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SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), referência no atendimento 100% SUS, participou ativamente da edição de 2024 do Lean Summit Saúde, evento realizado pelo Lean Institute Brasil em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.

O encontro, aconteceu nos dias 03 e 04 de setembro e teve como objetivo apresentar cases de sucesso de implantação da filosofia Lean Healthcare no setor da saúde em diversos cenários. O evento reuniu líderes, especialistas em Lean e em gestão da saúde, para discutirem potenciais formas de aumentar a eficiência, qualidade e o acesso aos serviços de saúde em todo o Brasil.

No dia 04 os representantes do HU-UFSCar participaram do Workshop Internacional   Liderança Transformadora e Melhoria Contínua: Criando um ambiente Seguro e Sustentável, ministrado por Mark Graban, reconhecido mundialmente como liderança lean em vários setores, inclusive na área da saúde.

 

Oportunidade de inovação e impacto social

A participação do HU-UFSCar no evento deste ano reforça seu compromisso com a inovação e a excelência na saúde pública. Com representantes da superintendência e áreas chave da administração e da assistência à saúde, que tiveram a oportunidade de trocar experiências, conhecer novos métodos de gestão e explorar práticas que podem melhorar ainda mais o atendimento à população.

"Participar do Lean Summit Saúde em parceria traz a oportunidade de aprender um pouco mais sobre eficiência de processos, bem como conhecer experiências bem-sucedidas de outros hospitais. Nesta edição do Lean Summit, tivemos o prazer de participar de um workshop coordenado por Mark Graban, autor mundialmente conhecido, que tratou de conceitos importantes como segurança psicológica e avaliação de resultados” destaca Fábio Neves, superintendente do HU-UFSCar.

 

A importância de um hospital 100% SUS no Lean Summit

A presença de uma instituição 100% SUS como o HU-UFSCar em um evento dessa magnitude é oportuna na medida em que promove discussões sobre como otimizar o uso de recursos, melhorar o fluxo de pacientes e aumentar a qualidade do atendimento — pontos essenciais para qualquer instituição pública que busca manter a eficiência e excelência no atendimento em um cenário de orçamento limitado.

"Em um hospital que atende exclusivamente pelo SUS, enfrentar os desafios de eficiência e de gestão de recursos é uma constante. O Lean nos ajuda a buscar soluções inteligentes e sustentáveis, e eventos como este são fundamentais para estarmos atualizados com as melhores práticas" pontua Solange Melo, gerente administrativa do HU-UFSCar.

A gerente de Atenção à Saúde, Valeria Gabassa,   que desenvolveu seu mestrado e doutorado na área da gestão hospitalar com uso da filosofia lean healthace, destacou especialmente o segundo dia do evento. “O workshop com o Mark Graban foi desenvolvido com um pequeno grupo de lideranças de várias áreas, mas especialmente da área da saúde. Foi uma excelente oportunidade de discutir um tema muito atual que é a segurança psicológica no ambiente de trabalho. Com a discussão e práticas desenvolvidas, como gestores do hospital, passamos a refletir sobre os desafios e condutas para garantir um ambiente de trabalho que promova a segurança de qualquer profissional, inclusive dos próprios líderes, para que cada um possa desenvolver o seu papel sem medo e sem julgamentos.

O HU-UFSCar busca implementar os aprendizados do Lean Summit e do Workshop para construir um futuro mais eficiente e sustentável na saúde pública. Dentre os desafios da equipe que participou do evento está o desenvolvimento de outra lideranças e demais profissionais para esses sejam capazes de buscar continuamente práticas melhores e inovadoras para aplicar no seu dia a dia e ajudar a transformar a saúde, com foco na oferta de serviços de saúde de excelência no serviço público, sendo cada vez mais eficiente e acessível a todos, seguindo a visão do Hospital em ser referência macrorregional para o cuidado de excelência em alta complexidade, focada nas lacunas assistenciais do SUS, apoiando o ensino, a pesquisa e a inovação com atenção à todas às pessoas.

Inscrições foram prorrogadas até o dia 16 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Foram prorrogadas até o dia 16 de setembro as inscrições no Programa Futuras Cientistas, ofertado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, ligado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O objetivo é que meninas do Ensino Médio tenham contato com ciência e tecnologia participando de diferentes atividades de imersão científica. As meninas selecionadas receberão um auxílio no valor de R$600 após a realização das atividades, que ocorrerão em janeiro de 2025. A iniciativa é aberta a estudantes do 2º ano do Ensino Médio da rede estadual e a professoras do Ensino Médio da rede básica. O edital e o formulário de inscrição podem ser acessados em https://linktr.ee/FuturasCientistas.

