BRASÍLIA/DF - Em todo o país, cerca de 1,4 milhão de estudantes estão matriculados em escolas públicas que não contam com fornecimento de água tratada, própria para o consumo. A maior parte desses alunos é negra. Os dados são do estudo Água e Saneamento nas Escolas Brasileiras: Indicadores de Desigualdade Racial a partir do Censo Escolar, divulgado nesta semana.
Produzido pelo Instituto de Água e Saneamento e pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), o estudo usa dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e classifica as escolas em predominantemente negras ou predominantemente brancas. Isso significa que tais estabelecimentos têm mais de 60% de alunos declarados negros ou brancos, respectivamente. As demais escolas são consideradas mistas.
A pesquisa mostra que a chance de um aluno estar em uma escola de predominância negra que não fornece água potável é cerca de sete vezes maior, se comparada à da escola de predominância branca. Do total de 1,2 milhão de estudantes sem acesso básico à água, 768,6 mil estão em escolas predominantemente negras; 528,4 mil, em escolas mistas; e 75,2 mil, em escolas predominantemente brancas.
O conselheiro do Cedra e professor da Universidade Federal de Santa Catarina Marcelo Tragtenberg explica que os dados se referem à ausência de água tratada e que as escolas podem dispor de outras fontes, como moringas ou filtros artesanais. “Isso tem impacto direto na saúde e impacto no aprendizado, através da saúde.”
Em todo o país, cerca de 5,5, milhões de estudantes estão em escolas sem qualquer abastecimento de água pela rede pública. Desses, 2,4 milhões frequentam escolas predominantemente negras e 260 mil, escolas de maioria branca. Os 2,8 milhões restantes estão em escolas mistas.
Além do acesso à água potável e ao fornecimento geral de água, a pesquisa analisa se as escolas contam com banheiro, coleta de lixo e esgoto. Para todos os itens, são consideradas todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação para jovens e adultos (EJA).
Em todo o país, mais da metade, 52,3% dos alunos matriculados em escolas predominantemente negras lida com a falta de ao menos um dos serviços ou infraestrutura de saneamento, enquanto, nas escolas predominantemente brancas, essa porcentagem cai para 16,3%.
Segundo o estudo, os serviços de saneamento são condições essenciais à dignidade humana, “e sua ausência nas unidades educacionais certamente afeta a aprendizagem dos estudantes. Portanto, a falta desses serviços é mais um obstáculo na trajetória educacional dos estudantes negros e constitui-se em uma camada adicional a ser somada às tantas outras que formam o amplo e complexo panorama da desigualdade racial na educação”, diz o texto.
Ao todo, 14,1 milhões de estudantes que frequentam escolas não conectadas à rede pública de esgoto – dos quais cerca de 6 milhões estão em escolas predominantemente negras; 1,2 milhão onde brancos são maioria, e os demais em escolas mistas.
Dentre os que não contam com saneamento, 440 mil estudantes estão matriculados em escolas que não têm sequer banheiro, estando 135,3 mil em escolas predominantemente negras e 38,3 mil em escolas predominantemente brancas. Os demais 266 mil estão em escolas mistas.
Quanto à destinação do lixo, 2,15 milhões de alunos estão matriculados em 30,5 mil escolas em que o lixo não é coletado por serviços públicos – 955,8 mil estão em escolas predominantemente negras, 59 mil em escolas predominantemente brancas e os demais (1,1 milhão), em escolas mistas.
“Em geral, não se tem um olhar racializado sobre os indicadores sociais, mas, quando se racializa, o que acontece é que as escolas onde predominam estudantes negros são escolas com pior infraestrutura de água e saneamento. Onde predominam estudantes brancos, as escolas têm melhor infraestrutura”, acrescenta Tragtenberg.
O professor diz que, se analisados os dados de cada grupo de escolas, percebe-se que os estudantes negros que estão em escolas majoritariamente brancas, ainda assim estão nas escolas desse grupo com as piores infraestruturas. “Se olhar dentro de cada subgrupo, você vai ver que os estudantes brancos que estão em escolas negras estão nas melhores escolas negras do ponto de vista de água e saneamento, e os estudantes negros que estão nas escolas brancas estão nas escolas com pior infraestrutura de saneamento. Então existe essa duplicidade de desigualdade racial.”
