Anúncio foi feito neste domingo (11) durante coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou neste domingo (11), durante coletiva de imprensa, o início da vacinação contra a Covid-19 para adolescentes de 12 a 17 anos no dia 23 de agosto. A informação foi antecipada pela CNN.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou a imunização para essa faixa etária, mas apenas com doses da Pfizer.
O calendário de vacinação para adultos também foi antecipado. A vacinação com pelo menos uma dose deve acontecer em todas as pessoas com mais de 18 anos até 20 de agosto. Antes, a data prevista era 15 de setembro.
Segundo o governador João Doria (PSDB), a antecipação foi possível após a aquisição de 30 milhões de doses extras da Coronavac.
De acordo com o novo calendário, entre os dias 15 e 19 de julho será vacinada a população com idade de 35 e 36 anos. De 20 de julho a 4 de agosto será a vez das pessoas entre 30 e 34 anos. A parcela com 25 até 29 anos está prevista para receber o imunizante entre 5 a 12 de agosto. Por fim, de 13 a 20 de agosto será a vez da população entre 18 e 24 anos.
De 23 de agosto a 5 de setembro serão vacinados os adolescentes com idades entre 12 e 17 anos com deficiência ou comorbidades. De 6 de setembro até o dia 20 do mesmo mês, o calendário prevê a vacinação dos jovens com idades entre 15 e 17 anos sem comorbidade. Entre o dia 20 e o dia 30 de agosto, no entanto, será a vez dos adolescentes de 12 a 14 anos também sem comorbidades.
Além disso, o governo paulista decidiu não antecipar o intervalo de doses entre as vacinas da AstraZeneca e Pfizer. Com isso, o prazo de três meses entre a primeira e a segunda dose foi mantido. A medida foi cogitada para controlar a transmissão da variante Delta, que já circula em São Paulo.
A coordenadora do Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19, Regiane de Paula, afirmou que a estratégia do governo é "vacinar com a primeira dose o maior quantitativo de pessoas".
O médico infectologista e presidente do Departamento de Imunização da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Sáfadi, explicou que ao estender o intervalo, a proteção ao indivíduo que recebeu o imunizante é antecipada.
"Ao estender o intervalo, você antecipa a proteção dos indivíduos. Ou seja, você oferece àquela pessoa a chance de receber a vacina com mais brevidade. Isso, em um cenário de alta transmissão, significa prevenir [a perda de] vidas, prevenir complicações e hospitalizações", ressaltou.
Confira as novas datas:
8/7 a 14/7: 37 a 39 anos
15/7 a 18/7: 35 e 36 anos
19/7 a 4/8: 30 a 34 anos
5/8 a 12/8: 25 a 29 anos
13/8 a 20/8: 18 a 24 anos
23/8 a 5/9: 12 a 17 anos com Deficiência, Comorbidades e Gestantes
6/9 a 19/9: 15 a 17 anos
20/9 a 30/9: 12 a 14 anos
(Com informações de Marcela Rahal e Gustavo Uribe)
Renato Barcellos, da CNN, em São Paulo
Foram encontradas 36,5 toneladas de maconha em um caminhão
DEODÁPOLIS/MS - A maior apreensão de drogas da história do país ocorreu neste fim de semana em Deodápolis (MS), a 266 quilômetros da capital Campo Grande e a 80 quilômetros de Dourados. A Polícia Militar Rodoviária do estado interceptou um caminhão com carga de soja que escondia 36,5 toneladas de maconha.
O motorista foi preso e encaminhado à Polícia Civil no município. Segundo a investigação, a droga estava sendo transportada para o Porto de Santos (SP).
Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a ação integra o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia). Segundo a pasta, as apreensões relacionadas ao programa totalizaram 673 toneladas de drogas entre junho de 2020 e junho deste ano, aumento de 111% em relação aos 12 meses anteriores.
Ministério da Justiça e Segurança Pública registra a maior apreensão de drogas da história do país
Divulgação/Ministério da Justiça
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a principal droga apreendida é a maconha. Em dois anos de atuação, o Programa Vigia levou a perdas mais de R$ 3 bilhões aos criminosos e evitou prejuízo de mais de R$ 500 bilhões aos cofres públicos. Foram apreendidas mais de 870 toneladas de drogas, 113 milhões de maços de cigarros, além de embarcações, veículos e produtos contrabandeados.
