary sempre ajuda o Banco de Leite nas diversas necessidades de equipamentos. Tivemos o conhecimento da falta de um freezer e, por ser um equipamento muito importante para o armazenamento do leite das doadoras, nos sentimos no dever de ajudar. Além do excelente trabalho das enfermeiras e das 15 voluntárias que ajudam a conseguir doadoras, o Banco presta um grande serviço à população. Precisamos ajudar na continuidade desse trabalho, pois o Banco de Leite é vida”, comenta Sabrina.

“Antes de ofertar para os bebês prematuros internados, o leite materno doado passa por um cuidadoso processo de controle de qualidade, pasteurização e exames. Por isso, o freezer é essencial para mantermos a temperatura ideal do leite materno congelado. Mais uma vez agradecemos ao Rotary por contribuir com o Banco de Leite”, explica a enfermeira do Banco de Leite, Karine Silva.

Atualmente, o Banco de Leite conta com o apoio 38 doadoras que se disponibilizam a doar leite diariamente para alimentar os bebês internados. O leite materno é muito importante para salvar a vida de um bebê, principalmente os que estão internados e não podem ser amamentados pela própria mãe.

De acordo com o pediatra e coordenador do Banco de Leite, André Giusti, o Banco de Leite funciona graças à ajuda de grandes parceiros e voluntários. “Tivemos um problema com o freezer anterior. Quando relatei a necessidade desse equipamento, prontamente o Rotay Clube São Carlos Norte nos ajudou com um novo freezer. Os equipamentos que são utilizados para o processo de armazenamento, pasteurização e até alguns imobiliários, foram doados pelo Rotary. O Clube, juntamente com as voluntárias, estão sempre preocupados em promover ações para contribuir com esse serviço”, afirma o coordenador.

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“Hoje, o Rotary Clube de São Carlos é um dos nossos principais parceiros. O próprio Rotary Clube São Carlos Norte, além desse trabalho no Banco de Leite, também nos ajudou a equipar a Maternidade, junto com o Rotary Clube da Alemanha em 2019, comprando monitores, incubadoras para bebês, caixas com instrumentos, mesa cirúrgica e muitos equipamentos de última geração. A ajuda deles é fundamental para que consigamos manter os nossos atendimentos”, afirma o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.

SÃO CARLOS/SP - Hoje no dia internacional das mulheres, vamos relembrar com alegria de todas as mulheres que passaram em nossas vidas e nos deixaram um pouco do seu amor, da sua sabedoria, da sua garra, da sua força, do seu sonho, da sua manha, da sua graça, da sua alegria e até mesmo, do seu suor.

Sejamos gratos por cada aprendizado que nos proporcionaram deixando uma marca em nossa personalidade, no nosso jeito de ser.

Que continuemos nutrindo aquela velha mania de ter fé na vida que fazia com que elas levantassem a cada dia renovadas de determinação, de confiança, de força e de garra e de fé em si mesmas.

Que ao lembrarmo-nos delas, se a dor e a alegria se misturarem que prevaleça a alegria pelo presente de podermos ter tido por um tempo, mesmo que muito curto, a companhia daquela pessoa tão ímpar no seu jeito de ser, de falar, de cantar, de orar.

Que possamos honrar os nomes destas mulheres mantendo em nossas ações sempre uma dose forte e lenta de compaixão, gratidão, de amizade, de respeito. Sim, respeito por cada vez que elas riram quando na verdade queriam chorar e seguiram aguentando firme mesmo que aquela não fosse a vida que desejavam ter.

Que a espetacular capacidade de se adaptar às circunstâncias da vida permitia que aguentassem certos momentos onde a vida tão sonhada parecia escapar de suas mãos como a água escorre por entre os dedos. É, elas se adaptavam às circunstâncias sem deixar de lado seus princípios, seus valores pessoais, seus tesouros secretos que guardavam no único cofre seguro que tinham: o coração.

Será que as mulheres de hoje sabem como é que esse dia surgiu?

Foi no dia 08 de março de 1917 que 90 mil operárias se manifestaram contra o Czar da Rússia, contra as más condições de trabalho, a fome e a participação do país na guerra (a 1ª Guerra Mundial) no protesto conhecido como “Pão e Paz”.

Em 1921 é que foi oficializado o Dia Internacional da Mulher.