O estudo chama a atenção também para o baixo acesso de estudantes indígenas aos serviços de saneamento básico. “Embora este estudo tenha foco na comparação do acesso a saneamento entre escolas predominantemente negras e brancas, não é possível passar despercebida a existência de baixíssimos índices de atendimento dos serviços públicos nas escolas predominantemente indígenas”, diz o texto.
Do total de 360 mil indígenas matriculados na rede pública, 60% estão em escolas sem abastecimento de água; 81,8% estão em escolas sem esgoto; 54,7% não contam com coleta de lixo; 15,7% não têm acesso a água potável na escola e 14,3% não têm banheiro.
Segundo Tragtenberg, o estudo mostra que as políticas públicas precisam considerar as desigualdades raciais e entre as regiões do país. “Não adianta só pensar em universalização”, diz o professor. “Ao não considerar a equidade racial, sempre se vai privilegiar as escolas mais privilegiadas e os estudantes de raça branca, que são o grupo mais privilegiado. Se olhar só para a universalização, as medidas vão sempre chegar primeiro nas pessoas e nas escolas mais privilegiadas. É importante ter um recorte de equidade”, afirma.
A falta de saneamento básico não afeta apenas as escolas. O estudo destaca que, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2022, 33 milhões de pessoas no Brasil não tinham acesso aos serviços públicos de abastecimento de água e 90 milhões não estavam ligados à rede pública de coleta de esgoto. Além disso, em 2022, havia ao menos 1,2 milhões de pessoas que não tinham banheiros em seus domicílios, estando sujeitas à defecação a céu aberto.
Além disso, a pesquisa considera que nem todos os estudantes têm a cor ou raça declarada no censo, o que impacta também as análises feitas. Esse dado começou a ser coletado em 2004. Em 2007, 60% não declararam cor ou raça. No ano passado, essa porcentagem caiu para 25,5%, o que ainda significa que não se tem essa informação de um a cada quatro estudantes.
MARIANA TOKARNIA – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
Fase de conferência e verificação revelou, por imagem, que todas as etapas foram desenvolvidas com êxito até agora.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) concluiu na última quarta-feira, 6/11, processo significativo que faz parte da obra do Poço Tubular Profundo, de 326 metros, e com capacidade de vazão de 200 m3/h, bem como um Reservatório Metálico Apoiado com capacidade para 2.650 m3 de água, ou 2 milhões e 650 mil litros, que está sendo construído no Cedrinho. A atividade realizada é a etapa chamada de conferência e verificação, que nada mais é do que a filmagem de toda a parte interna da tubulação para confirmar se houve eficácia na operação dos respectivos processos realizados.
Segundo os engenheiros e técnicos do SAAE e da empresa que executa a obra, as imagens feitas pela câmera mostraram que as cinco etapas foram realizadas com sucesso e êxito absolutos. São elas: perfuração do poço; introdução dos tubos de revestimento; colocação do pré-filtro (areia de granolometria controlada); lavagem do poço e desenvolvimento da vazão.
CONCLUSÃO JULHO/2025 - Vale lembrar que o poço profundo do Cedrinho deve entrar em operação em julho de 2025, e a obra também inclui casa de bombas, casa de química e cabine de energia elétrica. Uma adutora com 2.127 m, com 250 milímetros de diâmetro, para interligar o Reservatório do Cedrinho com a CDHU, está sendo concluída, o que permitirá aliviar a Vila Alpes e enviar água para a grande Cidade Aracy que há anos enfrenta situação histórica de desabastecimento.
O trabalho é supervisionado por engenheiros e técnicos do SAAE, além do acompanhamento permanente de um geólogo do Consórcio licitado e contratado para executar o serviço: “Eficiência São Carlos/Cedrinho”, formado pelas empresas RHS Controls e Uniper. O início das atividades foi em 14/09.
O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, revelou otimismo com esta nova fase de construção do poço concluída dentro de todos os padrões técnicos exigidos.
“Passo a passo vamos avançando para entregar à população de São Carlos, especialmente aos moradores da grande Cidade Aracy, um poço profundo de enorme importância e significado para reduzir de maneira extraordinária o desabastecimento histórico nesta região de grande densidade populacional e que, por isso mesmo, merece e precisa todo o nosso olhar, empenho e resposta às suas demandas”.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que a chuva registrada nos últimos dias ajudou bastante a melhorar a captação e, consequentemente, a reservação de água na cidade. Nas duas fontes superficiais (Espraiado e Feijão) a situação já é de operação em sua plenitude.
