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IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté,  realizou de 17 a 21 de outubro, o programa “Saúde na Escola 2022”, nas  unidades de ensino fundamental da Rede Municipal de Ibaté, Alice Rossito Cervoni, Brasilina Teixeira Ianoni, Antonio Deval, Maria Luiza B. Danieli, Neusa Milori Freddi, Vera Helena T. Pulcinelli e Julio Benedito Mendes. O programa é executado por meio de cooperação técnica entre a Secretaria Municipal de Educação e Cultura com a Secretaria Municipal de Saúde.

O projeto contou com apresentação oral sobre as principais doenças da cavidade bucal, suas causas e como preveni-las, orientação de higiene bucal, distribuição de kits de escovação, escovação supervisionada e levantamento epidemiológico, classificando o risco das principais afecções orais nas crianças das Escolas Municipais do 4º e 5º ano de ensino fundamental.

A ação em prol do público infantil, foi realizada por Fabiana Blotta Pelicano, Coordenadora de Saúde Bucal do PSF Jardim Cruzado I, Kátia de Souza Cardoso, cirurgiã dentista da UBS Jardim Cruzado I, Gisela de Assunção Corsini Lima Gomes , Cirurgia da UBS Jardim Cruzado I, e Liliane Iwai Burtolozo, Cirurgiã dentista da UBS Santa Terezinha.

A equipe de Saúde Bucal, durante as atividades, realizou orientações aos alunos: o que é cárie, causas, fatores de risco, prevenção, o impacto que essa doença tem no desenvolvimento, técnicas de escovação e uso do fio dental. Segundo ela Fabiana Blotta Pelicano, a distribuição de um kit por aluno visa estimular a prática do cuidado com a higiene bucal, que deve ser feita corretamente desde os primeiros anos da criança. “Com a prática da escovação na escola, o hábito continuará em casa, prevenindo cáries e consequentemente problemas mais sérios”, explicou a dentista. 

Para o secretário Municipal de Educação e Cultura, Alexandre Gaspar,  a ação é positiva, o acompanhamento de profissionais da área odontológica é necessário para conscientizar os alunos sobre a importância de cuidar da higiene bucal. “Obviamente a criança que tem desde cedo um acompanhamento odontológico, possui menos chances de desenvolver cárie", frisou.

De acordo com a secretária Municipal de Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, a educação é o ponto essencial de qualquer programa de saúde. "Os resultados são significativos, quando conseguimos promover mudanças positivas no comportamento das crianças. O Programa Saúde nas Escolas, ofereceu às crianças o conhecimento sobre os meios efetivos para evitar as doenças bucais", afirmou. 

O Prefeito José Luiz Parella, salienta que as doenças bucais são preveníveis e a introdução com a higiene bucal durante a vida escolar é necessária para que as crianças, com a saúde em ordem, se concentrem em suas tarefas e aprendem com maior facilidade. Ver na prática esse trabalho de união entre os setores de Saúde e Educação é gratificante, pois mostra o empenho da nossa equipe no cuidado com a saúde das nossas crianças “O Programa Saúde nas Escolas tem um papel importante no desenvolvimento saudável dessas crianças na medida que amplia o acesso aos serviços de saúde e reforça o vínculo delas com suas Unidades Básicas de Saúde de referências. Precisamos cada vez mais fortalecer essa parceria para garantir mais saúde e qualidade de vida para as nossas crianças”, finalizou o gestor.

SÃO PAULO/SP - Uma pesquisa inédita lançada nesta quarta-feira (26) revelou o perfil do câncer de pulmão no Brasil. Os dados mostram que a maioria dos brasileiros desconhece a gravidade da doença: apenas 15% citaram a severidade da doença, ante 24% do total na América Latina.

Outro dado alarmante é a quantidade de cigarros que os brasileiros fumam por dia: 39% fumam 11 ou mais cigarros por dia (acima da média de 27% da América Latina), sendo 17% fumam todos os dias e  25% fumam ao menos três vezes por semana. O tabagismo (ativo ou passivo) está ligado a 80% dos casos da doença. 

A pesquisa mostrou que 28% dos brasileiros fumam cigarro, abaixo da média de 38% da América Latina, mas fumam mais. Ou seja, não é o país com maior incidência de fumantes, mas tem a maior porcentagem de pessoas que fumam mais de 11 cigarros por dia.

Segundo a médica oncologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Suellen Nastri Castro, o dado é impactante. 

“Apesar de ser menor a quantidade de fumantes do que na América Latina, eu ainda imaginava que a gente tivesse uma porcentagem menor, já que existem outras pesquisas que mostraram que teve uma redução importante. E quase 30% das pessoas ainda fumam e quando fumam são mais de 11 cigarros, isso é algo preocupante”, lamentou a médica. 

