SÃO CARLOS/SP - A Equipe Municipal de Combate às Endemias do Departamento de Vigilância em Saúde, desenvolveu na última sexta-feira (12/11), uma ação de Comunicação Social no Terminal Rodoviário “Paulo Egídio Martins”. A atividade fez parte do encerramento da “Semana Estadual de Mobilização para a Prevenção das Arboviroses” que tem como objetivo a promoção de ações de manejo integrado do meio ambiente que resultem na diminuição da oferta de criadouros e na infestação por Aedes aegypti.
No trabalho de Comunicação Social os agentes apresentaram recomendações aos viajantes. Fizeram orientação sobre os sintomas da Dengue, Chikungunya e Zika; principais medidas de controle do mosquito transmissor Aedes aegypti, com a distribuição de panfletos. A ideia foi de realizar uma grande mobilização social envolvendo o poder público, população e sociedade em geral, a fim de manter os ambientes livres de focos do mosquito Aedes aegypti.
“O período de verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, devido às altas temperaturas e intensidade das chuvas. No entanto, a recomendação é manter as medidas de controle para evitar focos do mosquito em qualquer época do ano. Dessa forma, solicito a colaboração de todos para o compartilhamento das informações e intensificação de ações coletivas que estimulem a participação da população na eliminação dos focos”, disse Denise Scatolini, chefe de Seção de Apoio à Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde.
Durante toda a semana os agentes orientam os moradores em diversas regiões da cidade sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti. São passadas dicas de cuidados simples dentro das casas como remover a água dos pratos das plantas, remover ou colocar os pneus em locais cobertos, limpar o quintal removendo materiais (inservíveis), recicláveis, lonas e brinquedos de crianças que possam acumular água, limpar as calhas do telhado, manter caixas d’água tampadas e limpas, lavar diariamente vasilhas dos animais de estimação e tratar a água das piscinas.
O ovo do Aedes aegypti leva cerca de 7 a 10 dias para se desenvolver e se tornar um mosquito, por isso a importância de vistorias semanais.
Em 2021 já foram registradas 567 notificações, com 127 casos positivos de Dengue, sendo 94 autóctones e 33 importados. Para Chikungunya foram registradas 22 notificações, com 20 casos descartados e 2 aguardando resultado. Para Febre Amarela apenas 1 notificação foi registrada até agora, porém já descartada. Para Zika 2 notificações com os 2 casos descartados.
O Departamento de Vigilância em Saúde fechou o ano de 2020 com 1.638 notificações para Dengue, 640 positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos.
São Carlos registra 592 casos positivos de dengue
SÃO CARLOS/SP - Em decorrência da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), a recomendação do Ministério da Saúde é que a vistoria seja realizada na área peridomiciliar (frente, lado e fundos do quintal ou terreno). Ainda segundo a Nota Informativa do MS, de 26 de março de 2020, os agentes não deverão realizar vistoria domiciliar casos o responsável pelo imóvel, no momento da atividade, tenha idade superior a 60 anos.
A normativa é de extrema importância para que os moradores recebam os agentes de combate às endemias nas visitas e inspeções domiciliares e comerciais, para que sejam repassadas orientações específicas a cada imóvel e situação encontrada. Todos os agentes estão identificados (crachá de identificação e colete). Além disso, diariamente a equipe é acompanhada pelos líderes na área de trabalho. “Qualquer dúvida, o munícipe deve entrar em contato com a Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias pelo telefone (16) 3307-7405, informa a chefe de Seção de Apoio à Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde, Denise Scatolini.
Desde o início da pandemia, a equipe recebeu orientação sobre os protocolos de distanciamento social e sobre a utilização adequada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante a jornada de trabalho, conforme Nota Informativa do Ministério da Saúde.
“Com o início das chuvas, a população deve intensificar os cuidados para inspecionar e eliminar os criadouros de Aedes aegypti. A recomendação é dedicar pelo menos dez minutos semanais para inspecionar o quintal de casa”, reforça Denise Scatolini.
Os ovos da fêmea do mosquito Aedes aegypti são resistentes à dessecação por até 1 ano, isto é, mesmo que o local onde os ovos foram colocados fique seco, se este local receber água novamente, o ovo volta a ficar ativo.
As primeiras chuvas, conhecidas como as chuvas da primavera, já começaram. Com elas, a preocupação com a dengue aumenta relativamente, pois é no período chuvoso que o mosquito Aedes aegypti se prolifera com mais rapidez e o número de casos da doença aumenta.
“Estamos no período interepidêmico, que antecede as chuvas. O período chuvoso contínuo geralmente começa em meados de outubro. Por isso, faz-se necessário que a população redobre a atenção e os cuidados com suas propriedades e com a vizinhança. Não jogue lixo, entulhos ou inservíveis na rua, em terrenos baldios, esquinas ou áreas verdes. É necessário eliminar qualquer recipiente que possa acumular água”, alerta Denise Scatolini.
De acordo com ela, a fêmea do mosquito Aedes aegypti, vetor das arboviroses urbanas, coloca os ovos em recipientes com água, ficando os ovos aderidos à parede interna dos recipientes, próximo à linha d´água. A duração do ciclo de vida em condições favoráveis é de 10 dias (desde a fase de ovo até a idade adulta). Portanto, cada munícipe deve dedicar, pelo menos, dez minutos por semana para inspecionar seu quintal, retirar lixo, entulho ou qualquer material que possa acumular água e se tornar um criadouro do mosquito da dengue. “É bom redobrar a atenção observando brinquedos, baldes, lonas, pneus e materiais recicláveis espalhados no quintal e também piscinas, fontes, calhas, lajes, ralos, garagens e jardins”, reitera.
A população também deve evitar o despejo de lixo e entulhos em locais impróprios, pois esses podem se tornar depósitos de água – ambiente ideal para as fêmeas do Aedes depositarem ovos durante o ciclo reprodutivo.
O mosquito Aedes aegypti pode transmitir as seguintes arboviroses: Zika, Chikungunya, Febre Amarela na área urbana e a principal delas, a Dengue, que em casos mais graves pode matar.
De acordo com o último boletim epidemiológico, São Carlos já registrou 1.441 notificações, com 592 casos positivos de Dengue, sendo 535 autóctones e 57 importados, com 1 óbito registrado. 792 casos foram descartados e 87 ainda aguardam resultado de exame do Instituto Adolfo Lutz.
Para Chikungunya foram registradas 24 notificações, com 19 casos negativos, 4 aguardando resultado e 1 positivo autóctone. Para Febre Amarela até o momento foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika até o momento não foi registrada nenhuma notificação.
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