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL - No Ribeirão Feijão, responsável por 27% de toda a água que abastece São Carlos, as quatro bombas captam 345 litros por segundo. No Córrego do Espraiado, que atende 11% do abastecimento geral da cidade, as duas bombas captam 165 litros por segundo. Em ambos a operação é considerada normal pelos técnicos do SAAE.
POÇOS PROFUNDOS - Na captação subterrânea, que atende 62% do abastecimento geral de água em São Carlos, a situação também melhorou de forma significativa por causa da chuva. Os 35 poços profundos operam em plena carga. Já os 75 reservatórios estão, em média, com 80% de suas respectivas capacidades. Para citar alguns exemplos, Vila Nery, Santa Felícia, Rui Barbosa e Cidade Aracy registraram, nesta terça-feira, 05/11, de 80 a 95% de suas capacidades totais.
REGISTRO DE CHUVA DEFESA CIVIL – Segundo dados da Defesa Civil de São Carlos, nos últimos cincos dias, entre 01 e 05 de novembro, a soma dos índices de chuva chegou a 75.9 milímetros. Para uma comparação, a previsão de média para o mês é de 216.8 milímetros. O SAAE informa, portanto, que a chuva, a queda da temperatura, a diminuição do consumo e a possibilidade de retorno da captação em sua plenitude no Espraiado, são os principais motivos para o cenário favorável e satisfatório no momento atual.
O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, comemora esse resgate dos níveis do sistema de abastecimento de água em São Carlos e, ao mesmo tempo, faz um pedido: “Não é porque conseguimos melhorar nossa capacidade de captação, armazenamento e distribuição que podemos esbanjar nesse período. Ainda vale o mesmo alerta para que todos nós façamos o uso consciente e racional, sem desperdício. Essa prática é e será sempre a mais eficaz e duradoura para que possamos enfrentar períodos de crise hídrica, que já fazem parte da agenda global”.
55 tubos percorrerão 326 m de profundidade; investimento da autarquia é de R$ 10,3 milhões; grande Cidade Aracy será a região mais beneficiada.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) deu início na manhã desta terça-feira, 29/10, ao trabalho de colocação dos tubos de revestimento do Poço Profundo do Cedrinho. Essa é a etapa posterior a perfuração e que garantirá toda a sua estrutura física. Os tubos lisos e tubos-filtro (55 no total) são montados em sequência até 326 metros de profundidade, o equivalente, por exemplo, a um edifício de 100 andares.
O trabalho é supervisionado por engenheiros e técnicos do SAAE, além do acompanhamento permanente de um geólogo do Consórcio licitado e contratado para executar o serviço: “Eficiência São Carlos/Cedrinho”, formado pelas empresas RHS Controls e Uniper. O início das atividades foi em 14/09.
POÇO PROFUNDO E RESERVATÓRIO ELEVADO - O trabalho inicial de perfuração e, agora, o de colocação dos tubos, fazem parte da construção geral do Centro de Produção, Reservação e Distribuição de Água Potável na área própria da autarquia localizada no Cedrinho (Distrito Industrial), que tem 1.713 m2. Neste espaço, está sendo construído o poço tubular profundo, de 326 m, com capacidade de vazão de 200 m3/h, bem como um Reservatório Metálico Apoiado com capacidade para 2.650 m3 de água, ou 2 milhões e 650 mil litros.
CIDADE ARACY: A GRANDE BENEFICIADA – O poço profundo deve entrar em operação em julho de 2025, e a obra também inclui casa de bombas, casa de química e cabine de energia elétrica. Uma adutora com 2.127 m, com 250 milímetros de diâmetro, para interligar o Reservatório do Cedrinho com a CDHU, está sendo concluída, o que permitirá aliviar a Vila Alpes e enviar água para a grande Cidade Aracy que há anos enfrenta situação histórica de desabastecimento.
