SÃO CARLOS/SP - Um idoso de 82 anos foi assaltado na sexta-feira, 11 de outubro de 2024, em um sítio as margens da rodovia Dr. Paulo Lauro ( SP-215), São Carlos-SP.
De acordo com informações, J.G, de 82 anos, estava chegando com seu trator no sítio, momento que foi rendido por um bandido, o qual estava encapuzado. O bandido entrou em luta corporal com o idoso. Depois roubou o celular, a chave de uma caminhonete e outros objetos. Depois que o bandido fugiu, a GM foi acionada e conduziu a vítima até a Central de Polícia Judiciária de São Carlos, onde foi registrado o roubo.
EUA - Um tribunal norte-americano condenou um homem de 81 anos a seis meses de prisão em regime fechado por ter usado ilegalmente tecido e testículos de ovelhas gigantes originárias da Ásia Central e dos EUA para criar - e vender - uma nova espécie híbrida.
O Juiz do Tribunal Distrital dos EUA Brian Morris disse, segundo a agência de notícias Associated Press, que não foi fácil chegar a uma conclusão sobre a sentença de Arthur 'Jack' Schubarth, de Vaughn, no estado Montana, devido à sua avançada idade e à falta de antecedentes criminais.
O idoso - que é proprietário de um rancho de cerca de 80 hectares - foi também multado em 20 mil dólares (cerca de 110 mil reais) e obrigado a pagar mais quatro mil dólares (cerca de 21 mil reais) à US Fish and Wildlife Foundation. "Terei de trabalhar o resto da minha vida para reparar tudo o que fiz", disse Schubarth ao juiz pouco antes da leitura da sentença.
O caso começou em 2013, quando foi clonada a ovelha gigante da subespécie Marco Polo, originária do Quirguistão, para criar uma nova espécie híbrida que viria a chamar-se 'Montana Mountain King' (MMK).
Schubarth declarou-se culpado em março deste ano. O idoso e outras cinco pessoas foram acusadas de conspirar para usar tecido do animal levado ilegalmente para os EUA para o clonar e, assim, utilizar o clone e os seus descendentes para criar uma espécie maior e híbrida que seria mais valiosa para operações de caça em cativeiro.
Os machos Marco Polo, originários das montanhas da região de Pamir, na Ásia Central, podem pesar mais de 130 quilogramas e têm chifres com mais de 1,5 metros de comprimento. Shubarth utilizou sêmen do Montana Mountain King para fecundar artificialmente várias outras espécies de ovelhas e criar animais híbridos, tendo concordado em vender uma das crias a duas pessoas no Texas por 10 mil dólares (cerca de 54 mil reais). Também vendeu outras ovelhas híbridas no Alabama, Arkansas, Kansas, Missouri, Nebraska, Ohio, Oregon, Dakota do Sul e Virgínia Ocidental. O homem vendeu ainda sêmen a outros criadores de ovinos.
Schubarth também adquiriu ilegalmente material genético de uma ovelha das Montanhas Rochosas, a maior ovelha selvagem da América do Norte, para traficar para compradores noutros estados.
POR RAFAEL DAMAS
IBATÉ/SP - Na sexta-feira (04), o Centro de Convivência da Melhor Idade de Ibaté (CCMI) deu início às comemorações ao “Mês do Idoso” com uma palestra ministrada pelo médico gerontólogo e especialista em neuropsiquiatria, Dr. Josias Almeida. Abordando o tema “Envelhecimento e Sono”, o evento abriu uma série de atividades voltadas para a saúde e bem-estar da população idosa da cidade.
Durante a palestra, Dr. Almeida destacou a frequência de problemas relacionados ao sono no processo de envelhecimento, os quais podem afetar significativamente a qualidade de vida dos idosos. Ele explicou que, com o avanço da idade, é comum que o sono se torne mais fragmentado e menos profundo, resultando em problemas como insônia e cansaço durante o dia. O médico também alertou para distúrbios mais graves, como apneia e síndrome das pernas inquietas, que, quando não tratados, podem piorar outras condições de saúde.
