Outras espécies que estão sendo reproduzidas em laboratório são a Cattleya walkeriana e a Cattleya warneri. “As mudas já estão prontas e vamos buscá-las para aclimatação já na região do Vale da Serra da Moeda”, ressaltou. Além destas, outras dezenas de espécies fazem parte do projeto, veja:
- Cattleya walkeriana: espécie identificada na região do Vale da Serra da Moeda. Encontra-se ameaçada de extinção, na categoria vulnerável. Floresce no outono. É reconhecida como a orquídea-símbolo do Brasil.
- Cattleya bicolor: Minas Gerais é o estado com maior profusão dessa espécie, sendo oficialmente reconhecida como sendo de interesse para pesquisa e conservação. Floresce no verão.
- Cattleya warneri: sua ocorrência é rara na natureza devido à alta coleta. A destruição de seus habitats naturais tem levado à ameaça de sua extinção na categoria vulnerável. Floresce na primavera.
- Cattleya labiata: símbolo maior das orquidáceas, foi a primeira espécie do gênero Cattleya a ser descoberta. Na natureza, encontra-se ameaçada de extinção na categoria vulnerável. É amplamente cultivada para fins comerciais. Floresce entre o verão e o outono.
- Cattleya amethystoglossa: são plantas altas e bifoliadas, podendo chegar a mais de um metro de altura. São muito resistentes e florescem no inverno.
- Cattleya guttata: Está na lista oficial das espécies ameaçadas de extinção, na categoria vulnerável. Produz cachos com até 15 flores entre o verão e outono.
- Hadrolaelia pumila: atualmente ameaçada de extinção, são plantas de porte pequeno que produz flores grandes e vistosas. Florescem no verão.
- Brassavola tuberculata: Cresce em árvores ou em rochas e floresce entre a primavera e o verão.
- Oncidium crispum: crescem sobre árvores e florescem entre o verão e o outono.
- Epidendrum secundum: É de fácil adaptação e floresce durante todo o ano.
- Epidendrum cristatum: vive nas matas de galeria e áreas de afloramentos rochosos, pode crescer em áreas de sol direto ou em áreas com sombreamento moderado. Floresce na primavera e no verão.
- Brasilaelia tenebrosa: espécie da Mata Atlântica do Espírito Santo e Minas Gerais, em risco de extinção em seu habitat natural, na categoria ‘em perigo’. Floresce na primavera e no verão.
- Cattleya loddigesii: natural das matas de galeria e áreas paludosas de Minas Gerais e São Paulo, encontra-se em ameaça de extinção na categoria ‘perigo crítico’. Antigamente, existiam populações dessa espécie na região que compreende a área metropolitana de BH. Floresce no inverno.
- Sophronitis cernua: antes comum nas matas e cerrados que circundam a Serra da Moeda, está praticamente extinta nesta região. Floresce no outono.
- Catasetum lanciferum: crescem em árvores da mata atlântica mineira, sendo muito comum na região do vale da Serra da Moeda, com uma floração peculiar em tons de verde-amarronzado, na primavera e verão.
- Hoffmannseggella rupestris: apresenta crescimento lento. Suas flores de cor lilás aparecem no auge do inverno.
- Hoffmannseggella crispata: espécie de flores amarelas, vive diretamente nas rochas e floresce no inverno.
- Hoffmannseggella caulescens: espécie muito comum nas serras de Minas Gerais, especialmente nas redondezas de Belo Horizonte, suas flores de cor lilás, são cintilantes e florescem no outono. É uma espécie ameaçada de extinção, na categoria ‘em perigo’.
- Zygopetalum maculatum: vive nas matas ralas e altitude elevada. Floresce no verão e outono.
- Hoffmannseggella milerii (ex Laelia milerii): Espécie simbólica das serras mineiras, de grande beleza e raridade, endêmica do Quadrilátero Ferrífero, no entorno de Itabirito. É oficialmente considerada ameaçada de extinção, em perigo crítico, tanto pela coleta ilegal quando pela destruição do seu habitat. Essa espécie é rara em cultivo, devido a dificuldade de reprodução.
- Bifrenaria tyrianthina: orquídea extremamente resistente, vegeta diretamente nas rochas e floresce na primavera.
Ana Laura Queiroz / ESTADO DE MINAS