Em São Carlos, dois projetos receberão meninas para a imersão científica de 2025. Um deles acontecerá na nChemi Engenharia de Materiais, empresa-filha da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que realizará o projeto "Conhecendo a química de um mundo nano", abordando aspectos de Química, Ciência de Materiais e Nanotecnologia. O outro projeto acontecerá no Laboratório de Bioensaios e Modelagem Matemática (LBMM) da UFSCar, cujo título é "Segurança hídrica em tempos de mudanças climáticas: conceitos e práticas para as Futuras Cientistas". Essa ação vai discutir a temática de segurança hídrica em um cenário de mudanças globais.

Durante o projeto, as meninas vão participar de uma imersão cientifica realizando experimentos científicos, participando de palestras e conhecendo um pouco mais sobre o contexto universitário. As inscrições podem ser feitas até 16 de setembro. Informações completas em  https://linktr.ee/FuturasCientistas ou pelo Instagram (@FuturasCientistas).

Atividades, que acontecem no dia 12/9, são online e gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 12 de setembro, quinta-feira, serão realizadas duas palestras, que integram uma série de atividades propostas ao longo do ano pela Semana de Psicologia (SemPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O objetivo é enriquecer o conhecimento e a prática dos profissionais e estudantes da área, abordando temas relevantes e atuais.

Com o tema "Sociedade e Universidade em debate", a programação tem duas palestras online: a primeira será apresentada por Heribaldo Maia com o tema "Freud e Marx: Encontro de gigantes na análise da sociedade"; em seguida, Gustavo Gaiofato ministra a palestra "Universidade como espaço de luta".

As palestras acontecem a partir das 18h30, com duração de uma hora para a exposição de cada um dos convidados; na sequência haverá 30 minutos para tirar dúvidas. O evento é gratuito, aberto ao público interessado, e contará com a emissão de certificado, mediante a participação em ambas. As inscrições podem ser realizadas através do formulário online, disponível em https://bit.ly/4g9k9Pn, no qual constam mais informações sobre o evento. O link de acesso às palestras será enviado ao e-mail dos inscritos.

Estudo na área de Psicologia convida pessoas acima de 50 anos para participação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na área de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando ouvir pessoas acima de 50 anos e entender como os efeitos de diferentes experiências de vida podem afetar os sentimentos de solidão delas e suas formas de lidar com as emoções para manter relacionamentos. Para isso, o estudo busca comparar os repertórios de regulação emocional e percepções de solidão nos relacionamentos entre pessoas idosas de diferentes contextos de vida.
A pesquisa, intitulada "Diversidade e Solidão: Experiências de Idosos", está sendo desenvolvida pelo aluno de graduação em Psicologia, Arthur Fornazari Gabas, para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sob a orientação da professora do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, Elizabeth Joan Barham. 
O estudante conta que o tema surgiu durante uma disciplina do curso. "Pesquisando mais, vi que solidão era algo que aparecia na literatura, então resolvi focar nela. A parte de construir relacionamentos foi derivada dos fatores que protegem contra solidão", conta. De acordo com ele, "pesquisas com idosos na minha área ouvem mais os cuidadores. Além disso, o trabalho pode contribuir pra estudos sobre qualidade de vida desses idosos e estratégias pra lidarem com situações adversas na vida e construírem bons relacionamentos".

Como participar
Podem participar da pesquisa pessoas com 50 anos ou mais, dos mais diversos contextos de vida, que tenham acesso à Internet. A participação consiste em duas fases: 1. Preenchimento de um formulário online (https://bit.ly/solidaoidosos) e 2. (opcional) Participar de uma entrevista, com média de uma hora de duração, que pode ser presencial ou online, a depender da disponibilidade da pessoa. Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com o pesquisador Arthur Gabas, pelo telefone/WhatsApp (17) 98105-5477.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76832223.0.0000.5504) e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Evento é gratuito e aberto ao público e conta com a parceria entre a UFSCar e entidades municipais

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 9 e 14 de setembro, São Carlos será sede da 8ª Semana de Fitoterapia, com atividades gratuitas, abertas ao público e voltadas à imersão profunda no universo das plantas medicinais, promovendo a interseção entre ciência, saberes tradicionais, agroecologia e sustentabilidade. A iniciativa é uma parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Prefeitura Municipal de São Carlos, Fundação Educacional de São Carlos (FESC) e a Comissão Municipal de Práticas Integrativas e Complementares e Educação Popular em Saúde (COMPICS&EPS). Informações completas sobre a Semana estão em https://linktr.ee/semanafitoterapiasaocarlos.

