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EUA - Dois dias após o atentado contra Donald Trump durante um comício na Pensilvânia, a chance de vitória do republicano na corrida à Casa Branca cresceu para 66% em casas de apostas dos Estados Unidos.

Em comparação, a chance de que o presidente Joe Biden conquiste a reeleição é de apenas 18,3%, de ainda acordo com as casas de apostas. A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

Participantes da convenção nacional do Partido Republicano levantam cartazes com os nomes do ex-presidente Donald Trump e de seu candidato a vice, J.D. Em seguida, a vice-presidente Kamala Harris tem 7% de chance vitória, enquanto nomes como o ex-presidente Barack Obama, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. marcam 2% ou menos. O levantamento considera sites de apostas como BetOnline, Betfair, e Bovada, entre outros.

O site indica que a probabilidade calculada por apostadores de uma vitória de Trump saltou dez pontos percentuais depois do atentado contra ele no último sábado (13), refletindo a percepção de que o ocorrido fortalece as chances do republicano.

Imediatamente após ser atingido de raspão, Trump, com o rosto ensanguentado, ergueu o punho em um gesto de desafio, gerando uma imagem política que correu o mundo e foi retratada, por exemplo, na capa da revista Time.

Biden condenou o atentado e pediu união, enquanto alguns membros do Partido Republicano culparam os democratas por uma retórica agressiva contra Trump que supostamente inflamou tensões.

De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, as chances de uma vitória de Trump só não subiram mais nas casas de apostas porque, por enquanto, as pesquisas de intenção de voto não registraram grande mudança no humor do eleitorado americano –de acordo com o site FiveThirtyEight, Trump continua ligeiramente à frente de Biden em uma média de pesquisas que contemplam o país inteiro: 42% a 40%.

Após o debate presidencial entre os candidatos, durante o qual o desempenho desastroso de Biden deu início à pressão interna do Partido Democrata para que ele desista da reeleição, as chances do presidente nas casas de apostas despencaram quase 15 pontos percentuais.

Antes da entrevista coletiva da última quinta (11), na qual o presidente buscou se fortalecer e resistir à pressão para que abandonasse a corrida, a média apontava que Kamala tinha mais probabilidade de vencer a eleição do que Biden –a vice-presidente chegou a marcar 20%, mas caiu depois que o atual ocupante da Casa Branca insistiu que permaneceria como candidato.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, escolheu o senador de Ohio, J.D., como candidato a vice-presidente, conforme anunciou na rede social Truth Social, na segunda-feira (15).

"Após um longo processo de deliberação e pensamento, e considerando os enormes talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais bem preparada para assumir a posição de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador JD Vance do grande estado do Ohio", publicou Trump.

Segundo o ex-presidente dos EUA "JD serviu honrosamente o país nos fuzileiros, formou-se na Universidade Estadual do Ohio em dois anos, e formou-se na Faculdade de Direito de Yale".

Trump lembra ainda a "carreira empresarial de sucesso" do senador e promete que Vance vai trabalhar em prol dos "trabalhadores e agricultores" norte-americanos.

"Como vice-presidente, J.D. continuará lutando pela nossa Constituição, apoiando as nossas tropas e fará tudo o que estiver ao seu alcance para me ajudar a tornar a América grande de novo ('Make America Great Again'). Parabéns ao Senador J.D. Vance", finalizou.

Vale lembrar que a Convenção Nacional do Partido Republicano ocorre entre esta segunda-feira e quinta-feira, no estado de Milwaukee, nos Estados Unidos, e fica fortemente marcado pelo incidente que, no sábado, acabou com Donald Trump ferido na orelha e com a morte de duas pessoas - o atirador, de 20 anos, e um eleitor que morreu alvejado quando protegia a família.

Apesar do ataque, a campanha do ex-presidente e membros do Comité Nacional Republicano disseram em um comunicado conjunto que Trump manterá a participação na Convenção em Milwaukee, no estado norte-americano do Wisconsin.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - Pesquisadores de Harvard fizeram uma parceria com o Google para criar a maior base de dados da estrutura do cérebro humano na resolução utilizada. Eles conseguiram mapear cada célula e sinapse de uma pequena amostra de cérebro. Com as novas imagens, a equipe identificou fenômenos que ainda não têm explicação.

