SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS), conquistou junto ao deputado estadual Guto Zacarias (UNIÃO BRASIL) e ao deputado federal Kim Kataguiri (UNIÃO BRASIL) a liberação de R$ 300 mil reais para a saúde pública do município. A conquista foi fruto de articulação de Bruno, que esteve em reuniões com ambos em São Paulo e Brasília, buscando atender demandas urgentes da saúde local.
O vereador, ressaltou ainda a importância de parcerias como essa para manter o município no radar das esferas estadual e federal: "Sem representatividade direta, dependemos de alianças como essas para garantir que São Carlos não deixe de receber recursos. Esse investimento é essencial para a população de São Carlos. Agradeço aos deputados pela sensibilidade e compromisso com a saúde da nossa cidade".
Com a liberação do valor, o próximo passo será definir como os recursos serão aplicados, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde. “Esse recurso certamente trará inúmeros benefícios para os são-carlenses, representando melhoria na qualidade dos serviços prestados à população", celebrou o parlamentar que novamente viabilizou recursos para o município.
Ao longo de seu mandato, o vereador Bruno Zancheta conquistou R$ 2 milhões de reais em recursos estaduais e federais através de emendas parlamentares que somaram aos cofres de São Carlos com investimentos na área da saúde, educação, pessoa com deficiência e segurança.
SÃO CARLOS/SP - Durante todo o mês de outubro as unidades de Saúde de São Carlos, tanto UBS’s como USF’s, realizaram várias atividades para as mulheres dentro da Campanha do Outubro Rosa.
Foram palestras, rodas de conversa, caminhadas, salas de espera, grupos, dentre várias outras atividades, o tema também foi lembrado nas consultas médicas, de enfermagem e até mesmo de odontologia, conscientizando as mulheres sobre o câncer de mama e o câncer do colo do útero, além de promover a prevenção, diagnóstico precoce através da solicitação de mamografias para mulheres acima de 40 anos e a realização do exame de Papanicolau, que é um teste ginecológico que serve para detectar alterações nas células do colo do útero. Durante esse mês também foi dado uma atenção especial para falar dos cuidados com a saúde física, mental, sobre alimentação saudável, a importância da atividade física e do autocuidado.
Gisele Giovannetti, supervisora da UBS Vila Isabel, uma das unidades que participaram das atividades, ressalta a participação da comunidade, de estudantes e de toda a equipe da unidade, na conscientização e importância dos exames preventivos.
“Nós oferecemos o exame de Papanicolau para todas as mulheres, sem a necessidade de agendamento, somente se dirigindo a unidade e fazendo a coleta, na quarta-feira (30/10), fizemos uma caminhada, um café coletivo com uma sala de espera falando do Outubro Rosa e depois uma dança circular com todas as participantes, tivemos também nessa semana que encerrou as atividades a entrega de panfletos nos faróis, além do sorteio de uma cesta de guloseimas, conscientizando toda a população sobre a importância do autoexame, dos cuidados, da necessidade de vir ao médico não só quando tiver sintomas, mas de prevenção, dos exames de rotina que são de extrema importância e que podem e devem ser feitos durante todo o ano nas unidades de saúde do município”.
De acordo com Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), a Campanha Outubro Rosa é de extrema importância para conscientizar sobre o câncer de mama e o câncer do colo do útero, ampliar o acesso aos exames de diagnóstico (Mamografia e Papanicolau) e com isso contribuir para a redução da mortalidade e ressaltar a importância da prevenção.
Crislaine Mestre ressalta, ainda, que esse mês de outubro foi importante, porém, os cuidados devem ser realizados durante todo o ano e que os exames de Mamografia e de Papanicolau também estão disponíveis em todas as unidades durante todo o ano.
BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.
Segundo o Ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.
O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.
As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.
Zé Gotinha
Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.
“O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou, no domingo (3), a captação de fígado, rins e córneas de um homem de 44 anos. Pelo menos cinco pessoas devem ser beneficiadas com os órgãos. Em 2024, já foram realizadas nove captações no hospital.