Para ela, o estresse pode ser a causa. “Atualmente vivemos em um mundo onde está todo mundo ansioso, estressado, trabalhando muito e o cigarro tem muito essa questão, de a pessoa fumar muito mais quando está nervosa. Outra questão é quanto ao estilo de vida hoje da população brasileira e mundial, estamos no limite do estresse e isso faz com que as pessoas tenham menor preocupação com a saúde”, opinou a oncologista, que participou do lançamento da pesquisa realizada pela biofarmacêutica AstraZeneca, em São Paulo.  

O levantamento mostrou também que no Brasil, 87% fazem ao menos uma visita preventiva por ano (check up geral). Com relação à atividade física, 56% fazem exercícios ao menos três vezes por semana. 

A amostra da pesquisa foi de 2.179 pessoas no seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México. Foram entrevistadas pessoas com idades de 40 a 49 (61%), 50 a 59 (30%); 60 a 69 (8%) e 70 a 79 (1%). 

Percepção sobre o câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o mais fatal do Brasil, com quase 12 mortes por 100 mil habitantes, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No mundo, a doença faz 1,8 milhão de vítimas por ano, sendo 86 mil mortes apenas nos países da América Latina. 

A presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, defende a existência de campanhas de conscientização anuais para alertar sobre a prevenção e os sintomas da doença. 

“Precisamos ter campanhas mais efetivas, mas para isso é preciso ter vontade política, onde a gente consiga ter campanhas de prevenção permanentes no nosso país e não esperar só os meses ‘coloridos’ [como outubro rosa e novembro azul] para gente propagar a mensagem da informação de qualidade e a importância de as pessoas cuidarem da sua saúde e com câncer de pulmão não é diferente”. 

Fundado há 13 anos, o Instituto Lado a Lado pela Vida é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem.

Dados

Em relação aos fatores de risco não relacionados ao tabagismo, o conhecimento é baixo: apenas 8% citaram sedentarismo; outros 8% citaram fatores genéticos e hereditariedade; 4% citaram exposição a agentes químicos e 5% sequer souberam citar um fator de risco.

Embora o tabagismo esteja ligado a 80% dos casos, sendo assim o principal fator de risco, ele não foi citado por 23% dos respondentes brasileiros e 25% dos latinoamericanos.

O conhecimento sobre sintomas também é baixo: 55% citaram problemas respiratórios (dificuldade de respirar, falta de ar, dispnéia, etc);  42% citaram problemas pulmonares (tosse, tosse seca, tosse recorrente, etc);  17% citaram diferentes tipos de dor (ao respirar, no peito, nas costas);  15% citaram fadiga e  3% perda de peso. 

Tumor letal 

O câncer de pulmão é o tumor mais letal da América Latina, responsável por 86 mil mortes por ano na região e chega a fazer cerca de 1,8 milhão de vítimas globalmente.  Só no Brasil, a doença mata mais de 28 mil pessoas e gera quase 30 mil novos casos por ano, o que faz dela um dos cânceres mais incidentes.

Identificado tardiamente em 85% dos pacientes na América Latina, a doença passa a ter poucas chances de cura, com uma taxa de sobrevida de 5 anos em 18% dos casos.

O grande desafio é ampliar o diagnóstico precoce, pois quando o tumor é identificado em estágio inicial, a taxa de sobrevida de cinco anos sobe significativamente, alcançando 56%.

Outros vícios

Outras formas de consumo do tabaco, como charutos, cachimbos, narguilés e cigarrilhas, também são perigosas, alerta a oncologista Suellen Nastri.

“O narguilé, charuto e cachimbo têm um aumento do câncer de pulmão, de boca e de garganta. Todos esses cânceres aumentam, até porque o narguile não tem filtro, ele é a fumaça direto na cavidade oral ou a via aérea. É algo que é consumido em menor quantidade, mas ainda assim é relacionado ao câncer de pulmão e outros cânceres, principalmente da cavidade oral e da garganta”.

Campanha “Cuide-se Hoje”

Para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode reverter o cenário do câncer de pulmão na América Latina, a AstraZeneca lança a campanha “Cuide-se Hoje”, elaborada com participação de 19 associações de pacientes, de 10 países da região: Brasil, Argentina, Chile, México, Colômbia, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala e Panamá. 

As entidades formaram um conselho de especialistas para apresentar diferentes realidades e necessidades, assim contribuindo para que a campanha reunisse informações de qualidade sobre o tema, a partir da visão do paciente e sempre destacando que investimento em diagnóstico precoce pode salvar muitas vidas todos os anos.

Se nada for feito, estima-se que a doença possa alcançar a mortalidade anual de 3,01 milhões de pessoas em 2040 (câncer de pulmão, brônquios e traqueia), um aumento de 67%. 