O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, foi acompanhar o começo deste novo estágio da obra acompanhado do chefe de Gabinete, José Augusto Santana, do Gerente de Manutenção e Operação, Rogério Bernardes, além de engenheiros e técnicos da autarquia e do vereador Tiago Parelli. “Sem dúvida alguma, novo momento decisivo e histórico para o SAAE e para a população de São Carlos, especialmente para os moradores da Cidade Aracy. Temos a certeza de que estamos caminhando na direção da melhoria do saneamento, de modo particular com relação a água, e justamente para atender um conjunto enorme de pessoas que mais precisa porque enfrenta há anos esse problema crônico de desabastecimento. Nosso trabalho permanecerá dia a dia com este foco: levar água para todos e em todas as regiões de São Carlos”.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio do Departamento de Água e Esgotos (DAE), faz um apelo à população para que adote práticas de consumo consciente de água. Com a estiagem prolongada e a ausência de chuvas significativas nas últimas semanas, os poços da cidade estão operando em níveis mínimos. Esse cenário exige atenção redobrada de todos para evitar desperdícios e garantir que o abastecimento continue sem interrupção.
De acordo com o DAE, os poços profundos, que abastecem Ibaté por meio da captação de águas subterrâneas, estão enfrentando uma queda no nível de suas reservas. Sem chuvas suficientes para relatórios de reservas, a situação exige que toda a população colabore para evitar o uso excessivo.
A Prefeitura destaca que simples mudanças de hábito no uso da água podem contribuir para reduzir o impacto da seca no sistema de abastecimento. Medidas como diminuir o tempo de banho, evitar o uso de mangueiras para lavar calçadas ou carros, e ficar atento a possíveis vazamentos em torneiras ou encanamentos são atitudes essenciais para enfrentar esse momento. O uso racional e consciente deve ser prioridade para todos os ibateenses, pois o consumo desmedido, especialmente em atividades que não são essenciais, pode agravar a situação.
Os técnicos do DAE explicam que, em períodos de estiagem, o solo não consegue absorver água com a mesma eficiência de quando há chuvas regulares. Com os aquíferos recebendo menos recarga, o tempo de recuperação dos níveis ideais é muito mais lento. A situação se torna ainda mais delicada com o aumento do consumo, o que leva os poços a operarem constantemente próximos de sua capacidade mínima de bombeamento. “A água que utilizamos hoje para atividades cotidianas é a mesma que precisaremos para garantir o abastecimento nos próximos dias. Por isso, é fundamental que todos usem com consciência”, ressalta o diretor, Nelson dos Santos Herculi.
A administração municipal reforça que o consumo consciente de água é uma responsabilidade coletiva. Evitar desperdícios, reduzir o uso de água em atividades não essenciais e ser vigilante com pequenos vazamentos são atitudes que precisam ser incorporadas ao cotidiano de todos. O DAE também mantém suas equipes em campo para atender qualquer emergência e orientar a população sobre práticas de economia.
Para mais informações ou em caso de emergências, o DAE disponibiliza o telefone (16) 3343-4245 para contato direto com a população.
Trabalho garante qualidade da água dos córregos e ajuda o meio ambiente e a sustentabilidade.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) realiza até o próximo dia 30/09, o trabalho importante de limpeza e desassoreamento dos Córregos do Monjolinho e Gregório, na região da rotatória do Cristo, que teve início no último dia 18/09.
A atividade, desenvolvida exclusivamente com pessoal e recursos da autarquia, é um reforço para diminuir o impacto do período das chuvas e complementam todas as obras realizadas no local pela Prefeitura Municipal e pela empresa Rumo. Durante todo o período da operação, a estimativa é de que haja a retirada de aproximadamente 2.300 metros cúbicos de material do leito dos córregos.
O Gerente de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais do SAAE, Eduardo Casado, explica que a realização da limpeza e desassoreamento faz parte do planejamento do SAAE São Carlos para o cuidado e manutenção dos rios e córregos. “A região é um ponto muito importante, pois concentra três importantes rios urbanos: o Monjolinho, o Gregório e o Mineirinho. A limpeza dos canais irá garantir a máxima capacidade de vazão, em consonância com as importantes obras que foram realizadas recentemente naquela região”, destaca.
Para o presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, esta intervenção é mais uma prova de que a autarquia tem feito o que é a da sua capacidade e competência para preservar os córregos. “Limpeza e desassoreamento são fundamentais para a manutenção da qualidade da água desses mananciais, ao mesmo tempo em que significam garantia da excelência de nosso meio ambiente e da sustentabilidade. Nosso cronograma de ações terá continuidade, sem trégua, porque essa prática, além de orientação do Ministério Público (que sempre procuramos atender), faz parte de nossa parcela de compromisso e responsabilidade na atuação contínua pela busca permanente da melhoria de tudo o que diz respeito ao saneamento básico de São Carlos”.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realiza nesta quarta-feira (25/09), no auditório do Paço Municipal, na rua Episcopal, nº 1.575, no centro, o I Encontro Municipal sobre Animais Silvestres e o Desenvolvimento Urbano.