Em linhas gerais, a fitoterapia é o uso de plantas medicinais em diferentes formas farmacêuticas para o tratamento de doenças. A iniciativa da Semana visa valorizar e difundir o conhecimento sobre a Fitoterapia como uma Prática Integrativa Complementar (PIC), destacando seu papel na promoção e recuperação da saúde. Neste ano, o evento terá confluências com a Agroecologia, trazendo a importância da produção de alimentos orgânicos e sustentáveis, bem como a relação entre saúde e meio ambiente.

A abertura do evento será no dia 9 de setembro, às 14 horas, no Paço Municipal e, ao longo da semana, várias atividades serão realizadas em locais distintos de São Carlos. Haverá palestras, workshops, visita à horta educativa e oficinas. O encerramento será no dia 14/9 com a Feira Orgânica de São Carlos. A programação completa está no site, assim como as orientações para inscrição. O acesso à página e às redes sociais do evento pode ser feito pelo link https://linktr.ee/semanafitoterapiasaocarlos.

As atividades são abertas a todas as pessoas interessadas, incluindo profissionais da saúde, estudantes, professores, raizeiros e a comunidade em geral.

"Se a universidade não mudar, ela vai desaparecer", alertou Helena Nader, Presidente da ABC

 

SÃO CARLOS/SP - Olhar para a juventude e, ao mesmo tempo, entender que a pirâmide demográfica brasileira está se invertendo, com queda no número de nascimentos e envelhecimento da população. Avançar na prática da interdisciplinaridade e formar pessoas preparadas para diferentes demandas da sociedade. Estes foram alguns dos alertas que Helena Nader, Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), fez durante a conferência "O futuro da Universidade: os desafios da pesquisa e da inovação", que aconteceu em 27 de agosto na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Este foi o terceiro encontro do ciclo "Universidade para o futuro", promovido pelo Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade.
Durante a sua exposição, Nader apresentou dados para, dentre outros aspectos, destacar o alto índice de jovens que não estudam e não trabalham e, justamente, a questão demográfica relacionada ao envelhecimento da população. "Eu trouxe esses dados para que a universidade olhe para o futuro e esse futuro é amanhã. O Brasil não está olhando como deveria para sua curva demográfica. A universidade precisa olhar para essa realidade e refletir sobre o perfil dos jovens que vão chegar às instituições. Precisa [a universidade] pensar: quais habilidades que eu tenho que passar para os meus estudantes? Como mostrar as mudanças que as profissões estão vivenciando? Como serão as mudanças na Ciência? Além disso, é preciso se adaptar e fiscalizar as novas tecnologias e entender que a educação a distância e a educação continuada vão permanecer", refletiu, afirmando que as universidades encontrarão seus caminhos, cada uma com soluções distintas e específicas para suas realidades.
Nader também ponderou que a "queda na produção científica já indica que há diminuição do modelo que as universidades usam e esse modelo tem que mudar. A cômoda cheia de gavetas tem que ser um espaço conjunto de utilização, ou seja, precisamos da interdisciplinaridade. Somos acomodados e se a universidade não mudar ela vai desaparecer, vai perder o sentido. Nosso insumo é o indivíduo que está chegando à universidade e ele quer mais que o diploma, ele quer estar preparado para as  demandas da sociedade. A educação continuada vai ser outra e vamos adaptar a tecnologia a isso, vamos reciclar pessoas cada vez mais para novas habilidades que o mercado demanda. É um desafio grande", complementou a dirigente da ABC.
Além de Helena Nader, que integra o Conselho do IEAE, participou do evento Maycon Stahelin, assessor da Diretoria de Planejamento e Relações Institucionais da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Stahelin apresentou a Embrapii, destacando o crescimento dos projetos nos últimos anos e apontando o avanço da unidade Embrapii UFSCar-Materiais. Diante dos desafios de pesquisa e inovação, ele pontuou o papel da empresa. "A gente vê a Embrapii não só como apoio à inovação, mas apoio técnico das nossas unidades e apoio financeiro de várias fontes. Entramos com dois pontos: apoio direto às demandas das empresas e somos inovação institucional aproveitando a estrutura de pesquisa já existente no País, usando o que já tem para atender as demandas. Nosso modelo é ágil, interessante para a empresa parceira e para a redução de custo do projeto", destacou.
A curadoria da Conferência ficou a cargo dos docentes da UFSCar Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, Diretor do IEAE, e Ernesto Pereira, Coordenador da Embrapii UFSCar-Materais. A íntegra da transmissão da atividade já está disponível no canal UFSCar Oficial no YouTube (https://bit.ly/4ea1Esb).

