SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, recebeu no início da noite desta terça-feira (19/01) a informação de que para esta primeira etapa da campanha de imunização contra a COVID-19 vai receber 3.960 doses do imunizante.
A informação foi repassada pelo GVE Araraquara (Grupo de Vigilância Epidemiológica/Diretoria Regional de Saúde – DRS III) que também declarou que as doses devem ser entregues entre esta quarta-feira (20/01) e sexta-feira (22/01).
Baseado nos números da Campanha Nacional de Imunização contra Influenza, realizada em 2020, quando foram vacinados 33.204 idosos contra a gripe, a Vigilância Epidemiológica de São Carlos solicitou 43 mil doses para vacinar os profissionais da saúde, aproximadamente 10 mil pessoas, acamados, idosos de instituições de longa permanência (abrigos) e idosos até 60 anos.
“O Plano Estadual de Vacinação previa vacinar a partir do dia 25 de janeiro indígenas, quilombolas, profissionais da saúde, idosos acamados e de abrigos e a partir de 8 de fevereiro os idosos com 75 anos ou mais. Até 22 de março todos os idosos até 60 anos deveriam tomar a primeira dose, por isso pedimos 43 mil doses. Como vamos receber bem menos, a ideia é vacinar inicialmente profissionais de saúde que atendem diretamente os pacientes infectados. Nesta quarta-feira (20/01) vamos ter uma reunião com o GVE para saber mais informações relativas a logística de entrega da vacina e também da previsão para a aplicação da segunda dose”, explicou Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde.
De acordo com o secretário de Saúde, Marcos Palermo, as doses recebidas agora serão aplicadas diretamente nos locais de trabalho dos profissionais da saúde que farão parte desse grupo inicial. “Nossas equipes é que vão aplicar a vacina e fazer a coordenação dessa imunização, porém a ideia e fazer por plantões médicos das unidades. Neste momento as pessoas não devem buscar postos de saúde para a vacinação”, alertou o secretário.
O Governo do Estado deve anunciar nas próximas horas se vai conseguir manter o cronograma inicial ou se ocorrerá mudanças, já que depende de aprovação da Anvisa para uso emergencial de outras 4,8 milhões de doses em fase final de produção pelo Instituto Butantan.