Eles utilizaram um 1 milímetro cúbico de volume de um córtex saudável retirado durante uma cirurgia em uma mulher com epilepsia. O procedimento servia para que os cirurgiões alcançassem a parte do cérebro que precisava ser operada. De forma mais específica, a amostra de córtex veio do lobo temporal anterior e tem seis camadas de células.

Para transformar a amostra em imagem, os pesquisadores utilizaram um microscópio eletrônico, técnica utilizada para investigar de forma detalhada estruturas biológicas e inorgânicas. Os dados capturados pelo telescópio foram, então, reconstruídos pelo computador.

Apesar da amostra utilizada ser pequena, as imagens exibiram 57 mil células e 150 milhões de sinapses – pontos de conexão onde o sinal atravessa de um neurônio para o outro. Isso resultou em um total de 1,4 milhão de gigabytes de dados. A partir disso, surgiu a necessidade da parceria com o Google, que disponibilizou uma inteligência artificial de processamento de imagens.

Por conta da vasta quantidade de dados, os pesquisadores ainda não conseguiram analisar todas as informações disponíveis. Para tornar o esforço conjunto ainda maior, eles compartilharam os dados online e disponibilizaram ferramentas de análise.

Entre os achados que surpreenderam os cientistas, estão as fortes conexões entre os pares de neurônios. Em alguns casos, havia dezenas de sinapses conectando as mesmas duas células. Conexões tão fortes não foram encontradas nos cérebros de ratos. Outro ponto intrigante foi a existência de células que tendem a ficar em uma imagem simétrica a outra, como um espelho.

Eles também identificaram a ocorrências de axônios espiralados. Essa estrutura faz parte do neurônio e é responsável por carregar o sinal para fora da célula. Havia poucos axônios em espiral e, em alguns casos, eles ficavam na superfície de uma outra célula. Mas a função e o porquê dos axônios espiralados ainda são desconhecidos.

As imagens obtidas pela equipe mostram como os neurônios estão conectados de forma intensa. Apenas um neurônio tem mais de 5 mil axônios de outras células chegando a ele e levando os sinais, o que resulta em inúmeras sinapses.

Leia o estudo completo na revista Science.

 

 

Ramana Rech / ESTADÃO

EUA - Os candidatos à Presidência dos Estados Unidos Joe Biden e Donald Trump se enfrentam nesta quinta (27) no primeiro e provável único debate da campanha eleitoral deste ano, um evento que pode ser decisivo em uma campanha acirrada.

Em um debate tenso, Trump pressionou Biden de maneira enérgica em temas chave para o eleitorado americano, como imigração, guerras nas quais os EUA se envolveram nos últimos anos, a gestão da pandemia, e aborto.

O confronto começou com uma pergunta direcionada a Biden sobre inflação, que o presidente respondeu dizendo que os dados econômicos melhoraram sob sua gestão, mas completou admitindo que "há mais que pode ser feito".

Nas suas primeiras falas, Trump defendeu sua gestão da pandemia e frisou que, sob seu comando, o país "não estava em guerra", uma referência aos conflitos na Ucrânia e entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Sobre aborto, Donald Trump defendeu que os estados tenham autonomia para decidir a regulamentação do aborto, e disse que defende exceções para estupro, incesto e risco de vida da mãe.

O tema é espinhoso, dado que conservadores defendem uma proibição nacional. A resposta do empresário desmonta uma das principais acusações de democratas, de que se eleito, o republicano revogaria o direito ao procedimento em todo o país.

Joe Biden prometeu que, se reeleito, vai restaurar o direito constitucional ao aborto. No entanto, uma medida do tipo depende de aprovação do Congresso, não apenas da Casa Branca.

Durante o debate, o presidente Joe Biden concretizou um terror democrata: se embananou para dar uma resposta, parecendo não conseguir lembrar que palavra queria usar. A falha reforça a visão do eleitorado de que ele está velho demais para ser presidente, e Trump aproveitou a deixa, dizendo que "nem ele sabe o que ele quis dizer agora pouco".

Donald Trump repetiu acusações contra imigrantes, de que pessoas que entraram ilegalmente no país estariam estuprando e matando mulheres. Casos de crimes cujos suspeitos são de origem imigrante estão sendo explorados por republicanos, mas não há evidências de que a criminalidade teria aumentado em razão do crescimento de fluxo de imigrantes. Biden disse que resolveria o problema com mais investimento em policiais de fronteira

Na falta de checadores, coube ao presidente rebater as afirmações infundadas de Donald Trump sobre um aumento da criminalidade associado a imigrantes. O democrata aproveitou sua réplica para acusar Trump de chamar veteranos de guerra americanos de "perdedores". "Você é o perdedor", disse Biden. Trump, por sua vez, negou veementemente ter feito essa declaração.