Após a morte encefálica do paciente ser constatada no sábado (2), a família autorizou o procedimento. A captação do fígado foi realizada por uma equipe especializada de Sorocaba; a dos rins pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; e a das córneas pela Santa Casa de São Carlos.
O coordenador e membro da CIHDOTT, Tiago Clezer, explicou a importância de as pessoas conversarem e manifestarem para suas famílias o desejo de serem doadoras, pois muitas outras vidas podem ser salvas. “A decisão de doar é da família, por isso é essencial que eles saibam da sua vontade. Esse simples gesto pode ajudar a salvar vidas, trazendo esperança e saúde a quem mais precisa. Converse com sua família e compartilhe esse desejo”, disse.
FILA PARA TRANSPLANTE NO BRASIL
De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, divulgados nesta segunda-feira (4), 75.110 pessoas aguardam por transplante no Brasil.
Em 2024, já foram realizados 21.853 transplantes no país. Doe órgãos! Salve vidas!
Brasil deve registrar mais de 71 mil novos casos da neoplasia, anualmente, até 2025. Somente no Estado de São Paulo são esperados cerca de 17 mil diagnósticos
SÃO PAULO/SP - Ganhando cada vez mais popularidade, a campanha Novembro Azul tem como principal objetivo conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A neoplasia é a segunda mais prevalente entre a população masculina, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é que o país registre em torno de 71 mil novos casos, anualmente, até 2025, correspondendo a um risco estimado de 67 casos a cada 100 mil homens. No Estado de São Paulo, a projeção é de 16 mil casos por ano.
Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, destaca que a campanha é essencial para informar a população e desmistificar preconceitos e tabus que afetam negativamente a prevenção da neoplasia. “Geralmente os homens são mais negligentes em relação às suas escolhas e hábitos de vida, fatores que podem colaborar com o aparecimento de um tumor. A quantidade de casos de câncer de próstata diagnosticados em estágio avançado, por exemplo, é reflexo da baixa procura por consultas regulares e exames preventivos como o toque retal e o PSA, indicadores de possíveis alterações na glândula”, comenta.
O oncologista que reforça que o exame de toque – geralmente temido entre a população masculina - é rápido, indolor e não causa nenhuma reação após o procedimento, pontua ainda que todos os homens a partir de 50 anos devem consultar um urologista anualmente. Para aqueles com histórico familiar de câncer de próstata, a recomendação é antecipar o monitoramento para 45 anos.
A adoção de hábitos saudáveis também é essencial. “É importante praticar exercícios físicos regularmente e manter uma dieta com baixo consumo de gorduras saturadas e ricas em frutas e vegetais. Além disso, evitar o uso de tabaco e de bebidas alcoólicas demasiadamente são escolhas importantes”, acrescenta Fruet.
Atenção aos sinais
De acordo com um estudo realizado pela The Lancet Commission, os casos de câncer de próstata devem dobrar de 1,4 milhão por ano, registrados em 2020, para 2,9 milhões por ano até 2040, principalmente nos países de baixa e média renda.
Diante deste cenário, os homens devem redobrar a atenção com a saúde e os alertas que o corpo apresenta. “Nos casos iniciais a doença na maioria das vezes não causa sintomas, mas com o seu avançar pode causar dificuldade ou alta frequência para urinar, presença de sangue na urina e dores ósseas - em casos ainda mais avançados -”, conclui Carlos Fruet.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde e o Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), por meio do Centro de Atendimento às Infecções Crônicas (CAIC) e das unidades de Saúde, realizaram nas escolas, durante o mês de outubro, atividades de sensibilização e orientações sobre a sífilis, além da intensificação dos testes rápidos.
As atividades foram desenvolvidas no Centro de Atendimento às Infecções Crônicas, Vigilância Epidemiológica, USF Cruzeiro - Equipe I e II – E. E. D. Aracy Leite Pereira Lopes, UBS Vila Isabel e USF CDHU – E. E. Prof. Arlindo Bittencourt, UBS Azulville – E. E. Prof. João Jorge Marmorato, USF Arnon de Melo e USF Santa Angelina – E. E. Prof. Bento da Silva Cesar, USF Munique – E.E. Prof. Aduar Kemell Dibo, UBS Botafogo e USF Jardim São Carlos - E.E. Gabriel Félix do Amaral, USF São Carlos VIII – Salesianos São Carlos, UBS Aracy - E.E. Orlando Perez, USF Zavaglia - E.E. Prof. João Batista Gasparin. Também foi realizado uma atualização “Sífilis em gestantes e Sífilis Congênita” para os profissionais de saúde no Museu da Ciência Prof. Mário Tolentino.