Tanta luta (inclusive interior), tanta garra, tantos sonhos, tanta dor, determinação, coragem, honra e grandeza no simples fato de serem quem eram fizeram daquelas mulheres, que se uniram em defesa de todos – e não apenas das mulheres -,  vitoriosas pois conseguiram conquistar respeito e visibilidade.

Líderes religiosos, políticos – desde o Presidente da República, passando por membros do Senado e da Câmara dos Deputados, Governadores, Prefeitos e Vereadores aproveitam a data para as honrarias de praxe.

Dos políticos, um agrado ao eleitorado que o elegeu para que defenda, entre outras coisas, o tão sonhado “Pão e Paz” de hoje.

Sabe o que é mais curioso e contraditório de tudo isso? É que em São Carlos, as mulheres que foram eleitas até hoje nunca lutaram de fato pra garantir que na Câmara Municipal a mulher tivesse mais cadeiras.

Em 1995 uma lei previu que em 1996 20% das vagas de vereador de cada partido ou coligação deveriam ser preenchidas por candidaturas de mulheres, mas foi em 1997 que a Lei Eleitoral 9504 indicou a reserva (não o preenchimento de fato, apenas a reserva) de 30% das candidaturas para cada sexo em eleições proporcionais (ou seja, para vereador/a, deputado/a estadual, deputado/a federal).

Seguindo a lógica da legislação eleitoral, na Câmara Municipal de São Carlos deveríamos ter hoje 6 ou 7 vereadoras (30% de 21 = 6,3), no mínimo, mas, apenas 03 mulheres foram empossadas. Aliás, parabéns às Vereadoras Cidinha do Oncológico, Raquel Auxiliadora e Professora Neusa tanto pelo dia internacional da mulher quanto pelo feito de terem sido eleitas para função tão importante. Fica aqui registrado o nosso respeito e os nossos votos de sucesso nesta empreitada representativa.

Voltemos à curiosa contradição: se é pra ter candidata, por que não ter vereadora? Afinal, pela lei municipal, pode acontecer de só ter vereadores eleitos. É hoje não há garantia alguma de que haverá ao menos uma vereadora ocupando uma das 21 cadeiras disponíveis na Câmara Municipal. Já pensou que um dia a gente só tenha empossados vereadores homens de novo?

A pergunta que não quer calar: “pra quê ter cota na eleição se não é pra ter mulher na Câmara?” É por causa do dinheiro. Há uma reserva de verba para custear a candidatura de mulheres.

Lembra que falamos das características fortes, marcantes, emocionantes e divinamente peculiares da mulher de antes e de hoje? Lembra que falamos de algumas lutas e conquistas? Estas lembranças nos trouxeram à reflexão final:

Por que as vereadoras de São Carlos não conquistaram os tais 30%, no mínimo, de cadeiras para as mulheres na Câmara Municipal de São Carlos?

Seria por que a mulher não tem de fato força política dentro dos próprios partidos? Seria por que isso não atende aos interesses pessoais delas? Ou seria porque ainda não sabem desta contradição?

Não é neste dedinho de prosa que a gente vai responder a estes porquês. Esta reflexão fica pra cada um fazer e tirar as suas próprias conclusões, mas uma coisa não se pode negar, como diz a música “Maria, Maria”, de Milton Nascimento as mulheres continuam a ter “um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta”.

Feliz dia Internacional das Mulheres.

 

Escrito por: Elaine La Serra é funcionária pública municipal, técnica em segurança do trabalho, mãe, esposa, sensível à causa animal e adora um dedinho de prosa.

Laprev produz conhecimento, forma pessoas e realiza intervenções, com fortalecimento de redes de apoio e proteção

 

SÃO CARLOS/SP - Dia Internacional da Mulher. A data, celebrada anualmente em 8 de março, marca as conquistas das mulheres em todo o mundo ao longo dos séculos, mas destaca sobretudo as lutas necessárias e, dentre elas, o longo caminho ainda a ser percorrido no combate à violência de gênero, especialmente a doméstica, e para o alcance da igualdade de direitos.

