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Desidratação, hipertermia e infestações são alguns dos riscos das altas temperaturas e do clima chuvoso

 

SÃO PAULO/SP - As estações mais quentes do ano acendem o alerta para os cuidados com a saúde, principalmente com os animais de estimação, muito mais sensíveis ao calor e à umidade do que nós. Para que o período seja tranquilo, vale seguir as dicas da médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.

Uma boa hidratação é essencial

A desidratação é um dos principais riscos; por isso, é importante ficar atento à quantidade de água ingerida e estimular a ingestão distribuindo vários potes de água pela casa. Para os felinos, a dica é investir em pratos largos, que evitam o contato das vibrissas (bigodes) e fontes de água, pois eles adoram água em movimento. 

Mantenha os bebedouros em locais frescos e escolha materiais que preservam a água mais fresca, como potes térmicos e fontes e pratos de cerâmica. Troque a água mais vezes e coloque cubos de gelo. Também vale congelar água de coco, frutas, legumes e caldos de carne ou ossos e oferecer como “sorvete” para os pets.

Vai passear com o pet? Leve água fresca para hidratá-lo, porém ofereça com moderação, pois a ingestão em grande quantidade, após uma atividade física mais intensa, pode favorecer uma dilatação e torção gástrica.  

Hipertermia: risco de vida em poucos minutos

Um dos maiores riscos para os animais de estimação é a hipertermia, já que cães e gatos apresentam uma temperatura corporal mais elevada que os humanos, entre 38,2ºC e 39,1ºC, e possuem uma transpiração reduzida. Os cães transpiram apenas pelas patas e só conseguem fazer a liberação do calor pela respiração, fazendo com que fiquem mais ofegantes e respirando com a boca aberta quando está muito quente. Já os gatos transpiram pelas patas, queixo, ânus e lábios. Ou seja, a regulação da temperatura nos pets é mais difícil e a hipertermia (temperatura acima dos 40º) pode causar desde desidratação, vômitos e diarreias, até pulso fraco, convulsões e parada respiratória.

Os animais precisam de ambientes frescos e bem ventilados. Sombras e superfícies frias os ajudam a equilibrar a temperatura corporal, assim como ventiladores e ar-condicionado. A temperatura ambiente ideal deve ficar em torno de 24º C, já que temperaturas demasiadamente geladas podem causar hipotermias.

Vai passear com o pet? Procure evitar os horários mais quentes, especialmente se for transportá-lo de carro. Mantenha janelas abertas ou ar-condicionado ligado. Ao chegar do passeio, refresque o animal gradativamente com panos molhados em água fresca e ofereça água, pois mudanças abruptas de temperatura também são arriscadas.

“Os cuidados devem ser ainda mais rigorosos com as raças braquicefálicas (com focinho achatado), que têm maior dificuldade em respirar por apresentarem alterações anatômicas que geram obstrução das vias aéreas superiores. A atividade física e a exposição ao calor devem ser moderadas e sempre observadas com cautela”, alerta Farah. 

Banho de sol: perigos e benefícios

A luz solar é responsável pela síntese de vitamina D nos cães e gatos, sendo fundamental para a imunidade, para prevenir problemas ósseos e ajudar a aliviar dores musculares e articulares. Os cuidados são os mesmos que os nossos: não ultrapassar 15 minutos de exposição ao sol, nos horários mais quentes, ou optar por passeios até 10h da manhã ou após às 16h, nas cidades com clima mais ameno. Nas regiões com calor mais intenso o passeio deve ser ainda mais tarde, prevendo locais com sombra, gramados e pisos frios.

Independente do horário, o filtro solar próprio para pets é indispensável. Passe o produto no focinho, abdômen, pontas das orelhas e áreas com menos pelos. “O uso do protetor solar deve ser um hábito diário, pois é uma importante forma de prevenção do câncer de pele. Uma dica é manipular o protetor solar com ativos que promovem a hidratação da pele ou com repelente, desta forma, aproveitando a aplicação para aumentar os cuidados”, aconselha a veterinária.

O risco não se limita à exposição solar: o calor do piso pode queimar as patas, provocando dor e fissuras que podem permitir a entrada de bactérias, causando lesões e infecções. Antes de sair, o indicado é colocar a palma da mão no chão por um minuto. Se estiver confortável, é possível passear. Caso contrário, é necessário esperar ou colocar sapatinhos nas patas do cão. Ao retornar, a higiene com lenços umedecidos e a aplicação de hidratante próprios para pets colabora com a saúde da pele dos coxins.