As orientações fazem parte da programação do Outubro Verde, uma campanha de conscientização sobre a sífilis, uma infecção sexualmente transmissível (IST) com o objetivo de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento em momento oportuno evitando complicações, uma vez que os números de sífilis no país e no mundo são alarmantes. Uma das principais complicações é a transmissão da gestante para o feto, quando não tratada ou tratada inadequadamente.
A detecção precoce é essencial, pois a doença é tratável com antibióticos, especialmente nos estágios iniciais e a forma mais segura de prevenir a sífilis é o uso de preservativos durante todas as relações sexuais.
A prevenção deve permanecer o ano inteiro, alerta o Dr. Leonardo Vinícius de Moraes, médico Infectologista. “A população deve fazer o uso de preservativos sempre, esta é a principal forma de prevenir IST, como a sífilis”, salienta.
DADOS SÍFILIS - Os números apontam que a transmissão da sífilis vem aumentando significativamente, o que acende alerta para profissionais da saúde e sociedade. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde 2024, em 2022 foi estimado um aumento de 1 milhão de novos casos de sífilis em adultos no mundo. No período de 2005 a 30 de junho de 2024, o Brasil registrou 713.167 casos de sífilis em gestantes. De 1999 a 30 de junho de 2024, o boletim registrou 344.978 casos de sífilis congênita.
Em São Carlos, de janeiro a outubro de 2024, tivemos 256 casos de sífilis adquirida, 16 casos de sífilis congênita e 95 casos de sífilis em gestantes, o que mostra que ninguém está livre de se contaminar.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que o teste rápido de sífilis está disponível para todas as pessoas nas unidades de saúde e a leitura do resultado acontece em, no máximo, 30 minutos.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde informa que a cidade contabiliza neste momento 5.748 casos positivos para COVID-19, sendo que 449 casos positivos foram registrados em janeiro, 2.142 casos positivos registrados fevereiro, 1.553 casos positivos em março, 244 casos positivos em abril, 26 casos em maio e 26 casos em junho, em julho foram registrados 43 casos positivos, no mês de agosto foram registrados 378 casos positivos. No mês de setembro foram registrados 507 casos positivos. Em outubro, até o dia 30/10 foram registrados 198 casos positivos da doença no município.
Desde o último Boletim COVID-19, em 20 de setembro, foram registrados mais 2 óbitos no município: uma mulher de 80 anos em 20/09 e um homem de 86 anos, em 28/09, ambos com comorbidades.
SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 29.426 notificações para Dengue, com 16.173 casos positivos, sendo 15.443 autóctones e 730 importados (nenhum caso positivo registrado desde 25/10).
Para Chikungunya foram registradas 277 notificações, com 240 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 37 aguardando resultado de exame.
Para Zika foram registradas 135 notificações, com 135 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.
Neste momento a cidade contabiliza 04 óbitos por Dengue. Outros 3 casos continuam em investigação.
Disfunção erétil é comum e nervosismo é o principal motivo apontado pelos homens
SÃO PAULO/SP - Entre os muitos tabus acerca do sexo, um dos que mais aterroriza - não só, mas principalmente os homens - é o medo da disfunção erétil (DE). Só de pensar em brochar, há quem se desespere e aí sim a coisa não vai para frente. Segundo uma enquete realizada com mais de 6 mil pessoas pelo Sexlog, a maior rede social de sexo e swing do Brasil, cerca de 42% dos homens já brocharam ao menos uma vez.
