O estado de insegurança "não apenas se reflete na quantidade de drogas consumidas em nosso país, mas também no número de crimes relacionados hoje à venda de narcóticos", assinalou Lasso, que receberá nesta terça-feira o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, para conversar sobre segurança e narcotráfico.
Entre janeiro e agosto, foram registrados 1.427 assassinatos no país, 55 a mais do que em todo o ano de 2020, segundo o Ministério do Interior. Há duas semanas, detentos que fazem parte de grupos criminosos ligados a cartéis do México e da Colômbia enfrentaram-se a tiros em uma penitenciária de Guayaquil, deixando 119 mortos, em um dos piores massacres penitenciários já registrados na América Latina.
As apreensões de drogas entre janeiro e outubro alcançaram um recorde de 147 toneladas, contra 128 toneladas em 2020, de acordo com dados oficiais.
Lasso observou que, durante o estado de emergência, policiais e militares patrulharão as ruas 24 horas por dia. “Daremos às forças de segurança o apoio necessário para o combate ao crime”, disse, destacando que o Executivo irá criar uma unidade de defesa legal para proteger os agentes que forem processados “simplesmente por cumprirem o seu dever”.
*Por: AFP