O câncer de pulmão pode evoluir silenciosamente ou com sinais e sintomas pouco específicos. “Quanto mais conhecimento a população tiver sobre o tema, mais preparados estaremos para lutar contra a doença”, afirma a diretora médica da AstraZeneca Brasil Marina Belhaus.

Sintomas mais frequentes:

• Tosse persistente;

• Escarro com sangue;

• Dor no peito;

• Rouquidão;

• Falta de ar;

• Perda de peso e de apetite;

• Pneumonia recorrente ou bronquite;

• Sentir-se cansado ou fraco;

• Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns.

Detecção precoce 

Como forma de prevenção, autoridades médicas recomendam não fumar, evitar o tabagismo passivo e exposição a determinados agentes químicos, como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil2.

A detecção precoce pode ser realizada com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos e radiológicos em pacientes com sinais e sintomas sugestivos da doença. Caso não haja sinais e sintomas, recomenda-se o rastreamento em grupos com maior chance de desenvolver a doença, como pessoas que fumam ao menos um maço por dia, há 30 anos ou mais.

Histórias reais

Como parte da campanha, a AstraZeneca publicou uma série de vídeos com depoimentos de pacientes e médicos, gravados em diferentes países da América Latina, para mostrar a realidade de quem convive com a doença. Cada história tem uma perspectiva diferente sobre o câncer de pulmão e ajuda a compreender suas complexidades e impactos.

 

 

Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico vem desde o início de seu mandato lutando para que seja implantada a integração e armazenamento de dados em todos os equipamentos de saúde, por ser um sistema de grande benefício para quem trabalha nas unidades e também para os pacientes que as frequentam. Em março de 2018, janeiro e fevereiro de 2019 a parlamentar protocolou diversos requerimentos pedindo a implantação desse sistema nas unidades, esse sistema trará economia para os cofres públicos.

 O sistema de prontuário eletrônico permite a possibilidade de manter registros de pacientes por tempo indeterminado, facilitando a busca pelo paciente, pela data ou pelo médico responsável pelo prontuário. “Utilizando esse sistema os pacientes conseguirão gerenciar seus agendamentos em unidades de saúde pelo celular através do App agende fácil”, declarou Cidinha.

 A parlamentar destacou que o sistema permite anexar outros materiais do paciente no sistema, como exames, anotações, possíveis intolerâncias que o paciente possa ter referente a algum medicamento, além de possibilitar no sistema a assinatura eletrônica do médico, possibilitando também transcrição e legibilidade.

EUA - Um estudo envolvendo quase 35.000 pessoas que passaram por várias cirurgias descobriu que aqueles que usaram cannabis no mês anterior relataram níveis mais altos de dor após os procedimentos.

Elyad Ekrami, da Cleveland Clinic, em Ohio (EUA), e seus colegas analisaram dados de 34.505 adultos que foram operados no centro entre janeiro de 2010 e dezembro de 2020. Todas as cirurgias duraram mais de uma hora e exigiam que os participantes permanecessem no hospital por pelo menos um dia após a cirurgia.

Dos participantes incluídos no estudo, nenhum dos quais tinha dor crônica, 1683 relataram o uso de cannabis nos 30 dias antes da cirurgia, enquanto o restante não.

Todos avaliaram sua dor 24 horas após a cirurgia em uma escala de 0 a 10, com 0 indicando ausência de dor e 10 indicando a pior dor possível. Em média, as pessoas que relataram o uso de cannabis no mês anterior à cirurgia classificaram sua dor em 5,5 em comparação com uma pontuação de dor de 4,1 para aqueles que não relataram o uso de cannabis nesse período.

Após o ajuste para fatores como idade, tipo de cirurgia, histórico psiquiátrico e uso de outras substâncias, os pesquisadores descobriram que os escores médios de dor ainda diferiam em 0,58 pontos entre os dois grupos. Além disso, o uso médio de opioides para aliviar a dor pós-cirúrgica também foi 7% maior em pessoas que usaram cannabis em comparação com aquelas que não usaram.

Embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa, a descoberta merece investigação futura, segundo Ekrami, que apresentou as descobertas em 23 de outubro na reunião anual da Sociedade Americana de Anestesiologistas em Nova Orleans, Louisiana. “Todos os médicos querem limitar o uso de opioides em pacientes porque vem com [risco de] efeitos colaterais como complicações respiratórias e dependência”, afirmou ele.

À primeira vista, essas descobertas parecem contradizer pesquisas anteriores que mostram que a cannabis pode reduzir a dor. De acordo com Ekrami, há duas explicações possíveis para isso. A primeira é que algumas pessoas que usam cannabis o fazem para aliviar a dor. Portanto, sua dor aumenta quando eles não podem acessar o medicamento no hospital.

Outra ideia é que, como a cannabis modula a dor ao se ligar a certos receptores canabinóides e opioides no corpo, o uso consistente pode dessensibilizar esses receptores, de modo que os opioides são menos eficazes na redução da dor.