Quando o debate se voltou para política externa, Trump afirmou que Joe Biden encorajou a invasão do país pela Rússia após o fracassado da retirada de tropas americanas do Afeganistão durante o governo democrata e disse que nem a invasão de Vladimir Putin

Trump chamou também o presidente ucraniano Volodimir Zelenski de "o maior negociante da história",, porque "sempre que ele vem aqui [aos EUA] ele sai com US$ 16 bilhões". Trump disse ainda que Israel nunca teria sido invadido por Hamas se fosse presidente. "Não havia nenhum terrorismo sob meu governo."

Quando perguntado diretamente sobre a crise na Faixa de Gaza, Biden frisou que seu plano de paz é apoiado por grande parte da comunidade internacional. "Nós salvamos Israel", disse o presidente, mas, diante da pressão que sofre de sua própria base, disse que é preciso ter cuidado com os armamentos e seu potencial impacto sobre civis, mencionado que impediu a entrega de um carregamento de bombas por receio de que seriam usadas cidades densamente povoadas como Rafah.

Ao retrucar as falas de Donald Trump sobre política externa, entretanto, Joe Biden confundiu diversas vezes os nomes do republicano e do líder russo, Vladimir Putin. A falha se somou a outros momentos de confusão do presidente.

Em seguida, o debate se voltou para a invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Questionado sobre o ataque, Trump deu uma resposta claramente ensaiada, falando que na data "tínhamos uma fronteira excelente, os menores impostos, éramos respeitados no mundo".

Pressionado pelo moderador Jake Tapper, Trump disse que não incentivou a invasão, que havia afirmado a seus apoiadores agirem pacificamente, e culpou a ex-presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, e a prefeitura democrata de Washington.

O debate foi organizado pela emissora americana CNN e acontece na universidade Georgia Tech em Atlanta, capital da Geórgia, onde Trump venceu Hillary Clinton em 2016 e perdeu para Biden em 2020 -e onde responde a um processo criminal por tentar reverter o resultado da eleição no estado. Hoje, de acordo com pesquisas eleitorais, o ex-presidente lidera no estado e supera Biden por quatro pontos percentuais.

Pelas regras do debate, o confronto aconteceu sem plateia no estúdio, e os microfones só estavam ligados quando era a vez de cada candidato falar.

O encontro tem potencial para mudar uma corrida acirrada, mas que no momento favorece Trump, que lidera em outros cinco estados-chave: Nevada, Arizona, Michigan, Pensilvânia e Carolina do Norte. Em um sexto, Wisconsin, o republicano e o democrata estão empatados.

Nos bastidores do pavilhão McCamish, ginásio da universidade que concentra a imprensa para a cobertura do debate, uma série de nomes importantes dos partidos Republicano e Democrata conversaram com repórteres antes do início do confronto.

O governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, se mostrou surpreso com a declaração do presidente Lula (PT) nesta quinta de que está torcendo por Joe Biden, e disse à Folha que o brasileiro "deveria mesmo estar [torcendo para Biden]", porque o atual presidente defende a democracia, liberdades e a ordem mundial.

Já o deputado republicano Byron Donalds, um dos nomes cotados para ser vice-presidente na chapa de Donald Trump, afirmou que não se importa com o que líderes estrangeiros pensam. "Eu ligo para o que o povo americano pensa. [Líderes estrangeiros] podem pensar o que quiserem, eles não votam aqui", respondeu à Folha.

Para especialistas, um desempenho ruim de Biden no debate poderia estimular novamente conversas sobre a escolha de um outro candidato pelo partido na convenção democrata, que acontece em agosto -só então o presidente será oficializado como o nome escolhido pelo partido para disputar a Casa Branca.

Essa é a opinião de Aaron Kall, especialista em debates da Universidade de Michigan. "Biden tem muito a ganhar no debate, mas definitivamente tem um risco maior, dado que está atrás nas pesquisas", afirma.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - O bitcoin chegou a subir, estendendo a reação vista na terça-feira, mas retornou ao quadro negativo visto em dias recentes. Além de notícias do setor, investidores aguardavam pela publicação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, nesta sexta-feira, com potenciais efeitos nas apostas para a política monetária no país.