Sabrina Mazo D'Affonseca, coordenadora do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (Laprev) e docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), define a violência de gênero como aquela caracterizada por qualquer tipo de agressão - física, psicológica, sexual ou simbólica - a pessoa que esteja em situação de vulnerabilidade em decorrência da sua identidade de gênero ou orientação sexual. "As vítimas mais frequentes desse tipo de violência são as mulheres, sendo os agressores, em sua maioria, homens, comumente os próprios parceiros íntimos", detecta.

Há diversas situações que dificultam o combate à violência de gênero, algumas destacadas por D'Affonseca. Uma delas diz respeito à dificuldade de identificação da violência por parte da própria vítima, especialmente a que não é física. Outra se refere aos estereótipos criados em torno de mulheres vítimas - por exemplo, de terem necessariamente baixa escolaridade e estarem em situação maior de vulnerabilidade econômica, o que desencoraja mulheres fora desse perfil a se perceberem neste lugar de vítima de violência.

Também existem, com frequência, o medo e a vergonha de buscar ajuda, seja por ter de abrir para alguém um espaço privado do seu relacionamento, seja por receber ameaças do agressor em caso de denúncia, tanto à mulher como a seus filhos ou família. "Muitas vezes o agressor tem status ou credibilidade em determinado ambiente, e as pessoas ao redor passam a duvidar dos relatos de violência da mulher. Ou seja, ao mesmo tempo em que ele ganha força, ela se sente mais isolada", analisa a pesquisadora.

Uma possível falta de preparo dos profissionais que recebem as denúncias, bem como as frustrações de mulheres que já fizeram tentativas de procurar ajuda, mas não tiveram atendimento adequado, também são fatores que as desencorajam.

Além disso, outro ponto dificultador é a cultura na qual o Brasil está inserido, em que ainda prevalece o machismo. "A ideia de que o homem precisa ser forte (tanto física como psicologicamente) e provar a sua masculinidade ainda é muito disseminada em nosso ambiente social. Com isso, fomenta-se a ideia de que ele é um ser superior à mulher, sustentando a desigualdade de gênero que permeia diversos âmbitos, desde condições de trabalho e salário, até nos cuidados relacionados aos filhos e à família. Em nossa cultura, também é comum aprendermos que é dever da mulher manter a relação - se algo não vai bem, ela vai se responsabilizando e se culpabilizando, fatores que dificultam a busca de apoio para sair de relacionamentos e situações de violência", exemplifica D'Affonseca.

"Se o homem se considera superior à mulher, ele justifica o seu comportamento agressor. Por outro lado, se não houver essa superioridade de um dos gêneros, há menos chances de existir a agressão. Para que isso ocorra, é preciso um árduo trabalho, desde a mais tenra infância, com a discussão de respeito mútuo entre os gêneros, revisão de comportamentos e de formas de ser. Também depende bastante da cultura familiar, mas o fato de conseguirmos detectar esses caminhos já é um grande passo na luta por igualdade de gênero".

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Uma forma essencial no enfrentamento da violência é estabelecer e fortalecer redes de apoio e proteção, uma das principais frentes de atuação do Laprev. "Não existe um serviço único que dará conta da complexidade que permeia uma situação de violência. É preciso formar e capacitar essas redes, que consistem em iniciativas sociais, em que a própria sociedade e vários profissionais - da Saúde, da Assistência Social, da Psicologia, da Educação, do Judiciário - estejam dispostos a enfrentar essa situação em conjunto com a vítima", situa a docente.

Além disso, campanhas de conscientização são essenciais não apenas com foco nas vítimas, mas incluindo pessoas próximas a ela, bem como profissionais atuantes nas redes de apoio e os homens. "A partir do momento em que conscientizamos a população, conseguimos instrumentalizar pessoas - tanto da comunidade, de modo geral, quanto profissionais que trabalham diretamente com esses casos - para fornecerem apoio e acolhimento às vítimas. Detectamos que as primeiras pessoas a serem contatadas por essas mulheres comumente são as de confiança, ou seja, uma amiga ou pessoa da família. Se essas pessoas tiverem a consciência do que é um abuso e da gravidade do tema, encorajarão as vítimas a chegarem aos serviços dos centros de referência especializados, nos quais profissionais têm o papel de auxiliar na identificação dos riscos e no atendimento", alerta.