De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, no Brasil, a disfunção erétil afeta uma parcela significativa da população masculina. Dados indicam que 45,1% dos homens apresentam algum grau: 31,2% têm DE leve, 12,2% moderada e 1,7% severa. O estudo revela que a prevalência da condição aumenta com a idade. Por exemplo, homens entre 60 e 69 anos têm mais de duas vezes mais risco de desenvolver DE do que aqueles entre 18 e 39 anos. Esse risco triplica para indivíduos com 70 anos ou mais
Entre as pessoas que já passaram por essa experiência e que responderam à enquete do Sexlog, 33% disseram que só tiveram dificuldade de manter a ereção apenas uma vez. Enquanto 60% alegam que já brocharam entre uma e dez vezes. Os que têm o problema de maneira recorrente são 7%.
Disfunção Erétil é comum e pode acontecer com qualquer pessoa
Embora as confissões sobre dificuldades sexuais ainda sejam cercadas de tabu, alguns famosos brasileiros já falaram abertamente sobre episódios de "brochada". Entre eles, destaca-se Rodrigo Simas, que admitiu ter enfrentado uma situação constrangedora em sua primeira vez com a atriz Agatha Moreira.
Além dele, o ator Mateus Solano também falou sobre o assunto de forma leve durante uma live no Instagram com a esposa, Paula Braun e a educadora sexual Tatiana Presser. Na ocasião, ele revelou que ficou tocado com a situação pois não havia muita informação para lidar com o fato.
Os motivos da disfunção erétil
De acordo com a sexóloga Tamara Zanotelli, a perda da excitação está atrelada a uma série de motivos. “Existem alguns fatores que podem estar mais presentes. Atualmente, os grandes vilões têm sido o estresse e a ansiedade. Todas as preocupações, não só com o desempenho sexual, mas com o cotidiano, sobrecarregam o processo de excitação e acabam afetando as relações”, diz.
A informação da sexóloga vai de encontro ao que os respondentes da pesquisa disseram. Com a possibilidade de escolher mais de uma opção, 61% alegaram que o nervosismo foi o principal motivo que os fez brochar. Enquanto a ingestão de bebidas alcoólicas foi responsável por 32% das falhas na Hora H. Aqueles que se sentiram empolgados demais e acabaram perdendo a ereção por ser a primeira vez com a outra pessoa foram 22%. E a abstinência foi escolhida por 8% dos homens.
Estratégias para lidar com a situação
Entre os que já brocharam, 79% afirmaram que preferem esperar um pouco antes de tentar novamente, enquanto apenas 8% tentam imediatamente. A reação diante do episódio também é variável: 41% optam por conversar sobre o ocorrido, 25% preferem deixar passar e discutir depois, e 21,95% pedem desculpas. A minoria, 12%, prefere ignorar o fato.
A pesquisa também explorou a experiência de quem já passou pela situação inversa, ou seja, quando a outra pessoa brochou. Nesses casos, 68,18% relataram que esperam um tempo antes de tentar excitar a pessoa novamente, e 40,25% preferem conversar sobre o episódio para aliviar a tensão.
Como evitar?
Tamara explica que algumas estratégias podem evitar situações de desconforto ou frustração durante momentos íntimos. “Um bom começo é investir no autoconhecimento e na comunicação. Entender seus próprios limites e preferências é essencial para criar conexões saudáveis. A confiança se constrói com paciência, honestidade e respeito mútuo, o que permite um espaço confortável para compartilhar desejos e frustrações sem julgamentos. Além disso, investir em preliminares e criar um ambiente relaxante ajuda a reduzir a ansiedade e a aumentar a excitação, melhorando a experiência como um todo”.
Para a especialista, falar aberta e claramente sobre o que traz prazer ou desconforto fortalece a conexão entre parceiros e evita mal-entendidos. “Essa prática também reforça a confiança, essencial para momentos íntimos satisfatórios. Quando cada um conhece suas necessidades e se sente ouvido, o ambiente se torna propício para uma experiência mais prazerosa e leve”, comenta.