Uma série de palestras serão ministradas por especialistas da área, inclusive com a participação dos promotores ambientais Dr. Sérgio Domingos de Oliveira e Dr. Flávio Okamoto. Os temas abordados serão a relação fauna e cidade, fauna no licenciamento de obras rodoviárias; ações mitigatórias e conscientização ambiental para redução do atropelamento de fauna em estradas e a conectividade e conservação da fauna silvestre em área urbana.
O evento começa 8h com o credenciamento; segue 8h30 com a abertura oficial e apresentação de dados coletados; a partir 9h20 os promotores ambientais Dr. Sérgio Domingos de Oliveira e Dr. Flávio Okamoto ministram palestra com o tema “Passagens de fauna e CETRAS - Centros de Recuperação de Animais Silvestres; 10h começa a segunda palestra com o tema “Relação fauna e cidade no âmbito estadual” com a Dra. Jussara Tebet da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo; 11h a palestra vai abordar a “Fauna no licenciamento de obras rodoviárias no Estado de São Paulo” com a bióloga Ana Luísa Mengardo da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
Após o intervalo para o almoço a programação continua com a palestra do Dr. Dyego Bracht da Via Arteris que vai falar das “Ações mitigatórias e conscientização ambiental para redução do atropelamento de fauna em estradas”; na sequência uma mesa redonda vai discutir a “Conectividade e conservação da fauna silvestre em área urbana”, encerrando o I Encontro Municipal sobre Animais Silvestres e o Desenvolvimento Urbano.
Estudo foi elaborado por empresa contratada pela Prefeitura para acabar com as cheias na bacia do Gregório e do Simeão.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos e o SAAE protocolaram nesta quarta-feira (18/09), na Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) do Ministério das Cidades, em Brasília, dois projetos para obras de combate às enchentes na bacia do Gregório e do Simeão, na Baixada do Mercado, elaborados pela Hidrostúdio Engenharia, empresa contratada pela Prefeitura de São Carlos.
Os representantes de São Carlos, o presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, o secretário de Governo, Lucas Leão, e o Gerente de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais do SAAE, Eduardo Casado, foram recebidos pelo Secretário Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), Leonardo Picciani, pelo Secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano, Carlos Tomé, e Cristiana Scorza, diretora de Desenvolvimento Urbano. De acordo com os projetos apresentados, serão necessários R$ 440 milhões, sendo R$ 300.197.335,32 para o Reservatório do Gregório e R$ 140.298.932,26 para o Reservatório do Simeão.
Os projetos contemplam a construção, na região do Parque da Chaminé, de um grande piscinão, com capacidade de 240.000 m³ (240 milhões de litros), interligado com o canal do córrego do Gregório. De acordo com a Hidrostúdio, o reservatório foi dimensionado para amortecer o impacto das águas da chuva, permitindo a passagem de vazões compatíveis com o trecho canalizado, evitando, com isso, o transbordamento e consequente inundação das vias.
“Já para a bacia do córrego do Simeão, o projeto atende o aumento da capacidade do reservatório construído recentemente na Vila Prado, que passará a receber águas pluviais de parte da Avenida Getúlio Vargas, por meio de novas galerias projetadas, que desviarão para o piscinão as águas pluviais que atualmente chegam à região da praça do Mercado Municipal pela Avenida São Carlos, desde a região da Praça Itália”, explica Eduardo Casado, Gerente de Drenagem do SAAE.
Carlos Tomé, secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano, parabenizou a Prefeitura de São Carlos pela excelência dos projetos elaborados. “O Governo Federal tem diversos programas através das suas secretarias e acreditamos que poderemos atender São Carlos. São projetos aptos a ser levados à execução e, em razão disso, daremos sequência com as linhas possíveis como do FGTS e do próprio PAC que em breve já será lançado outro. A excelência dos projetos mostra que o trabalho da atual administração vem sendo bem feito”.
O Secretário Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), Leonardo Picciani, também parabenizou a Prefeitura e o SAAE. “Os projetos são muito bem estruturados na área de macrodrenagem, prevenção de enchentes, e vão ser encaminhados para a nossa área técnica e eu tenho certeza que muito em breve vai se transformar em uma ação real, uma obra real”, finalizou Picciani.