Dr. Almeida forneceu orientações valiosas sobre como minimizar esses problemas, sugerindo a adoção de hábitos saudáveis, como manter uma rotina de sono regular, evitar o uso de eletrônicos antes de dormir e praticar exercícios leves antes de deitar. Ele também incentivou os presentes a procurarem ajuda médica em casos de distúrbios mais severos, destacando a importância de diagnósticos adequados.
A coordenadora do Centro de Convivência, Dirce Lopes Peruchi, destacou o sucesso do evento e a importância da conscientização dos idosos sobre o tema. “Nosso objetivo é proporcionar a eles informações e suporte para que possam viver essa fase com saúde e qualidade. O sono é fundamental para o bem-estar e merece atenção especial”, afirmou Dirce.
O CCMI está localizado na Rua João Alteia, 290, Vila Tamoio, e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Durante o “Mês do Idoso”, serão promovidas mais atividades, como palestras e momentos de integração, sempre com o intuito de valorizar a Melhor Idade e garantir o seu bem-estar.
SÃO CARLOS/SP - Na quarta-feira, 04 de agosto, um idoso de 80 anos, foi agredido por um vizinho na Vila Costa do Sol, em São Carlos.
Segundo consta, a violência contra o idoso teria ocorrido quando ele ia ao médico, e como ele tinha feito uma cirurgia e ia ret0ornar ao especialista, o mesmo não tinha nem como reagir.
A agressão contra um idoso, especialmente em uma condição de vulnerabilidade, é uma violação grave dos direitos humanos e pode ter consequências legais sérias para o agressor.
O boletim de ocorrência já foi registrado, o que é um passo importante para iniciar uma investigação formal.
SÃO CARLOS/SP - No bairro Douradinho, um idoso de 76 anos, foi agredido pelo enteado e o caso foi parar na delegacia.
Segundo consta, o enteado mora no fundo da casa do idoso e teria ocorrido uma desavença entre os dois, quando o sujeito deu um soco no olho esquerdo da vítima.
A Polícia Militar foi acionada e após atendimento médico o senhor foi na CPJ registrar os fatos em Boletim de Ocorrência.
SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 25 de junho, um idoso foi agredido por um vizinho após ir reclamar de uma atitude não condizente com um ser humano que respeita o meio ambiente e claro a limpeza urbana, em São Carlos.
Conforme o homem de 62 anos, ele reclamou com o vizinho por jogar lixo na frente de sua casa. O “valentão” ao ser questionado não teria gostado da atitude do idoso, onde pegou um cabo de vassoura e foi para cima do ancião, além de o ameaçar de morte.
O caso foi registrado em boletim de ocorrência (B.O).
ARARAQUARA/SP - Um idoso foi vítima de um crime dentro de uma agência bancária e perdeu mais de R$ 10 mil, na cidade de Araraquara.
O homem, de 87 anos, relatou para a Polícia Civil na segunda-feira (6), que os fatos aconteceram depois que ele esteve na Caixa Econômica Federal da Alameda Paulista por volta de 09h da manhã do último sábado (04).
O idoso disse que inseriu o cartão bancário no caixa eletrônico e, na sequência, o cartão foi “engolido” pelo equipamento.
Como era fim de semana e não tinha expediente bancário, o idoso disse que resolveu ir para casa. Nesta segunda-feira, ao retornar no banco, ele foi informado por funcionários da agência que alguém havia retirado todo seu dinheiro da conta, ou seja, R$ 10.141,00.
A vítima foi orientada por um funcionário a procurar a delegacia e o caso foi registrado como Furto, e deve ser investigado.
Ed Junior / PORTAL MORADA
SÃO CARLOS/SP - Um idoso de 65 anos, foi covardemente espancado por três homens na região central de São Carlos, no domingo, 21.
Segundo relatos da vítima, ele estava andando pelo centro, quando apareceu três homens e começaram agredi-lo com socos, tapas e chutes por todo corpo. Após espancar o idoso, os “valentões” fugiram.
O aposentado foi à Central de Polícia Judiciária registrar a ocorrência e depois um atendimento médico.