 

 

REVISTA PLANETA

Ação foi parceria entre Nosso Lar e Santa Casa em prol da Maternidade

 

SÃO CARLOS/SP - O psicoterapeuta Ari Gomes, com mais de 45 anos de experiência no tratamento da depressão, fez ontem uma palestra no Nosso Lar em São Carlos sobre a importância da hipnose como terapia.

A iniciativa foi resultado da união entre o Nosso Lar e a Santa Casa de São Carlos e toda a renda será revertida para obras da Maternidade Dona Francisca Cintra Silva. Ari Gomes não cobrou nada pela palestra.

Ele falou sobre vários assuntos, entre eles, como enfrentar a depressão, e também como a hipnose auxilia nesse processo de melhora da qualidade de vida das pessoas.

“A hipnose é um terapia “terapêutica”, ela ajuda muito para tirar os traumas. Os traumas incomodam e fazem com que a pessoa também caia em depressão”.

A plateia prestou atenção em todos os ensinamentos mas o ponto alto foi quando foi o palestrante demonstrou a técnica de hipnose.

“Primeiro vem um apagão, sono profundo, e depois você volta e recobra, fica um alívio, a dor desaparece” - explica o senhor Antônio Fernandes de Azevedo, que foi hipnotizado. 

A palestra faz parte de um conjunto de ações para conseguir recursos para a reforma da Maternidade.

A gerente de Captação de Recursos, Ângela Oioli, destacou a participação de toda a sociedade. “Pessoas através do telefone da Central de Captação, com a Campanha Tampinha Solidária, a OAB, Acisc, Ciesp, Comitiva Paixão Sertaneja, Pedala São Carlos e Rotary, todos com um único objetivo, ajudar a Maternidade e também à Santa Casa”.

O provedor da Santa Casa Antônio Valério Morillas Júnior agradeceu a todos pela iniciativa. “Primeiro agradecer ao psicoterapeuta Ari Gomes que gentilmente doou a palestra e dividiu todo o seu conhecimento com os participantes. E também ao Nosso Lar, na figura do integrante da Mesa Administrativa, Omar Casale, e todos que se empenharam para a realização desse evento” - concluiu.

 

SÃO PAULO/SP - O mês de outubro é conhecido pela campanha anual que tem por objetivo alertar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama: o “Outubro Rosa”. A conscientização teve início na década de 90, nos Estados Unidos, e acabou sendo adotada por inúmeros países. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados 66.280 novos casos de câncer de mama no país. Os principais sintomas da doença são: pele da mama avermelhada, caroço (nódulo) endurecido e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.

A forma mais eficaz de combater o câncer de mama é o diagnóstico precoce, ou seja, quanto mais cedo for detectado, maior as chances de cura. Para garantir que as mulheres consigam atendimento médico logo nos primeiros sinais da doença é necessário que a rede pública de saúde ofereça recursos como tratamentos quimioterápicos eficazes, exames de mamografia e cirurgias. Novas possibilidades de tratamento são essenciais para garantir que os pacientes consigam ter qualidade de vida.

De caráter fundamental, e até indispensável, para a descoberta de tratamentos e a minimização de seus possíveis efeitos colaterais nos seres humanos, as pesquisas clínicas são capazes de contribuir com o avanço e produção de novos medicamentos para tratamento do câncer de mama.

Diversos estudos clínicos já foram realizados ao redor do mundo que resultaram na incorporação de novas drogas à prática clínica e que expandiram o êxito no combate ao câncer de mama. “Por conta das pesquisas clínicas, muitos pacientes de câncer de mama conseguem ter um tratamento digno e dispor de ótima qualidade de vida por receberem medicamentos sem qualquer custo, seja por serem usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) ou até mesmo por terem sido voluntários de uma pesquisa clínica de um novo medicamento”, explica Fernando de Rezende Francisco, Gerente Executivo da Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (ABRACRO).

O avanço das pesquisas científicas e clínicas tem sido fundamental na descoberta de inúmeros tratamentos eficientes, capazes de oferecer excelente qualidade de vida por conta do aumento significativo nas chances de cura. “A pesquisa clínica forma essa ponte entre o laboratório e os pacientes, testando se compostos promissores são seguros e melhores do que os atualmente disponíveis”, pontua Francisco.

Para conseguir que novos tratamentos sejam desenvolvidos, é essencial contar com a participação de voluntários que atendam às características e critérios necessários para a pesquisa clínica em andamento. “É fundamental a participação de voluntários em pesquisas clínicas focadas na descoberta de tratamentos contra o câncer de mama. Geralmente, os anúncios acontecem em sites de hospitais e instituições da área. O melhor caminho é conversar com seu médico e informar a ele seu interesse em participar de um estudo.”, finaliza Francisco.