Para o Engenheiro Mariel Olmo, presidente do SAAE, a elaboração desses projetos marca o início de um novo tempo para São Carlos. “Muitos prefeitos, cada um da sua maneira, trabalharam para tentar resolver isso, mas Airton Garcia arregaçou as mangas e foi atrás de soluções definitivas.
Primeiro, garantiu que a empresa Rumo fizesse a obra na Rotatória Cristo, inclusive fazendo as obras necessárias antes, como ampliação da vazão na chegada do córrego Mineirinho e do Monjolinho, a ampliação da ponte do Recreio dos Bandeirantes, além de diversas obras de drenagem”, ressaltou Olmo.
De acordo com o secretário de Governo, Lucas Leão, que representou o prefeito Airton Garcia na reunião, a apresentação dos projetos para o Ministério das Cidades é muito importante para a Prefeitura. “O município não tem capacidade de grandes investimentos com recursos próprios, por isso conta com a ajuda do Governo Federal e do Governo do Estado. O que também nos anima muito é que os projetos foram muito elogiados pelos dois secretários e as chances de sermos atendidos é muito grande”, acredita o secretário de Governo.
“Esse é mais um legado que vou deixar para São Carlos, além de 80% da cidade recapeada. Agora não estamos trabalhando com achismo, contratamos uma empresa especializada para desenvolver os projetos e assim que recebemos esses projetos, já enviamos para Brasília. Nós também temos abertura no Governo Federal. Essa será mais uma vitória do povo de São Carlos que já sofreu muito com as enchentes”, comemorou o prefeito Airton Garcia. Após realização dos processos licitatórios, o prazo para a execução das obras é de 24 meses.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) esclarece que não é verdadeira a informação de que o Reservatório Apoiado Metálico da Vila Nery está desativado. Com capacidade para 2.650 m3 de água ( 2 milhões e 650 mil litros), ele já esteve em operação, abasteceu de forma significativa a cidade (especialmente a grande Vila Nery) mas agora, em função da crise hídrica sem precedentes na história, assim como os demais 74 reservatórios de São Carlos ele também sofre com a escassez de água.
O SAAE deixa claro, ainda, que tecnicamente todos os esforços de manobras estão sendo realizados para manter o reservatório semienterrado com seu volume mínimo, para continuar abastecendo a parte baixa da Vila Nery e bairros adjacentes e recalcar (bombear) para reservatório elevado que abastece a parte alta do Grande Vila Nery.
SÃO CARLOS/SP - A Fundação Educacional São Carlos (FESC), sob a gestão do presidente Eduardo Cotrim, deu um importante passo em direção à sustentabilidade ao atender à solicitação de seus funcionários para a construção de cisternas destinadas ao reaproveitamento de água. A iniciativa surgiu a partir de um pedido do chefe de Manutenção e Apoio, Alexandro Garbim (Sandro), que sugeriu o reaproveitamento da água utilizada na limpeza da piscina aquecida da instituição.
Essa ação faz parte do Plano de Sustentabilidade da FESC, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, coordenada pelo prof. Dr. José Galizia Tundisi. Toda quarta-feira a piscina da FESC passa por um processo de limpeza para garantir a saúde de seus usuários. Antes, a água utilizada era descartada diretamente nas galerias de águas pluviais. Agora, essa água será direcionada para uma cisterna, possibilitando seu reúso na limpeza de outras áreas, como quadras, arquibancadas externas e toldos.
A construção da cisterna está sendo realizada pela empresa INCO, e conta com dois poços com capacidade total de 6.000 litros de água. Essa medida, além de contribuir para a redução do desperdício, está alinhada aos princípios de sustentabilidade adotados pela Fundação.
O Plano de Sustentabilidade da FESC inclui diversas iniciativas focadas em preservar o meio ambiente e promover a conscientização entre funcionários, educadores e alunos. Entre as ações previstas estão: redução do consumo de água e reúso; captação e utilização da água da chuva para limpeza; redução do consumo de energia elétrica, com a implementação de um sistema de Energia Solar Fotovoltaica, capaz de reduzir em até 95% o consumo de eletricidade; gestão de resíduos sólidos, promoção do consumo consciente, arborização, melhorias na acessibilidade e segurança, além da divulgação de práticas sustentáveis.
Com essas ações, a FESC busca contribuir de maneira efetiva para a preservação do meio ambiente, servindo de exemplo e incentivando boas práticas em toda a comunidade.
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