EUA - O Telescópio Espacial James Webb costuma atrair grande parte da atenção, mas é importante lembrar que o Telescópio Espacial Hubble, mesmo com mais de 30 anos de missão, continua a impressionar com suas imagens deslumbrantes.
Um exemplo disso é a mais recente fotografia captada pelo Hubble, que mostra a galáxia espiral NGC 5248, também conhecida como Caldwell 45. Essa galáxia está localizada a aproximadamente 42 milhões de anos-luz da Terra.
A NGC 5248 é especialmente interessante para estudos científicos devido às várias regiões de formação de estrelas ao redor de seu disco. Essas características fornecem informações valiosas para os astrônomos sobre a estrutura e evolução das galáxias.
EUA - O Bank of America (BofA) teve lucro líquido de US$ 6,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024, 12% menor do que o ganho de US$ 7,8 bilhões apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na terça-feira. O lucro por ação do banco americano entre julho e setembro foi de US$ 0,81, acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,76.
A receita do BofA teve acréscimo anual de 1% no trimestre, a US$ 25,3 bilhões, superando levemente o consenso da FactSet, de US$ 25,25 bilhões.
Apenas a receita com juros diminuiu 3%, a US$ 14 bilhões, conforme “custos de depósito contrabalançaram juros elevados e crescimento nos empréstimos”.
Já as provisões para eventuais perdas com crédito somaram US$ 1,5 bilhão, ante US$ 1,2 bilhão um ano antes.
EUA - Os resultados de um teste de DNA, em 2023, revelaram que um pai e a filha, atualmente com 18 anos, não tinham qualquer relação biológica entre eles. Em consequência da revelação, foi aberta uma ação judicial contra o médico responsável pela fertilização in vitro, contra o embriologista e contra os funcionários.
A descoberta ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos, e o homem, assim como a sua filha, quiseram manter a identidade em segredo.
No processo judicial, é alegado que ele e a sua mulher, agora falecida, recorreram a uma médica que chefiava a Clínica de Fertilização C.A.R.E.S, atualmente extinta, em Nevada, em 2004, e passaram por um processo de fertilização in vitro de forma a criarem um embrião com a doadora de óvulos que selecionaram. O pai acreditava que o embrião tinha sido criado com a doadora e com o seu esperma, que contou com a ajuda do embriologista.
O processo indica que um embrião foi, de fato, implantado com sucesso e que este era o bebê que a mulher deu à luz em outubro de 2006. No entanto, e contrariamente àquilo em que se acreditava, um teste de DNA feito pela filha do casal, no site ‘Ancestry.com’, revelou que a filha que o casal teve não era o embrião que contavam ter sido implantado.
O homem, de acordo com o processo, "não faz ideia do que aconteceu com o embrião que ele criou com o seu esperma".
A ação judicial afirma que os acusados agiram de forma imprudente e negligente ao providenciar este tipo de serviços, que eram supostamente "um claro afastamento dos padrões de atendimento para procedimentos de fertilização in vitro", o que causou "perturbação emocional extrema e grave" a esta família.
Pai e filha estão obrigados, ainda, a "passar por um processo de adoção para legalizar a relação pai-filha", um processo que irá requerer "uma quantia significativa de dinheiro".
EUA - O Telegram decidiu intensificar a moderação de conteúdos em sua plataforma de mensagens criptografadas após a prisão do CEO Pavel Durov. O líder de um grupo antipirataria confirmou que houve mudanças significativas no funcionamento do aplicativo.
Em entrevista ao Le Figaro, Hervé Lemaire, CEO da LeakID, afirmou que o Telegram está removendo com mais rapidez os links que permitiam assistir ilegalmente a jogos de futebol da Ligue 1.
“Recebemos informações de fontes confiáveis de que pelo menos três grandes streamers estão parando. O Telegram agora apaga streams ilegais em 10, 15 ou 20 minutos, algo que antes não acontecia", destacou Lemaire. "Anteriormente, o Telegram levava de 24 a 48 horas para remover esses links piratas".
EUA - A menos de um mês das eleições presidenciais dos Estados Unidos, os candidatos Kamala Harris e Donald Trump seguem tecnicamente empatados na maioria das pesquisas. O resultado se repetiu em duas pesquisas divulgadas nesta terça-feira (8) -The New York Times/Siena College e Reuters/Ipsos.
No caso da primeira, porém, esta foi a primeira vez em que a democrata apareceu numericamente à frente de seu rival republicano no histórico do levantamento, com 49% das intenções de voto contra 46% de Trump.