Ciclo
O Ciclo de Conferências "Universidade para o futuro" teve início no ano passado e a iniciativa pretende refletir sobre como a universidade - no Brasil e no mundo - precisa se repensar a partir das várias crises que a sociedade enfrenta, como a crise política, sanitária, de desinformação, além da emergência climática. Para o Diretor do IEAE e professor do Departamento de Física (DF) da UFSCar Adilson de Oliveira, "a universidade é uma instituição que não mudou muito nos últimos séculos, e é preciso que se olhe de um novo ponto de vista, para que também a sociedade a veja de forma diferente, para que perceba sua relevância, busque o espaço acadêmico para compartilhar e buscar soluções para os seus problemas, confie no potencial do conhecimento especializado, dentre outras interações possíveis", expõe.

Atividade que integra as Quartas Sociológicas é gratuita e aberta ao público

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 11 de setembro, o Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza mais uma edição das Quartas Sociológicas, com o tema "Questões do cristianismo brasileiro contemporâneo". Na ocasião, também será realizado o lançamento do livro "O cristianismo brasileiro contemporâneo: aspectos econômicos, assistenciais, políticos e ecumênicos", de autoria do professor do Departamento de Sociologia (DS) da UFSCar, André Ricardo de Souza, publicado pela EdUFSCar, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O tema da obra, de acordo com o professor André Souza, "é o bastante amplo e heterogêneo segmento cristão brasileiro, que abrange católicos, evangélicos e espíritas". Para ele, um dos pontos que mais chamou a sua atenção durante a pesquisa foram as "diferenças, por um lado, entre práticas econômicas bastante lucrativas ligadas a grandes denominações evangélicas, principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e práticas econômicas autogestionárias (economia solidária) de trabalhadores apoiados por entidades católicas, sobremaneira a Cáritas Brasileira". Outra diferença destacada por Souza é "por outro, as diferenças entre o trabalho assistencial desinteressado, feito por determinadas ONGs evangélicas, instituições espíritas e católicas, e a atividade assistencial voltada, em grande medida, à projeção de indivíduos para que eles obtenham cargos eleitorais, com destaque para a IURD e outras igrejas pentecostais". O livro é fruto de uma longa pesquisa que começou a ser feita, ainda em 2008, estendendo-se até 2024, por meio de projetos de pesquisa financiados pela Fapesp e CNPq. Saiba mais sobre o tema  do livro em artigo escrito pelo professor da UFSCar no site do Instituto Humanitas Unisinos, em https://bit.ly/artigoihu.

No último dia 20 de julho também foi realizado, numa parceria entre o Programa de Pós Graduação em Ciência da Religião da PUC/SP e o PPGS-UFSCar, o lançamento ecumênico do livro em São Paulo. Na ocasião, a venda presencial do livro foi revertida à Pastoral do Povo da Rua de São Paulo, coordenada pelo Padre Julio Lancelotti, que esteve presente junto a representantes de diversos segmentos religiosos e estudiosos da Religião. 

Serviço
A mesa das Quartas Sociológicas na UFSCar "Questões do cristianismo brasileiro contemporâneo" terá como participantes os professores André Ricardo de Souza, do Departamento de Sociologia (DS) da UFSCar, Olívia Bandeira, da PUC-SP, Paul Freston, da University of Waterloo (UWL), no Canadá, e Ronaldo Almeida, da Unicamp. 

O evento é gratuito e acontece às 10 horas, no auditório do CECH, no edifício AT 2, localizado na área Sul dos Campus São Carlos, sem necessidade de inscrição prévia. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Estudo convida participantes de todo o país para integrarem a pesquisa

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo identificar e reconhecer as experiências, barreiras, facilitadores, sintomas musculoesqueléticos e os aspectos psicossociais em atletas com deficiência no trabalho. O estudo é realizado pela graduanda Jessica Scotti, sob orientação de Tatiana Sato, docente do DFisio.

O projeto é voltado somente para atletas com deficiência motora, que estejam trabalhando ou não, porém que pratiquem esportes. "Com esta pesquisa espera-se identificar e reconhecer as experiências, barreiras, facilitadores, sintomas musculoesqueléticos e aspectos psicossociais em atletas com deficiência por meio de métodos mistos. Espera-se também divulgar os resultados obtidos em eventos e periódicos científicos nacionais e internacionais para que o assunto tenha mais relevância e, possivelmente, aumente o percentual de atletas com bolsa Caixa para prática de esportes", expõe a pesquisadora.