O Programa Vigia atua em 15 estados: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins, Goiás, Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte e Ceará. As ações seguem as diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), com foco na atuação integrada, coordenada, conjunta e sistêmica entre as instituições. O programa tem três eixos: operações de segurança, capacitação de agentes e compra de equipamentos e sistemas.
Edição: Kelly Oliveira
Por Agência Brasil - Brasília
Em São Carlos o Centro de Atendimento de Infecções Crônicas realiza o teste rápido para hepatites B e C. O resultado sai em 15 minutos
SÃO CARLOS/SP - As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Em São Carlos, tivemos 55 casos novos (entre hepatites B e C) em 2020 e de janeiro a 06 de julho de 2021, 30 casos novos. É fácil fazer os testes rápidos para saber se você é portador do vírus das Hepatites B e C. “Procure uma unidade de saúde próxima à sua residência ou o Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), e saiba o resultado após 15 minutos”, orienta Cintia Martins Ruggiero, coordenadora no CAIC do Programa IST/Aids/Hepatites Virais.
O HBV (vírus da hepatite B) pode sobreviver por períodos prolongados fora do corpo (BOND et al., 1981), e tem maior potencial de infecção que os vírus da hepatite C (HCV) e da imunodeficiência humana (HIV), em indivíduos suscetíveis. As principais formas de transmissão são: Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos); compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam); na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança; por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade); transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).
Alguns grupos são considerados mais vulneráveis à infecção pelo aumento de sua exposição ao vírus, como trabalhadores do sexo, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e pessoas em situação de rua.
A hepatite crônica pelo HCV (vírus da hepatite C) é uma doença de caráter silencioso, que evolui sorrateiramente e se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. Aproximadamente 60% a 85% dos casos se tornam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. Uma vez estabelecido o diagnóstico de cirrose hepática, o risco anual para o surgimento de carcinoma hepatocelular (CHC) é de 1% a 5% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014).
A hepatite C é considerada uma epidemia mundial. No Brasil, um modelo matemático desenvolvido em 2016 estimava que cerca de 657 mil pessoas tinham infecção ativa pelo HCV e, portanto, indicação de tratamento. Entre os anos de 1999 a 2018, foram notificados 359.673 casos de hepatite C no Brasil. A maior parte dos indivíduos infectados pelo HCV desconhece seu diagnóstico.
A maior prevalência de hepatite C está entre pessoas que têm idade superior a 40 anos, sendo mais frequentemente encontrada nas regiões Sul e Sudeste do país. Pessoas submetidas a hemodiálise, privados de liberdade, usuários de drogas e pessoas vivendo com HIV são exemplos de populações mais vulneráveis à infecção pelo HCV.
A transmissão do HCV pode acontecer por: contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos); reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos; falha de esterilização de equipamentos de manicure; reutilização de material para realização de tatuagem; procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os devidos cuidados de biossegurança; uso de sangue e seus derivados contaminados; relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum), transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).
Fique atento: o diagnóstico das hepatites virais é rápido, existe tratamento, a hepatite pode evoluir para câncer de fígado se não tratada, contra a hepatite B tem vacina, gestantes façam o pré-natal já que a hepatite é transmitida de mãe para o feto.
O Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC São Carlos) está localizado na avenida São Carlos, nº 3.392. Outras informações sobre os testes podem obtidas pelo telefone (16) 3419-8240.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste domingo (11/07), mais duas mortes por COVID-19, totalizando 460 óbitos.
Trata-se de um homem de 89 anos, internado em hospital privado desde 06/07 e de um homem de 55 anos, internado em hospital público desde 09/07.
São Carlos continua com 23.960
casos positivos para a doença, uma vez que esse paciente já estava contabilizado na relação de positivados.
Três paciente estão neste momento em leito de estabilização, porém já foram cadastrados e aguardam transferência para hospital público via CROSS.
A taxa de ocupação dos leitos especiais de COVID-19 para UTI/SUS está neste momento em 97%.
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