IBATÉ/SP - A Prefeitura Municipal de Ibaté, por meio do Centro de Convivência da Melhor Idade (CCMI), realizou na manhã desta quarta-feira (04), um café da manhã para seus frequentadores em homenagem ao Dia do Idoso, que é comemorado no primeiro dia de outubro.
Sempre preocupado com a qualidade de vida, o CCMI de Ibaté realiza diversas ações de entretenimento, distração e lazer ao público idoso da cidade. Pensando nisso, preparou uma programação especial, alusiva ao "Mês do Idoso", proporcionando momentos de diversão e conhecimento aos seus assistidos.
As atividades começaram com uma viagem oferecida aos frequentadores do local até a Expoflora na cidade de Holambra, o maior evento de flores da América Latina.
A coordenadora do Centro de Convivência, Dirce Lopes Peruchi, destaca que a agenda do mês será agitada. "Além do passeio até Holambra, neste mês de outubro, vamos ter atrações diferenciadas aos nossos idosos. Contamos com a participação de agentes de saúde, aferindo a pressão arterial e medindo a taxa de glicose no sangue, de cada um dos participantes, teremos palestras temáticas, entre outras surpresas", enfatizou.
“Será um mês muito gostoso, porque as atividades promovidas pelo Centro de Convivência da Melhor Idade são sempre boas, alegres, momentos para se guardar”, afirmou o prefeito de Ibaté, Zé Parrella. Para ele, a Melhor Idade deve ser muito bem comemorada. “Espero que todos possam comparecer em todas as atividades”, convidou.
O CCMI está localizado na rua João Alteia, 290, Vila Tamoio, e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
SOBRE A DATA
No Brasil, em 1º de outubro de 2003, foi aprovada a Lei nº 10.741 (Estatuto do Idoso), prevendo em seu art. 2º que, ao idoso sejam garantidas todas as oportunidades e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
No art. 3º, o Estatuto ressalta que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
BRASÍLIA/DF - Da vida de jovem à terceira idade, foi como um instante. Na adolescência, a mineira Maria de Fátima Lopes sonhava ser professora, mas o pai proibiu. Ele disse à filha que, como mais velha, deveria largar a escola no ensino fundamental para ajudar a cuidar dos seus oito irmãos. Aos 21, pensou em voltar à escola. Dessa vez, a proibição veio do marido. Afinal, para ele, mulher tinha como primeiro dever ficar com os filhos. O primeiro trabalho foi aos 28 como doméstica. Ela nunca mais voltou à escola, a não ser para retirar o lixo dos outros, lavar o chão, limpar a lousa e a parede.
Aos 60 anos de idade, a nova idosa, mulher negra, que se mudou para o Paranoá, uma região periférica do Distrito Federal, ainda tem sonhos. “Fico triste quando me chamam de velha”. Aos finais de semana – os raros dias em que não está trabalhando como auxiliar de limpeza para uma empresa em Brasília –, precisa cuidar dos netos. Durante a semana, ela vive sozinha em casa depois que volta da lida, trabalhando das 6h às 15h. “Tem hora que bate a solidão. Me arrependo em não ter cuidado um pouco mais de mim”.
Aliás, cuidados e direitos são palavras que se repetem no texto do Estatuto da Pessoa Idosa, documento que completa, neste domingo (1º), 20 anos. Quando foi aprovado, a população idosa no Brasil era de aproximadamente 15 milhões. Duas décadas depois, são mais de 33 milhões de pessoas. Os desafios com pessoas em vulnerabilidade ainda são do tamanho de um país diverso como o Brasil, conforme explica a pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“A própria Constituição (1988) fala que os pais têm que cuidar dos filhos e os filhos devem cuidar dos pais. Mas, na verdade, o que se tem é que as mulheres são as principais cuidadoras. Mas, depois, não tem quem cuide delas”, afirma.
Essa relação de gênero abrange disparidades e características próprias que expõem machismo e racismo na sociedade. “As mulheres, por exemplo, vivem mais do que os homens. Mas elas passam por um tempo maior de fragilidades físicas, mentais, cognitivas. As mulheres negras estão entre as mais vulneráveis dentro do grupo de idosos”, explica.