Banho e tosa somente com moderação e recomendação  

Para algumas raças, os banhos em lagos e piscinas ou brincadeiras com água são pura diversão. No entanto, tanto os banhos para refrescar, quanto os banhos para higiene retiram a proteção natural da pele, o que pode ser prejudicial para os animais. O indicado é que os cães tomem banho com o intervalo mínimo de uma semana, mas a regularidade depende da raça e da saúde cutânea. Por isso, vale seguir as recomendações do médico-veterinário. Já os gatos realizam a sua própria higiene e regulação da temperatura se lambendo. Mas, também vale a orientação do médico-veterinário em relação a banhos em pet shops ou não. 

Embora pareça refrescante, tosar os animais pode não ser uma boa opção, pois pelos curtos demais deixam a pele mais exposta, podendo causar queimaduras. Se o objetivo for refrescar, o recomendado é fazer a tosa higiênica, tosando uma área maior do abdômen para aumentar o contato com pisos frios. 

Prevenção essencial na dose certa

Chuvas e calor em excesso promovem uma maior proliferação de pulgas, mosquitos e carrapatos, por isso, a prevenção com antipulgas e carrapaticidas precisa ser ainda maior. Pulgas causam desconforto, podem transmitir vermes e causar problemas de pele, como a dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP). Carrapatos podem transmitir doenças hemolíticas graves como a erliquiose e a babesiose, infecções gravíssimas e com grandes chances de óbito, se não tratadas de forma adequada.

Vermífugos protegem contra diversas verminoses e, conforme a composição, previnem também a dirofilariose (doença do verme do coração), transmitida por mosquitos, principalmente em cidades litorâneas. O uso de repelentes, próprios para animais, também é recomendado para complementar a prevenção dessa doença, evitar picadas comuns e como coadjuvante nos cuidados para combater a leishmaniose.

Vale ainda garantir o cuidado certo. “As farmácias de manipulação veterinária manipulam repelentes feitos especificamente para pets, além de antipulgas e vermífugos feitos na dose exata para o pet e que podem combinar mais de um fármaco, o que otimiza a administração e pode reduzir custos. A DrogaVET ainda oferece uma variedade de formas farmacêuticas e flavorizantes que agradam aos pets e facilitam a administração dos medicamentos”, completa a veterinária. 

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, vai realizar hoje dia 7 de dezembro, das 9h às 16h, a última feira PET do ano destinada à adoção consciente de animais domésticos.

As feiras de adoção são realizadas mensalmente. Desde o início do ano 509 animais ganharam um novo lar. Os interessados poderão adotar cães ou gatos, filhotes ou adultos. Neste momento o Canil Municipal abriga 108 gatos, sendo 14 filhotes e 172 cães, sendo 15 filhotes.

Para adotar, basta o munícipe levar um documento pessoal com foto e o comprovante de endereço. É importante lembrar que todos os animais são castrados e contam com um microchip de identificação, sendo possível localizar os pets em caso de abandono.

O Canil e Gatil Municipal está localizado na Estrada Washington José Pêra, s/nº, na Água Fria.

Evento promovido pela Eixo SP será neste domingo (25) e dará destaque à importância da posse responsável e contra o abandono

 

BROTAS/SP - Cães e gatos resgatados em rodovias terão a oportunidade de encontrar um novo lar neste domingo (25), em Brotas. A Eixo SP Concessionária de Rodovias, em parceria com a veterinária Camila Ambrogi, realizará uma feira de adoção de animais domésticos, das 9h às 12h, na Escola do Sesi. A entrada será pelo portão localizado em frente à Igreja São Francisco, na rua Doutor Américo Piva.

O evento faz parte da programação dedicada ao Mês do Meio Ambiente e tem como objetivo promover a adoção responsável e, ao mesmo tempo, contribuir para que os pets resgatados nas rodovias encontrem um novo lar e uma nova chance de receberem cuidados e carinho. De acordo com o coordenador de Meio Ambiente da Eixo SP, Gabriel Bispo, a iniciativa tem também o propósito de chamar a atenção para os riscos de animais soltos próximo das rodovias.

"Esse problema é grave, pois, além do abandono de animais ser crime ambiental, ele pode provocar graves acidentes para quem circula em nossas rodovias", alerta. Segundo Gabriel, todo animal doméstico resgatado pelas equipes de socorro da Concessionária é encaminhado às clínicas veterinárias e ONGs parceiras e passam pelo processo de vermifugação, castração e, quando necessário, reabilitação. Após esse trabalho, os animais são encaminhados para adoção responsável.