Laprev
O Laprev iniciou suas atividades em 1998, sob coordenação de Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, docente do DPsi. Parte de suas atividades estão associadas ao "Programa de Intervenção a Vítimas de Violência Doméstica", em andamento desde 1998, por meio de estágios supervisionados de estudantes de graduação em Psicologia da UFSCar, que começou na Delegacia de Defesa da Mulher de São Carlos. Em 2000, esse estágio se expandiu e o Laprev passou a desenvolver atividades de atendimento a crianças e famílias no Conselho Tutelar de São Carlos. Em 2001, as atividades levaram ao surgimento de um projeto de lei que resultou na criação da Casa Abrigo "Gravelina Terezinha Mendes". A iniciativa oferece condições a mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade, para residirem temporariamente no espaço e receberem atendimento e acolhimento, que envolvem assistências médica, odontológica, psicológica e jurídica.

"Esse trabalho foi iniciado pela UFSCar para além dos muros da Universidade e proporcionou a São Carlos ser a primeira cidade de interior a ter uma Casa Abrigo, o que é um enorme orgulho para o Laprev. A partir desse momento, as atividades de intervenção do Laboratório se estenderam e ele passou a atuar nessa perspectiva de atendimento às crianças e às mulheres vítimas, com o fortalecimento das redes", contextualiza D'Affonseca.

O Laprev também presta serviços psicológicos à comunidade interna da UFSCar e realiza estudos e pesquisas, com base nos quais promove a capacitação de profissionais que lidam com esse tipo de violência por meio de cursos e outras atividades de extensão.

O Laboratório oferece, dentre outras ações, o curso de especialização "Atendimento psicossocial a vítimas de violência" (http://bit.ly/3eNcF55), com inscrições abertas para a turma deste ano. Além disso, o Laprev realiza campanhas, debates e intervenções relacionados à violência de gênero na Universidade, atualmente com ações de enfrentamento mais focadas às estudantes do Campus São Carlos, por meio de conversas e compartilhamento de experiências.

Particularmente neste momento de pandemia, o Laboratório enfrenta desafios inéditos, mas que impulsionam a busca pelo conhecimento e por soluções. "Alguns serviços de atendimento às mulheres restringiram horários e outros tiveram de ser interrompidos devido ao isolamento social. Estamos no processo de estudo e pesquisa, concomitante aos acontecimentos, para produzir novos conhecimentos e para criar estratégias de enfrentamento diante do cenário que se apresenta", conta D'Affonseca.

Mais informações sobre o trabalho do Laprev podem ser encontradas em laprev.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Rodson Magno do Carmo (PSDB) acompanhou na tarde do último sábado (6), junto com as equipes do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, a realização, a seu pedido, da desinfecção em diversos pontos estratégicos da cidade: nas três UPAs (Vila Prado, Santa Felícia e Cidade Aracy), na Base do SAMU, Hospital de Campanha, Santa Casa e Hospital Universitário.

A desinfecção, realizada por meio de lavagem com solução de água com hipoclorito de sódio, é uma das medidas recomendadas para o combate do coronavírus e é indicada para locais onde há um grande fluxo de pessoas, destacou o parlamentar.

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Esta é mais uma ação da Prefeitura Municipal de São Carlos no enfrentamento da pandemia do coronavírus.

Rodson agradeceu à Secretaria de Serviços Públicos e ao SAAE pelo atendimento à sua solicitação. "Continuaremos nos esforçando para fazer tudo que estiver ao nosso alcance para impedirmos o avanço da doença e para seguir os protocolos recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e assim proteger a nossa população", completou o vereador.

Encontro reuniu representantes das cidades de Ibaté, Dourado, Descalvado, Ribeirão Bonito e Porto Ferreira

 

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes (MDB), esteve na noite desta sexta-feira (5) acompanhado do prefeito Airton Garcia e do vice-prefeito Edson Ferraz participando de uma reunião online com prefeitos e representantes da região central, da qual São Carlos disponibiliza leitos para a Covid-19 para um alinhamento técnico em relação à situação crítica dos hospitais da cidade quanto à ocupação dos leitos de UTI/SUS.

A reunião uniu representantes das cidades de Ibaté, Dourado, Descalvado, Ribeirão Bonito e Porto Ferreira. Na ocasião foi apresentada a real situação na lotação de leitos de UTI da Santa Casa e do Hospital Universitário (HU), assim como as dificuldades enfrentadas por eles e pelo município diante ao número elevado de pacientes internados pela Covid-19.

