O projeto Vida PRF tem foco na melhoria da qualidade de vida do efetivo da Polícia Rodoviária Federal
Para resguardar a saúde mental de policiais rodoviários federais, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) está investindo R$ 729,9 mil no projeto Vida PRF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Foi assinado Termo de Execução Descentralizada (TED) entre a Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG/MMFDH) e a corporação, viabilizando a transferência do recurso. O objetivo é diminuir os afastamentos por doença mental, tanto em quantidade, quanto em tempo, e prevenir casos de suicídio.
"É fundamental vencermos a falsa dicotomia entre Direitos Humanos e Segurança Pública. O profissional de segurança pública é o foco da política e deve ser compreendido como agente e sujeito de direitos humanos", afirmou a titular na SNPG, Mariana Neris.
O diretor-geral da PRF, inspetor Silvinei Vasques, agradeceu o apoio de todos os atores que contribuíram para o lançamento da iniciativa. “Hoje é um dia especial para nós que estamos lançando o projeto Vida PRF, que vem para cuidar dos nossos policiais e nossos servidores. Agradecemos todo o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, disse o inspetor.
Profissão de risco
Para uma instituição que se dedica ao salvamento e proteção de cidadãos, como a PRF, as pressões vivenciadas no dia a dia, além dos riscos da profissão, são alguns dos fatores que desencadeiam o adoecimento dos agentes. Em um dia de trabalho, por exemplo, um agente deve estar sempre alerta para as atividades criminosas nas rodovias e ainda ter que lidar, com frequência, com acidentes fatais.