A diferença está dentro da margem de erro, de 2,4 pontos percentuais (p.p.) para mais ou para menos. Mas representa uma notícia promissora para a campanha da vice-presidente, já que esta foi a primeira vez em que ela apresentou uma vantagem numérica nessa pesquisa desde que o presidente Joe Biden retirou-se da corrida. A versão anterior do levantamento -divulgada logo depois do debate entre Kamala e Trump, em setembro- mostrava ambos os candidatos com 47% das intenções do voto.
Kamala ainda parece ter obtido mais uma vitória. Esta foi a primeira vez em que ela foi considerada a candidata que mais representa a mudança por uma fração maior dos entrevistados, 46%, contra 44% que consideram que o rótulo cabe a Trump. Nas pesquisas New York Times/Siena College anteriores, o ex-presidente, que frequentemente se apresenta como um outsider político, aparecia na frente nesse quesito.
Ainda assim, a pesquisa do Times/Siena indica que Trump segue com algumas vantagens importantes. Eleitores disseram confiar mais nele do que em Kamala para lidar com a área que mais os preocupa -no caso de 30% deles, a economia.
Além disso, 42% disseram que as políticas instituídas pelo republicano em seu período à frente da Casa Branca os beneficiaram pessoalmente, contra 22% que afirmaram o mesmo sobre o atual presidente, Biden.
No geral, contudo, a corrida segue acirrada.
A pesquisa Reuters/Ipsos vinha mostrando Kamala numericamente à frente de Trump desde que ela entrou na disputa. Ela segue nessa posição no levantamento publicado nesta terça, no qual registrou 46% das intenções de voto contra 43% de Trump.
A notícias deste levantamento são, no entanto, menos positivas para Kamala, uma vez que indicam que ela diminuiu a vantagem que tinha em relação à Trump no mês passado. Se em 24 de setembro ela tinha registrado 47% das intenções de voto e o republicano, 40%, em um estudo com margem de erro de 4 p.p., desta vez as porcentagens foram de 46% e 43%, respectivamente, e a margem de erro, de 3 p.p.
Vale notar que, embora as pesquisas nacionais sejam um bom termômetro do clima eleitoral nos EUA, elas não costumam ser preditores confiáveis quando se trata do pleito presidencial. Isso porque o resultado dele é determinado por colégios eleitorais estaduais, nos quais quem é mais votado pela população em geral de cada estado conquista todos os votos de delegados estaduais.
É possível, portanto, vencer no voto popular em escala nacional, mas perder a eleição em caso de derrota nos estados-chave na disputa -no caso, Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
POR FOLHAPRESS
WASHINGTON - Um indicador sobre o setor industrial dos Estados Unidos se manteve em um nível fraco em setembro, mas o volume de novos pedidos melhorou e os preços pagos pelos insumos caíram para uma mínima de nove meses, o que, junto da queda da taxa de juros do Federal Reserve, é um bom presságio para uma recuperação da atividade nos próximos meses.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou nesta terça-feira que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) da manufatura ficou inalterado em 47,2 no mês passado. Uma leitura do PMI abaixo de 50 indica contração no setor industrial, que responde por 10,3% da economia norte-americana.
Esse foi o sexto mês consecutivo em que o PMI permaneceu abaixo do limite de 50, mas acima do nível de 42,5 que, segundo o ISM, ao longo do tempo geralmente indica uma expansão da economia em geral.
No entanto, a pesquisa exagera a fraqueza no setor industrial, com dados como a produção industrial e os pedidos de bens duráveis mostrando que o setor está, em grande parte, mostrando alguma resiliência.
Os dados do Produto Interno Bruto (PMI) da semana passada mostraram que a produção manufatureira cresceu a uma taxa anualizada de 2,6% no segundo trimestre, uma aceleração em relação ao ritmo de 0,2% registrado no trimestre de janeiro a março. É provável que haja mais ganhos depois que o Fed reduziu os juros no mês passado pela primeira vez desde 2020.
Espera-se que o banco central dos EUA faça mais dois cortes em novembro e dezembro.
O subíndice de novos pedidos da pesquisa subiu de 44,6 em agosto para 46,1 no mês passado. A produção apresentou uma recuperação, com o subíndice subindo para 49,8, de 44,8 em agosto.
Os fabricantes enfrentaram pressões de custos baixas, embora uma greve portuária feita por membros da Associação Internacional de Estivadores, que começou nesta terça-feira, possa atrapalhar as cadeias de suprimentos e aumentar os preços dos insumos.
A medida da pesquisa dos preços pagos pelos fabricantes diminuiu para 48,3, o nível mais baixo desde dezembro de 2023, em comparação com 54,0 em agosto. O indicador de entregas de fornecedores aumentou para 52,2, de 50,5 no mês anterior. Uma leitura acima de 50 indica entregas mais lentas.