Scotti acredita que a experiência no trabalho pode ser diferente para atletas e não atletas que tenham deficiência motora. "Afinal, o esporte pode ser um trabalho para pessoas com deficiência e não somente trabalhos em escritório, como geralmente são ofertadas vagas PCD - Pessoa com deficiência", destaca.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados atletas, a partir de 16 anos, que possuam deficiência motora e praticam esportes adaptados, em tempo parcial ou integral, que recebam ou não a bolsa de auxílio ao esporte da Caixa, tendo ou não outra atividade remunerada. Os participantes devem preencher este formulário (bit.ly/p4ratletas ) e poderão ser contatados para entrevista online e individual. Mais informações podem ser solicitadas à pesquisadora pelo telefone (11) 97539-2955 ou pelo e-mail jessica.scotti@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76635623.9.0000.5504).

Evento, híbrido, recebe inscrições com e sem apresentação de trabalhos

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 2024, está congregando cinco eventos científicos da grande área de Línguas em um só momento: do 29 ao 31 de outubro, no Campus São Carlos da UFSCar e remotamente, acontece a primeira edição do Colir, o Congresso Línguas e Representações que nos unem (www.colir.ufscar.br), uma união estabelecida entre:

- V Semana de Linguística (SeL), organizada pelo curso de bacharelado em Linguística;
- IX Semana TILSP, organizada pelo curso de bacharelado em Tradução e Interpretação em Libras - Língua Portuguesa (TILSP);
- XI Seminário de Literatura (SELit), organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGLit);
- XVII Seminário de Pesquisas da Pós-Graduação em Linguística (SPLIN), organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL); e
- XXVII Jornada de Letras (JoL), organizada pelo curso de licenciatura em Letras.

O evento, gratuito e voltado para discentes, docentes e demais interessados nos temas, será realizado tanto na modalidade remota quanto presencial, abrindo a possibilidade de participação para pesquisadores de outras regiões. O Congresso contará com minicursos, mesas-redondas, atividades culturais, apresentação de trabalhos e conferências. Além disso, é inteiramente acessível à comunidade surda, pois contará com o trabalho de apoio dos profissionais do Serviço de Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa (SeTILS), bem como dos estagiários do curso de graduação em TILSP, todos da UFSCar.

Inscrições e informações
As inscrições na modalidade de ouvinte vão até 10 de outubro; já as inscrições com apresentação de trabalhos, exclusivamente para discentes da UFSCar, foram prorrogadas até o dia 31 de agosto. Todas as informações, incluindo inscrições nas diferentes modalidades e programação preliminar, podem ser acessadas no site do evento, em www.colir.ufscar.br. Demais informações podem ser solicitadas pelo Instagram @colir.ufscar, pelo site www.colir.ufscar.br e/ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Estudo da UFSCar convida voluntários para avaliação e orientação gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de iniciação científica, realizada no Laboratório de Pesquisa sobre Movimento e Dor (LabMovDor) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo investigar se pessoas com dor crônica na coluna (cervical e lombar) apresentam menores níveis de sensibilidade à dor quando realizam maiores níveis de atividade física, comparadas a pessoas que realizam menores níveis de exercício. A pesquisa convida voluntários com dor e assintomáticos para participarem de avaliação gratuita no Laboratório

O estudo é conduzido por Leonardo Felipe de Souza Morais, sob orientação de Thais Cristina Chaves, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. De acordo com o graduando, há estudos que sugerem que pacientes com dor crônica apresentam alterações em mecanismos do corpo que, de uma forma natural, têm capacidade de controlar a dor. "De maneira simples, o cérebro tem uma 'rede de freios' para diminuir os sinais que vem do corpo e são interpretados como dor. No entanto, a influência do nível de atividade física sobre esse mecanismo ainda não está claramente estabelecida na literatura, evidenciando a necessidade de mais pesquisas", explica Morais destacando a importância do projeto.

Nesse estudo, será avaliado se esse mecanismo está funcionando corretamente por meio do teste de modulação condicionada à dor. Além disso, os participantes do estudo farão uma visita ao LabMovDor para responderem a questionários e receberem orientações. Todos receberão uma cartilha de exercícios com orientações sobre os cuidados da coluna lombar cervical.

Podem participar da pesquisa pessoas entre 18 e 60 anos com, ou sem, dor na lombar e na cervical. A pesquisa será dividida em dois grupos - um de participantes com dor e com diferentes níveis de atividade física e outro grupo com pessoas assintomáticas e com diferentes níveis de atividade física.

Interessados em participar da pesquisa devem entrar em contato pelo telefone (16) 99645-1496 ou pelo e-mail leonardomorais@estudante.ufscar.br ou até o dia 31 de agosto. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 73399123.0.0000.5504).

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