Mesmo sendo muito importante como conquista, a pesquisadora defende uma revisão do estatuto em função das profundas mudanças da sociedade brasileira. Uma crítica que ela faz refere-se ao documento considerar a população idosa homogênea. “Diferenças por raça, gênero e classes sociais deveriam ser abordadas no estatuto”.
Outra ponderação feita é que o documento atribui responsabilização criminal para famílias que não cuidam dos idosos, mas que não há a mesma eficácia para o papel do Estado.
Para exemplificar a diversidade de realidades, a pesquisadora Ana Amélia Camarano adiantou à Agência Brasil dados de uma pesquisa que ela está concluindo para compor o Atlas da Violência, a ser divulgado neste mês de outubro.
“Com base nos dados de 2021, idosos não negros morrem 6,4 anos mais tarde do que os negros. Agora, se você considera uma mulher não negra, o homem negro vive 10,9 anos a menos. O Estatuto fala que os idosos têm direito à vida, mas o alcance a esse direito é diferenciado”. Ela acrescenta que a mulher negra morre 4,9 anos mais cedo do que a não negra.
Além da população negra, a pesquisadora enfatiza que outros grupos vulnerabilizados precisam ser especialmente protegidos pelo Estado, como é o caso de idosos da comunidade LBGT. “As pessoas trans, por exemplo, precisam ser assistidas. Existe ainda muito preconceito e elas também vão precisar de cuidados. São populações marginalizadas a vida inteira que sofrem violências ao longo da vida”.
O secretário da Pessoa Idosa, Alexandre Silva, concorda que o desafio do Estado está relacionado principalmente ao atendimento dos direitos dos mais vulneráveis. Ele sublinha que esse segmento é o grupo social que mais cresce em nosso país e que mais crescerá nos próximos anos. “O desafio maior é garantir que todos os grupos sociais, incluindo pessoas pretas, pardas, LGBTQIA+, ribeirinhas, quilombolas, ciganas, privadas de liberdade possam ter os mesmos direitos para envelhecer”.
Para ele, o estatuto foi fundamental para garantir as políticas públicas vigentes e os programas de assistência aos idosos. “Falar da pessoa idosa, sem dúvida, é entender que há papéis que cabem aos governos federal, estadual e municipal, à comunidade e à família para atender melhor essa pessoa”. Silva entende que alguns grupos mais vulneráveis têm menos oportunidades de envelhecer com dignidade.
A negação ao envelhecer, inclusive, começa muito antes, até na infância. O secretário também entende que deve ser considerada a possibilidade de uma revisão do Estatuto da Pessoa Idosa. “A gente tem, por exemplo, uma situação bem real do aumento da violência patrimonial e financeira, aumento da longevidade, desafios do campo profissional e necessidade de inclusão digital próprios de nossa época”, afirma Alexandre Silva.
Autor da lei aprovada em 2003, o senador Paulo Paim (PT-RS), admitiu, em entrevista à Agência Brasil, que é possível haver revisões do estatuto, mas ele crê que os parlamentares têm demonstrado atenção com as atualizações do documento. “Algumas questões foram aprimoradas e hoje entendo que está atualizado. Mas sempre digo que não tem política perfeita. Toda a ideia que venha para proteger o idoso é muito importante”.
Ele cita a necessidade de valorização do salário mínimo, considerando que se trata de uma massa populacional que, em sua maioria, ganha no máximo dois salários.
“É preciso avançar na defesa do estatuto e de todos os direitos que estão ali assegurados. O Brasil teve um aumento de 97% nos registros de violações dos direitos humanos contra a pessoa idosa no primeiro trimestre de 2023”. No entender do senador, isso ocorre pela maior possibilidade de realização de denúncias via ministérios públicos e o serviço do Disque 100.
Para contextualizar, o parlamentar de 73 anos explicou que o Japão é um exemplo em que os direitos dos idosos são tratados intensamente com as crianças na escola. “A política de combate a todo tipo de preconceito em relação ao idoso e de violência tem que ser aprimorada. Eu diria que o estatuto trouxe luz a essa parcela da população que estava esquecida”.
Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
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