Às 16h30 (de Brasília), o bitcoin caía 0,91%, a US$ 61.301,87, e o ethereum recuava 1,42%, a US$ 3.363,38, segundo a Binance.

O bitcoin ontem conseguiu interromper um movimento recente de baixas, apoiado por ações de tecnologia em Nova York, que apoiava também as moedas digitais. Hoje, o movimento chegou a se estender mais cedo, mas o tom negativo voltou a prevalecer.

A criptomoeda é pressionada também após a notícia desta semana de que os responsáveis pelo espólio da corretora Mt. Gox devem começar a retornar o equivalente a mais de US$ 8,5 bilhões em criptoativos devido a credores, a partir de julho.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

EUA - O debate presidencial organizado pela CNN nesta quinta-feira, 27, entre o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente Joe Biden, tem potencial para ser um dos mais agressivos da história. Ambos os candidatos pretendem demonstrar que o outro não possui condições de exercer a presidência, com ataques pessoais e críticas aos seus respectivos governos. Biden deverá enfrentar acusações sobre sua família, especialmente em relação à condenação de seu filho Hunter, enquanto Trump será questionado sobre suas condenações e processos criminais.

A economia será um dos principais temas, com Biden destacando bons números como a inflação de 3,3%, desemprego de 4% e crescimento anualizado de 4,3%, apesar das altas taxas de juros. Trump, defensor de juros baixos, atacará a administração Biden pelo custo elevado das hipotecas e alugueis, e acusará o presidente de abrir as fronteiras para criminosos e um suposto exército clandestino chinês.

Outros temas importantes incluirão a imigração, com Biden defendendo novas regras restritivas e acusando Trump de bloquear fundos para reforçar a fronteira, e o direito ao aborto, com Biden buscando restabelecer uma lei federal e Trump adotando uma postura mais moderada para não perder eleitoras. As políticas externas também estarão em destaque, com Trump se posicionando como mais forte contra a China e a Rússia, enquanto Biden defenderá sanções contra semicondutores chineses e apoio à Ucrânia.

Ambos os candidatos tentarão recalibrar suas posições para equilibrar os ganhos do adversário, com Biden adotando uma postura mais dura sobre imigração e Trump moderando sua posição sobre o aborto. As diferenças substanciais entre suas políticas ficarão evidentes, mesmo em meio aos ataques pessoais agressivos que devem dominar o debate.

 

 

Gabriel / JETSS.

RÚSSIA - A Rússia acusou diretamente os Estados Unidos pelo que chamou de "ataque bárbaro" promovido por Kiev contra uma praia ao norte de Sebastopol, a principal cidade da Crimeia, península ucraniana anexada por Vladimir Putin em 2014.

Para completar o ambiente de escalada nas tensões entre Moscou e Washington no contexto da Guerra da Ucrânia, o Kremlin confirmou também na segunda (24) que Putin ordenou a revisão da doutrina nuclear russa, o que provavelmente irá facilitar o emprego de armas deste tipo.

Desde os momentos mais críticos da Guerra Fria, não havia um clima tão degradado entre os países que somam 90% das ogivas nucleares do mundo. Os recentes avanços russos e autorização ocidental para que os ucranianos ataquem o solo do vizinho com suas armas elevaram o patamar da tensão.

A ação ocorrida no domingo (23) é ilustrativa. Ao menos 4 pessoas morreram, 2 delas crianças, e 151 ficaram feridas no ataque, que pegou veranistas de surpresa por volta do meio-dia (6h em Brasília), como vídeos em redes sociais russas mostraram.

Foram disparados, segundo o governo local, ao menos oito mísseis de precisão ATACMS americanos. O governador de Sebastopol disse que a maior parte deles foi abatida, mas os destroços atingiram a praia lotada de veranistas.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamou a ação de "ataque bárbaro" e a chancelaria convocou o embaixador americano. Mais tarde, o ministério disse que a ação dos ucranianos não apenas empregou armas americanas, mas também foi coordenada por informações de satélites dos EUA e de um drone de reconhecimento de Washington que estava perto da costa da Crimeia.

"O envolvimento dos EUA nos combates, resultando na morte de russos pacíficos, não pode ficar sem consequências", disse Peskov.