Além de representantes de hospitais e dos municípios pertencentes à região central, também estavam presentes na reunião online o vereador e presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso, a vereadora Cidinha do Oncológico e o vereador Sérgio Rocha.

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Lucão avaliou a reunião como oportuna pela situação que todos os municípios da região central vivem neste momento. “Precisamos de união, somente assim vamos enfrentar essa segunda onda da pandemia. Se cada município conseguir tratar os pacientes de média complexidade nas enfermarias das suas redes de saúde, vamos conseguir atender mais pacientes em situação mais grave”, explicou o vereador.

SÃO CARLOS/SP - Com apenas 44 anos, Ronivon Ferreira da Silva, mais conhecido como Roni Silva, nos deixou e foi morar com Deus na madrugada deste domingo, 07.

O sonoplasta testou positivo para o Covid-19, no último dia 02 de março. Infelizmente os sintomas foram piorando e Roni teve que ser transferido para UTI, porém hoje, não resistiu.

Ainda não há informações sobre sepultamento.

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A Rádio Sanca manifesta condolências à família e amigos neste momento de dor.

SÃO CARLOS/SP - Empreendedoras, mães e batalhadoras, as mulheres são protagonistas no comércio de São Carlos. No mês de março, em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) homenageia singelamente a importância da mulher no contexto empresarial e conta a história das comerciantes, as diretoras e associadas da entidade: Ivone, Luciane, Gabriela, Silvana, Lídia, Josiene e Esther. Empreendedoras, elas encontraram suas paixões em ambiciosos projetos de vida, e são grandes exemplos a todas as mulheres que desejam alcançar a satisfação profissional.

Ivone Zanchim é a vice-presidente da ACISC, ela conta que ao lado do esposo, no ano de 1977 iniciou a atividade empresarial e, desde então, com muito amor ao empreendedorismo, seriedade e credibilidade fortaleceu os trabalhos. “Tenho o espírito empreendedor enraizado em minhas percepções e ações. A mulher possui posição de destaque nos negócios, pois tem uma visão mais ampla e sensível. Ela transmite segurança e confiabilidade nos seus atos e palavras, e atua com maior profissionalismo e seriedade frente aos desafios do cotidiano”, enalteceu Ivone.

Para as mulheres que desejam seguir na profissão, ela recomenda dedicação para superar todas as dificuldades. “Os desafios são imensos, mas as conquistas também. Com sabedoria e parcimônia superamos os momentos difíceis”, completou.

Com um espírito dinâmico e sempre em busca de novos desafios, a Luciane Mattos Umschaden se interessou pelo varejo. “Fiquei quase um ano consultando e estudando o mundo das franquias.  Em outubro de 2014 fechei contrato com a Avatim que é uma franquia sediada em Ilhéus-BA, na época com 34 lojas espalhadas pelo território nacional. Acho que minhas pesquisas e estudos me levaram para o lugar certo. Hoje a Avatim possui 160 lojas em todo o país e tem crescido exponencialmente mesmo com todos os entraves da pandemia”, explicou Luciane.

Uma dica para as mulheres que querem empreender segundo ela é estudar o ramo que escolheram. “Hoje muitas instituições conseguem dar essas orientações e a internet também ajuda. Às vezes não dá certo como planejado inicialmente, mas mudamos a rota e seguimos.  A população de forma geral precisa de pessoas que acreditem e que possam contribuir com geração de novos negócios e consequentemente emprego e renda”, acrescentou Luciane.

A Gabriela Sant’ana passou numa seleção na Escola Quintal para atuar como professora em 1999. Com o nascimento do seu filho em 2002, pediu demissão para se dedicar à maternidade, e em 2004, a convite de sua sócia Marilandi Degani fundadora da escola em 1982, tornou-se sócia proprietária. “Nós mulheres somos capazes de fazer “mil” coisas ao mesmo tempo, cuidamos da empresa, filhos, casa e compromissos pessoais. Então, se nos unirmos nessa liderança feminina nas empresas, as nossas relações interpessoais e profissionais serão muito mais fortalecidas e ouvidas de uma forma mais sensível e delicada”, relatou.