SÃO CARLOS/SP - Após o período crítico da pandemia da COVID-19, que impossibilitou a realização de cirurgias eletivas em todo o país, a Prefeitura de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Saúde, retomou os procedimentos cirúrgicos há cerca de cinco meses e, de lá para cá, mais de 1,9 mil pessoas foram retiradas desta fila. O levantamento, feito pela própria Secretaria de Saúde, foi concluído na última semana, promovendo uma requalificação da fila de espera.
 Em 23 de maio, data do balanço inicial promovido pela pasta, 7.748 pessoas aguardavam pela realização de um procedimento. A maior parte da fila foi cadastrada durante a própria pandemia, ocasião em que, por conta dos protocolos de saúde e da necessidade de retaguarda de leitos de UTI, os casos eletivos foram suspensos em todo o país – exceção feita aos procedimentos oncológicos e, em menor escala, às cirurgias cardíacas.
 Entretanto, desde a retomada integral das cirurgias eletivas em São Carlos – ocorrida em meados de maio de 2022 – até esta segunda-feira (24/10), foi constatado que mais de 1,9 mil pessoas já foram encaminhadas para cirurgia ou realizaram o procedimento anteriormente via urgência e emergência, passando o número de pendências para 5.796, ou seja, 1.952 casos a menos em relação ao antigo total acumulado.
 Entre as principais diferenças, destaque para as cirurgias eletivas de colecistectomia (pedra na vesícula), que passou de 969 para 420 pacientes aguardando pelo procedimento, e hérnia, onde 304 pessoas aguardam ante 763 no levantamento anterior. Somados, os dois subgrupos representam 1.008 pessoas extraídas da fila somente neste período.
Há também redução expressiva em filas de cirurgias como urologia, em que o contingente aguardando a realização de procedimentos caiu de 381 para 186 pessoas (queda de mais de 51% da fila), catarata (de 1.114 para 691 pendências – redução de quase 38% do quantitativo inicial) e ortopedia – subgrupo quadril (41 pendências, ante 143 há cinco meses – redução da fila em 71%).
 Na visão da secretária municipal de Saúde, Jôra Porfírio, esta queda do número de pessoas aguardando deve-se, sobretudo, ao fato de a Prefeitura de São Carlos ter atuado em diversos planos para enfrentar as demandas de necessidade cirúrgica da população, seja encaminhando pacientes para os serviços contratualizados na cidade ou promovendo parcerias com hospitais da região através do Departamento Regional de Saúde (DRS III – Araraquara).
 “Colocamos em execução o novo contrato de cirurgias feito com a Santa Casa de Misericórdia e, juntamente com o acordado com o Hospital Universitário, iniciamos esta retomada de diversos procedimentos. Paralelo a isso, também efetuamos parcerias consistentes com o governo do Estado para a realização de mutirões pela região, encaminhando pacientes para o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Américo Brasiliense e Taquaritinga. Há ainda algumas situações que entendemos serem necessárias adequações, mas, por outro lado, também não podemos deixar de mencionar que, em cinco meses, reduzimos pouco mais de 25% da fila total acumulada de quase três anos”, destaca Jôra.
Segundo ela, o trabalho feito pelos servidores da Secretaria Municipal de Saúde, que requalificaram a fila nas últimas semanas, será de suma importância para a tomada de decisões futuras visando contemplar ainda mais pessoas que buscam pela resolução de suas demandas cirúrgicas.
“Nossos servidores fizeram um grande trabalho de ligar para praticamente todas as pessoas que aguardavam por estes procedimentos e, neste sentido, descobriram que alguns casos deixaram de constar na lista de cirurgias eletivas porque foram sanados na urgência e emergência. Essa qualificação é muito importante, pois, agora, temos as listas atualizadas, com todas aquelas pessoas que de fato seguem aguardando, para realizarmos novas contratações e parcerias de forma mais precisa e apurada”, finaliza a secretária.

Hospital fez pesquisa junto à população sobre o tema e vai apresentar live sobre os resultados e a importância da campanha educativa

 