Até aqui, era sabido que a área de inteligência americana fornecia coordenadas para Kiev, e a Crimeia já foi atacada por mísseis americanos e europeus em outras ocasiões. Com efeito, Washington proíbe os ucranianos de atacarem solo reconhecido internacionalmente da Rússia com os poderosos ATACMS (sigla inglesa para Sistema de Mísseis Táticos do Exército), as armas usadas no domingo.

Mas o Kremlin nunca havia acusado de forma direta Washington por um ataque. O emprego dos ATACMS ocorreu durante uma ação maior com drones ucranianos, cujas ondas têm sido lançadas desde a sexta (21).

 

Só nesta madrugada, foram 70 os aparelhos derrubados sobre a Crimeia e no mar Negro, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. Do seu lado, Moscou realizou um ataque intenso no fim de semana contra o sistema energético ucraniano, que hoje está com menos do que a metade de sua capacidade de geração.

Em solo, os russos seguem na ofensiva, com lentos avanços no leste, sul e norte do país, mantendo uma iniciativa que não demonstravam desde o primeiro ano da guerra. Tudo isso ajuda a explicar o aumento das tensões de lado a lado. Na segunda, ao menos quatro pessoas morreram em um ataque com mísseis em Pokrovsk (leste).

Na questão nuclear, Peskov apenas confirmou que a doutrina russa está sendo revisada. Na quinta (20), durante visita ao Vietnã após firmar um pacto de defesa mútua com a ditadura atômica da Coreia do Norte, Putin afirmou que tal medida seria necessária porque seus adversários estão introduzindo novas armas táticas.

Elas são ogivas com um poder destrutivo bastante baixo, supostamente para uso em campo de batalha. As chamadas bombas estratégicas, por sua vez, são mais potentes e visam destruir grandes áreas civis e industriais, buscando encerrar guerras.

Tais armas de menor poder foram desenvolvidas pelos EUA no governo de Donald Trump (2017-21) para equipar mísseis lançados por submarinos. Desde aquela época há protestos da Rússia sobre o risco que elas trazem, mas o fato é que Moscou tem 1.558 armas táticas, enquanto os EUA operam cerca de 200.

Metade do arsenal americano é operacional, mas fica em cofres em seis bases na Europa. Aí entra uma isca mordida na crise pela Otan, a aliança militar ocidental: seu chefe, o norueguês Jens Stoltenberg, disse em duas entrevistas recentes que é possível ampliar o número de armas prontas para uso.

Era uma resposta aos exercícios nucleares russos para o emprego de bombas táticas, realizados em três etapas ao longo de toda fronteira ocidental do país. Essas manobras, por sua vez, respondiam às autorizações de uso de armas ocidentais contra alvos na Rússia e sugestões de envio de tropas para apoiar Kiev, como fez a França.

A atual doutrina nuclear russa é de 2020, e prevê o emprego de ogivas do tipo apenas se a Rússia for atacada por armamentos análogos ou se o Estado estiver sob risco existencial, mesmo que por meios convencionais.

Nesse sentido, Putin insinuou ares apocalípticos na sua fala no Vietnã. Disse que ser derrotado na Ucrânia significaria "o fim de mil anos de história do Estado russo". "Não é melhor então ir até o fim?", disse.

Ao mesmo tempo, assoprou ao afirmar que não iria promover o fim da regra de não atacar primeiro com armas nucleares. "No ataque retaliatório, o inimigo tem a garantia de que vai ser destruído", afirmou.

Segundo um analista militar russo próximo do Kremlin, o mais provável é que a revisão das regras deixe mais claro situações de uso das armas táticas e também permita um tempo de reação maior, talvez mantendo esquadrões de aeronaves armadas com elas em prontidão o tempo todo, como na Guerra Fria.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Um homem foi detido após tentar afogar seus próprios filhos em uma praia em West Haven, no estado de Connecticut, Estados Unidos no último sábado. As crianças estão em estado grave, internadas na unidade de cuidados intensivos.

Segundo o ABC News, um policial do Departamento de West Haven notou a situação ao avistar um carro estacionado próximo à praia durante a madrugada. Ao se aproximar para verificar o veículo, o policial ouviu gritos vindos da água.

O policial encontrou Romney Desronvil, 41 anos, dentro da água com as duas crianças. "Quando o policial entrou na água, o homem continuou a afastar-se com as crianças", declarou o Departamento de Polícia de West Haven em comunicado.