Enquete realizada pelo Ysos revela que 100% de seus usuários têm algum nível de receio quando o assunto é asseio da parceria
SÃO PAULO/SP - No universo das relações sexuais, os medos podem ser mais comuns e variados do que se imagina. Uma pesquisa realizada com usuários do aplicativo Ysos revelou quais receios dominam a mente das pessoas na hora H. Entre todas as apreensões levantadas — que vão desde falhas de desempenho até contrair uma IST — o medo que mais se destacou foi a falta de higiene do contatinho.
A Higiene em primeiro lugar
De acordo com a pesquisa, 100% dos entrevistados admitiram ter algum nível de receio de que sua parceria não seja higiênica, e 42,9% afirmaram sentir "muito medo" disso. Essa preocupação, no entanto, é bem válida, pois a falta de higiene pode gerar desconforto, repulsa e até riscos de saúde, como infecções.
De acordo com a sexóloga Tamara Zanotelli, estudos apontam que a higiene íntima adequada é essencial não só para a saúde física, mas também para a saúde emocional durante o sexo. “Sentir-se limpo e confiar na higiene da parceria é um pré-requisito importante para uma experiência prazerosa e sem preocupações. O temor da falta de asseio pode ser um reflexo do aumento da conscientização sobre autocuidado e da popularização de discursos ligados ao bem-estar sexual”, diz.
Medos Relacionados a performance e desempenho
A pesquisa também revelou que falhar na performance, especialmente no contexto de ejaculação precoce ou de não satisfazer a parceria, é uma preocupação relevante. 78,6% dos participantes demonstraram algum medo de deixar sua parceria insatisfeita, o que sugere que as expectativas em torno do prazer alheio continuam a pesar sobre as relações sexuais.
Eduardo* foi um dos entrevistados durante a pesquisa. Ele revelou que brochar ou ser vítima de desprezo ou chacota por parte do parceiro são alguns dos seus piores medos na Hora H. “Algumas vezes, durante o sexo, não consegui manter a ereção. Nas primeiras vezes foi bastante deprimente, mesmo que a outra pessoa dissesse que estava tudo bem”.
Curiosamente, 50% dos entrevistados não temem que a parceria goze rápido demais. Para Mayumi Sato, CMO do aplicativo, isso pode indicar uma mudança na forma como o prazer é negociado nas relações. “Enxergamos a hipótese de que o prazer do outro está se tornando mais central e os egoístas estão se extinguindo”, afirma.
ISTs e Quebra de Confiança
O medo de contrair uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) também está entre os mais expressivos. 92,7% dos participantes afirmaram ter receio de se expor a uma IST, sendo 57,1% com muito medo. “Esse dado é um reflexo direto da importância da educação sexual e da conscientização sobre práticas seguras, como o uso da camisinha”, diz Mayumi.
Por outro lado, a prática do stealthing (retirada da camisinha sem consentimento) é um medo crescente: 71,4% dos entrevistados revelaram receio de que o contatinho retire o preservativo durante a relação, com 50% sentindo muito medo. Isso reflete como questões de confiança e consentimento estão cada vez mais em pauta no campo das relações sexuais.
Limites e Intimidade: Quando o Medo é de Rir ou Gemer Demais
Alguns receios mais inusitados também aparecem nos dados. Enquanto 50% dos entrevistados não temem que a parceria dê gemidos altos demais durante o sexo, metade também não se importa em ter uma crise de riso no meio da relação. Essa leveza pode indicar uma maior aceitação dos momentos imperfeitos e humanizados do sexo, com menos pressão pela “performance ideal”.
Entretanto, o silêncio durante o sexo ainda desperta desconforto: 71,4% das pessoas demonstraram medo de que a parceria fique muda. A comunicação durante o ato é uma forma importante de conectar-se emocionalmente e, por isso, o silêncio pode ser percebido como um sinal de falta de interesse ou conexão.
Sexo Anal e Medo de Passar Vergonha
O sexo anal também é um campo que desperta inseguranças, especialmente ligadas à possibilidade de sujar a parceria, conhecido como "passar cheque". 57,2% dos entrevistados temem sujar alguém, e 64,3% sentem mais medo de serem sujados. Esses dados mostram que, além do desconforto físico, o receio de constrangimentos ainda pesa bastante nesse tipo de prática.
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