SÃO CARLOS/SP - Em 29 de outubro, é celebrado do Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em alusão à data, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) realizou uma pesquisa junto à população de São Carlos e, a partir dos dados levantados, vai realizar uma live sobre a temática no dia 26 de outubro. Além disso, o HU é o único hospital da região que oferece ambulatório de cuidados especializados em AVC.
Recentemente, uma equipe do HU-UFSCar realizou uma ação educativa no município de São Carlos, entrevistando pessoas em diferentes locais da cidade para levantar o conhecimento delas relacionado à efetividade do socorro imediato para vítimas de AVC, com início do tratamento o mais precoce possível. O objetivo da iniciativa foi divulgar que existe tratamento para o AVC já nas primeiras horas dos sintomas com medicamento para reverter a incapacidade e a sequela permanente. O questionário aplicado pretendia verificar também se a população sabe que cada minuto perdido no atendimento de um caso de AVC corresponde à perda de funcionalidade da vítima, de maneira proporcional.
Foram 170 entrevistados e apenas 5% acreditam que existe medicação para reverter as sequelas do AVC. Outro dado importante revelado nessa ação é que 40% dos entrevistados não sabem o telefone do Serviço Médico de Urgência (SAMU) - 192 -, que deve ser acionado em casos de emergência em saúde. De acordo com Milena Libardi, médica neurologista do HU, "o SAMU, quando bem treinado dentro do protocolo, pode ajudar a pessoa que está tendo um AVC a procurar mais rápido o hospital adequado para o tratamento precoce, que é feito com uma medicação usada para dissolver o coágulo parado nas artérias do cérebro em até 4h30".
Melina Libardi acredita que a pesquisa mostra a necessidade de divulgação expressiva na mídia sobre o tratamento do AVC na mídia, o que inclui a educação em saúde básica da população. "Há a necessidade urgente de uma ação educativa global no município por parte das autoridades e gestores da saúde. Quanto mais tempo o paciente fica sem atendimento desde do início dos sintomas do  AVC, maior é a chance de sequelas irreversíveis", complementa a neurologista do HU. 
A partir dos resultados dessa ação educativa, o HU promoverá no dia 26 de outubro, às 16 horas, a live "Acidente Vascular Cerebral: o que você precisa saber!", em parceria com a Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia do curso de Medicina da UFSCar. A proposta é responder perguntas e esclarecer dúvidas, divulgar linhas de cuidados relacionadas ao AVC e apresentar um plano de ação de combate à doença na cidade de São Carlos. O tema será apresentado por Milena Libardi e Vitor Roberto Pugliesi Marques, médico neurologista da Santa Casa de São Carlos, com mediação de Thiago Russo, gerente de Ensino e Pesquisa do HU e docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. A live será transmitida no canal do HU no YouTube (youtube.com/c/HUUFSCar) e aberta a todo o público. 

AVC
De acordo com Milena Libardi, o Acidente Vascular Cerebral é uma das principais causas de internação nos hospitais em todo o mundo e a principal causa de sequela incapacitante na população. Além disso, configura-se como a segunda maior causa de morte, perdendo apenas para as doenças do coração.  Embora seja mais comum em idosos e pessoas com pressão alta, colesterol e diabetes, o AVC engloba uma ampla faixa etária incluindo até crianças e jovens. "Diante disso, é necessário esclarecer para as pessoas sobre a importância do tratamento já nas primeiras horas dos sintomas para evitar sequelas e comprometimentos da vítima. Cada minuto importa!", revela a neurologista do HU. 

Ambulatório
O Ambulatório de Neurologia - AVC ou doenças cerebrovasculares do HU é o único da região que oferece cuidado especializado na doença. São atendidos pacientes que tiveram AVC, preferencialmente dentro dos primeiros meses para que se possa encaminhar a investigação da causa da doença e inserir o paciente na reabilitação. O tratamento de reabilitação é realizado na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar e abarca as áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. "É fundamental descobrir porque a pessoa teve um AVC, já que se não tratada a causa, a doença pode recorrer, isto é, pode voltar e gerar mais incapacidades e sequelas ao paciente", destaca Libardi.
São disponibilizadas nove vagas semanais no Ambulatório, sendo quatro para casos novos encaminhados pelas unidades da rede municipal de saúde e cinco vagas de retorno e egressos - pacientes com internação hospitalar recente por AVC no próprio HU e na Santa Casa de São Carlos, onde o tratamento da fase aguda da doença já está disponível.

Especialista da DNA Consult ressalta a importância de testes voltados para a identificação da susceptibilidade genética na saúde da mulher

 

SÃO CARLOS/SP - O Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. Nesse sentido, exames e diagnósticos precisos assumem cada vez mais um papel fundamental. Afinal, em 2021, o câncer de mama provocou quase 50 mortes por dia no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Já o câncer de colo de útero levou mais de 6 mil mulheres ao óbito, em 2020, dado mais recente do INCA.

Pensando em um diagnóstico cada vez mais precoce, a DNA Consult, laboratório de biotecnologia especializado em exames genéticos do Grupo DNA, reforça a importância de exames genéticos que atuam desde o diagnóstico de doenças até a identificação de predisposição de patologias hereditárias ocasionadas no público feminino.  

“Em 2020, as neoplasias atingiram mais de 316 mil mulheres, sendo o câncer de mama o de maior recorrência: mais de 66 mil. Deste total, mais de 17 mil vieram a óbito. Estes dados apenas comprovam como a saúde preventiva e um diagnóstico preciso, como os gerados pelos exames genéticos, são de suma importância na luta contra patologias cancerígenas e podem ajudar a salvar vidas”, explica Euclides Matheucci Jr, diretor científico do Grupo DNA e Professor e Orientador do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ações preventivas e acompanhamento adequado

Para contribuir nesse cenário, a empresa de biotecnologia desenvolveu um exame exclusivo capaz de buscar e analisar variantes genéticas patogênicas relacionadas ao câncer de mama e de ovário, podendo, assim, atuar como um auxiliar médico importante no direcionamento de como se prevenir contra a doença.