Somente neste ano, as equipes de resgate da Eixo SP atenderam cerca de 2.200 acionamentos que envolveram aproximadamente 6.700 animais domésticos e silvestres ao longo do trecho das 12 rodovias administradas pela Concessionária. Considerando apenas animais domésticos e de criações, a média mensal é de 440 atendimentos. Esse trabalho resultou no resgate de aproximadamente 400 cães e gatos e 960 bois e cavalos.

SÃO CARLOS/SP - Shiro é um cachorro adorável de 10 anos de idade, mas sua história serve de alerta para os tutores de pets: como sempre se mostrava tranquilo, era de costume da família deixá-lo passear no terreno próximo à sua casa. Em maio deste ano, durante um desses passeios, Shiro olhou para a rua, viu um carro se aproximando e mesmo assim atravessou. A triste consequência foi um atropelamento, que  ocasionou fraturas múltiplas em sua patinha traseira.

Seu tutor, Rodrigo Chibana, lembra do nervosismo ao socorrê-lo e da corrida à veterinária. “Após avaliação e Raio-X, Shiro foi rapidamente encaminhado para a cirurgia. Como o caso era bastante complicado, não houve alternativa senão a amputação. Após diversas idas à clínica veterinária e muitos medicamentos, Shiro se recuperou muito bem e acaba de colocar uma prótese para melhorar sua qualidade de vida”, enfatiza.

Segundo o veterinário e sócio-proprietário da CEDIMVET Radiologia Móvel, Odair Carlos Confella Jr, possíveis fraturas são responsáveis por 40% de todos os exames realizados mensalmente. “A principal causa de fraturas são os atropelamentos de cães que têm acesso à rua para dar uma volta. Os tutores nunca devem permitir que o cachorro saia sozinho. Passeios apenas com a coleira, sendo essa com bom ajuste e de qualidade, para que não possa arrebentar”, alerta

O ortopedista veterinário, Guilherme Sembenelli, explica que diante de um acidente doméstico com pet é preciso promover o mínimo de estabilização e buscar um atendimento veterinário o mais rápido possível. “Com relação aos pets de raças pequenas, é muito importante que seus tutores evitem que eles pulem de lugares altos e que tenham algum traumatismo com um pouco mais de energia. Em virtude da anatomia desses animais pequenos, há mais predisposição a fraturas”, menciona Sembenelli.

A veterinária especialista em traumatologia, Mariana de Freitas Silva, por sua vez, ressalta que já tratou de fraturas motivadas por diversas causas, como por exemplo: o pet fugiu e foi atropelado ou ainda o próprio dono, sem querer, acabou atropelando. “Também tratei casos em que gatos se enroscaram em telas e janelas de segurança e se fraturaram. Porém, não há uma regra; uma simples brincadeira pode acabar em fratura”.

Ainda de acordo com Mariana, na maioria das vezes é preciso realizar cirurgia para estabilizar a fratura, porém, dependendo da idade do pet e do tipo de fratura é indicada a utilização de talas ou bandagens. “Caso não haja tratamento adequado pode ser que o membro fique mais curto ou entortado. Já uma fratura exposta pode levar a uma infecção generalizada ou até mesmo uma amputação. No entanto, quando há atendimento rápido e tratamento adequado, o pós-operatório costuma ser tranquilo”, conclui.

SÃO CARLOS/SP - O mês de outubro é conhecido há bastante tempo como um período de conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama em mulheres. No entanto, pouco se fala sobre a alta incidência dessa doença em cães e gatos. Um levantamento do Conselho Federal de Medicina Veterinária mostra que o câncer de mama atinge cerca de 45% das fêmeas caninas e 30% das fêmeas felinas.

Pensando nessa estimativa alarmante, a CEDIMVET se reuniu com os veterinários oncologistas do município (Anneliese Baetz Buzatto, Filliphe Santos Barros e Silvana Alvares de Oliveira) e, juntos, elaboraram um evento de conscientização inédito no município.

Denominada “Outubro Rosa Pet”, a ação será realizada no próximo dia 23 (sábado), das 9h às 12h, na FESC (Campo do Rui), com apoio da Prefeitura Municipal, UNICEP, vereador Marquinho Amaral e Agropecuária Espaço Animal.

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