Os policiais e os bombeiros, chamados para o incidente, conseguiram resgatar as crianças do pai e trazê-las de volta à costa. Ambos os menores, descritos como tendo menos de três anos, foram submetidos a manobras de ressuscitação e levados ao hospital.

A prefeita de West Haven, Dorinda Borer, elogiou a ação dos policiais, descrevendo-os como "anjos da guarda" para as crianças.

O pai foi acusado de duas tentativas de homicídio.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

HOUSTON - O petróleo fechou em alta superior a 1% nesta terça-feira, devido à escalada do risco geopolítico na Europa e no Oriente Médio, onde guerras continuam a ameaçar o fornecimento global.

Os preços futuros do petróleo Brent subiram 1,08 dólar, ou 1,3%, para 85,33 dólares por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos fecharam em alta de 1,24 dólar, ou 1,5%, para 81,57 dólares por barril.

O Brent, referência global, recuperou-se em relação a um fechamento no início de junho de 77,52 dólares por barril, mas continua longe dos picos de 90 dólares por barril registrados em meados de abril.

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Os preços subiram depois que um ataque de drones ucranianos causou um grande incêndio em um tanque de combustível em um terminal de petróleo no porto de Azov, no sul da Rússia, de acordo com autoridades russas e uma fonte da inteligência ucraniana.

O porto de Azov tem dois terminais de produtos petrolíferos, que movimentaram um total de cerca de 220.000 toneladas de combustível para exportação durante o período de janeiro a maio.

Os ataques contínuos ao complexo de refino de petróleo da Rússia representam uma ameaça à oferta física global, além de aumentar o prêmio de risco precificado nos futuros do petróleo.

"O ataque ucraniano lembra ao mercado que a infraestrutura energética russa está na mira, e o mercado global precisa desses barris de petróleo e produtos refinados para manter os preços sob controle", disse John Kilduff, sócio da Again Capital.

Enquanto isso, o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, alertou que uma decisão sobre uma guerra total contra o Hezbollah está próxima, mesmo com os EUA tentando evitar um conflito maior entre Israel e o movimento Hezbollah do Líbano.

O enviado especial do presidente dos EUA, Joe Biden, Amos Hochstein, disse que foi mandado ao Líbano imediatamente após uma breve viagem a Israel porque a situação é "séria".

"Para onde quer que você olhe, o fator de risco geopolítico é muito alto", disse Phil Flynn, da Price Futures Group.

"Não vimos um grande impacto na oferta, mas isso pode mudar muito rapidamente", acrescentou.

 

 

Por Georgina McCartney / REUTERS

EUA - Desde domingo (16), a Meta começou a utilizar as publicações abertas de usuários do Facebook e do Instagram para treinar modelos de inteligência artificial generativa, segundo a última alteração que a big tech fez em sua política de privacidade.

Nos Estados Unidos, onde não há legislação de proteção de dados, os usuários não têm como escapar da mineração de dados da empresa. No Brasil, a empresa cumpre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e oferece ao usuário o direito de se opor a esse tratamento.

Assim, o usuário pode retirar seu perfil da lista dos que serão minerados pela Meta. Esse é o chamado "opt-out".

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Essa opção é útil para quem quer manter a privacidade ou evitar que as próprias publicações sejam usadas para o desenvolvimento de IAs generativas sobre as quais pouco se sabe.

Na última sexta (14), a Meta decidiu adiar o lançamento de seu pacote de IA, Meta AI, na Europa, após o órgão regulador europeu ter pedido mais informações à empresa sobre como seria o tratamento de dados direcionado ao desenvolvimento de modelos de inteligência artificial.

O "opt-out" acabou escondido em meio às configurações do Instagram. Por isso, a reportagem mostra o passo a passo de como ativar a função.

Acesse o seu perfil e vá até a seção de configurações, sinalizada por três barras no canto superior direito

Clique na opção "sobre", localizada no fim da página

Selecione a política de privacidade. Nessa nova página, as três barrinhas no canto superior direito levam ao centro de privacidade

Clique na seta ao lado de outras políticas e artigos e selecione a opção "Como a Meta usa informações para recursos e modelos de IA generativa"

No décimo nono parágrafo, sem contar tópicos, está a opção "direito de se opor". Clique nela.

Preencha e envie o formulário. A Meta confirma a identidade com um código numérico enviado ao email cadastrado na conta. Depois, é só esperar a confirmação do opt-out. Pode levar alguns minutos.

 

 

POR FOLHAPRESS

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