“Saber de antemão que existe essa predisposição genética em seu corpo faz toda a diferença, pois assim o médico poderá orientar de maneira mais assertiva as ações preventivas e os acompanhamentos adequados para o caso. Vale dizer ainda que o diagnóstico precoce é determinante para o tratamento mais eficaz e imediato dessas enfermidades”, ressalta Matheucci.

Além do câncer de mama e ovário, a DNA Consult oferece exames que atuam na identificação precoce de cânceres hereditários, HPV, anemias, trombofilia, hemofilias, distúrbios de coagulação e doenças imunológicas e autoinflamatórias. Vale dizer ainda que a instituição trabalha também com o NIPT, conhecido como triagem de pré-natal não-invasiva, destinada a rastrear os riscos genéticos da gestação.

“Todos os testes, com exceção do NIPT, que é realizado por meio de uma coleta sanguínea, são feitos de maneira descomplicada, a partir da auto coleta via swab ou escova cervical. Os exames são feitos a partir de uma solicitação médica ou em casos de pessoas que possuam histórico das doenças na família”, conclui o especialista.

Sobre o Grupo DNA

O Grupo DNA é uma empresa de biotecnologia que trabalha com genética molecular, criada em 1996 na cidade de São Carlos-SP.  A partir de resultados das análises genéticas oferecidas, é possível identificar a condição clínica do paciente e oferecer tratamentos específicos, além de contribuir para a prevenção de doenças. Para atuar, a empresa possui todas as certificações e habilitações da ANVISA, Vigilância Sanitária e Instituto Adolfo Lutz. Mais informações em www.dnaconsult.com.br

Outros resultados estão publicados em artigo científico

 

SÃO CARLOS/SP - Já no decurso dos tratamentos para a redução das consequências da fibromialgia, iniciados há alguns anos através de protocolos e tecnologias desenvolvidas no IFSC/USP com base na aplicação de laser e ultrassom na palma das mãos,  os pesquisadores confrontaram-se com relatos de pacientes que, após esses tratamentos, mencionaram ter recuperado memórias recentes, situações essas que se enquadram naquilo que é conhecido como “Fribro Fog” (névoa no cérebro), uma situação que é nova nos tratamentos fisioterápicos em pacientes com sequelas pós-Covid. Agora, em artigo científico publicado no “Journal of Novel Physioterapies”, os pesquisadores do IFSC/USP relatam as pesquisas e os resultados obtidos com o tratamento de pacientes pós-Covid portadores de sequelas físicas e respiratórias, inclusive sequelas relativas à perda de memória recente, diminuição acentuada de ansiedade e depressão, regulação do sono e, inclusive, a reabilitação de paciente com quadro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

 

O que é a “Fibro Fog”

 

“Fibro Fog” - ou névoa do cérebro - é o termo que se utiliza para um conjunto de situações que geram dificuldades cognitivas e que podem atingir alguns pacientes com fibromialgia. Os principais sintomas da “Fibro Fog” caracterizam-se por ansiedade, insônia, falha na memória, cansaço e até mesmo depressão: exatamente os mesmos sintomas detectados recentemente nos pacientes com sequelas de Covid-19 que foram voluntários nesta pesquisa e que recuperaram totalmente após efetuarem os já citados tratamentos. “Nossas pesquisas não pararam e neste contexto novas tecnologias e metodologias são desenvolvidas para o tratamento dessas sequelas, muitas vezes com o uso de protocolos onde se utilizam equipamentos fotônicos, ultrassônicos e de pressão negativa. Neste trabalho científico, reunimos quatro casos de pacientes com sequelas pós-Covid das mais variadas origens. Eles foram acompanhados na evolução dos tratamentos, variando o número de sessões caso a caso. O tratamento realizado por meio desses recursos não invasivos e não medicamentosos (laser, ultrassom e pressão negativa) possibilitaram a reabilitação completa desses pacientes, devolvendo sua qualidade de vida”, relata o Dr. Antonio de Aquino Junior, pesquisador do IFSC/USP e um dos autores do estudo.

