O estudo é desenvolvido pela graduanda Maria Eduarda Chinotti Batista da Silva, sob orientação de Mariana Arias Ávila Vera, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
De acordo com a graduanda, pesquisas mostram que pessoas com cólica menstrual podem perder dias de trabalho, diminuir o rendimento acadêmico nas universidades e escolas, além de ter reduzidas a qualidade do sono e a qualidade de vida. "Diante disso, através da nossa pesquisa, será possível entender melhor como a eletroestimulação atua em mulheres com cólica menstrual, a fim de direcionar o melhor tratamento para essa população", relata Maria Eduarda da Silva.
O tratamento com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), proposto no estudo, é um recurso simples e seguro, de baixo custo, além de ser um método não farmacológico para alívio da dor. Outra proposta da pesquisa é avaliar a percepção da dor e, de acordo com a pesquisadora, isso pode "ajudar a entender melhor quais são os mecanismos analgésicos da TENS, além de também verificar se esses mecanismos estão funcionando de maneira correta em mulheres com cólica menstrual". Ela acrescenta que a expectativa do estudo, além de abranger muitas mulheres, é difundir os resultados de maneira científica e, também, na prática clínica.
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas mulheres, entre 18 e 45 anos, que tenham cólica menstrual e que nunca tenham tido contato com TENS. As participantes passarão por uma sessão de TENS, com duração de 50 minutos, na UFSCar. O tratamento é indolor e seguro. Interessadas em participar do estudo devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3zxDbuG). Outras informações podem ser solicitadas à pesquisadora pelo WhatsApp (19) 9 9697-7251 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 62528722.2.0000.5504)