Como dica profissional, Gabriela diz que as mulheres precisam ter paixão, foco e sonhos.  “Nunca inicie um negócio para fazer dinheiro, mas para ser único e fazer a diferença, o resto é consequência. Tem uma frase que eu gosto muito: escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida”, completou.

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Para a Silvana Tofanelli o potencial feminino está se consolidando cada vez mais, diante das empresas e negócios. “Em um momento da vida onde passava por mudanças, pesquisei várias opções de negócios, e optei pela abertura de uma loja de moda íntima feminina, sendo um universo de opções, por conta do posicionamento e vaidade feminina. Acreditei na oportunidade de causar uma experiência de realizações dentro desse universo. Apesar das dificuldades que passamos no comércio em geral estou firme e forte”, salientou a empresária.

Um conselho da Silvana para as mulheres que querem atuar como empreendedoras é acreditar em seus sonhos e instintos. “Não deixem de estar com os pés no chão, de pesquisar e criar as condições necessárias para execução do projeto. E principalmente ame o que faz”.

No interior, a Lídia Maria Mendes Lima viu a oportunidade de abrir uma franquia no ramo de serviços de lavanderia. Em seguida apareceu a oportunidade de prestar serviços para uma empresa de aviação, instalada na cidade. “Daí pra frente eu segui na administração de duas lavanderias. Hoje as mulheres estão no mesmo nível que os homens, basta ter oportunidade. Para aquelas que desejam seguir no empreendedorismo indico ter resiliência e persistência”, declarou Lídia.

Aos 14 anos de idade, a Josiene Scomparin Dressano sentiu a necessidade de se inserir no mercado de trabalho. Responsável e atenta, ela conquistou experiência e aos 17 anos foi emancipada para poder tocar seu próprio negócio. “A minha família sempre foi um apoio e a minha fé em Deus a minha maior gratidão.  Tudo isso junto me ajuda a acordar todos os dias e seguir confiante. A mulher cada vez mais ganha espaço no mercado de trabalho. Em muitas situações é ela o arrimo de família. Tanto que, atualmente, a força de trabalho feminino cresceu 8%. Embora elas representem força no mercado de trabalho, o salário ainda é injusto”, disse a empreendedora.

Josiene aconselha força, coragem e determinação às mulheres que querem seguir carreira no empreendedorismo. “Os valores fazem toda a diferença em qualquer segmento de trabalho. A minha bandeira é a certeza de que tudo passa, e esse momento atual também vai passar. A minha confiança em Deus é a certeza da minha escolha”, completou.

No que diz respeito aos negócios, Esther Luiza Pelosi Casemiro afirma que a mulher é peça fundamental pela sua intuição, criatividade e inteligência em dominar soluções certeiras. “Comecei muito cedo como estilista de bonecas, tive meu ateliê de costura mais tarde aos 17 anos, onde produzi muitas noivas e madrinhas e me realizei com minhas criações. Hoje divido os trabalhos na ótica, pois descobri o quanto é fascinante esse mundo de saúde visual”, comentou.

Para ela toda mulher tem um potencial dentro de si. “Seja uma empreendedora, sonhe amadureça esse sonho, comece confiante e se torne uma grande mulher de negócios”.

O presidente da ACISC, José Fernando Domingues, o Zelão, por sua vez, ressalta a importância da data e reforça que o reconhecimento deve ser feito no dia a dia. 

“O simbolismo da data serve para reforçar os esforços que as mulheres vêm realizando ao longo das décadas para ter o seu reconhecimento. Em nome das diretoras da associação parabenizo todas as mulheres pelas conquistas e pelas trajetórias de sucesso”, finalizou Zelão.

SÃO CARLOS/SP - Um veículo da agência dos correios foi localizado na Estrada da Servidão, em São Carlos, no início da tarde de ontem, 06.

Segundo informações, uma denúncia chegou à Guarda Municipal de que o veículo estava abandonado na referida estrada. Uma viatura foi averiguar e encontrou o carro. Ainda segundo informações, o veículo teria sido roubado no bairro Vila Nery, e os bandidos teriam feito a vítima reféns e levaram o carro com as mercadorias, o abandonando posteriormente.

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Foi feito contato com o funcionário da agência dos correios que compareceu ao local.

A ocorrência foi apresentada no Plantão Policial para autoridade competente e posteriormente devolvido o carro ao proprietário.

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