 

A recuperação da memória recente em pacientes com sequelas de COVID-19

Após um ano de se terem iniciado os tratamentos pós-COVID na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) - em uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos -, os pesquisadores do IFSC/USP realizaram nesse período cerca de quatro mil sessões em atendimento a pacientes com sequelas pós-COVID na área de fisioterapia, bem como aproximadamente quatro mil sessões em atendimentos na área odontológica (recuperação de paladar e olfato). Porém, após a infecção, podem aparecer sequelas pós-COVID, muitas vezes persistindo por mais de doze semanas, de origem sistêmica, como fadiga e astenia, respiratória, com dispneia e tosse persistente, neuropsiquiátrica, através da perda de memória, desequilíbrio, anosmia, ageusia e ansiedade e músculoesquelética - mialgia e dores articulares. Além disso, há relatos do aparecimento de doenças neurológicas como manifestações secundárias do vírus, como, por exemplo, encefalopatia, meningite, acidente vascular cerebral, encefalite, síndrome de Giullian-Barré, dor de cabeça e tonturas, entre outras.

Contudo, o destaque deste estudo vai para a recuperação da memória recente de um paciente com sequelas pós-Covid, o que poderá abrir portas para novos cenários, outras doenças que provocam a perda de memória. “O processo do tratamento, que é indolor e não invasivo e, como no caso da fibromialgia, utiliza-se o laser e ultrassom como bases principais, carregando seus efeitos diretamente na pressão intracraniana, gerando um efeito benéfico, por exemplo, nos circuitos reverberativos neuronais, possibilitando que as áreas responsáveis pela memória recente voltem ao seu estado normal. Com isso, também se combatem os estados de ansiedade e depressão, promovendo a qualidade do sono”, salienta Aquino Júnior. Caso se optasse, nestes casos, por um tratamento convencional, os pesquisadores estão convictos de que esse processo poderia se estender por alguns meses. Com este tratamento, os resultados da recuperação poderão ser alcançados em aproximadamente trinta sessões.

Tratamento de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e recuperação do olfato e paladar

Outro tratamento bastante importante e cujos resultados foram igualmente reportados no artigo científico foi a recuperação de uma paciente portadora de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (POC), que tinha como agravante o fato de ter sido fumante por décadas, o que a obrigava a estar dependente de inalação de oxigênio dezoito horas por dia. “Foi realmente impressionante o tratamento dessa sequela respiratória. Ao longo das sessões, a paciente começou a estabilizar sua respiração e, no final das sessões, ela não precisou mais de utilizar a inalação de oxigênio, podendo, dessa forma, retornar de forma gradual à sua vida ativa, recuperando sua qualidade de vida.

Para os estagiários do IFSC/USP que acompanharam estes tratamentos - alunos do 3º ano do Curso de Fisioterapia da UNICEP e igualmente autores do artigo científico - Vanessa Garcia e Tiago Rodrigues “Assistimos e partilhamos momentos muito importantes nas sessões de tratamento, observamos o quanto os pacientes estavam ansiosos por suas recuperações e suas reações quando as melhorias se estabeleciam. Tudo graças a estes novos protocolos e às novas tecnologias disponibilizadas. Tudo isto está sendo muito importante para nós, em termos pessoais, e para a nossa formação acadêmica e profissional”, relatam Vanessa e Tiago.

Finalmente, temos também os resultados fantásticos obtidos no tratamento de pacientes pós-COVID com sequelas no olfato e paladar. “São muitas centenas os casos que estamos atendendo de perda de olfato e paladar em pacientes com sequelas de COVID-19 e a lista de espera já está grande”, sublinha o Prof. Vitor Hugo Panhóca, pesquisador do IFSC/USP responsável pelos tratamentos na área odontológica. Para o pesquisador, a resposta  ao tratamento tem sido excelente e os índices de recuperação dos pacientes têm sido muito altos “Continuamos evoluindo em nossas pesquisas e em nossos estudos. Já iniciamos uma parceria com pesquisadores do King’s College Hospital, em Londres (Inglaterra), para continuarmos este caminho de recuperação de olfato e paladar em doentes pós-COVID, sendo que em breve teremos publicado um novo artigo internacional, o que diante desses nossos trabalhos, cada vez mais pessoas nos procuram”, finaliza Panhóca.

A Dra. Gabriely Simão, Lais Helena Ferreira, Simone Aparecida Ferreira e Viviane Brocca de Souza, fazem parte da equipe sob supervisão do Prof. Dr. Vitor Hugo Panhóca. A cirurgiã-dentista Gabriely Simão é uma das profissionais que atende os pacientes com alterações de olfato e paladar, já tendo passado por suas mãos cerca de sessenta pacientes. “Os resultados têm sido ótimos e a reação das pessoas que aqui são atendidas é de uma enorme expectativa, de esperança, já que as alterações de olfato e paladar impactam muito na qualidade de vida das pessoas e não devemos esquecer que estas alterações correspondem a 73% das sequelas listadas em pacientes pós-COVID, o que é uma porcentagem muito alta”, enfatiza Gabriely, que a UTF tem atendido pessoas oriundas de todo o Brasil, como, por exemplo, além do Estado de São Paulo, Roraima, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, Minas Gerais e Paraná.

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