A queda no nível de emprego nas fábricas se aprofundou, o que pode representar um risco negativo para o relatório de emprego de setembro. A medida de emprego no setor industrial caiu para 43,9, de 46,0 em agosto.
(Por Lucia Mutikani)
EUA - O ouro fechou em alta nesta terça-feira, 10, mantendo-se próximo de sua máxima histórica conforme traders seguem em compasso de espera para a leitura da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em agosto, que será divulgada na quarta-feira, 11. Com o dólar se movimentando de lado, sem grande valorização, o metal teve impulso para continuar a tendência de alta.
Nesta terça, o ouro para dezembro fechou em alta de 0,41%, a US$ 2.543,10 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Segundo analistas do Peak Trading, “Powell e o Federal Reserve (Fed) já garantiram um aumento de 25 pontos-base para a decisão de 18 de setembro”, num referência ao presidente do Federal Reserve, o banco central norte-americano e a instituição sobre a política monetária dos EUA.
A questão agora é se o banco central optará por um corte maior de 50 pontos-base, eles acrescentam, e isso dependerá do dado do CPI na quarta, e depois da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês), na quinta.
De acordo com a Capital Economics, o ouro pode enfrentar uma liquidação ainda este ano, embora tenda a voltar a subir em breve.
A consultoria destaca que a demanda chinesa por ouro e os cortes de juros iminentes pelo Fed impulsionaram os preços em 2024, mas agora ambos os fatores parecem já ter perdido o impulso, com as reduções das taxas já precificadas. A um nível tão elevado, a Capital espera uma liquidação em breve.
“Um potencial acordo de paz no Oriente Médio ou, sem dúvida, uma vitória de Kamala Harris na eleição dos EUA podem reduzir a demanda por refúgios seguros”, escreve a Capital Economics, embora siga confiante de que o ouro deve chegar ao fim de 2025 com uma alta de cerca de 10%, negociado a US$ 2.750 a onça-troy.
EUA - LeBron está na reta final da carreira, mas já pensa em seu futuro na NBA. O astro do Los Angeles Lakers é um dos interessados em adquirir uma franquia da liga em Las Vegas, na próxima expansão de equipes prevista pela organização.
De acordo com a "Bloomberg", LeBron busca sócios para poder fazer frente ao valor que a NBA vai pedir pelas novas franquias: 7 bilhões de dólares (cerca de R$ 38 bilhões). O preço inclui o investimento na construção de um novo estádio.
O interesse de LeBron em adquirir uma franquia em Las Vegas é antigo. Com o passar do tempo, porém, ele ganhou concorrentes de peso. Segundo a Bloomberg, a disputa será pesada e inclui também a empresa proprietária da marca Red Bull.
LeBron, de 39 anos, tem contrato com os Lakers até o fim de 2025, com a opção de renovar automaticamente até 2026. Nesta próxima temporada, ele atuará ao lado do filho, Bronny, escolhido pela franquia de Los Angeles no último draft.
EUA - Duas pessoas morreram e outra ficou ferida após um "incidente" nas instalações de manutenção da transportadora aérea Delta Air Lines, no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta, nos Estados Unidos.
A empresa não deu detalhes sobre as causas do incidente que ocorreu durante a manhã de terça-feira (27), mas a estação norte-americana WSB2 revelou que se tratou da explosão de um pneu.
Em comunicado, a Delta garantiu estar a "trabalhar com as autoridades locais e conduzindo uma investigação completa para determinar o que aconteceu", acrescentando ainda que está "de coração partido" e "grata pela ação rápida dos serviços de emergência e equipes médicas no local".
O incidente não teve impacto nas operações do aeroporto.
POR RAFAEL DAMAS
EUA - A rede de ‘fast-food’ americana McDonald’s anunciou nesta quarta-feira (21) que investirá 1,31 bilhão de dólares (7,21 bilhões de reais na cotação atual) e criará más de 24 mil empregos no Reino Unido e Irlanda nos próximos quatro anos.
A empresa, que celebra seus 50 anos no Reino Unido, indicou no comunicado que pretende abrir “mais de 200 novos restaurantes nos próximos quatro anos” em ambos os países, e que modernizará os mais de 1.500 já existentes.
O McDonald’s emprega mais de 170.000 pessoas no Reino Unido, acrescentou a nota.
O anúncio é parte de seu plano de construir 10.000 restaurantes adicionais no mundo até 2027.
O McDonald’s publicou no final de julho resultados muito inferiores às expectativas no segundo trimestre, ao registrar uma redução nas vendas em todo o mundo, especialmente no Oriente Médio e na China.
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